Navegando por Autor "Scholz, Maria Brígida dos Santos"
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Item Abordagem metabolômica: discriminação de tratamento pós-colheita de grãos de café verde (Coffea arabica L.) do Paraná(Embrapa Café, 2015) Tsukui, Anna; Brand, Ana Laura Macedo; Vendramini, Pedro Henrique; Eberlin, Marcos Nogueira; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Rezende, Claudia Moraes deOs grãos de café verde (Coffea arabica L.) foram quantificados em cafeína e ácidos clorogênicos por CLAE/UV-Vis, teor em óleo por extração Soxhlet (4h) e análise do perfil químico por ESI(-)-QTOF-MS, em busca da relação composição química: tratamento pós-colheita para cafés naturais (CN) e cerejas descascados (CD), com auxílio da ferramenta estatística PCA e PLS-DA. Foi possível observar diferenciação entre os tratamentos com base na análise do perfil químico por ESI(-)-QTOF, além da classificação de amostras desconhecidas a partir da calibração e validação dos dados. Os resultados indicam um grande potencial do emprego da análise do perfil químico associado à estatística multivariada na diferenciação entre os tratamentos pós-colheita a partir da identificação das substâncias químicas que melhor classificam os grupos, sugerindo um possível marcador químico para esses grãos de cafés.Item Ácidos orgânicos e açúcares em acessos da coleção de café da Etiópia do Iapar e cultivares de café arábica(Embrapa Café, 2015-06) Scholz, Maria Brígida dos Santos; Kitzberger, Cintia Sorane Good; Durand, Noel; Charmetant, Pierre; Leroy, ThierryAtributos como acidez e doçura estão entre os mais importantes e complexos atributos da bebida do café. Compostos como ácido cítrico, málico e quínico e açúcares estão envolvidos na formação destes atributos na bebida. Uma das maneiras de obter cultivares com melhores características agronômicas e sensoriais são cruzamentos entre as cultivares existentes. Entretanto devido à estreita base genética das atuais cultivares novas fontes de genes devem ser devidamente incorporadas. A coleção de acessos de café da Etiópia é uma opção disponível, porém para resultar em um cruzamento eficiente deve ser inicialmente caracterizada. O objetivo foi caracterizar os acessos de cafés da coleção da Etiópia em relação à concentração de ácidos e açúcares e compará-los com cultivares de cafés arábicas. As amostras de dos acessos da coleção da Etiópia (15), a cultivar Typica e Catuaí vermelho foram coletadas na estação Experimental de Londrina-PR, na safra de 2011. Os cultivares IPR 103, IPR 106 e Iapar 59 foram coletados em experimentos da COCARI em Mandaguari na safra de 2010. Avaliou-se glucose, frutose, sacarose, ácido cítrico, málico e quínico determinados por cromatografia líquida de alto desempenho. Observou-se grande variabilidade na concentração destes compostos. A análise de componentes principais mostrou que acessos etíopes, as cultivares Typica e IPR 103 são separados das cultivares Catuaí, IPR 106 e Iapar 59 por apresentarem menores teores de açúcares e de ácido quínico. Por outro lado, o segundo componente formado pelos teores de ácidos cítrico e málico mostrou que vários acessos e a cultivar Catuaí apresentaram maior concentração de ácido cítrico e menor concentração de glucose e frutose. A análise de agrupamento hierárquico revelou a existência de quatro grupos. A principal diferença entre os grupos se deve às combinações entre as concentrações de sacarose e ácido cítrico que influenciam os atributos de acidez e doçura na bebida do café. Maior variabilidade foi encontrada entre os acessos que nas cultivares modernas que formaram um grupo na análise de agrupamento hierárquico. Os acessos podem se tornar novas fontes de genes visando à qualidade de bebida porque apresentam variabilidade de composição de açúcares e ácidos.Item Análise de ocratoxina A no monitoramento de café por CLAE(2005) Ribeiro, Ricardo M. R.; Fujii, Simone; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Ono, Elisabete Y. S.; Takabayashi, Cássia R.; Nogari, Andréia B.; Hirooka, Elisa Y.; Embrapa - CaféA cafeicultura brasileira reveste-se de grande importância para a economia nacional, estando a qualidade e sanidade do café relacionadas com a contaminação fúngica, com ênfase a espécies produtoras de ocratoxina A (OTA). A presença desta micotoxina nefrotoxigênica em produtos agrícolas tem repercutido em efeitos deletérios à saúde humana e no mercado internacional. Estas implicações têm estimulado a pesquisa sobre monitoramento de ocratoxina A em café, visando direcionamento na prevenção de crescimento fúngico e produção de toxinas. Neste estudo, amostras de café foram analisadas por CLAE quanto à contaminação por OTA, utilizando CCD como etapa de limpeza. A metodologia analítica utilizada foi considerada