UFV - Dissertações

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    Comportamento dos consumidores de café durante a pandemia e alterações causadas pela COVID-19
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-05-12) Soares, Camila Aparecida Lessa; Minim, Valéria Paula Rodrigues
    O isolamento social imposto pela pandemia da COVID-19, desencadeou alterações no comportamento e, consequentemente no consumo de café. compreender o consumo da bebida café (independente da forma de preparo) pelos brasileiros durante a pandemia e contribuir com o levantamento de características sociais que influenciaram o comportamento dos consumidores neste período. Os dados foram coletados com auxílio de um questionário online, com consumidores de café, no período compreendido entre março e agosto de 2022. Esta dissertação foi redigida em três artigos, abordando o comportamento, perfil do consumidor de café e as alterações sensoriais causadas pelo COVID-19. Os resultados apontam a presença de dois fatores que influenciam na decisão de compra do produto, sendo eles a economicidade e sustentabilidade, que resultaram em quatro grupos de consumidores: que buscam economia, que se preocupam com a qualidade e pureza do café, que são fiéis à marca do produto e que prezam pela conveniência. Foi observado que a escolaridade, a idade e região dos respondentes teve relação significativa com a alteração do consumo de café. Com esta pesquisa, foi possível identificar o perfil dos consumidores de café, que tiveram COVID-19, investigar se apresentaram disfunções sensoriais durante o consumo da bebida, assim como investigar quais características sociais estão associadas a COVID-19 em consumidores de café. Os dados expostos neste trabalho permitem o conhecimento de evidências a respeito das disfunções sensoriais, como perda de olfato e, ou, paladar. Com os dados obtidos nesta pesquisa, espera-se contribuir com informações a respeito do comportamento do consumidor durante a pandemia da COVID-19, bem como as disfunções sensoriais apresentadas pelos consumidores. Palavras-chave: Bebida de café. Coronavírus. Disfunções sensoriais.
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    Efeitos da cafeína sobre a estrutura da molécula de DNA: um estudo por espectroscopia de força
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-25) Moura, Tiago de Assis; Rocha, Márcio Santos
    Neste trabalho, utilizando a técnica de pinça óptica, foi possível estudar as alterações das propriedades mecânicas do complexo DNA-cafeína em função da concentração de cafeína na amostra, nos regimes de força iônica alta (concentração total de sódio de 150 mM) e força iônica baixa (concentração total de sódio de 1 mM). Utilizando o modelo de exclusão de vizinhos para ajustar os dados obtidos experimentalmente para o comprimento de contorno, demostramos que a cafeína não possui comportamento de intercalante. Além disso, fomos capazes de observar uma mudança conformacional da molécula de DNA devido a ligação com a cafeína, onde essa mudança ocorre no sentido de transformar o B-DNA em A-DNA. A alteração da força iônica da solução foi capaz de mudar a forma de interação da cafeína ao DNA. Para força iônica alta, a ligação da cafeína ao DNA apresenta cooperatividade positiva, possuindo um coeficiente de Hill (n) igual a 3. No regime de força iônica baixa, a cooperatividade da ligação desapareceu e o coeficiente de Hill diminuiu para 1. Fomos capazes também de estimar o constante de ligação da cafeína ao DNA como sendo Ki = (0,3 ± 0,02)10-¹M -¹ para força iônica alta e Ki(7,3 ± 4,0)10-¹M-¹regime de força iônica baixa.
