UFV - Dissertações

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    Produção e microambiente de cafeeiros (Coffea arabica L.) a diferentes distâncias de renques de cedro-australiano e eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-05-31) Souza Neto, Jussiê Gonçalves de; Santos, Ricardo Henrique Silva
    Em decorrência das mudanças climáticas é esperado que a cultura do cafeeiro arábica sofra alterações no seu desenvolvimento e produtividade. O cultivo do cafeeiro em Sistemas Agroflorestais (SAF) apresenta potencial de mitigar alterações negativas do clima, vide os extremos climáticos, resultando em menores estresses ambientais ao cafeeiro. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da espécie arbórea e da distância entre os cafeeiros e as árvores sobre o microclima e a produtividade do cafeeiro. O experimento localizou-se no município de Coimbra, Região das Matas de Minas Gerais, a 825 m de altitude, numa encosta com 21% de declividade e face de exposição solar sudeste a 142º SE. Foi conduzido entre setembro de 2021 e junho de 2022, instalado em uma lavoura de Coffea arabica L. cv. Catuaí 144, implantada em 2006. O espaçamento entre as plantas foi de 2,80 × 0,70 m, resultando em 5102 plantas/ha. Os renques de árvores foram implantados em 2006, utilizando-se duas espécies arbóreas (Eucalyptus sp. e Toona ciliata M. Roem. var. Australis), com espaçamento entre plantas de 1,82 e 3,43 m. As variáveis microclimáticas (potencial matricial do solo a 20 e a 40 cm de profundidade, temperaturas máxima, média e mínima do ar e radiação fotossinteticamente ativa) foram avaliadas, assim como a produtividade na safra 2021/22 foi estimada. Houve redução da produtividade conforme a proximidade do renque de eucaliptos, possivelmente causada pela competição por água, ainda que o ano agrícola tenha apresentado adequada disponibilidade hídrica para a região. A flutuação da temperatura do ar foi menor nos cafeeiros sombreados pelo eucalipto. O cafeeiro associado ao cedro-australiano apresentou produtividade (46,29 sacas/ha) superior à média da região cafeicultora (23,10 sacas/ha). Não houve diferença na radiação fotossinteticamente ativa disponível aos cafeeiros, independentemente da espécie arbórea ou distância dos cafeeiros ao renque. Conclui-se que o cedro-australiano pouco influencia nas variáveis microclimáticas avaliadas e na produtividade do cafeeiro. Temperaturas do ar mais altas estão relacionadas a maiores produtividades na associação com o Eucalipto. Palavras-chave: Café. Sombreamento. Produtividade. Microclima.
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    Monitoramento da maturação do café arábica utilizando câmera digital modificada a bordo de veículo aéreo não tripulado
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-27) Almeida, Samira Luns Hatum de; Queiroz, Daniel Marçal de
    O café é uma cultura de expressiva importância econômica e social para o Brasil. O país é o principal produtor e exportador mundial desse produto. A qualidade da bebida do café é influenciada por aspectos como as condições climáticas do local, as técnicas manejo empregadas, a maturação dos frutos no momento da colheita, o manejo pós-colheita, dentre outros. Para agregar valor ao produto, os agricultores vêm buscando utilizar formas de se produzir que propiciem a obtenção de um produto de melhor qualidade. Uma das formas de se conseguir isso é realizar a colheita com a menor quantidade possível de frutos verdes na planta. Uma das alternativas para identificação do momento ideal de se realizar a colheita é a partir do uso de técnicas de sensoriamento remoto. Com a utilização dessas técnicas é possível monitorar as culturas e estudar o comportamento da vegetação, por meio de índices de vegetação como o índice de vegetação da diferença normalizada (NDVI). Diante do exposto, este trabalho teve por objetivo geral desenvolver um sistema de sensoriamento remoto, utilizando câmera modificada acoplada a VANT, para prever o grau de maturação dos frutos como indicativo do momento ideal da colheita com base em dados de índice de vegetação da diferença normalizada (NDVI). Para isso, a primeira parte do trabalho teve como objetivo desenvolver um sistema de calibração para câmera modificada acoplada ao VANT para bandas do vermelho e do infravermelho próximo. Neste sistema foram definidas condições de voo (horário e utilização de filtro de densidade neutra, ND) e grupo de alvos que devem ser utilizados para calibração de dados de reflectância. A metodologia aplicada consistiu na realização de voos semanais em lavoura de