eficiente para análise de OTA apresentando recuperação de 69,57 a 93,56 % e limite de quantificação de 0,05 ng/g. A contaminação natural por OTA variou de valores abaixo de 0,05 a 0,843 ng/g evidenciando a qualidade e sanidade das amostras de café analisadas.Item Arabica coffee classification using near infrared spectroscopy and two-stage models(Embrapa Café, 2015) Marquetti, Izabele; Link, Jade Varaschim; Lemes, André Luis Guimarães; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Valderrama, Patrícia; Bona, EvandroCoffee quality depends on the environment al conditions of the growing area. Factors such as climate, soil type and altitude, associated with agricultural practices, directly influence the chemical composition of the coffee beans. This study developed two - stage models to determine the geographic and genotypic origin of the grain. For the first stage, the partial least squares with discriminant analysis (PLS - DA) and principal component analysis (PCA) models were tested. Then, two artificial neural network (ANN) non - linear models, i.e. multilayer perceptron (MLP) and the radial - basis function (RBF), were evaluated as the second stage. Samples from four genotypes, cultivated in four different cities within Parana State in Brazil, were analyzed using near infrared spectroscopy (NIRS) in the 1100 to 2498 nm range. Three preprocessing techniques were tested on the spectra, i.e. multiplicative scatter correction (MSC); the Savitzky - Golay second - derivative and both combined. The best models were obtained with the spectra treated using MSC plus the second - derivative, with PLS - DA as first stage followed by the RBF network. For geographic and genotypic classification the sensitivity and specificity values of 100% were obtained for the training and test sets. The NIRS spectra presented better class separation when compared with the FTIR spectra used in a previous work. These results demonstrate that NIRS spectra, allied with the right pattern recognition techniques, can be used as a quick and efficient technique to distinguish green coffee samples both geographically and genotypically.Item Atributos sensoriais e características físico-químicas de bebida de cultivares de café do IAPAR(Editora UFLA, 2013-01) Scholz, Maria Brígida dos Santos; Silva, Joyce Vânia Nogueira da; Figueiredo, Vitória Ribeiro Garcia de; Kitzberger, Cíntia Sorane GoodAs características genéticas juntamente com as condições ambientais determinam a qualidade de bebida do café, de modo que a seleção de novas cultivares de café requer informações de atributos sensoriais em diferentes condições ambientais. Objetivou-se, no presente estudo, avaliar as características físico-químicas e sensoriais das cultivares de café IPR 97, IPR 98, IPR 99, IPR 100, IPR 101, IPR 102, IPR 103, IPR 104, IPR 105, IPR 106, IPR 107, IPR 108 e IAPAR 59, Bourbon, Icatu e Tupi cultivados nos municípios de Paranavaí e Itaguajé – PR, safra de 2007-2008. Avaliaram-se as características da torra dos grãos e da bebida. Os atributos sensoriais foram avaliados através da análise sensorial descritiva de Perfil Livre. Foram observadas correlações significativas entre as diferentes características do grão torrado e da bebida. Na Análise de Componente Principal (ACP), as variáveis de grão torrado e da bebida reuniram os cafés, observando-se que a maioria das cultivares de Itaguajé apresentou cafés de coloração mais escura, de maior acidez e densidade do grão torrado quando comparado à Paranavaí. Os atributos aparência cor de café e brilho, aroma de café, aroma verde, gosto ácido e amargo, sabor verde e textura corpo foram os principais responsáveis pela separação entre locais. Cor do grão e acidez da bebida foram características físico-químicas e sensoriais importantes para discriminar as cultivares de café e locais de produção. Essas informações servem de auxílio na implantação de novas lavouras potencializando atributos sensoriais desejáveis de cada cultivar.Item Avaliação da composição química e capacidade antioxidante de cultivares modernas de cafés(Embrapa Café, 2015) Campana, Eloísa Muglio; Kitzberger, Cíntia Sorane Good; Scholz, Maria Brígida dos SantosAspectos ligados à saúde incentivam o consumo do café destacando se aqueles relacionados com a ação antioxidante. Diferenças entre cafés estão relacionadas com a variabilidade genética e fatores agronômicos e ambientais. O objetivo do trabalho foi avaliar a composição química e atividade antioxidante (AA) de grãos de cultivares modernas colhidos em três safras. As cultivares modernas (IPR97, IPR100, IPR102, IPR104, IPR105, IPR106 e IPR107) foram colhidas em Mandaguari na safra de 2010 e 2011 e Londrina na safra de 2010. Os cafés em estágio cereja foram secos ao sol e padronizados em peneira 16 e foram eliminados