UFU - Dissertações

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    Indução de calos e embriogênese em anteras de Coffea arabica L.
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2007-03-02) Silva, Adelaide Siquira; Luz, José Magno Queiroz
    O melhoramento genético do cafeeiro por meio de métodos convencionais, principalmente hibridação, seguida da seleção de populações, avaliação de progênies, retrocruzamentos e cruzamentos interespecíficos, é um processo demorado, podendo levar mais de 30 anos para se obter uma nova cultivar. A redução deste tempo é possível por meio da produção de linhagens homozigóticas, oriundas de dihaplóides obtidas através da cultura de anteras. O objetivo foi aplicar a técnica da cultura de anteras em diferentes cultivares de Coffea arabica L. para induzir a formação de calos e regenerar plântulas dihaplóides. Os experimentos foram conduzidos no laboratório de Biotecnologia Vegetal da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Experimento 1: Botões florais dos cultivares Mundo Novo LCP-379-19 e Catuaí Vermelho H2077-2-5-44 foram coletados, desinfestados e as anteras inoculadas em meio MS suplementado com 2,0 mgL-1 de 2,4-D e AAS nas concentrações de 0,0; 8,0; 16,0; 32,0 e 64,0 mgL-1. Experimento 2: Calos de Catuaí Vermelho 44 foram subcultivados em meio MS acrescido de diferentes concentrações de BAP (0,0; 2,0; 4,0 e 8,0 mgL-1) e 2,4-D (0,0; 1,0; 2,0 e 4,0 mgL-1). Experimento 3 (1a parte): Botões florais do cultivar Catuaí Vermelho 99 foram coletados, desinfestados e as anteras inoculadas em meio MS acrescido de 2 mgL-1 de 2,4-D na ausência e presença de 5 mgL-1 de nitrato de prata juntamente com etileno por diferentes dias: testemunha, 2, 4, 6, e 8 dias. (2a parte): Ao final de 12 dias, as anteras foram transferidas para um meio de regeneração, acrescido de 0,108 mgL-1 de cinetina. Um maior tempo de exposição das anteras ao etileno favoreceu a oxidação, e o etileno sozinho favoreceu a formação de calos, a cv. Catuaí Vermelho 99 foi responsiva á formação de calos e também á embriogênese direta, na presença de etileno, o AgNO3 agiu como inibidor de contaminantes e juntamente com etileno, favoreceu a calosidade das anteras da cv. Catuaí Vermelho 99, o AgNO3 juntamente com 2,0 mg L-1 de 2,4-D podem promover embriogênese direta, tanto para Mundo Novo quanto para Catuaí Vermelho 44 o aumento das concentrações de AAS diminuiu a formação de pró- embrióides nos calos e o 2,4-D sozinho foi capaz de promover a formação de calos friáveis, porém o equilíbrio da auxina e da citocinina (BAP) utilizadas no trabalho, favoreceram a produção de calos friáveis.
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    Comportamento de cultivares de cafeeiro, sob irrigação, nas condições do município de Uberlândia-MG
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2008-03-25) Borges, André Luiz; Melo, Benjamim de
    O comportamento de diferentes variáveis nos anos de cultivos e interação entre anos de cultivo por cultivares de cafeeiro, sob irrigação, nas condições do município de Uberlândia-MG. São fatores importantes no conhecimento deste comportamento das cultivares de cafeeiros, a fim de identificar as melhores cultivares. Para tanto este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de verificar este comportamento das cultivares em diferentes anos, de 2003 a 2006, e as variáveis como altura de planta, diâmetro de copa e diâmetro de caule, produtividade, rendimento e renda. Este estudo foi conduzido no Setor de Cafeicultura do Instituto de Ciências Agrárias, localizado na Fazenda Experimental do Glória, pertencente à Universidade Federal de Uberlândia. As cultivares foram Acaiá Cerrado MG 1474; Catuaí Vermelho IAC 15; Catuaí Vermelho IAC 99; Catuaí Amarelo IAC 17; Catuaí Amarelo IAC 62; Catuaí Vermelho IAC 144; Mundo Novo IAC379-19; Icatú Amarelo 3282; Rubi MG 1192 e Topázio MG 1190. Submetidas a irrigação por gotejamento. Por tanto, após as avaliações, as cultivares no cerrado mineiro irrigado nas condições de Uberlândia – MG, não apresentam um comportamento ideal para todos as variáveis. Contudo as cultivares de baixo porte Catuaí Amarelo IAC 62, Rubi MG 1192 e Topázio MG 1190 apresentaram desempenho de médias satisfatórias para a produtividade. As cultivares Mundo Novo IAC 379-19 e Acaiá Cerrado IAC 1474 apesar de não apresentarem desempenho de médias ideais em produtividade e renda, apresentaram desempenho satisfatório para as demais variáveis. A interação época de colheita em relação a cultivar é altamente influenciada para as variáveis de produtividade e renda. Os anos que apresentaram os melhores desempenhos foram os anos de safra produtiva. Exceto na variável de rendimento no ano de 2003.