café arábica nos horários de oito horas e meio dia, sendo dois voos em cada horário, um com filtro ND e outro com polarizador. Placas compostas de oito alvos em cores diferentes tiveram sua reflectância medida previamente com a utilização do espectroradiômetro e foram inseridas na área imageada no momento do voo, permitindo gerar modelos de calibração para as bandas do vermelho e do infravermelho a partir destes oito alvos e de cinco dos alvos que possuíam tons de cinza. Na segunda parte do trabalho objetivou-se identificar o grau de maturação dos frutos como indicativo do momento ideal para colheita do café arábica com derriça total com base em dados de NDVI obtidos a partir de câmera modificada acoplada ao VANT, NDVI obtidos a partir do GreenSeeker e de imagens coletadas pelo Satélite Sentinel-2. A cada aquisição de imagens, amostras de café foram coletadas nas áreas imageadas para determinação do estágio de maturação dos frutos. Foram determinados os coeficientes de correlação entre a porcentagem de frutos verdes e o NDVI calculado a partir de imagem adquirida pela câmera Zenmuse X3 modificada acoplada ao VANT, com o NDVI medido com o sensor GreenSeeker e o NDVI obtido a partir de imagens do satélite Sentinel-2. Os voos realizados às oito horas da manhã com a presença de filtro ND, e um grupo de cinco alvos em tons de cinza foram os que apresentaram modelos com melhor ajuste para calibração das bandas do vermelho e do infravermelho próximo. Apesar de erros quadráticos médios inferiores a 6% para os modelos de calibração em 81,82% dos dias, os valores de reflectância encontrados após calibração radiométrica não apresentaram concordâncias com os observados na literatura. O NDVI calculado com as bandas do vermelho e do infravermelho próximo das imagens obtidas a partir da câmera modificada acoplada ao VANT não apresentou correlação com a porcentagem de frutos verdes do cafeeiro. Já o NDVI obtido a partir do GreenSeeker e do Sentinel-2 apresentou correlação em somente um dos dias analizados. Dessa forma, conclui-se que o índice NDVI obtidos a partir dos três sensores utilizados neste estudo não são indicados para avaliar o grau de maturação dos frutos do cafeeiro arábica.
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    Sensoriamento remoto termal usando veículo aéreo não-tripulado na cafeicultura de montanha
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-08-23) Portes, Marcelo Fagundes; Queiroz, Daniel Marçal de
    A determinação da variabilidade espacial das características das lavouras do café é uma importante etapa no manejo de sistemas de agricultura de precisão. Informações como modelo digital de elevação (MDE), mapas de umidade do solo e de temperatura de cobertura tem potencial para definir zonas de manejo, que é uma das formas de manejo adotadas em agricultura de precisão. A utilização de sensoriamento remoto de baixa altitude com veículos aéreos não tripulados (VANTs) e câmeras térmicas embarcadas tornam a coleta das informações da variabilidade em campo mais fáceis de serem realizadas e apresentam boa resolução espacial. Dessa forma, este trabalho teve por objetivo desenvolver um sistema com base em VANT para determinar a variabilidade espacial da temperatura de cobertura, gerar o MDE do terreno e delimitar zonas de manejo. Para isso foi desenvolvido um sistema de aquisição automática das imagens de uma área cultivada com café nas bandas do visível e do termal utilizando um VANT. As imagens adquiridas pela câmera termal foram processadas, georreferenciadas e os valores de temperatura de cobertura comparados com os valores das temperaturas de cobertura e umidade de solo coletas com sensores proximais em campo. O MDE obtido pelo VANT foi comparado com o obtido por levantamento altimétrico com Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS). Para isso, foi analisada correlação entre valores de altitudes obtidas em pontos comuns nos dois MDEs gerados. As zonas de manejo foram geradas por analise de agrupamento dos dados de temperatura de cobertura da lavoura, MDE e umidade do solo. Comparado a temperatura de copa coletada com termômetro infravermelho proximal e com as imagens termais obtidas pelo VANT, em horários distintos, verificou-se que o melhor horário para obtenção do mapa de cobertura foi às 14:20 hs. A temperatura de cobertura não apresentou correlação significativa com a umidade do solo. O MDE obtido pelo VANT apresentou boa concordância com o MDE obtido por levantamento altimétrico. As zonas de manejo foram delimitadas, sendo quatro o número ideal de classes para a área estudada.
