SPCB (01. : 2000 : Poços de Caldas, MG) – Resumos Expandidos

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    Proteção temporária de cafezal em formação contra geadas com espécies anuais e semi-perenes
    (2000) Caramori, Paulo Henrique; Leal, Alex Carneiro; Morais, Heverly; Moreira, Itamar Adilson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Durante o inverno de 2000, foram conduzidos vários experimentos com espécies intercalares, de hábito anual ou semi-perene, para proteção de cafezais recém-implantados na região de Londrina, Norte do Paraná. Entre os dias 12 e 25 de julho ocorreram várias geadas, possibilitando a obtenção de importantes informações. As seguintes opções foram avaliadas: 1. guandu comum (Cajanus cajan) plantado em outubro e em janeiro - uma linha intercalar ao cafeeiro; 2. tremoço (Lupinus albus) plantado dentro do sulco de plantio, com duas linhas de cada lado da linha de cafeeiros e irrigado no estabelecimento, juntamente com o cafeeiro; 3. café adensado espaçado 1,5 m na entrelinha, com 3 linhas intercalares de tremoço, aveia (Avena sativa) ou nabo forrageiro (Raphanus sativus). No período analisado ocorreram geadas severas nos dias 13 e 17 de julho e em outros 5 dias houve formação de geadas de menor intensidade. Em função da seca, os tratamentos com nabo forrageiro, aveia e tremoço na entrelinha de café adensado não tiveram crescimento satisfatório e não cobriram os cafeeiros durante o inverno. O guandu plantado em janeiro também não cresceu adequadamente, atingindo cerca de 1,50 m de altura e não fechando completamente sobre os cafeeiros. Proteção efetiva foi observada somente com o guandu plantado em outubro e o tremoço plantado no sulco de plantio com irrigação no estabelecimento, pois nesses casos houve cobertura adequada dos cafeeiros. O guandu sofreu queima intensa na primeira geada e perdeu as folhas rapidamente, não apresentando cobertura adequada alguns dias após a geada. Os resultados obtidos evidenciaram a necessidade de que as plantas de proteção tenham formação de copa densa e bem acima dos cafeeiros para que sejam efetivas.
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    Alerta geadas 2000
    (2000) Moreira, Itamar Adilson; Caramori, Paulo Henrique; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A geada é um fator climático que traz prejuízos principalmente para a cultura do café, provocando muitas perdas para o agricultor e também para a região. Os prejuízos são maiores para os novos plantios, que são mais sensíveis e geralmente são totalmente dizimados pelas geadas severas. Com o intuito de amenizar esse problema foi criado o sistema alerta geadas para elaborar previsões mais detalhadas, que são transferidas ao agricultor com antecedência mínima de 24 horas, para que ele possa adotar medidas de proteção de mudas do café e evitar perdas provocadas pelas baixas temperaturas. As previsões são divulgadas para as cooperativas, sindicatos rurais, EMATER e meios de comunicação, que fazem com que esse aviso chegue até o produtor em tempo hábil. Os cafeicultores, previamente informados sobre os métodos de proteção, podem proteger suas lavouras recém implantadas durante a tarde da véspera de ocorrência das geadas. Esse sistema de monitoramento foi de grande importância, pois conseguiu prever todas as geadas que ocorreram durante o inverno de 2000, fazendo com que os prejuízos em viveiros e plantios recentes fossem amenizados.
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    Observações microclimáticas de geadas em viveiros de café
    (2000) Carneiro, Francisco; Morais, Heverly; Caramori, Paulo Henrique; Androcioli, Armando; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    As geadas do mês de julho/2000 afetaram centenas de viveiros, destruindo milhões de mudas de café no Paraná. O viveiro do IAPAR em Londrina foi protegido e as mudas produzidas em sacolinha, em canteiros baixos cobertos com pano/plástico de colheita feito de polipropileno trançado, foram totalmente salvas. As mudas produzidas em "tubetes", em canteiros com bandejas a 1,20m de altura do solo foram parcialmente afetadas, dependendo do tipo de cobertura. A fim de avaliar as temperaturas mínimas neste viveiro, instalou-se termômetros de par termoelétrico cobre-constantã nas folhas e raízes de mudas. Na madrugada do dia 24/07/2000, os resultados observados foram: 1- Mudas de sacolinha ao relento: -0,9 ºC 2- Mudas de sacolinha no viveiro sombrite: 0,5 ºC 3- Mudas de sacolinha cobertas com pano/plástico-branco de colheita: 3,2 ºC 4- Mudas de "tubete" com plástico preto e pano de colheita: 2,2 ºC 5- Mudas de "tubete" com plástico preto: 0,2 ºC 6- Mudas de "tubete" cobertas com cobertura alta de sombrite: -0,2 ºC 7- Raiz da muda de "tubete" com cobertura alta de sombrite: 0,6 ºC. Os resultados observados permitem algumas considerações microclimáticas: - A diferença de 4,2 ºC entre as mudas em sacolinhas cobertas e ao relento explicam o escape das mudas protegidas durante as geadas. - As baixas temperaturas na folha e raiz das mudas em "tubetes" ao relento ou cobertas apenas com plástico de polietileno preto, em relação às mudas de sacolinhas, explicam porque as mudas em "tubetes" estão foram mais afetadas pelas geadas. Conclui-se que as mudas de sacolinhas em canteiros baixos podem ser facilmente protegidas contra geadas, por meio da cobertura com túneis de pano/plástico de polipropileno trançado para efeito de isolamento. Por outro lado, as mudas em "tubetes" em canteiros altos, além da proteção do tipo túnel, necessitam de aquecimento extra, devido à sua maior exposição às baixas temperaturas.
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    Avaliação de métodos de proteção contra geadas em cafezais recém implantados
    (2000) Caramori, Paulo Henrique; Morais, Heverly; Leal, Alex Carneiro; Carneiro, Francisco; Moreira, Itamar Adilson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Entre os dias 13 e 25 de julho de 2000, houve uma seqüência de 7 dias com geada na região de Londrina, Norte do Paraná. Nesse período, diversas maneiras de proteção contra geadas foram avaliadas em lavouras de café recém-plantadas, a saber: 1. Enterrio total das mudas; 2. Enterrio parcial, deixando-se somente o último par de folhas descoberto; 3. Cobertura com colmos de bambu gigante colocados verticalmente sobre as mudas; 3. Cobertura com colmos de bambu gigante cortados ao meio; 5. Cobertura com sacos de papel; 6. Cobertura com sacos plásticos transparentes; 7. Cobertura com plástico bolha; 8. Cobertura com PVC cortado ao meio; 9. Cobertura com palha de feijão; 10. Cobertura com palha de arroz; 11. Testemunha sem proteção. As temperaturas foram medidas e registradas a cada 10 segundos, com termopares de cobre-constantã em contato com a página inferior das folhas dos cafeeiros. Os resultados obtidos permitiram as seguintes conclusões: a) O enterrio e a cobertura com material vegetal são as formas mais eficientes de proteção; b) O bambu gigante cortado ao meio ofereceu proteção adequada aos cafeeiros; c) O bambu gigante inteiro e o PVC cortado ao meio ofereceram alguma proteção, que não foi suficiente para evitar os danos das geadas; d) A cobertura das plantas com saquinhos de papel e com saquinhos plásticos transparentes é ineficiente para proteger os cafeeiros contra geadas.