os defeitos. A torra foi realizada de 8 a 11 minutos, temperatura média de 210ºC e foram moídas em granulometria média. Cafeína, ácidos clorogênicos, caveol e cafestol foram determinados nos grãos de cafés verdes por CLAE. No café torrado determinou-se melanoidinas e AA pelos métodos: capacidade doadora de íons hidrogênio ao radical ABTS, DPPH e compostos fenólicos por Folin Ciocalteau e a cor do café pelo método CIElab. Análise de componentes principais separaram as cultivares de acordo com o local de plantio, considerando a sua composição química e AA. A análise de agrupamento hierárquico indicou a formação de três grupos (G1, G2 e G3). O G1, formado por IPR97, IPR107 de Londrina 2010 e IPR97, IPR100, IPR102, IPR104, IPR105, IPR106, IPR107 de Mandaguari safra 2011, apresentou maiores teores de cafeína, ácidos clorogênicos e cafestol e, consequentemente, maior AA por ABTS, compostos fenólicos e melanoidinas. O G2 foi formado por IPR97, IPR100, IPR102, IPR104, IPR105, IPR106 e IPR107 de Mandaguari 2010 e IPR100 de Londrina safra 2010, apresentaram maiores teores de diterpenos e caveol, e maior AA por DPPH. O G3, formado pelas cultivares IPR102, IPR104, IPR105 e IPR106, cultivadas em Londrina 2010, apresentou coloração mais clara, valores mais baixos de todos os compostos avaliados e menor AA. Observou-se os compostos cafeína, cafestol, ácidos clorogênicos e capacidade antioxidante promoveram a separação das cultivares de Londrina 2010 e de Mandaguari 2011. Notou-se ainda que tanto o ambiente de cultivo como a origem genética tem grande efeito na composição e na AA. A separação entre locais foi mais evidente que a separação entre as cultivares, sugerindo importante efeito do local na composição e AA das cultivares e a estreita base genética entre as mesmas.Item AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E SENSORIAL DO CAFÉ DURANTE O ARMAZENAMENTO a 10°C e 35°C1(2011) Moritz, César Oliveira; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Leandro, Ana Paula de Araújo; Kitzberger, Cíntia Sorane Good; Seibel, Neusa Fátima; Embrapa - CaféO café é apreciado pelo seu aroma e sabor característico e a sua qualidade e aceitação dependem do seu perfil de aroma e sabor. Fatores como a matéria prima, tempo, a temperatura e o grau de torra determinam a qualidade do café torrado. A bebida do café é preparada com grãos torrados e moídos de maneira que a estabilidade da qualidade do café torrado durante o armazenamento é questão importante para o consumidor. O objetivo deste estudo foi avaliar parâmetros físico-químicos e sensoriais de café torrado e moído armazenado durante 35 dias a 10°C e a 35°C. Os cafés foram torrados em dois graus de torra (média e escura) e depois de moídos foram acondicionados em embalagens plásticas laminadas e armazenados nas condições mencionadas. O grau de torra foi determinado pela perda de peso e coloração dos grãos. Na bebida avaliou-se a acidez e cor e para a avaliação sensorial aplicou se a técnica do Perfil Livre. Durante o armazenamento observou-se que os cafés torrados se tornaram mais ácidos nas duas temperaturas e houve um escurecimento da bebida neste período. As modificações físico-químicas mais importantes no café moído e bebida ocorreram após 28 dias de armazenamento nas temperaturas de 10 e 35°C. Após este período os provadores registraram acentuada diminuição da intensidade dos atributos avaliados nos cafés. Estes resultados indicam que as características físico-químicas e sensoriais dos cafés de torra média e escura se mantiveram estáveis até 28 dias nas condições de armazenamento empregadas.Item Avaliação química e sensorial do café de jesuitas- Paraná.(2007) Dalmolin, Roberto Natal; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Andreotti, Marcelo; Braga, Gilberto C; Oliveira, Marcos Campos de; Silva, Rui Sérgio S F; Guyot, Bernard; Ribeyre, Fabienne; Davrieux, Fabrice; Embrapa - CaféO aroma e sabor da bebida de café são formados por compostos resultantes de reações químicas entre os componentes do grão de café verde durante o processo de torra. Muitos compostos presentes no grão de café verde são influenciados por fatores genéticos e ambientais o que leva a existência de grande diversidade de aromas e sabores na bebida. A região cafeeira no Paraná está situada em uma região de transição climática que apresenta grande diversidade de clima e solo possibilitando a obtenção de café com qualidades próprias. O objetivo deste estudo foi correlacionar a composição química com as características sensoriais do café produzido em Jesuítas-PR. Foram coletadas amostras de café cereja em 46 propriedades desta região na safra de 2002-2003, nas quais se determinou a concentração de proteínas, lipídios, ácidos clorogênicos, taninos totais, açúcares, cafeína, trigonelina