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    Respostas morfofisiológicas e de produtividade de cultivares de Coffea arabica L. em função da variação do espaçamento na linha de plantio.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-02-20) Almeida, Wellington Luiz de; Ronchi, Claudio Pagotto
    Objetivou-se neste estudo caracterizar as respostas morfofisiológicas de cultivares de Coffea arabica L., submetidas a diferentes espaçamentos na linha de plantio, associando-as com a produção por planta e a produtividade desses materiais. Quatro cultivares de café arábica (Catuaí Vermelho IAC 144, Catuaí Amarelo IAC 62, Catuaí Amarelo IAC 32 e Tupi RN IAC 1669-13) foram plantados em janeiro de 2010, no espaçamento de 3,80 m entre linhas, adotando-se os espaçamentos de 0,40, 0,50, 0,60, 0,70 e 0,80 m entre plantas na linha. Em abril e dezembro de 2013 e, também, em abril de 2014, em ramos produtivos posicionados no sentido da linha ou perpendicularmente a esta, foram feitas avaliações de trocas gasosas, de parâmetros de fluorescência da clorofila a, dos teores de pigmentos fotossintéticos, da anatomia do limbo, assim como de diversas medidas relacionadas ao crescimento, área foliar e partição de matéria seca do ramo plagiotrópico com carga pendente. Não obstante, a produção de café por planta, a produtividade, a uniformidade de maturação dos frutos e a análise física dos grãos foram mensuradas nas safras 2013 e 2014. Utilizou-se do delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições. O fator espaçamento não influenciou a produtividade, entretanto houve reduções significativas na produção por planta com a redução dos espaçamentos na linha em todos os cultivares. A maior produtividade, em dois anos consecutivos, foi verificada na cultivar Catuaí Amarelo IAC 62, independentemente dos espaçamentos testados. A relação área foliar:fruto aumentou linearmente com a redução do espaçamento, variando de 11 cm 2 por fruto, no espaçamento de 0,8 m, a 22 cm 2 por fruto, no espaçamento de 0,4 m, na safra 2013. As variações na produção por planta em função do espaçamento, independentemente de cultivares, não foram explicadas pelas medidas instantâneas de trocas gasosas, pelos níveis de pigmentos foliares e nem pelo desempenho fotoquímico do FSII, apesar de terem sido observadas diferenças nos níveis de pigmentos e nos parâmetros de fluorescência entre folhas de ramos mais expostos ou mais internos à copa. Evidenciou-se, no menor espaçamento entre plantas, redução na espessura do mesofilo, bem como na parede periclinal externa adaxial e epiderme adaxial. A redução da produção por planta, com o decréscimo do espaçamento na linha, verificada em todas as cultivares, ocorreu em consequência da redução drástica do número de frutos por ramo (associada ao menor número de frutos por roseta e não à redução do número de nós por ramo), independentemente da posição do ramo no dossel, e a intensidade dessa resposta variou com a cultivar e com o estádio fenológico da cultura.