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    Efeitos da ingestão de diferentes tipos de bebidas energéticas no exercício de corrida
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-09-29) Reis, Hamilton Henrique Teixeira; Marins, João Carlos Bouzas
    A cafeína é um componente comum na dieta de muitos atletas e praticantes de atividade física, estando presente em alguns alimentos, tais como no chocolate, refrigerantes, bebidas energéticas, café, ou na forma de suplementos alimentares. Essa substância tem sido utilizada como um possível recurso ergogênico nutricional, sendo consumida normalmente de forma aguda, previamente à realização de exercícios físicos com o objetivo de retardar a fadiga e aprimorar o desempenho. Recentemente, uma das formas mais comuns da ingestão de cafeína é através das bebidas energéticas, que contém em sua composição, além da cafeína, substâncias que agem de maneira sinérgica, como a taurina, carboidratos, aminoácidos, vitaminas e minerais, que podem estar associados com a melhora no desempenho físico. A maioria das bebidas energéticas comercializadas apresenta carboidratos em sua composição, o que pode levar a um desequilíbrio nutricional, acarretando um aumento no peso corporal. Sendo assim, como forma de atenuar esse efeito, as bebidas energéticas com característica sugar free surgem como uma opção viável para promover a manutenção do peso corporal e atingir um mesmo desempenho físico quando comparado à bebida energética convencional. Esta dissertação é composta por dois artigos. O primeiro estudo teve como objetivo verificar e comparar o efeito do consumo agudo de cafeína, presente em diferentes tipos de bebidas energéticas sobre o desempenho físico aeróbico, variáveis metabólicas e padrões subjetivos em homens, corredores de resistência. Já no segundo estudo, o objetivo foi verificar e comparar o efeito das e entre bebidas experimentais, sobre o balanço hídrico-eletrolítico. Ambos os estudos, foram duplo cego e crossover randomizado. Foram selecionados 12 homens, corredores de resistência [23 ± 2,6 anos, 177 ± 3,4 cm, 74,4 ± 5,5 kg, VO 2max = 59,8 ± 5,5 ml.(kg.min) -1 ]. Os avaliados ingeriram, 40 minutos antes da sessão de exercício, quantidade correspondente a 3 mg.kg.PC -1 de cafeína presente na bebida energética convencional (BE1) e sugar free (BE2) e um placebo (PL) carboidratado e não cafeinado, sendo as sessões separadas por 7 dias e em ambiente termoneutro (22,81 ± 0,78 °C / 58,08 ± 1,52% UR). Em cada situação experimental a duração da sessão de exercício foi de 60 minutos, divididos em 5 minutos de aquecimento a uma intensidade de 55% do VO 2max , 55 minutos emxi intensidade entre 65 e 75% do VO 2max , seguidos por um sprint correspondendo a 100% do VO 2max . Para a análise estatística dos dados relacionados ao artigo 1, após a verificação da normalidade pelo teste de Shapiro-Wilk, foi realizada a técnica do Anova Two Way para medidas repetidas com correção de Bonferroni, para a comparação das variáveis dependentes, em especial à distância e o tempo de duração do sprint nas variáveis em cada uma das BE e; 2) Anova Two Way para medidas repetidas com correção de Bonferroni objetivando verificar a interação entre os diferentes tratamentos vs momentos inter bebidas. Já para o artigo 2, a técnica estatística empregada após a verificação da normalidade dos dados, feita pelo teste de Shapiro-Wilk, foi utilizado o Teste t para a verificação dos momentos pré e pós exercício das variáveis relacionadas ao balanço hídrico e estado de hidratação e a técnica do Anova Two Way com correção de Bonferroni para medidas repetidas objetivando verificar a interação entre os diferentes tratamentos vs momentos para a verificação da resposta das análises bioquímicas. bioquímicas. Os principais resultados do primeiro artigo apontam que, o desempenho físico, avaliado pelo tempo em que os avaliados conseguiram se manter no sprint, foi melhor para as bebidas energéticas sendo de 212,1 ± 70,0 segundos (BE1); 211,8 ± 53,2 segundos (BE2) e; 171,5 ± 47,5 segundos (PL). Isto representou uma melhora de 19,80% para a BE1 e 19,04% para a BE2 frente ao placebo, de forma que foi significativa esta diferença comparadas com o placebo (p=0,004 BE1 e p=0,001 BE2). Também foi registrado um menor índice de percepção de esforço (p<0,05) em ambas as bebidas comparadas ao PL. A BE1 aumentou a pressão arterial sistólica (p<0,05) e lactato (p<0,05) durante o exercício quando comparada ao placebo. Comparando com o placebo, a BE2 apresentou valores de quociente respiratório menores nos momentos 0-5 minutos (p<0,001) e 40-45 minutos (p<0,001). Não foi verificada nenhuma diferença nos demais parâmetros na comparação entre as bebidas energéticas (p>0,05). Como conclusão, para uma melhora de desempenho de forma aguda, consumir a BE1 ou BE2 contendo cafeína corresponde uma estratégia ergogênica válida, aprimorando o desempenho com redução da sensação geral de esforço. Os principais resultados do segundo artigo evidenciam que as bebidas experimentais contendo cafeína, não tiveram impacto no equilíbrio hídrico mineral, confirmando assim a teoria que a cafeína não possui efeito diurético. O peso corporal sofreu decréscimo em todos os protocolos, mas sem alteração significativa (p>0,05). Não houve diferença significativa (p>0,05) entre as bebidas nos níveis de Na + , K + e hematócrito, mantendo-se dentro dos níveis de normalidade. Em ambos estudos nãoxii foram registrados nenhum efeito ergolítico derivado do consumo das BE, indicando assim ser seguro seu consumo dentro da dosagem adotada. Pode-se concluir que diferentes tipos de BE com cafeína e taurina, contendo ou não carboidratos, não afetam o balanço hidro-eletrolítico de corredores de resistência ao longo de um exercício em ambiente termoneutro.