e acidez titulável. Avaliaram-se os atributos de aroma e sabor de café, acidez, corpo e sabor residual através de escala de qualidade. Cerca de 96 % das amostras foram classificadas como bebida dura e apenas mole. O café apresentou bebida encorpada, com baixa acidez e levemente amarga. A partir da análise de componentes principais dos dados químicos e nota de bebida pode-se inferir que as amostras de melhor qualidade apresentam menor concentração de cafeína e proteínas e uma maior concentração de lipídios. Verificou-se que as condições climáticas e as práticas de cultivo e colheita de Jesuítas - PR permitiram a obtenção de café com características de aroma, corpo e sabor próprios.Item Características físico-químicas de grãos verdes e torrados de cultivares de café (Coffea arabica L.) do IAPAR(Editora UFLA, 2011-09) Scholz, Maria Brígida dos Santos; Figueiredo, Vitória Ribeiro Garcia de; Silva, Joyce Vania Nogueira da; Kitzberger, Cíntia Sorane GoodAs condições ambientais exercem forte influência na qualidade de bebida do café, de maneira que a seleção de novos cultivares requer informações sobre a composição e características do café produzido em diferentes locais. Objetivou-se, no presente estudo avaliar os componentes físico-químicos do grão verde e torrado dos cultivares de café (Coffea arabica L.) IPR 98, IPR 99, IPR 100, IPR 101, IPR 102, IPR 103, IPR 104, IPR 105, IPR 106, IPR 107, IPR 108, IAPAR 59, Catuaí, Bourbon, Tupi e Icatu, colhidos em campos experimentais nos municípios de Paranavaí e Itaguajé – PR, na safra de 2007-2008. No café beneficiado determinou-se granulometria e densidade aparente e no grão verde moído, quantificaram-se proteínas, açúcares totais, açúcares redutores, sacarose, lipídios, taninos hidrossolúveis, ácidos clorogênicos e cafeína. A densidade aparente, expansão de volume e componentes cromáticos foram determinados no grão torrado. Observaram-se diferenças significativas na composição físico-química e nas características da bebida dos cafés de cada local. Através da ACP, observou-se que cultivares de Itaguajé e Paranavaí foram diferenciados em função da densidade e tamanho do grão, açúcares redutores, proteínas, lipídios, pH, acidez titulável e componentes de cor. Os cultivares de um mesmo local se diferenciaram principalmente em função da concentração de ácidos clorogênicos presente. Observou-se ainda que, cultivares reunidos em mesmo grupo na AAH (Análise de Agrupamento Hierárquico) apresentaram características similares entre si, demonstrando os efeitos ambientais na expressão genética dos cultivares.Item Caracterização da qualidade da bebida dos cafés produzidos em diversas regiões do Paraná(2003) Androcioli, Armando; Lima, Francisco Barbosa; Trento, Edison José; Carneiro, Francisco; Caramori, Paulo Henrique; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA região cafeeira do Paraná está localizada em alta latitude, numa área de transição climática que apresenta grande diversidade de clima e solo. Estas condições interferem na formação e maturação dos frutos, alterando as características intrínsecas do grão, o que possibilita a obtenção dos mais variados tipos de cafés, com potencial para a exploração de cafés especiais. O objetivo deste trabalho foi avaliar as caracterís-ticas intrínsecas do grão de café produzido nas diferentes regiões cafeeiras do Paraná, visando dar suporte à exploração de cafés especiais. Um total de 130 amostras de cafés foram coletadas em 43 municípios do Paraná (21 % dos municípios cafeeiros), em número de duas a cinco propriedades por município. Todas as amostras foram provenientes de lavouras da variedade IAPAR 59. O café foi colhido no estágio de cereja e levado imediatamente para Londrina, em embalagem adequada para evitar fermentação. As coletas das amostras foram realizadas por Técnicos da EMATER-PR, das Cooperativas de Cafeicultores e do IAPAR. Os cafés foram secos em coco, após a retirada de todos os frutos verdes ou meio maduros das amostras. A secagem foi realizada na estação experimental do IAPAR em Londrina-PR., em esteiras com fundo de tela e com movimen-tação do café a cada 30 minutos, até atingir a umidade de 11%. Após a secagem, as amostras foram bene-ficiadas, codificadas e enviadas ao DECAF/MAPA-PR. para a prova de xícara. Nesta etapa, identificou-se todos os defeitos do café beneficiado. Foi adotada a torra clara, utilizada normalmente no comércio de café. A prova de xícara foi realizada por cinco classificadores experientes da Indústria e do Comércio de café, previamente treinados na escala adotada para o experimento. Para a classificação dos cafés contou-se com o apoio da Companhia Cacique de Café Solúvel, da Companhia Iguaçu de Café Solúvel, do Centro do Comércio do Café do Norte do Paraná, da Bolsa de Cereais e Mercadorias