Biblioteca do Café
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Item Efeito do consumo de café cafeinado e descafeinado nos parâmetros físicos e antropométricos de indivíduos ativos e sedentários(Embrapa Café, 2009) Oliveira, Roseane M. E.; Chalfoun, Sara M.; Pimenta, Carlos J.; Pimenta, Maria Emilia S. G.; Guimarães, Ívina Catarina de Oliveira; Parreira, Cinthia R.Essa pesquisa, objetivou-se estudar os efeitos do consumo de café (cafeinado e descafeinado), na saúde de indivíduos adultos, ativos e sedentários, através das variáveis dos fatores: medidas antropométricas (circunferência abdominal (CA) e índice de massa corporal (IMC)), e teste ergométrico: (distância percorrida, pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), frequência cardíaca (FC), volume de oxigênio consumido por minuto (VO2) e os níveis de equivalente metabólico (MET) e duplo produto (DP).Item INFLUÊNCIA DA CAFEINA NOS NÍVEIS SÉRICOS DE ÁCIDO URICO E GLICOSE EM INDIVÍDUOS ADULTOS, ATIVOS E SEDENTÁRIOS(2009) Chalfoun, Sara M.; Pimenta, Carlos J.; Oliveira, Roseane M. E.; Pimenta, Maria Emília de S. G.; Mendonça, Mirelle C.; Parreira, Cinthia R.; Pereira, Marcelo C.; Embrapa - CaféUm grande número de componentes do café tem sido identificado como sendo potencialmente responsável pela sua quimioproteção. Entre outros, têm sido destacados, a cafeína e polifenóis, incluindo os ácidos clorogênicos e seus produtos de degradação. Desta forma, a presente pesquisa teve como objetivo estudar os efeitos do consumo de café cafeinado e descafeinado, por indivíduos adultos, ativos e sedentários avaliando de exames clínicos (níveis de ácido úrico e glicose). Para tanto, foram envolvidos 48 indivíduos, os quais foram separados em grupos de acordo com as faixas etárias 20 a 29, 30 a 39 e 40 a 50 anos, em ativos e sedentários e tipo de consumo da bebida cafeinada ou descafeinada. Após a formação dos grupos esses foram orientados sobre a forma de preparar a bebida do café e a quantidade a ser consumida ao dia por um período de seis meses. Os exames clínicos, foram realizados no início e após os seis meses de dieta. Pelos resultados verificou-se que: o nível de glicose não foi alterado. Houve redução nos níveis de ácido úrico. O consumo de café, cafeinado e descafeinado, promoveu melhoria ou não interferiu nos fatores avaliados evidenciando que a cafeína não é o componente responsável pelas alterações ocorridas, podendo ser atribuído a outros componentes do café.Item PERFIL LIPÍDICO, DE INDIVÍDUOS ADULTOS, ATIVOS E SEDEN(2009) Chalfoun, Sara M.; Oliveira, Roseane M. E.; Pimenta, Carlos J.; Pimenta, Maria Emília de S. G.; Mendonça, Mirelle C.; Leite, Odilon T.; Pereira, Marcelo C.; Embrapa - CaféO café na atualidade vem sendo reconhecido como benéfico à saúde humana, por agir como estimulador em várias partes do organismo, sendo considerada uma planta funcional nutracêutica. Desta forma, a presente pesquisa teve como objetivo estudar os efeitos do consumo de café (cafeinado e descafeinado), sobre os níveis de triglicérides, colesterol total e frações em voluntários adultos, ativos e sedentários. Para tanto, foram envolvidos 48 indivíduos, os quais foram separados em grupos de acordo com as faixas etárias 20 a 29, 30 a 39 e 40 a 50 anos, em ativos e sedentários e tipo de consumo da bebida cafeinada ou descafeinada. Após a formação dos grupos esses foram orientados sobre a forma de preparar a bebida do café e a quantidade a ser consumida ao dia por um período de seis meses. Os exames clínicos, foram realizados no início e após os seis meses de dieta. Pelos resultados verificou-se que: os níveis de colesterol total, colesterol da LDL e colesterol da HDL reduziram após o consumo de café, enquanto que os níveis de triglicérides e de colesterol da VLDL não foram alterados. Não se observou uma relação consistente entre atividades física e níveis de colesterol (total e frações) e triglicérides.Item PARÂMETROS FÍSICOS E ANTROPOMÉTRICOS DE INDIVÍDUOS ADULTOS, ATIVOS E SEDENTÁRIOS, CONSUMINDO CAFÉ CAFEINADO E DESCAFEINADO(2009) Oliveira, Roseane M. E.; Chalfoun, Sara M.; Pimenta, Carlos J.; Pimenta, Maria Emília de S. G.; Mendonça, Mirelle C.; Parreira, Cinthia R.; Leite, Odilon T.; Embrapa - CaféO café contém uma grande variedade de macro e micronutrientes e é uma das bebidas mais populares do mundo e acredita-se que a cafeína pode agir diretamente sobre o músculo, potencializando sua capacidade de realizar exercícios físicos de alta intensidade e curta duração. Além da cafeína, o café contém uma série de outras substâncias, como polímeros fenólicos, ácidos clorogênicos, lipídeos, terpenos que em associação possuem diferentes efeitos biológicos, como ação antioxidante, antimutagênica, antibiótica, antihipercolesterolêmica e antihipertensiva. Dessa forma, nesta pesquisa, objetivou-se estudar os efeitos do consumo de café (cafeinado e descafeinado), sobre a medida da circunferência abdominal e índice de massa corporal (IMC), e através do teste ergométrico: duração da prova, pressão arterial sistólica e diastólica, freqüência cardíaca, volume de oxigênio consumido por minuto (VO2) e os níveis de equivalente metabólico (MET) e duplo produto (DP). Para tanto, foram envolvidos 48 indivíduos, saudáveis, ativos e