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    Geração de zonas de manejo para cafeicultura usando sensor SPAD e análise foliar
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008) Rodrigues, Francelino Augusto; Vieira, Luciano Baião; Universidade Federal de Viçosa
    Um dos problemas chaves da agricultura de precisão é a necessidade de uma grade de amostragem densa a fim de detectar a variabilidade espacial do atributo em estudo, e possibilitar a geração de mapas que representem de maneira real tal área. Uma das soluções para este problema vem sendo a geração de zonas de manejo. Com este trabalho objetivou-se definir zonas de manejo para cafeicultura por meio dos métodos K-Means e Fuzzy C-Means, com base em determinações realizadas com sensor de clorofila e por análise foliar; analisar a correlação entre os valores do sensor de clorofila e os resultados da análise foliar de nutrientes; e avaliar as zonas de manejo obtidas usando os dois métodos de agrupamento. O trabalho foi desenvolvido na Fazenda Jatobá, localizada no município de Paula Cândido - MG, durante o mês de novembro de 2007. A área avaliada apresenta uma lavoura de Coffea arabica L. cv. Catuaí de 2,10 ha, em solo caracterizado como Argissolo Vermelho- Amarelo. A amostragem para a coleta dos valores de SPAD foi feita de forma alternada em relação às linhas de plantio, e nessas linhas, a cada quatro plantas foi amostrada uma, totalizando-se 25% de todas as plantas presentes nas linhas e 1145 plantas em toda a área. Foi realizada a coleta de folhas que foram submetidas à análise foliar a cada 10 plantas utilizadas para leitura SPAD, então este décimo ponto constou de determinações simultâneas de SPAD e valores da análise foliar, totalizando 114 plantas. Foram analisadas as correlações entre os valores de SPAD e as concentrações foliares de macro e micro-nutrientes através da correlação linear de "Pearson". Sendo definidas, por meio dos dois métodos propostos, as zonas de manejo com base nas seguintes análises: Valores de SPAD; concentrações foliares de N, P e K; concentrações foliares de N e Ca; concentrações foliares de N; concentrações foliares de N, Zn e B; concentrações foliares de N, P, K, Ca e S; concentrações foliares de N, Ca e S. A correlação encontrada entre valores de SPAD e N foliar na lavoura comercial em estudo (34%) foi menor que a encontrada na literatura para experimentos em ambientes controlados (94 a 98%). Os métodos de agrupamento de dados K-Means e Fuzzy C-Means não apresentaram diferenças na geração das zonas de manejo. Houve baixa similaridade entre as zonas de manejo geradas com uso do SPAD e concentrações foliares.
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    Interferência e controle de plantas daninhas na cultura de café (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002) Ronchi, Cláudio Pagotto; Silva, Antônio Alberto da; Universidade Federal de Viçosa
    Foram desenvolvidos quatro experimentos em Viçosa-MG, sendo três em casa de vegetação e um no campo. No primeiro experimento, foram avaliados os efeitos da interferência de sete espécies de plantas daninhas, no crescimento e no conteúdo relativo de macro e micronutrientes na parte aérea de mudas de café. Para isso, as plantas daninhas conviveram, em vasos (12 L), nas densidades de 0, 1, 2, 3, 4 e 5 plantas por vaso, com uma muda de café, durante 77 dias - Bidens pilosa, 98 dias - Brachiaria decumbens, 180 dias - Commelina diffusa, 82 dias - Leonurus sibiricus, 68 dias - Nicandra physaloides, 148 dias - Richardia brasiliensis e 133 dias - Sida rhombifolia. No segundo experimento, avaliou-se a eficiência do carfentrazone-ethyl (0, 10, 20, 30, 40 e 50 g ha-1) isolado e associado com o glyphosate e, ou, glifosate potássico, ambos na dose de 720 g ha-1, no controle de Commelina diffusa e C. benghalensis, cultivadas em vasos (12 L), por 120 dias. No terceiro experimento, foi avaliada a eficiência de misturas de herbicidas, envolvendo combinações de carfentrazone-ethyl, glyphosate, glifosate potássico, paraquat, diuron, flumioxazin, 2,4-D, metsulfuron methyl, oxyfluorfen e sulfentrazone, no controle daquelas duas espécies de Commelina. No último experimento, avaliou-se o efeito do 2,4-D na queda de frutos, de ramos plagiotrópicos nos terços inferior e superior da planta, e na produção do cafeeiro. Esse herbicida foi aplicado lateralmente à saia do cafeeiro, nas doses de 0, 335, 670 e 1.005 g ha-1. B. pilosa, C. diffusa, L. sibiricus e R. brasiliensis, mesmo em baixas densidades, acarretaram decréscimos consideráveis no crescimento e no conteúdo