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    Resposta do cafeeiro (Coffea arabica L.) à lâminas de irrigação por gotejamento
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2007-10-19) Silva, César Antônio da; Teodoro, Reges Eduardo Franco
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegetativo, produção e qualidade de grãos do cafeeiro Rubi, linhagem MG-1192, cultivado sob lâminas de irrigação durante cinco anos consecutivos. O experimento foi conduzido num Latossolo Vermelho distrófico de textura argilosa, na Fazenda Experimental do Glória, situada a 18o58’ de latitude sul e 48o12’ de longitude oeste, e altitude de aproximadamente 890 m, no município de Uberlândia, em Minas Gerais, Brasil. O clima local é do tipo Cwa, sendo o inverno seco e o verão quente e chuvoso. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições e oito tratamentos de lâminas de irrigação, iguais a 0% (sem irrigação), 30%, 60%, 90%, 120%, 150%, 180% e 210% da Evaporação em tanque “Classe A” – ECA. O plantio foi realizado em janeiro de 2001, no espaçamento de 3,5 m entre linhas e 0,7 m entre plantas. As parcelas foram constituídas por três fileiras com oito plantas cada, sendo avaliadas as quatro plantas centrais da fileira central. Foi adotado o sistema de irrigação por gotejamento, com emissores autocompensantes de vazão 3,5 L h-1, sendo as irrigações realizadas às segundas, quartas e sextas-feiras. Diariamente, foram coletados os dados de precipitação pluvial, evaporação de água em tanque “Classe A”, temperatura e umidade relativa do ar. O manejo da lavoura foi realizado com aplicação de micronutrientes, via foliar, e adubação de produção, via convencional, na região da “saia” do cafeeiro. O controle de pragas, doenças e plantas invasoras foi estabelecido conforme a necessidade. As plantas infestantes foram manejadas com roçadeira nas entrelinhas e aplicação de herbicida ao longo das linhas. Anualmente (de 2002 a 2006), foram mensurados a altura do cafeeiro, diâmetro de copa e de caule, comprimento de ramos plagiotrópicos e número de entrenós no ramo ortotrópico. A partir de 2003, em quatro colheitas consecutivas, avaliou-se a produtividade, rendimento e renda, e em 2006, a qualidade dos grãos. Com relação ao desenvolvimento vegetativo do cafeeiro, os melhores resultados foram obtidos com lâminas variando de 136,3% a 149,2% da ECA. A produtividade máxima alcançada foi de 115 sacas de 60 kg por hectare, obtida em 2004, com a lâmina de 164,1% da ECA. A irrigação não amenizou o efeito da bianualidade, já que, em 2005, a produção foi relativamente baixa. Entretanto, o uso desta técnica diminuiu o percentual de grãos grandes (peneiras 19, 18 e 17) e aumentou o de grãos médios (peneiras 16 e 15), não interferindo na qualidade da bebida de café.