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    Efeitos ergogênicos da ingestão de cafeína sobre variáveis bioquímica e de desempenho anaerobico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-08-19) Lopes, Priscila Rita Niquini Ribeiro; Marins, João Carlos Bouzas
    Naturalmente consumida em alguns alimentos e estando presente em certos medicamentos e suplementos alimentares, a cafeína é um recurso ergogênico nutricional que quando consumido de forma aguda, antes da realização de exercícios físicos, tem sido associada com o retardo da fadiga e aprimorar o desempenho. Esta dissertação é composta por dois artigos. O primeiro estudo teve como objetivo avaliar o efeito do consumo agudo de cafeína sobre as variáveis bioquímicas e de desempenho físico anaeróbico em homens e mulheres fisicamente ativos, se o fator sexo influencia neste comportamento, bem como identificar a presença de algum efeito ergolítico. Já no segundo estudo o objetivo foi avaliar o efeito do consumo agudo de cafeína sobre as variáveis bioquímicas e de desempenho físico em indivíduos fisicamente ativos divididos conforme o nível de consumo diário de cafeína (alto ou baixo), se o hábito de consumo influencia neste comportamento, bem como identificar a presença de algum efeito ergolítico. Em ambos os estudos os sujeitos da amostra foram os mesmos, sendo avaliados 16 homens (22,94 ± 11,68 anos; 78,57 ± 11,68 kg; 1,78 ± 0,05 m; 16,42 ± 6,57 %GC) e 16 mulheres (23,75 ± 2,21 anos; 60,36 ± 9,11 kg; 1,65 ± 0,07 m; 29,8 ± 6,74 %GC) classificados como fisicamente ativos. No primeiro estudo adotou-se um desenho que corresponde a um ensaio clínico randomizado tipo crossover. Nos dois dias de teste, separados por uma semana, foram coletadas amostras sanguíneas antes da ingestão das cápsulas (cafeína ou placebo) e imediatamente ao final do último teste, para a análise de glicose, creatina quinase (CK) total, ureia, ácidos graxos livres, cortisol, potássio e lactato. Foram oferecidas aos voluntários cápsulas de cafeína contendo 5 mg de cafeína/kg de massa corporal (MC). Após 40 minutos do consumo das cápsulas, os avaliados foram encaminhados para a realização dos protocolos de testes na seguinte ordem: resistência de força no leg press 45o, dinamometria manual, Squat Jump e ergômetro de braço (teste de Wingate). No segundo estudo, foi empregada a mesma estratégia metodológica do estudo anterior, porém os avaliados foram separados como alto consumidores e baixo consumidores de cafeína, classificados por um questionário quantitativo de frequência alimentar adaptado para a ingestão de cafeína, separando em G1 (alto consumo > 100 mg/dia) e G2 (baixo consumo < 100 mg/dia). Todos os testes experimentais foram realizados em semelhantes condições experimentais de temperatura e umidade relativa do ar. Os principais resultados do primeiro artigo apontam que, em relação às variáveis bioquímicas, houve aumento significante (p < 0,05) no T1 de coleta, para a glicose, creatina quinase, lactato, ácidos graxos livres e cortisol após o consumo da cafeína. Entre os homens a glicose, os ácidos graxos livres e o cortisol aumentaram significativamente (p < 0,05) em T1 com a cafeína. Já entre as mulheres esse aumento estatisticamente significante (p < 0,05) ocorreu na glicose e nos ácidos graxos livres. Na avaliação do desempenho foi observada melhora significante (p < 0,05) tanto entre os homens quanto entre as mulheres após o consumo de cafeína apenas no número de repetições, não sendo observada influência sobre a dinamometria, altura de salto, potência máxima e média e índice de fadiga. Não houve diferença estatisticamente significante (p > 0,05) entre homens e mulheres para nenhuma das variáveis bioquímicas ou testes físicos avaliados. Os principais resultados do segundo artigo apontam que, em relação às variáveis bioquímicas, ocorreu aumento significante (p < 0,05) no T1 de coleta, para a glicose, creatina quinase, lactato, ácidos graxos livres e cortisol com o consumo da cafeína. No grupo do alto consumo a glicose, os ácidos graxos livres e o cortisol aumentaram significativamente (p < 0,05) em T1 com a cafeína. Já no grupo do baixo consumo o aumento significativo (p < 0,05) ocorreu para a glicose, creatina quinase, lactato e ácidos graxos livres. Na avaliação do desempenho foi observada melhora significante (p < 0,05) apenas para o número de repetições entre os dois grupos, não sendo observada influência sobre a dinamometria, altura de salto, potência máxima e média e índice de fadiga. Não houve diferença estatisticamente significante (p > 0,05) entre