relativo de nutrientes (CR) das plantas de café. B. pilosa foi a única planta daninha que causou reduções de todas as características (altura, diâmetro do caule, número de folhas, biomassa seca da parte aérea e CR) avaliadas na parte aérea de plantas de café e que extraiu a maior quantidade de nutrientes. N. physaloides e S. rhombifolia foram as espécies que causaram menor interferência no cafeeiro. O grau de interferência (ou de competição) variou com a espécie e com a densidade das plantas daninhas. C. diffusa foi mais tolerante ao carfentrazone-ethyl, isolado ou associado com o glyphosate ou glifosate potássico do que C. benghalensis. Tanto o glyphosate quanto o glifosate potássico, isolados, näo foram eficientes no controle de ambas as espécies de trapoerabas. A associaçäo do carfentrazone-ethyl com glyphosate e, ou, glifosate potássico proporcionou controle de 71 a 80% de C. difusa e superior a 81% de C. benghalensis, principalmente quando o carfentrazone-ethyl fez parte dessas misturas, em doses superiores a 30 g ha-1. Apenas uma aplicação, mesmo dos tratamentos mais eficientes, não foi suficiente para o controle definitivo de Commelina spp., haja vista a rebrota de C. diffusa e a reinfestação dos vasos por C. benghalensis. As aplicações seqüenciais, com intervalo de 21 dias, de (paraquat + diuron) + (carfentrazone-ethyl + glyphosate) e, também, de (paraquat + diuron) + (paraquat + diuron), foram os tratamentos mais eficientes sobre C, diffusa e C. benghalensis. No último experimento, o 2,4-D (aplicado 10 dias após a primeira ou a terceira floradas) não afetou a queda de frutos. O aumento da dose de 2,4-D causou reduções de até 13% no pegamento de frutos, que foi menor em ramos do terço inferior da planta (53,2%) do que do terço superior (60,6%). Possivelmente, isso foi devido à intoxicação das plantas na saia, pela deriva do 2,4-D. Esse herbicida, em doses de até 1.005 g ha-1, em aplicação dirigida após a primeira ou terceira floradas, não afetou a produção final das plantas de café.
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    Crescimento inicial de cafeeiros enxertados, em condições de campo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003) Ferrari, Rafael Binda; Sakiyama, Ney Sussumu; Universidade Federal de Viçosa
    Esta pesquisa teve o objetivo de avaliar o efeito do porta-enxerto no crescimento inicial de plantas enxertadas de café arábica, em condições de campo. O experimento foi realizado numa propriedade no município de Paula Cândido - MG. As medições das plantas foram realizadas em três épocas, em 04/03/2001; 15/06/2001; e 11/10/2001. Como porta-enxerto, foram utilizadas três variedades de C. canephora Pierre ex Froenher: Emcapa 8141 (Robustão Capixaba) que possuem tolerância à seca (FERRÃO et al., 1999), Conilon (obtida de uma lavoura comercial em Muriaé - MG) e Apoatã IAC 2258 que é tolerante a nematóide; e C. arabica Mundo Novo IAC 376-4-32, que é um material de porte alto e bom sistema radicular. Os genótipos de enxerto foram: Catuaí Vermelho IAC15, Oeiras MG 6851, e as progênies H419-10-3-1-5 e H514-5-5-3 que são materiais promissores da UFV, sendo todos Coffea arabica L.. O delineamento experimental foi o de blocos casualisados, com 3 repetições e 20 tratamentos; sendo 16 combinações de enxertia e 4 pés-francos (os mesmos utilizados como enxertos). Utilizou-se o teste F a 5% de probabilidade na análise de variância. O contraste entre médias foi realizado pelo teste t a 5% de significância. A análise Dialélica foi usada para avaliar a Capacidade Geral de Combinação (CGC) do enxerto e do porta-enxerto e a Capacidade específica de combinação (CEC) a 5% de significância pelo teste F. As características avaliadas foram: altura média de planta, diâmetro médio de caule, área média foliar; número médio de ramos plagiotrópicos primários, comprimento médio de ramos plagiotrópicos primários, número médio de nós e diâmetro médio de copa. A enxertia não diferiu significativamente dos respectivos pés-francos para a maioria dos tratamentos para as características avaliadas. A combinação Oeiras/Conilon foi a que proporcionou o pior desempenho em quase todas as características avaliadas. ‘Oeiras’ MG 6851 obteve melhores resultados como pé-franco. Pela análise dialélica, o melhor efeito da capacidade geral de combinação para enxerto foi apresentado pelo genótipo H419-10-3-1-5 e para o porta-enxerto, pela variedade Emcapa 8141. Para a capacidade específica de combinação, não houve diferença estatisticamente significativa entre os genótipos estudados para as características avaliadas.