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    Variabilidade de atributos físicos e químicos de solo submetidos a diferentes sistemas de manejo de plantas espontâneas na cafeicultura do cerrado mineiro
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2008-08-14) Silva, Patrícia Costa; Borges, Elias Nascentes
    A cafeicultura está em rápido desenvolvimento nas áreas de cerrado, as quais apresentam propriedades físicas do solo favoráveis ao desenvolvimento da cultura e a mecanização, porém, nessas áreas, os solos são muito intemperizados, naturalmente ácidos e de baixa fertilidade. Com a expansão da cultura, novos desafios foram incorporados, uma vez que o emprego de tecnologia e manejo correto torna-se fatores primordiais para a manutenção e aumento de produtividade e lucratividade. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os atributos físicos do solo: densidade do solo, microporosidade, macroporosidade, porosidade total e agregação do solo através da estabilidade de agregados via úmida; e os atributos químicos: carbono orgânico total, cálcio e magnésio, submetidos a diferentes sistemas de manejo de plantas espontâneas em diferentes regiões (locais) de amostragem, na cultura do cafeeiro, através da estatística clássica e da geoestatística. A área da pesquisa localizou-se na Fazenda do Glória/ UFU- Uberlândia – MG. Foram demarcadas quatro malhas de 1200 m2 contendo em cada 60 pontos eqüidistantes de 3 x 4,5 m georeferendados para amostragem do solo, em sistema de sequeiro e fertirrigado, com controle de plantas espontâneas por herbicida e por grade niveladora. Em março/2006 (época chuvosa do ano) e agosto/2006 (época seca) foram retiradas 480 amostras, nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm, alternadas nas regiões meio da rua, saia do cafeeiro e rodado do trator, para cada época, a fim de estudar os atributos químicos e físicos conforme metodologia da Embrapa (1997). As médias foram comparadas pelo teste t de Student, a 0,05 de significância. Já a análise da variabilidade espacial foi realizada a partir de semivariogramas, obtidas pelo programa computacional GS+7 for Windows (Gamma Design Software), utilizando-se a metodologia da krigagem para estimativas dos locais não amostrados. Verificou-se que o uso de herbicidas promoveu a preservação dos atributos físicos e químicos devido à deposição de restos vegetais sobre a superfície. O revolvimento do solo, promovido pela prática da gradagem ocasionou: redução da densidade do solo e porosidade total, diminuição do DMG dos agregados, aumento da macroporosidade e maior taxa de oxidação do carbono. A saia do cafeeiro apresentou valores superiores: do DMG dos agregados, de porosidade (macro e micro) e menores teores de Ca+2 e Mg +2. A região rodado do trator (linha de tráfego) apresentou maiores valores: de densidade, de microporosidade do solo, de Ca+2 e Mg+2; menores valores: de DMG dos agregados, de porosidade total do solo e de macroporosidade do solo. Os resultados da análise geoestatística indicaram dependência espacial para os atributos físicos e químicos do solo. No geral, os modelos matemáticos mais adaptados para descrever o comportamento dos semivariogramas de atributos do solo foram o Exponencial - EXP e o Esférico - ESF. O modelo EXP comprova a existência de semelhança entre pontos vizinhos, o que deve ser considerada na realização das estimativas de valores não amostrados. Já o modelo ESF indica haver dependência espacial, ou seja, as amostras para esses atributos estão correlacionadas entre si.