os grupos alto consumo e baixo consumo para nenhuma das variáveis bioquímicas ou testes físicos avaliados. Foram informados como efeitos ergolíticos em ambos os trabalhos após o consumo da cafeína: ansiedade/agitação, aumento da motilidade gastrointestinal, diurese e sudorese, taquicardia, ânsia de vômito, tremores, tontura/fraqueza, insônia e calor. Como conclusões, o consumo de cafeína influenciou positivamente nas variáveis sanguíneas glicose, creatina quinase, lactato, ácidos graxos livres e cortisol. Em homens e mulheres a cafeína foi eficiente como recurso ergogênico para atividades anaeróbicas, apresentando resultados favoráveis sobre a resistência de força. O fator sexo não foi determinante sobre as respostas ao consumo de cafeína. Entre os grupos alto e baixo consumo, a cafeína proporcionou aumento significante (p < 0,05) da resistência de força. Além disso, influiu de forma semelhante como agente ergogênico independente do hábito de ingestão do indivíduo. Os efeitos ergolíticos relatados após o consumo da cafeína foram ansiedade/agitação, aumento da motilidade gastrointestinal, diurese e sudorese, taquicardia, ânsia de vômito, tremores, tontura/fraqueza, insônia e calor.
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    Análise comparativa de duas bebidas esportivas sobre parâmetros fisiológicos e de perfomiance de jogadores de futebol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-07-04) Guttierres, Ana Paula Muniz; Marins, João Carlos Bouzas
    O objetivo do presente estudo foi comparar o efeito do consumo da bebida esportiva cafeinada (BEC) frente a uma bebida carboidratada comercial (BCC) sobre o estado de hidratação, parâmetros metabólicos e performance em testes físico- motores de habilidades específicas de jogadores de futebol. Dezoito atletas participaram de duas partidas: em uma, ingeriram BEC (250 mg.l -1 de cafeína) e em outra, consumiram BCC. Antes e após cada jogo os atletas executavam os testes físico-motores (Illinois Agility Run, salto vertical -Sargent Jump). Vinte minutos antes da partida, os atletas consumiram 5 ml.kg -1 de peso corporal (PC) e 3 ml.kg -1 de PC de bebida nos tempos 0, 15, 30 e 45 minutos de cada tempo de jogo. Foram coletadas amostras de sangue para a análise de glicose (GLC), lactato (LAC), cafeína plasmática (CP), potássio (K + ), ácidos graxos livres (AGL). Amostras de urina foram coletas para as análises da cafeína urinária (CU) e densidade da urina (DU). Freqüência cardíaca (FC) e índice de percepção subjetiva do esforço (IPE) foram registrados a cada 5 minutos da partida. Os resultados mostraram que os tratamentos diferiram significantemente em relação ao estado de hidratação. BEC promoveu maior percentual de perda de PC, grau de desidratação, desidratação relativa, desidratação absoluta e maior taxa de sudorese (TS). Não houve diferença estatística na DU e na quantidade de urina produzida durante o jogo. BEC resultou em uma reposição de fluidos significantemente menor (75,0 13,3%) em relação à BCC (82,5 ± 13,7%). BEC proporcionou valores superiores e estatisticamente significantes em relação à BCC nas variáveis GLC e LAC. A concentração de K + diminuiu significativamente nas duas bebidas do início para o final do jogo (ambas p < 0,01). Contudo, BEC não diferiu significativamente de BCC antes e após o jogo (p = 0,99; p = 0,47, respectivamente). A concentração de AGL não foi estatisticamente diferente entre os grupos no início (p=0,08) e no final (p = 0,49) das partidas. BEC promoveu aumento significante nos valores de CP e CU durante a partida. A FC diferiu significantemente durante o jogo com a ingestão das bebidas. No entanto, BEC promoveu maior valor de FC. . O consumo de BEC (p < 0,01) aumentou significantemente a altura atingida no salto em comparação a BCC (p = 0,02). Comparando a ingestão das duas bebidas, ambas não foram capazes de melhorar o desempenho para a execução do teste de agilidade (p = 0,95). Conclui-se que BEC promoveu maior impacto sobre o balanço hídrico dos jogadores do que BCC devido, provavelmente, à promoção de maior TS. BEC promoveu aumento de GLC, LAC, CP, CU e FC e por outro lado, não exerceu efeitos positivos sobre AGL, K + e IPE. BEC promoveu efeito ergogênico para jogadores de futebol aumentando a potência dos membros inferiores, porém, não teve influência na agilidade. Desta forma, o consumo de BEC é recomendado visto que, fisiologicamente, não causou efeitos adversos sobre o estado de hidratação e foi capaz de aumentar a disponibilidade de GLC e a potência de membros inferiores de jogadores de futebol.