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    Avaliação do desenvolvimento vegetativo e reprodutivo de cafeeiros sob níveis de sombreamento e adubação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2003) Botero, Catalina Jaramillo; Santos, Ricardo Henrique Silva; Universidade Federal de Viçosa
    O presente trabalho de pesquisa teve como objetivo estudar o efeito da disponibilidade de luz e nutrientes sobre o desenvolvimento vegetativo e reprodutivo e sobre a produtividade de cafeeiros arábica, simulando as condições de competição em sistemas agroflorestais. Cafeeiros, plantados em 1989 e recepados em 1998, receberam diferentes doses de adubo em diferentes níveis de sombreamento artificial a partir de dezembro de 2001. As doses de adubo consistiram de 100, 80, 60 e 40% da recomendação de 42 g/cova de N e 30 g/cova de K2O, com calagem uniforme de 20 g/cova em todas as parcelas. Os níveis de sombreamento consistiram de 0, 16, 32 e 48% de bloqueio da radiação fotossinteticamente ativa. O experimento foi montado seguindo um esquema fatorial 4x4 no delineamento em blocos casualizados com 3 repetições. O experimento foi instalado em latossolo vermelho-amarelo distrófico, exposição nordeste e 40% de declividade. Foram tomados dados da radiação fotossinteticamente ativa total, da disponível abaixo das telas sombreadoras e ao nível do solo abaixo das plantas. Todos os dados foram coletados trimestralmente, de outubro de 2001 a dezembro de 2002. O desenvolvimento vegetativo foi avaliado em quatro ramos plagiotrópicos, onde foram tomados dados de número de nós totais, comprimento do ramo, comprimento e largura de oito folhas, número de folhas e número de frutos, a partir dos quais foram geradas as variáveis incremento do comprimento de ramo, incremento do número de nós totais, área foliar por folha, área foliar por ramo, área máxima e área mínima por folha e por ramo e o número máximo e mínimo de folhas, além de área foliar por fruto. O desenvolvimento reprodutivo foi avaliado nos mesmos ramos, onde se tomaram dados de número de nós produtivos, número de frutos nos diferentes estágios de maturação e número de botões florais na safra 2002 / 03, a partir dos quais se geraram as variáveis, número de frutos totais, peso de um fruto, produção, número de frutos por nó produtivo, Índices de Retenção, Maturação e Uniformidade de Maturação dos frutos e número de botões florais por nó. Quanto ao desenvolvimento vegetativo, conclui-se que: as plantas de café com três anos após recepa sofrem poucas modificações no desenvolvimento vegetativo como resposta às modificações das condições de luminosidade e nutrição durante o ano da primeira safra; a área foliar máxima do ramo e o número de folhas máximo foram as primeiras características que manifestaram efeito dos níveis de adubação, nas plantas sob 32 e 48% de bloqueio da RFA; existe um efeito negativo das combinações de alta adubação com baixa luminosidade e de baixa adubação com alta luminosidade, sobre as variáveis área máxima por folha e número máximo de folhas; aumento da quantidade de adubo em plantas a pleno sol, causa decréscimo no valor da relação entre área foliar e número de frutos; as plantas do cultivar Catuaí vermelho apresentam maior crescimento inicial durante a época quente e chuvosa do que na fria e seca, nas condições de Viçosa, MG, independentemente do nível de sombreamento imposto. Quanto ao desenvolvimento reprodutivo conclui-se que: houve uma relação direta entre o aumento da produção de frutos e a quantidade de adubo nas plantas a pleno sol; as plantas a pleno sol com 100% de adubação apresentaram uma produção comparável com as das plantas sob 48% de bloqueio da RFA com 40% de adubo; observou-se o efeito negativo sobre a produção nas combinações de alta radiação e baixa adubação e baixa de adubação e alta radiação; as plantas mais produtivas apresentaram maior número de frutos sem que exista diferença entre tratamentos para a característica número de nós; houve maturação tardia de todas as plantas; não houve efeito dos tratamentos sobre a uniformidade de maturação de frutos; as plantas sob 32% de sombra apresentaram alto índice de retenção de frutos quando adubadas com 70% da recomendação.