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    Fertilizantes minerais e aminoácidos aplicados via foliar na produtividade, desenvolvimento vegetativo e nutrição do cafeeiro
    (Instituto de Ciências Agrárias - Universidade Federal de Uberlândia, 2009-12-21) Costa, Reinaldo Adriano; Lana, Regina Maria Quintão
    Objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento vegetativo, produtividade e renda, teores foliares de macro e micronutrientes no cafeeiro Acaiá Cerrado, linhagem MG-1474, cultivado sob diferentes formulações de fertilizantes aplicados via foliar no período de 2007 a 2009. O experimento foi conduzido na Fazenda Pedra Branca, situada na margem da MG 265, km 14, com uma altitude de aproximadamente 912 m, localizada no município de Uberlândia, em Minas Gerais, Brasil, sob Latossolo amarelo distrófico de textura média. O clima local é do tipo Aw, sendo o inverno seco e o verão quente e chuvoso. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três repetições e oito tratamentos, sendo T1 (Plantin CaB2 + Plantin II), T2 (Plantin CaB2 + Ferty-Mould + Plantin II), T3 (Plantin CaB2 + Ferty-Mould + Plantin II), T4 (Plantin II + Ferty-Mould), T5 (Plantin II), T6 (combinação de sais), T7 (Plantin CaB2 + Ferty- Mould + Plantin Plus + Plantin II), T8 (testemunha). O plantio foi realizado em janeiro de 2004, e após três anos (café em formação) foram realizadas as aplicações foliares. As parcelas foram constituídas por 2 linhas de 8 plantas em cada, espaçadas de 0,8 m entre plantas e 4,0 m entre linhas, considerando como bordadura 2 plantas em cada extremidade. Anualmente, foram mensurados a produtividade, altura do cafeeiro, diâmetros de copa e de caule, comprimento de ramos plagiotrópicos e número de entrenós no ramo ortotrópico e teores foliares. A adubação foliar no cafeeiro não favoreceu para uma maior altura média de plantas, diâmetro de caule, número de internódios e comprimento de ramos plagiotrópicos nas duas safras avaliadas. O uso de aminoácidos na cultura do café não contribuiu para uma maior produtividade e desenvolvimento vegetativo, bem como, para um maior acúmulo de nutrientes nas folhas. Os fertilizantes foliares Plantin CaB2 + Ferty-Mould + Plantin II, resultaram produtividade maiores nas duas safras, porém não foram suficiente para diferir significamente da testemuha.
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    Lâminas de irrigação por gotejamento na cultura do cafeeiro
    (Instituto de Ciências Agrárias - Universidade Federal de Uberlândia, 2009-02-05) Lambert, Ricardo Alexandre; Melo, Benjamim de
    Objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento vegetativo, produtividade, rendimento e renda do cafeeiro Rubi, linhagem MG-1192, cultivado sob diferentes lâminas de irrigação no período de 2002 a 2008. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental do Glória, situada a 18o58’ de latitude sul e 48o12’ de longitude oeste, e altitude de aproximadamente 912 m, no município de Uberlândia, em Minas Gerais, Brasil, sob Latossolo Vermelho distrófico de textura argilosa. O clima local é do tipo Aw, sendo o inverno seco e o verão quente e chuvoso. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições e oito tratamentos, os quais equivaleram às lâminas de irrigação de 0% (sem irrigação), 30%, 60%, 90%, 120%, 150%, 180% e 210% correspondentes a evaporação em tanque classe A. O plantio foi realizado em janeiro de 2001, no espaçamento de 3,5 m entre linhas e 0,7 m entre plantas. As parcelas foram constituídas por três fileiras com oito plantas cada, sendo avaliadas as quatro plantas centrais da fileira central. Foi utilizado o sistema de irrigação por gotejamento, com emissores autocompensantes de vazão 3,5 L h-1, sendo as irrigações realizadas às segundas, quartas e sextas-feiras. Anualmente, foram mensurados a altura do cafeeiro, diâmetros de copa e de caule, comprimento de ramos plagiotrópicos e número de entrenós no ramo ortotrópico. A partir de 2003, em seis colheitas consecutivas, avaliou-se a produtividade, rendimento e renda. Com relação ao desenvolvimento vegetativo do cafeeiro, em média, as lâminas correspondentes a 131,7%, 148,6%, 148,5%, 141,6% e 125,9% da evaporação, em tanque classe A, proporcionaram os maiores valores para altura de plantas, diâmetros de copa e de caule, comprimento de ramos plagiotrópicos e número de entrenós no ramo ortotrópico, respectivamente. Para produtividade, rendimento e renda, não foi possível definir a melhor lâmina de irrigação. A irrigação não eliminou a bienualidade de produção, porém, promoveu maior desenvolvimento vegetativo e produção do cafeeiro, quando comparado com o tratamento de sequeiro.