de Londrina e do Departamento Nacional do Café. Foram avaliadas as características de aroma; sabor; acidez; corpo; doçura e atribuída uma nota global ao café em função do conjunto destas características. A escala adotada foi de 1 a 10 para cada uma das características avaliadas. Com base nas Cartas Climáticas do Paraná - IAPAR - edição 2000, identificou-se a faixa de temperatura média anual de cada município onde foram coletadas as amostras. As faixas de tempe-ratura média da região cafeeira do Paraná foram de: 19 - 20°C; 20 - 21°C; 21 - 22°C; 22 - 23°C e 23 - 24°C. Os resultados mostraram que para todas as características as notas foram crescentes inversamente com a temperatura. Os cafés das regiões de faixa de temperatura 19 - 20°C e 20 - 21°C apresentaram características de sabor, aroma, acidez, corpo e doçura bem elevados e receberam nota global média de 8,90 e 8,48, respectivamente. Os cafés na faixa de temperatura de 21 - 22°C mostraram-se bem equilibrados e apresentaram nota global média de 7,88. Os café nas faixas de temperatura média de 22 - 23°C e 23 - 24°C foram muito semelhantes entre si, em todas as características, recebendo nota global de 7,57 e 7,40, respectivamente. Nestas duas faixas de temperatura média mais elevada, os cafés apresentaram a mais baixa acidez, que podem atender determinados tipos de mercado e compor blends com cafés de maior acidez. Os resultados indicaram que em função de sua ampla diversidade climática, o Paraná tem grande potencial para produzir diferentes tipos de café para atender as necessidades dos mais exigentes mercados de cafés especi-ais.Item Caracterização de espécies de café arábica e Conilon pelos teores de ácido nicotínico, 5-ACQ, trigonelina e cafeína: influência do grau de torra na capacidade de discriminação(2005) Dias, Rafael C. E.; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Benassi, Marta de Toledo; Embrapa - CaféOs cafés arábica e conilon diferem na qualidade e aceitabilidade, porém, após torra e moagem, o estudo de um só parâmetro físico-químico não permite a detecção da adição conilon, de menor valor comercial, ao arábica. Entre os compostos relatados como discriminadores estão os ácidos nicotínico e clorogênico (5-ACQ), trigonelina e cafeína que apresentam variação entre espécies e sensibilidade diferenciada a torra. O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento desses compostos com relação a torra, verificando-se se a eficiência e a importância dos parâmetros na discriminação das espécies arábica e conilon e misturas (20, 30 e 50 de adição de conilon ao arábica) seria diferente para cada grau de torra estudado (13, 17 e 20% de perda de peso). Com exceção da cafeína, os outros discriminadores apresentaram interação entre espécie e torra. Trigonelina e ácido nicotínico podem ser empregados para caracterização de misturas torradas em diferentes graus, mas a eficiência foi diferenciada em cada torra. Maior concentração de 5-ACQ poderia estar associada a um teor mais alto tanto de café arábica quanto de conilon, dependendo do grau de torra considerado. A menor diferença entre espécies foi observada na torra média (17%), sugerindo que nesse grau de torra a discriminação seria mais difícil.Item Caracterização do óleo de café com diferentes teores de diterpenos(Embrapa Café, 2015) Silva, Lizimara dos Santos; Souza, Miriam Cristina Covre de; Kitzberger, Cíntia Sorane Good; Scholz, Maria Brígida dos SantosO café possui inúmeras propriedades benéficas à saúde, principalmente associadas à compostos como lipídeos e diterpenos e outros com propriedades antioxidantes. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o óleo do café em relação a sua qualidade físico-química, atividade antioxidante e teor de diterpenos. Cultivares Catuaí e IPR 99 foram coletadas em 2011 em Mandaguari-PR. Foi extraído óleo destes cafés verdes e torrados e submetidas a análises de qualidade (índice de acidez, peróxido e refração), quantificação de diterpenos cafestol e caveol por CLAE e determinação da atividade antioxidante por ABTS e DPPH. A cultivar IPR 99 apresentou maior rendimento de óleo. Catuaí apresentou uma provável menor estabilidade de seus óleos. IPR 99 apresentou maior teor de caveol que apresenta efeitos benéficos à saúde, porém em termos de atividade antioxidante os óleos apresentaram propriedades similares, sendo o método de DPPH o que apresentou melhores resultados.Item Caracterização física e sensorial do café produzido nas condições topoclimáticas de Jesuitas, Paraná(Editora da Universidade Estadual de Maringá - EDUEM, 2008-07) Molin, Roberto Natal Dal; Andreotti, Marcelo; Reis, André Rodrigues dos; Furlani Junior, Enes; Braga, Gilberto Costa; Scholz, Maria Brígida dos SantosA variação das condições climáticas interfere na formação e na maturação dos frutos, alterando suas características intrínsecas, as quais podem permitir diferentes qualidades de bebida, com potencial de produção de café especial. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito das condições ambientais e da prática de cultivo no aspecto físico e sua conseqüência na qualidade de bebida de cafés da região de Jesuítas, Estado do Paraná. Na mesma safra em que foi realizado este estudo (2002-2003), avaliou-se a qualidade de bebida de cafés paranaenses entre os produtores nos diversos municípios cafeeiros do Estado e verificou-se que 86% das amostras apresentaram bebida classificadas como apenas “mole” e “dura”, e 14% com bebida “riada/rio”. Os resultados obtidos permitiram concluir que as práticas adotadas pelos agricultores, colaboradores do presente estudo, refletiram positivamente na qualidade final da bebida, quando se comparou com os resultados de qualidade de bebida do Estado. As condições climáticas e as práticas de cultivo e de colheita de Jesuítas, Estado do Paraná, permitiram a obtenção de café encorpado e de baixa acidez, de qualidade comparável aos cafés de alta qualidade produzidos tanto em nível nacional quanto internacional.Item Composição química de cafés árabica de cultivares tradicionais e modernas(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2013-11) Kitzberger, Cíntia Sorane Good; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Pereira, Luiz Filipe Protasio; Benassi, Marta de ToledoO objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da diversidade genética sobre a composição química de cultivares modernas e tradicionais de café arábica brasileiro. Cultivares tradicionais (Bourbon, Catuaí e Icatu) e modernas (Iapar 59, IPR 98, IPR 99 e IPR 103) foram cultivadas nas mesmas condições edafoclimáticas e submetidas a tratamentos pós‐colheita padronizados. Determinaram-se os teores de sacarose, açúcares redutores, ácidos orgânicos (quínico, málico e cítrico), compostos fenólicos totais, ácido 5‐cafeoilquínico, compostos nitrogenados (proteína, trigonelina e cafeína), lipídeos totais, cafestol e caveol. A diversidade genética confere variabilidade à composição do café e permite a discriminação entre cultivares tradicionais e modernas. As cultivares modernas apresentam maior teor de ácidos málico e 5‐cafeoilquínico, lipídeos totais, caveol e trigonelina. Os parâmetros caveol e a relação caveol/ cafestol são propostos como discriminadores entre cultivares modernas e tradicionais, uma vez que a introgressão de genes de Coffea canephora aumenta os teores de caveol e os valores da relação caveol/cafestol.Item Composição química de variedades de café (Coffea arabica)(2000) Scholz, Maria Brígida dos Santos; Prete, Cássio Egidio Cavenaghi; Crudi, Eduardo; Magri, Thaís Bernardes; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféComo o objetivo de se estudar a composição química de grãos de café verde, foram coletadas diferentes variedades de café no banco de germoplasma da UEL. Nestas amostras avaliou-se a acidez titulável, açúcares redutores, açúcares não redutores, açúcares totais, cafeína, lipídios totais, atividade de polifenoloxidase e qualidade de bebida. Os resultados indicaram grande variabilidade em todos os constituintes analisados nas variedades de café o que possivelmente levará a diferentes qualidades de bebida quanto à aroma, sabor e acidez.Item Composição quimica do café produzido nas condições topoclimáticas de jesuitas, Paraná.(2007) Dalmolin, Roberto Natal; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Andreotti, Marcelo; Braga, Gilberto C; Oliveira, Marcos Campos de; Silva, Rui Sérgio S F; Guyot, Bernard; Ribeyre, Fabienne; Davrieux, Fabrice; Embrapa - CaféO aroma e sabor do café são os atributos que atraem milhões de consumidores em todo o mundo. Entre os poucos países produtores de café, o Brasil é o principal responsável pela produção das mais 110 milhões de sacas mundialmente consumidas a cada ano. Esta posição de maior produtor se deve ao fato da boa adaptabilidade da cultura do café as condições climáticas do país. Esta qualidade é influenciada pelas condições ambientais e práticas culturais e processos de pós-colheita. A bebida do café é resultado das transformações entre os componentes químicos existentes no grão no momento da torra. A região cafeeira no Paraná está situada em uma região de transição climática com grande diversidade de clima e solo, e o município de Jesuítas está situado em seus limites na Latitude sul de 24º19’38. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito das condições ambientais na composição físico-química do café da região de Jesuítas. Foram coletadas amostras de café no estágio cereja, em 46 pequenas propriedades produtoras de café, nas quais se determinou a concentração de proteínas, lipídios, ácidos clorogênicos, taninos, açúcares totais, açúcares, cafeína, trigonelina e acidez titulável no grão verde. Observaram-se fortes influências ambientais em importantes componentes responsáveis pela a formação do aroma e sabor da bebida do café durante a torra. As concentrações de lipídios, proteínas e açúcares totais nos grãos de café foram influenciadas pelas condições ambientais de Jesuítas. Foram encontradas correlações significativas entre ácidos clorogênicos e taninos, entre cafeína e proteínas, entre açúcares totais e taninos, entre lipídios e a nota global de bebida. Estas modificações na composição do grão de café conferem um caráter de qualidade especial ao café da região de Jesuítas.Item Diferenciação de café arábica (Coffea arabica) e Conilon (Coffea canephora) com diferentes graus de torra(2005) Dias, Rafael C. E.; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Benassi, Marta de Toledo; Embrapa - CaféO elevado valor do café arábica é um atrativo a adição de conilon. Após torra, a avaliação de um único parâmetro não permite discriminação. Entre os compostos relatados como discriminadores estão os ácidos nicotínico e clorogênico (5-ACQ), trigonelina e cafeína e diterpenos como caveol, que apresentam variação entre espécies e sensibilidade diferenciada a torra. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência e a importância dos parâmetros na discriminação das espécies arábica e conilon e misturas (20, 30 e 50 % de adição de conilon ao arábica) trabalhando-se com amostras torradas em diferentes graus (13, 17 e 20% de perda de peso). Foram medidas a absorvância a 620 nm após reações do extrato etéreo com KI (KI620, relacionada à presença de caveol) e teores de ácido nicotínico, trigonelina, 5-ACQ e cafeína por CLAE. Foi também avaliada a cor (L* e H*) das amostras. A avaliação dos parâmetros espectrofotométricos e cromatográficos, utilizando Análise de Componentes Principais e Análise de Agrupamentos, permitiu caracterização simultânea de espécies e torras. Os parâmetros cafeína e KI620 foram os mais importantes para discriminação de espécies, e L*, H*, a soma dos teores de ácido nicotínico e trigonelina, e 5-ACQ tiveram maior contribuição para separação entre torras.Item DISCRIMINAÇÃO SENSORIAL DE CAFÉS RESULTANTES DE CRUZAMENTOS ENTRE COFFEA ARABICA, VILLA SARCHI E HÍBRIDO DO TIMOR PRODUZIDOS NAS MESMAS CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS(2011) Kitzberger, Cíntia Sorane Good; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Silva, João Batista Gonçalves Dias da; Benassi, Marta de Toledo; Embrapa - CaféA composição e características sensoriais do café são influenciadas pela diversidade genética, condições de cultivo, colheita, processos de secagem, de torra e armazenamento. O desenvolvimento de cultivares visa características agronômicas de interesse, mas o plantio desses em regiões com diferentes condições edafoclimáticas pode gerar diferentes atributos sensoriais. A análise descritiva de Perfil Livre foi empregada para investigar a influência da variabilidade genética sobre as características das bebidas de cafés arábica de diferentes cultivares produzidos nas mesmas condições edafoclimáticas. Foram estudados cultivares desenvolvidos pelo Instituto Agronômico do Paraná (IPR 97, 100, 101, 102, 104, 105 106, 107 e IPR 108). Os cafés, coletados em estágio cereja e secos ao sol, foram beneficiados e, após eliminação de defeitos, torrados (8 a 11 min, 200 a 210°C). Os resultados foram analisados por Análise Procrustes Generalizada observando-se 55% de explicação da variância para uma solução bidimensional. Aequipe (14 provadores) mostrou concordância, repetibilidade e discriminação. A primeira dimensão caracterizou-se pelos atributos cor de café, turbidez, brilho, aroma de café e chocolate, doce, sabor amargo e doce, e textura encorpado. A segunda dimensão correlacionou-se com sabor amargo e verde e aroma verde. Os cultivares IPR 100, 101, 105 (derivados do Catuaí SH2 e SH3) e 106 (derivado do Icatu) apresentaram atributos com conotação positiva para a qualidade como cor de café, turbidez, aroma de café e chocolate, sabor doce, amargo e textura encorpada. Em contraposição, a bebida do IPR 97 (Sarchimor) apresentou aroma e sabor verde, acidez, transparência e brilho. Os demais cafés, que tem origem genética com os cruzamentos Sarchimor (IPR 104 e 107), IcatuXCatuaí (IPR 102) e SarchimorX IcatuXCatuaí (IPR 108), apresentaram bebidas com características intermediárias ao IPR 97 e ao primeiro grupo. No geral, cultivares oriundos de cruzamentos com Catuaí SH2 e SH3, demonstraram maior potencial de qualidade de bebida, sugerindo que houve melhor adaptação às condições edafoclimáticas da região estudada (Mandaguari/PR) do que o observado para cultivares