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    Crescimento e eficiência nutricional de mudas de Coffea arabica L. em cultivo hidropônico, influenciados pelo porta-enxerto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001) Tomaz, Marcelo Antonio; Sakiyama, Ney Sussumu; Universidade Federal de Viçosa
    Esta pesquisa teve como objetivo avaliar, em condições de hidroponia, o efeito do porta-enxerto sobre o crescimento e a eficiência nutricional de mudas de Coffea arabica. O experimento foi realizado em condições de casa de vegetação, utilizando-se o processo hidropônico de cultivo em areia com o método circulante de fornecimento de solução nutritiva. O delineamento experimental foi em blocos casualizados. Comparações entre médias foram realizadas pelo teste “ t ” de Student, a 5%. Foram adaptados modelos estatísticos de análise dialélica para avaliar a capacidade geral de combinação do enxerto e do porta-enxerto. Como enxerto foram utilizados os seguintes genótipos de C. arabica: as variedades Catuaí Vermelho IAC 15 e Oeiras MG 6851 e as linhagens H 419-10-3-1-5, H 514-5-5-3. Como porta-enxerto foram empregados três genótipos de Coffea canephora Pierre et Froenher: Apoatã LC 2258, Conillon Muriaé-1, Robustão Capixaba (Emcapa 8141) e um genótipo de Coffea arabica L.: Mundo Novo IAC LCMP 376-4-32. As sementes do material genético foram germinadas em caixas, contendo areia lavada e ao atingir o estádio “palito de fósforo”, efetuaram-se as enxertias, as quais foram do tipo hipocotiledonar. Após pegamento e aclimatação, as plântulas foram levadas para casa de vegetação, plantadas em vasos e irrigadas diariamente com solução nutritiva de Clark, modificada quanto às concentrações de macronutrientes. A força da solução foi aumentada para 1,5x, 2,5x e 3x da força inicial, durante condução do experimento. O pH das soluções foi mantido a 5,5 + 0,5, mediante ajustes diários com NaOH. As trocas das soluções foram efetuadas quando a condutividade elétrica atingiu 60% + 10% da solução inicial. Após 170 dias do transplantio em vaso, avaliaram-se altura das plantas, número de nós, área foliar, volume de raiz, superfície de raiz, produção de matéria seca e eficiências nutricionais. Pela enxertia em cultivo hidropônico pode perceber que nem todo porta-enxerto de Coffea canephora pode ser utilizado com vantagens na enxertia. Com relação ao volume de raiz, o porta-enxerto Mundo Novo foi o que teve melhor desempenho, proporcionando um efeito significativo quando combinado com H 514-5-5-3. Para as variáveis peso da matéria seca da raiz, peso da matéria seca da parte aérea e peso da matéria seca total, apenas as combinações H 514-5-5-3/Apoatã e H 514-5-5-3/M.Novo tiveram efeitos positivos quando comparadas com os pés-francos. Quanto à eficiência nutricional, os porta-enxertos Apoatã e Mundo Novo contribuíram para a maior eficiência de uso de nitrogênio dos genótipos de Catuaí 15 e H 514-5-5-3. O porta-enxerto Apoatã proporcionou aumento no uso de fósforo nas combinações com Catuaí Vermelho IAC 15 e H 514-5-5-3. A combinação de enxertia H 514-5-5-3/ M.Novo teve aumento no uso de potássio quando comparado com o pé-franco. Os genótipos de Coffea arabica Oeiras e H 419-10-3-1-5 mostraram ser altamente eficientes como pés-francos, não sendo beneficiados por nenhuma enxertia. A análise dialélica indicou que os melhores efeitos da capacidade geral de combinação foram para os porta-enxertos Apoatã e Mundo Novo.