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    Proporção de material orgânico no substrato artificial na produção de mudas de cafeeiro em tubetes
    (Instituto de Ciências Agrárias - Universidade Federal de Uberlândia, 2006-12-21) Dias, Ricardo; Melo, Benjamim de
    A utilização de matérias orgânicas pode contribuir para reduzir o custo da produção, manter o desenvolvimento vegetativo e a qualidade das mudas de cafeeiro. Com o objetivo de avaliar os efeitos da utilização de diferentes materiais orgânicos, no substrato artificial, na produção de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.) em tubetes, foi instalado um experimento na Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia – EAFU, em viveiro comercial de produção de mudas, no período de julho de 2005 a janeiro de 2006. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 3 x 6, com quatro repetições. As parcelas foram constituídas por seis tubetes. Os fatores estudados foram três fontes de material orgânico: esterco de curral (bovino) curtido, cama de peru curtida e resíduo de fumo curtido e seis proporções destes materiais no substrato artificial (0, 20, 40, 60, 80 e 100%). Na fertilização dos substratos, utilizou-se o fertilizante de liberação gradual (osmocote), fórmula NPK 15-09-12, aplicado em mistura homogênea, na dose de 1 g do produto comercial por recipiente. Como recipientes foram utilizados tubetes de plástico rígido com capacidade volumétrica de 120 mL. Foram avaliadas as seguintes características: altura da planta, diâmetro do caule, número de pares de folhas, área foliar, peso da matéria seca da parte aérea, do sistema radicular, total e relação raiz/parte aérea. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística, em que utilizou-se o teste de F, considerando-se a significância nos níveis tradicionais de 5 e 1%, o teste de Tukey, a 5% de probabilidade, e análise de regressão por meio de primeira e segunda derivada. Nas condições experimentais, conclui-se que a cama de peru foi o material orgânico que apresentou os mais altos valores médios em todas as características avaliadas, com exceção do diâmetro do caule; a adição de 40% de cama de peru ao substrato padrão favoreceu o desenvolvimento das mudas do cafeeiro; o esterco bovino adicionado ao substrato artificial, independente de sua proporção, prejudicou o desenvolvimento das mudas; o resíduo de fumo, além de prejudicar o desenvolvimento das mudas, a partir de 60%, provocou a morte de todas as plântulas de cafeeiro.
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    Diagnose foliar em cafeeiro de sequeiro e irrigado na região do Alto Paranaíba com uso do DRIS
    (Instituto de Ciências Agrárias - Universidade Federal de Uberlândia, 2009-10-30) Campos, Rodrigo de Arruda; Lana, Regina Maria Quintão
    Os solos sob vegetação de cerrado têm a característica marcante da baixa fertilidade natural e o uso de subdosagens de fertilizantes acarreta em desequilíbrio nutricional da cultura cafeeira. Este trabalho teve por objetivos: caracterizar comparativamente as principais deficiências, excessos e desequilíbrios nutricionais na parte aérea do cafeeiro; indicar os nutrientes que apresentam maior resposta à adubação e as interações sinérgicas e antagônicas; bem como, com o uso do DRIS em análise de folhas para definir os níveis críticos e avaliar o Potencial de Resposta à Adubação. O experimento foi realizado no período de 2007 a 2009 na região do Alto Paranaíba - MG, em solo fase cerrado foram selecionadas 59 unidades amostrais com café produzido em condição de sequeiro e 52 lavouras com café produzido em condição irrigado. Com o uso do DRIS (Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação), definiu-se a ordem geral de limitação de macro e micronutrientes, níveis de suficiência, Índice de Balanço Nutricional (IBN), Índice de Balanço Nutricional médio (IBNm) e correlação entre os índices DRIS e concentração de nutrientes nas folhas. As amostras foliares foram coletadas na fase fenológica chumbinho, retirando-se dois pares de folhas de cada planta em 20 plantas ao acaso. A cafeicultura irrigada mostrou potencial de resposta à adubação diferente da cafeicultura de sequeiro, sendo o Mn (25%) e