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    Desempenho, síntese de proteína microbiana e comportamento ingestivo de novilhas leiteiras alimentadas com casca de café em substituição à silagem de milho
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-18) Teixeira, Rafael Monteiro Araújo; Campos, José Maurício de Souza
    Objetivou-se avaliar a substituição da silagem de milho pela casca de café em dietas de novilhas leiteiras sobre os consumos e as digestibilidades aparentes totais dos nutrientes, o desempenho das novilhas, o comportamento ingestivo, a economicidade das dietas, os parâmetros ruminais, o balanço de nitrogênio e a produção de proteína microbiana. Foram utilizadas 24 novilhas leiteiras da raça Holandesa, puras e mestiças, distribuídas em um delineamento em blocos casualizados com quatro tratamentos e seis repetições formados de acordo com o peso inicial dos animais. Os tratamentos experimentais foram constituídos de quatro níveis de casca de café 0,0; 10,7; 20,7 e 30,7% na matéria natural, substituindo a silagem de milho, o que resultou em substituições médias de 0,0; 7,0; 14,0 e 21,0% na matéria seca total das dietas, respectivamente. Preparou-se uma mistura concentrada, que foi fornecida na quantidade de 2,0 Kg por animal por dia. Os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), cálcio (Ca), potássio (K) e sódio (Na) expressos em kg/dia aumentaram linearmente (P<0,05) com a adição de casca de café. Já os consumos de extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHO), carboidratos não- fibrosos (CNF), fósforo (P), magnésio (Mg) e de nutrientes digestíveis totais (NDT), expressos em kg/dia, não foram alterados pela inclusão da casca de café nas dietas. As digestibilidades de MS, MO, PB, CHO, FDN e a concentração de NDT das dietas reduziram linearmente (P<0,05) com a substituição da silagem de milho pela casca de café. O ganho de peso decresceu linearmente (P<0,05) com a inclusão da casca de café nas dietas, estimando-se redução de 5,51 g/unidade de casca adicionada, porém o crescimento em cm/dia da cernelha e da garupa não foram influenciados pela adição de casca de café. Quanto ao comportamento ingestivo, não houve diferença entre as dietas, com relação aos tempos médios gastos com alimentação, ruminação e ócio, mas detectou-se que a eficiência de alimentação de MS e de FDN aumentaram linearmente (P<0,05) com o aumento dos níveis de casca de café nas dietas. Os consumos de compostos nitrogenados (N) bem como as excreções de N fecal e urinário aumentaram linearmente (P<0,05) com a adição de níveis crescentes de casca de café, resultando num balanço positivo de N em todas as dietas. Porém, a percentagem de N absorvido em relação ao consumido reduziu linearmente (P<0,05). As concentrações de amônia ruminal e a concentração de uréia no plasma (NUS) não variaram com a inclusão da casca de café. As excreções de ácido úrico (ACU), alantoína (ALU) e de derivados de purinas (DP), as purinas aborvidas (PA), os compostos nitrogenados microbianos (Nmic) e a eficiência microbiana (Efic M) reduziram linearmente (P<0,05) com a adição de casca de café. Conclui-se que a casca de café, substituindo a silagem de milho em até um nível de 30,7 % na matéria natural, aumentou o consumo de MS, porém reduziu a digestibilidade dos nutrientes e a eficiência microbiana, diminuindo conseqüentemente o desempenho dos animais. Além disto, foi observado que a utilização da casca de café nas dietas de novilhas leiteiras é viável até um nível de 14 % na matéria seca total da dieta, sendo seu uso dependente da disponibilidade e de recursos financeiros, embora, o maior retorno econômico tenha ocorrido no nível de 7 % na MS total das dietas, de acordo com os dados de consumo e ganho de peso, e para um custo da casca de café de aproximadamente 20 % do custo da silagem de milho.