derivados do cruzamento Sarchimor.Item Estudo da qualidade, microbiota e produção de ocratoxina a em frutos de café coletados na árvore e no solo em Londrina - PR(2005) Carneiro, Francisco; Androcioli, Armando; Lima, Francisco Barbosa; Caramori, Paulo Henrique; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Aeschbach, Melissa Kulig; Morais, Heverly; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho é avaliar a qualidade do café, a microbiota e a produção de ocratoxina A em frutos de café com permanência prolongada na planta e no solo, em Londrina - PR no ano de 2003. O experimento foi instalado no Centro Experimental do IAPAR de Londrina - PR, em cafezal da cultivar Sarchimor Amarelo, de maturação tardia, com 3 anos após o plantio no espaçamento adensado de 2,5 x 0,80m. Utilizou-se o delineamento blocos ao acaso, com seis tratamentos constando de colheita a cada 15 dias, com 10 plantas por parcela. No início, retiraram-se todos os frutos secos e verdes da planta, deixando-se apenas os frutos maduros. A seguir, a cada 15 dias, iniciando em 15/08/03 e finalizando em 31/10/03, colheu-se os frutos da árvore e os caídos no chão, que foram secos até 12% de umidade em caixas teladas a pleno sol. Os grãos foram beneficiados e acondicionados em sacos de papel para as respectivas análises de prova de xícara, de fungos e de ocratoxina A. Foi instalada uma estação agrometereológica para monitoramento da temperatura das folhas, umidade relativa do ar e precipitação durante o período de três meses das seis épocas de colheita. Os resultados mostraram que as condições climáticas do período foram de baixa umidade relativa, com precipitações que totalizaram 210 mm, caracterizado por estiagem nos dois primeiros meses que impediram o desenvolvimento da microbiota. A prova de xícara utilizada para caracterizar a qualidade da bebida mostrou que nas épocas iniciais 1, 2 e 3, os frutos colhidos na árvore deram bebida apenas mole, enquanto que os cafés de varrição deram bebida dura. Os cafés das épocas 4, 5 e 6, da árvore ou da varrição deram bebida dura. Os defeitos dos grãos pretos e ardidos só começaram a aparecer a partir da época 4, atingindo 80 defeitos no final. A análise da microbiota mostrou que os principais fungos encontrados foram principalmente do gênero Aspergillus e a presença de ocratoxina A esteve dentro do limites permitidos. Conclui-se o tempo de permanência dos frutos na árvore e no solo afetou negativamente a qualidade do café, nas condições climáticas de Londrina na safra de 2002/2003, porém sem o aparecimento do gosto riado/rio. Devido à ocorrência de fungos produtores de ocratoxina A, o monitoramento da produção de ocratoxina deve ser uma prática constante nestas lavouras e sugerem-se ainda estudos para complementar os conhecimentos sobre perda da qualidade da bebida do café causada pelo aparecimento de substâncias causadoras de bebidas riado/rio e sobre o desenvolvimento de fungos produtores de ocratoxina A neste local.Item Estudo do aparecimento do gosto rio no café em função do tempo de permanência dos frutos na lavoura(2001) Carneiro, Francisco; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Androcioli, Armando; Caramori, Paulo Henrique; Lima, Francisco Barbosa; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO objetivo deste trabalho foi avaliar o aparecimento do gosto rio no café, em função do tempo de permanência dos frutos na planta e no solo. As avaliações foram realizadas em lavouras localizadas em Ribeirão do Pinhal-PR e Xambrê-PR (em 1999) e Alvorada do Sul (em 2000). Eliminaram-se, previamente, os frutos verdes, passas e secos na planta e todos os frutos do solo, em 100 cafeeiros. Permaneceram na planta apenas os frutos no estágio de cereja. A cada sete dias (Ribeirão do Pinhal e Xambrê) e 15 dias (Alvorada do Sul), colheram-se 10 plantas. Os frutos da planta e do solo foram secos separadamente a pleno sol, em esteiras de telas. A prova de xícara foi realizada por três classificadores do DECAF, CCNP e BCML. Os frutos das plantas apresentaram o gosto riado/rio aos 98 e 80 dias, em Ribeirão do Pinhal e Xambrê, respectivamente. Em Alvorada do Sul não se constatou o gosto riado/rio no café da planta, provavelmente devido ao curto período de avaliação (62 dias). Os frutos do solo apresentaram o gosto riado/rio após 105 dias, em Ribeirão do Pinhal, e aos 62 dias, em Alvorada do Sul, e não foi avaliado em Xambrê. As diferenças no tempo de aparecimento do gosto rio/riado entre regiões são explicadas pelas variações das condições climáticas. Nas regiões onde a colheita coincide com épocas úmidas, como Xambrê, é imprescindível a separação das fases de maturação (maduro e seco), para evitar misturar os frutos secos, que podem estar com gosto riado/rio, com os frutos cereja, de boa qualidade.