o S (13%) os que apresentaram como mais limitantes da produtividade. O DRIS apontou os seguintes nutrientes limitantes da produtividade do café de sequeiro, P(18,6%), Fe(15,3%), K=Mn (13,5%) e Zn=B(10,2%). As correlações entre os índices DRIS permitiram visualizar o antagonismo e o sinergismo entre os nutrientes, observando que as correlações N(P, K e S), P(K, Mg e S) e K(Mg e S) foram sinérgicas e as correlações N(Ca, B, Fe e Zn), P(Ca, B, Fe e Zn) e K(Ca, B, Fe e Zn) foram antagônicas. Os níveis de suficiência estimados através do índice DRIS para café de sequeiro foram 33-36 g.kg-1 para N, 1,4- 1,8 g.kg-1 para P, 46-52 g.kg-1 para K, 11-12 g.kg-1 para Ca, 8-9 g.kg-1 para Mg, 2-3 g.kg-1 para S, 30-42 mg.kg-1 para B, 235-263 mg.kg-1 para Fe, 158-240 mg.kg-1 para Mn e 18-19 mg.kg-1 para Zn e para o café irrigado o teores foram 30,1g.kg-1 para N, 1,3 g.kg-1 para P, 22,5 g.kg-1 para K, 7,1 g.kg-1 para Ca, 2,5 g.kg-1 para Mg, 2,2 g.kg-1 para S, 28,3 mg.kg-1 para B, 131,9 mg.kg-1 para Fe, 103,9 mg.kg-1 para Mn, 9,0 mg.kg-1 para Cu e 8,2 mg.kg-1 para Zn , na camada de 0-5 cm foram: S, P, Ca e Mg e na camada de 5- 20 cm: S, Zn e K. Pode-se concluir que há uma taxa de suficiência diferenciada para o café irrigado e sequeiro e os nutrientes que mostraram maior probabilidade de resposta positiva à sua aplicação em ordem decrescente foram: S > P = Zn > K = Mg = Ca.
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    Extração e purificação de cafeína da casca de café
    (Faculdade de Engenharia Química - Universidade Federal de Uberlândia, 2007-03-21) Fernandes, Gislaine; Finzer, José Roberto Delalibera
    O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. Somente no ano de 2006 foram produzidas aproximadamente 41.573.000 sacas de café (60 kg) beneficiadas. Durante o beneficiamento do fruto de café seco gera-se uma massa apreciável de casca de café que varia de acordo com a variedade do café. Visando agregar valor comercial à casca de café, este trabalho trata da extração e purificação da cafeína presente na casca de café. Para a extração da cafeína utilizou-se um extrator de café do tipo Polti. Foram realizadas extrações em amostras com vários diâmetros médio de partícula, a fim de analisar a influência do diâmetro da casca de café na extração da cafeína. Nos experimentos de purificação, 5 gramas de casca de café torrada foi percolada com água obtendo-se 150 mL de extrato. Foi efetuada uma extração líquido-líquido, em quatro etapas seqüenciais, utilizando porções de 30 mL de clorofórmio para a remoção da cafeína. A solução clorofórmica foi submetida à purificação utilizando carvão ativado e solução de hidróxido de potássio (0,1 mol/L). Para quantificar a percentagem efetiva de pigmentos removidos da solução, as amostras foram analisadas em um espectrofotômetro operando com comprimento de onda de 319 nm. Os resultados da purificação com o carvão ativado foram ajustados ao modelo de Langmuir e Freundlich. O modelo de Freundlich apresentou um melhor ajuste aos dados experimentais e os resultados da purificação, utilizando hidróxido de potássio, foram ajustados a uma equação similar à do modelo de Freundlich. Efetuou-se um estudo para a determinação das condições ótimas de purificação e os resultados da otimização operacional mostraram que o melhor resultado em termos da purificação com carvão ativado consistiu no tratamento com concentração de 0,15 gramas de carvão ativado em um volume de 10 mL do extrato agitados por 7 minutos. Com relação ao hidróxido de potássio, obtiveram-se as condições otimizadas, processando a solução previamente adsorvida e otimizada com carvão ativado, variando-se as quantidades de hidróxido de potássio. O melhor resultado consistiu de tempo de agitação de 6,3 minutos e volume de hidróxido de potássio de 17,84 mL. Também foi proposto um estudo cinético para explicar a possível “reação” que ocorre entre as impurezas que originam a cor na solução clorofórmica e o hidróxido de potássio, mas o modelo de “reação química” proposto não se aplicou neste processo de purificação, devido aos altos valores encontrados para a ordem da reação e também pela variação da constante da taxa de velocidade de reação com a concentração do reagente.