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    Evolução da lesão aterosclerótica e perfil lipídico de camundongos knockout Apo e alimentados com resíduo de café seco e fermentado.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008) Brito, Larissa Froede; Queiroz, José Humberto de; Universidade Federal de Viçosa
    A cafeicultura é uma atividade agrícola que produz um grande volume de resíduos líquidos e sólidos, gerando custos com o tratamento e destinação dos mesmos. O resíduo do fruto do cafeeiro, por ser rico em macro e micro nutrientes como açúcares, proteínas, Ca, Mg, P, N e K, torna-se um meio indutor para o crescimento e cultivo de fungos. Os fungos do gênero Monascus têm sido utilizados na culinária oriental como corante, condimento e para dar sabor aos alimentos. Os produtos da fermentação por Monascus têm sido utilizados na alimentação de animais e de humanos para reduzir os níveis séricos de lipídios pela inibição da HMG-CoA redutase, a enzima chave na biossíntese do colesterol. Dessa maneira, esses produtos auxiliam na prevenção de patologias específicas (dislipidemias), como a aterosclerose. O presente trabalho teve como objetivo determinar a composição centesimal dos resíduos do café fermentado com Monascus ruber e não fermentado, bem como avaliar o efeito da adição desses resíduos à dieta de camundongos knockout Apo E hiperlipidêmicos como fator atenuante à formação de placas de ateroma. A conservação da cepa foi realizada em meio PDA. Utilizou-se solução contendo 0,1% de MgSO4, 0,1% de KH2PO4 e 1% de NH4Cl para o enriquecimento do meio contendo o resíduo seco e elevação de seu teor de umidade para 50%. A esse meio foi adicionada suspensão de esporos. Análises bromatológicas dos resíduos fermentado e não fermentado foram realizadas segundo os métodos recomendados pelo Instituto Adolfo Lutz. O resíduo seco apresentou 10,2% de umidade, 8,5% de cinzas, 1,4% de lipídios, 11,7% de proteínas e 67,9% de carboidratos totais. Para o resíduo fermentado foram obtidos 9,9% de umidade, 10,2% de cinzas, 1,2% de lipídios, 17% de proteínas e 61,8% de carboidratos totais. O consumo do resíduo de café, fermentado e sem a fermentação, por animais Apo E alimentados com dieta aterogênica suplementada com diferentes concentrações dos resíduos, não alterou o consumo alimentar, o ganho de peso e o índice hepático quando comparados ao grupo controle (G1). O resíduo de café sem fermentar 2% (G2) diminuiu significativamente em 42% o nível de triacilgliceróis e em 41% a fração VLDL-c quando comparados ao grupo que recebeu somente dieta aterogênica (G1). Os camundongos que foram alimentados com o resíduo fermentado a 2% (G4) e a 10% (G5) apresentaram um aumento de respectivamente, 66,6% e 33,3% no depósito de gordura hepático, enquanto o resíduo sem fermentar não alterou os hepatócitos. Os animais que receberam o resíduo fermentado 2% (G4) apresentaram o melhor efeito na diminuição da área da lesão aórtica. Já os animais que consumiram o resíduo fermentado 10% (G5) não apresentou efeito sob as lesões. Em contrapartida, o grupo que recebeu resíduo sem fermentar 10% (G3) aumentou significativamente as lesões aórticas quando comparadas ao grupo controle (G1).
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    Efeito de tinturas de café na osteoporose e no diabetes e do flavonóide hesperidina na osteoporose
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008) Cardoso, Luciana Marques; Oliveira, Tânia Toledo de; Universidade Federal de Viçosa
    O consumo de café tem sido associado com um menor risco de diabetes. Entretanto, os compostos específicos e os mecanismos responsáveis por este efeito não estão claros. Foram realizados três experimentos para avaliar tinturas do café (Coffea arábica) catuaí vermelho em ratos com diabetes induzido pela administração de aloxano (60mg/kg de peso corporal). No primeiro experimento foram utilizadas as tinturas da casca cereja, fruto verde e fruto cereja do café. No segundo experimento os animais foram tratados com as tinturas da folha seca e folha verde do café. E no terceiro experimento foi utilizada a tintura de café solúvel torrado de uma marca comercial. Todas as tinturas foram testadas nas doses de 0,5 mL, 1,0 mL e 2,0 mL. Após 30 dias de tratamento, foram coletados amostras de sangue dos animais para dosagens séricas de glicose, colesterol e triacilglicerídeo. As tinturas de casca cereja (1,0 mL), fruto verde (0,5 mL, 1,0 mL e 2,0 mL), fruto cereja (1,0 mL e 2,0 mL), folha verde (0,5 mL, e 1,0 mL) e café solúvel (1,0 mL e 2,0 mL) promoveram um pequeno aumento, porém significativo, nos níveis de colesterol comparado ao grupo doente não tratado. A tintura folha seca (2,0 mL) foi a