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    Crescimento e produção do Coffea arabica, fertilidade do solo e retenção de umidade em sistema agroflorestal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001) Neves, Yonara Poltronieri; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Universidade Federal de Viçosa
    Avaliaram-se em Viçosa, na Zona da Mata de Minas Gerais, o crescimento vegetativo, produção e teores foliares do cafeeiro, a fertilidade do solo e retenção de umidade, em cafezais cultivados a pleno sol e em sistemas agroflorestais. O experimento foi realizado durante o período de fevereiro de 1995 a novembro de 1999, em área da Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com 4 repetições e os seguintes tratamentos: café a pleno sol (T1); café com fedegoso (T2); café com fedegoso e banana (T3); café com fedegoso, banana e ipê preto (T4), estes três últimos com a mesma densidade de espécies consorciadas (12) e todos os tratamentos com o mesmo número de plantas de café (28). O crescimento vegetativo do cafeeiro foi determinado através da avaliação da altura e do número de entrenós da haste ortotrópica nos anos de 1997 e 1998, do comprimento e número de entrenós do ramo plagiotrópico primário nos anos de 1997 e 1998, do diâmetro da base do caule nos anos de 1997 e 1998, da área foliar total nos anos de 1995, 1996, 1997 e 1998 e da taxa de crescimento relativo da área foliar total entre os anos de 1995 e 1998. A produção de grãos de café foi determinada, em peso fresco, por ocasião da colheita nos anos de 1998 e 1999. Para a determinação dos teores foliares de nutrientes foram feitas amostras nos anos de 1998 e 1999. Para avaliar as características químicas do solo foram analisadas amostras compostas retiradas às profundidades de 0-5, 5-10, 10-20 e 2040 cm em 1995, 1997, 1998 e 1999. Foram analisadas as diferença entre os pares de anos 1997-1998; 1998-1999 e 1995-1999. As médias das variáveis crescimento vegetativo, produção, teores foliares e características químicas do solo foram comparadas utilizando-se o teste Tukey ao nível de 10% de probabilidade. Através do peso da massa seca foi determinada a umidade do solo a base de peso em amostras realizadas às profundidades de 0-5, 5-10, 10-20 e 20-40 cm, no período compreendido entre março e outubro de 1999. Os dados foram analisados por meio de análise de variância e regressão. A análise e a interpretação dos dados revelaram que os cafeeiros do tratamento a pleno sol obtiveram maior área foliar total, maior taxa de crescimento relativo da área foliar total e maior produtividade que os dos tratamentos consorciados em função da menor competição por água, luz e nutrientes. O estado nutricional relativamente bom dos tratamentos consorciados com árvores está relacionado com o crescimento e produção baixos. Quanto à fertilidade do solo, analisando as diferenças entre os pares de anos, observou-se uma menor saturaçä0 de alumínio nos tratamentos consorciados quando comparado ao tratamento a pleno sol. A água, no tratamento café, fedegoso, banana e ipê preto (T4), na profundidade de O a 10 cm, foi melhor conservada que no sistema de a pleno sol, resultando um maior teor de umidade após 32 dias de período seco.