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    Efeito da suplementação de cafeína sobre biomarcadores salivares e plasmáticos em ciclistas e praticantes de spinning durante teste incremental no cicloergômetro
    (Instituto de Genética e Bioquímica - Universidade Federal de Uberlândia, 2006-02-27) Costa, Karina Estela; Espíndola, Foued Salmen
    A saliva é constituída principalmente de água, além de conter também constituintes orgânicos e inorgânicos. O controle da secreção salivar é mediado por uma ação combinada de estímulos simpáticos e parassimpáticos, onde o sistema adrenérgico atua primariamente na secreção de proteínas e o colinérgico na regulação da secreção de eletrólitos e água. O exercício físico pode induzir alterações na concentração, atividade e composição de vários componentes salivares, tais como, proteínas, óxido nítrico, amilase e eletrólitos. O limiar anaeróbico foi definido como sendo o ponto no qual há um aumento não linear tendendo a exponencial na concentração de lactato sanguíneo. Alguns estudos mostraram uma correlação entre o limiar anaeróbico de lactato e o limiar salivar (TSA), onde aumentos na concentração de α-amilase, eletrólitos e proteínas totais ocorrem acima dos níveis basais durante o exercício. O NO é uma molécula gasosa muito reativa, que é produzida pela ação da enzima óxido nítrico sintase (NOS). Esta enzima promove a deaminação do aminoácido L-arginina produzindo L-citrulina e NO, o qual pode atuar como mediador endógeno do tônus vascular, agente da resposta imune e neurotransmissor ou neuromodulador no sistema nervoso central e periférico. Vários agentes e estímulos, como a bradicinina, acetilcolina e o atrito de cisalhamento (shear stress), são capazes de promover a liberação de NO. Eles atuam aumentando o influxo de cálcio para o interior das células endoteliais, resultando na ativação da NOS e na produção de NO. O atrito de cisalhamento, em especial, se dá pelo aumento do fluxo e da viscosidade sanguínea no vaso, e como os outros estímulos e agentes, eleva a concentração de cálcio intraendotelial promovendo a liberação de NO. Este por sua vez, se difunde então para as células endoteliais subjacentes, nas quais ativa a enzima guanilato ciclase, a qual produz GMP cíclico a partir de GTP, e desencadeia assim, o processo de vasodilatação. Técnicas histoquímicas e resultados funcionais têm sugerido que o NO possui um papel excitatório na regulação dos nervos parassimpáticos, induzindo a secreção salivar na glândula submandibular de ratos. A saliva humana contém níveis relativamente altos de óxido nítrico e sua dosagem é efetuada a partir de seus metabólitos, nitrito e nitrato. O método mais utilizado nas dosagens de NO é o de Griess, no qual a absorbância dos produtos gerados na reação do nitrito com uma amina aromática primária é mensurado e comparado com uma curva de referência. A cafeína é uma substância ergogênica popular entre os atletas, e a sua ingestão como suplemento é realizada com o propósito de aumentar a “performance” física. Uma das hipóteses para esse aumento na performance, causada pela ingestão de cafeína, é que ela atua na mobilização de ácidos graxos livres, e economiza assim, o glicogênio usado por músculos ativos. Outra hipótese seria a inibição dos receptores de adenosina a partir da similaridade com a molécula de adenosina. Entretanto, não se sabe ao certo o mecanismo preciso de atuação da cafeína na melhoraria do desempenho físico. Os benefícios ergogênicos da cafeína podem ser influenciados pela dose, intensidade, tipo de exercício, uso prévio de cafeína, status de treinamento e variação da resposta individual a suplementação. O pico plasmático da concentração da cafeína é de aproximadamente 1 hora.Nosso estudo verificou o efeito da ingestão aguda de cafeína (5mg/kg), uma hora antes de um teste incremental no cicloergômetro, até exaustão voluntária. Observamos que essa substância melhorou o desempenho físico, atuando como ergogênico, aumentou as concentrações de proteínas totais e óxido nítrico na saliva, e não alterou as concentrações de lactato sanguíneo.