única capaz de reduzir significativamente as concentrações de colesterol. Com relação aos níveis de glicose e triacilglicerol, observou-se que todas as tinturas reduziram significativamente estes parâmetros, com exceção do tratamento com a tintura de café solúvel (2,0 mL) que não reduziu o triacilglicerol. As porcentagens de redução das concentrações de glicose e triacilglicerol variaram entre 20 a 49% e 27 a 57%, respectivamente. Os benefícios das tinturas de café utilizadas neste trabalho nos níveis de glicose e triacilglicerol se sobrepõem ao possível efeito negativo sobre o parâmetro colesterol, indicando que estas tinturas podem ser promissoras para o tratamento do diabetes. Com relação a osteoporose, o consumo de cafeína, substância presente no café, tem sido associado como um fator de risco. E o flavonóide cítrico hesperidina tem sido avaliado como um potente antiinflamatório por apresentar atividade antioxidante. Seu efeito antioxidante inibe a formação de superóxidos, compostos que estão sendo envolvidos no aumento da atividade osteoclástica. Portanto, a hesperidina pode ser benéfica na prevenção da perda óssea. O objetivo da segunda parte deste trabalho foi avaliar a influência do flavonóide hesperidina e tinturas de café em coelhos com osteoporose induzida por dexametasona (7mg/kg de peso corporal). Os animais foram distribuídos em 6 grupos: G1: ração + dexametasona (controle com osteoporose 1); G2: ração (controle); G3: ração + dexametasona + 1mL de fruto cereja , G4: ração + dexametasona + 1 mL de casca cereja, G5: ração + dexametasona (controle com osteoporose 2), G6: Ração + dexametasona + 30 mg de hesperidina. Os grupos 1 a 4 foram representados por coelhos fêmeas mais jovens (48 dias de idade). Os grupos 5 e 6 foram constituídos por animais com 140 dias de idade. Devido à diferença de idade dos animais, provavelmente eles encontravam-se em períodos de remodelação óssea distintos. Assim, o experimento foi constituído com dois grupos doentes não tratados, o grupo 1 e o grupo 5, com 48 e 140 dias de idade, respectivamente. Após 30 dias de tratamento, foram coletados amostras de sangue dos animais para determinação dos parâmetros bioquímicos do soro (uréia, creatinina, proteínas totais, cálcio, fósforo, colesterol total, triacilglicerídeo, glicose, fosfatase alcalina total, gama GT e albumina) e dos parâmetros hematológicos, tais como: leucócitos, linfócitos, monócitos, granulócitos, hemoglobina, hematócrito, eritrócitos, volume corpuscular médio (VCM), amplitude de distribuição do tamanho das hemáceas (RDW), hemoglobina corpuscular média (HCM) e concentração de hemoglobina corpuscular (CHCM). No grupo dos animais mais jovens, observou-se que no grupo normal os níveis de uréia, fósforo, fosfatase alcalina total e albumina foram estatisticamente maiores comparados ao G1. Já os níveis de glicose, triacilglicerídeo e colesterol foram menores. Com relação à glicose, o grupo tratado com fruto cereja promoveu um aumento neste parâmetro, porém não foi significativo. Os níveis de colesterol foram estatisticamente menores no grupo tratado com fruto cereja e casca cereja com relação ao G1. A concentração de triacilglicerídeo foi significativamente maior no grupo 3 comparado ao G1. Os animais tratados com fruto cereja tiveram concentrações de fósforo significativamente maiores comparados ao G1. Não houve diferenças significativas nos parâmetros de uréia, creatinina, proteínas totais, cálcio, fosfatase alcalina total, gama GT e albumina entre os tratamentos e ao G1. O tratamento com o flavonóide hesperidina reduziu significativamente os valores de uréia, glicose, triacilglicerídeo e colesterol comparado ao G5. Com relação aos parâmetros hematológicos, observou-se que no grupo normal os níveis de leucócitos, linfócitos, mielócitos, eritrócitos totais e hematócrito foram estatisticamente maiores comparados ao G1. As concentrações de leucócitos, mielócitos, granulócitos e VCM foram significativamente maiores no tratamento com fruto cereja, comparado à G1. No tratamento com casca cereja observou-se uma redução significativa na hemoglobina e no hematócrito, comparados à G1. Não houve diferenças significativas nos parâmetros de RDW, HCM e CHCM entre os tratamentos e o ao G1. No grupo dos animais mais adultos, observou-se que não houve diferenças significativas nos parâmetros de creatinina, proteínas totais, cálcio, fósforo, colesterol, glicose, fosfatase alcalina total, gama GT e albumina entre os tratamentos e o grupo doente não tratado dos animais com 140 dias de idade (G5). Não foi observada nenhuma diferença estatística nos parâmetros hematológicos entre o tratamento com hesperidina e o grupo que recebeu apenas dexametasona (G5).
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    Efeito da suplementação de creatina associada ou não á cafeína em ratos submetidos a exercício anaeróbico intermitente.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004) Franco, Frederico Souzalima Caldoncelli; Natali, Antônio José; Universidade Federal de Viçosa
    Os objetivos deste estudo foram: 1) verificar se a suplementação de creatina associada ou não à cafeína afetaria o peso e a composição corporal de ratos exercitados com saltos verticais intermitentes; 2) verificar se os protocolos de suplementação aguda ou crônica influenciariam a excreção de creatinina urinária dos animais exercitados e sedentários; 3) verificar se os protocolos de suplementação afetariam a performance do exercício e a resistência óssea; e 4) verificar se os protocolos de suplementação aguda ou crônica influenciariam a excreção de cálcio urinário dos ratos exercitados e sedentários. Os resultados foram apresentados em dois capítulos. Os resultados apresentados no capítulo 1 mostraram que o ganho de peso corporal apresentou-se reduzido (p<0,05) nos animais exercitados, independentes da suplementação. Os protocolos de suplementação não interferiram nos percentuais de água, gordura e proteína das vísceras e carcaça vazia, contudo, o programa de exercício reduziu a porcentagem de gordura da carcaça vazia. A excreção de creatinina urinária absoluta elevou-se após a ingestão aguda e crônica de creatina, independente do exercício, no entanto, a suplementação de creatina-cafeína não causou tal efeito (p>0,05). Ao contrário do esperado, o programa de exercício reduziu a excreção de creatinina absoluta na sexta semana. Ao normalizar os conteúdos de creatinina pelo peso corporal, observou-se aumento após a suplementação aguda nos grupos sedentário creatina (SC) e exercício sem suplemento (ESS), comparados ao grupo sedentário sem suplemento (SSS). Entretanto, após suplementação crônica, na sexta semana, a creatinina urinária relativa do grupo SSS foi maior que a do grupo ESS. Ao comparar os resultados após suplementação crônica com os após suplementação aguda observou-se que o conteúdo de creatinina urinária relativa do grupo SSS foi maior na sexta semana e o do grupo ESS foi maior na segunda semana. Os resultados apresentados no capítulo 2 mostraram que o tempo de execução das séries de exercício não foi afetado pelos diferentes protocolos de suplementação, no entanto, a ingestão de creatina-cafeína elevou a concentração de lactato sangüíneo após a quarta série de saltos em relação ao grupo sem suplemento. Contrariando a expectativa, os diferentes tipos de suplementação não afetaram os parâmetros ósseos analisados, todavia, o programa de exercício aumentou o comprimento, a espessura, o peso e a força de resistência à fratura óssea. A excreção de cálcio urinário aumentou (p<0,05) somente após a ingestão crônica de creatina-cafeína em relação aos grupos sem suplementos e creatina, independente do exercício. Concluiu-se que a suplementação de creatina, assim como a sua combinação com a cafeína, não interferiram no ganho de peso corporal e na composição de água, proteína e gordura da carcaça e vísceras dos animais, independentes do exercício. O programa de exercício, por sua vez, independente da suplementação, reduziu o ganho de peso corporal e o percentual de gordura na carcaça, mas não alterou o conteúdo de proteína e a retenção de água. As ingestões aguda e crônica de creatina elevaram os conteúdos de creatinina urinária absoluta, independentes do exercício; enquanto que o programa de exercício, independente da suplementação, reduziu a creatinina urinária absoluta na sexta semana. A suplementação de creatina não interferiu no conteúdo de creatinina urinária relativa na segunda e sexta semanas, independente do exercício; ao passo que o programa de exercício elevou a creatinina relativa na segunda semana e reduziu na sexta semana, independente da suplementação. A administração de creatina adicionada à cafeína não alterou a excreção de creatinina absoluta e relativa, independente do exercício. Animais suplementados com creatina-cafeína apresentaram maior concentração de lactato sangüíneo ao final da execução do esforço físico, em comparação à dos animais sem suplemento, apesar da performance não ter sido afetada pela suplementação. A suplementação crônica, mas não a aguda, de creatina-cafeína, independente do exercício, elevou a excreção de cálcio urinário. Nenhum protocolo de suplementação, independente do exercício, interferiu nos parâmetros ósseos analisados. No entanto, o programa de exercício empregado aumentou a força relativa de resistência à fratura óssea, assim como o comprimento, espessura e peso relativos do fêmur. A força de resistência à fratura óssea parece estar associada às alterações no comprimento, espessura e peso ósseo.