sedentários os quais foram separados em grupos de acordo com as faixas etárias 20 a 29, 30 a 39 e 40 a 50 anos, em ativos e sedentários e tipo de consumo da bebida cafeinada ou descafeinada. Após a formação dos grupos esses foram orientados sobre a forma de preparar a bebida do café e a quantidade a ser consumida ao dia por um período de seis meses. Os testes ergométricos, foram realizados no início e após os seis meses de dieta. Os indivíduos após os seis meses, apresentaram melhor desempenho no teste ergométrico, aumentando significativamente à distância percorrida em milhas (0,559 p/ 612,13), e níveis de equivalente metabólicos- MET (14,13 p/ 15,44 METs), para os indivíduos da faixa etária superior de (40 a 50 anos) e para os individuos que consumiram o café descafeinado (0,552 p/ 0,653 milhas e 14,13 p/ 15,42 METs), Adicionalmente a freqüência cardíaca, para essa faixa etária manteve inalterada, indicando um aumento na resistência e consequentemente uma melhor qualidade de vida.Item OCRATOXINA A EM RATOS WISTAR: ATUAÇÃO DA CAFEINA COMO AGENTE BIOPROTETOR(2009) Goulart, Patrícia F. P.; Oliveira, Roseane M. E.; Pimenta, Carlos J.; Oliveira, Lilian de; Azevedo, Adolfo de Oliveira; Abreu, Priscila Silva; Reis, Tatiana Abreu; Embrapa - CaféAs micotoxinas são responsáveis por grandes perdas econômicas que ocorrem mundialmente, devido aos problemas que causam à saúde humana e animal, além dos prejuízos que causam na produção agrícola.Existem várias ocratoxinas que causam danos aos alimentos e produtos agricolas, dentre estas a principal micotoxina é a Ocratoxina A (OTA), que é considerada substância carcinogênica, produzidas pelos fungos Aspergillus ochraceus e Penicillium verrucosum. Dentre vários alimentos, o café, principalmente em sua fase de armazenamento, é atacado por fungos que produzem micotoxinas, mais especificamente as ocratoxinas.Ainda assim, o café, tem sido relacionado como produto quimioprotetor, diminuindo o risco de muitos tipos de câncer, por conter, naturalmente em sua composição, ou formadas durante o seu processamento, substâncias antioxidantes, anticarcinogênicas e antiteratogênicas. Portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar mediante testes “in vivo” em ratos Wistar, os benefícios do consumo de café e de compostos bioprotetores (cafeína) presentes nesta bebida, sobre os danos causados por ocratoxina em relação a taxa de ganho de peso e sobre as análises clínicas de TGO, TGP, G-GTA, creatinina e uréia.Os testes foram realizados, com 24 ratos Wistar, recém desmamados, do sexo masculino que foram separados em gaiolas metabólicas, mantidos em ambiente controlado. O experimento teve duração de 42 dias, sendo os tratamentos (T) aplicados com ração comercial reformulada com vários ingredientes e mais a caféina em doses equivalentes a xícaras de café de 100 mL.A ocratoxina A (OTA) foi aspergida na ração (20gr/ração/dia) perfazendo os seguintes tratamentos (T): T 1- Controle- ração com 0% de cafeína; T 2 – ração suplementada com cafeína a 1%; T 3 – ração suplementada com cafeína a 1,5%; T 4 – ração suplementada com cafeína a 2%; T 5- ração sem cafeína + OTA; T 6 – ração suplementada com cafeína a 1% + OTA; T 7 – ração suplementada com cafeína a 1,5% + OTA; T 8 – ração suplementada com cafeína a 2% + OTA. Os animais foram pesados diáriamente durante o período da pesquisa. No final do experimento, coletou-se urina e sangue dos animais para realização das análises clínicas de : Creatinina e uréia através da urina (U) e também uréia, creatinina, e hemograma completo através do sangue (S). Todos animais foram sacrificados no final do experimento. Os dados percentuais obtidos foram comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. De acordo com os resultados, com relação à bioproteção, a cafeína, não se apresentou totalmente eficiente no que se refere a danos causados pela ocratoxina.Item INGESTÃO DE CAFEINA COMO AGENTE BIOPROTETOR EM RELAÇÃO AOS DANOS CAUSADOS PELA AFLATOXINA B1 EM RATOS WISTAR(2009) Abreu, Priscilla Silva; Goulart, Patrícia F. P.; Oliveira, Roseane M. E.; Pimenta, Carlos J.; Reis, Tatiana Abreu; Alves, Ademir F.; Licas, Taíse A. C.; Embrapa - CaféAflatoxinas são metabólitos secundários sintetizados por fungos, principalmente Aspergillus flavus e A. parasiticus. Tais toxinas são responsáveis por graves intoxicações e tem se mostrado carcinogênicas, mutagênicas e teratogênicas a diversas espécies animais, inclusive o homem. O efeito inibitório da cafeína sobre o crescimento do fungo A. parasiticus e síntese de aflatoxina B1 e B2, já foi constatado em estudos recentes. Portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar mediante testes “in vivo” em ratos Wistar, o efeito bioprotetor da ingestão da cafeína sobre a toxicidade da Aflatoxina B, além de testar e validar metodologias relacionadas a diferentes formas de administrar a micotoxina. Os testes foram realizados com ratos Wistar recém desmamados, separados em grupos de quatro animais, acondicionados em gaiolas metabólicas. Durante quinze dias antes do experimento, os animais tiveram acesso à dieta padrão e água potável ad libitum. Após este período foram separados em grupos de três animais para compor os oito tratamentos. O experimento teve duração de 60 dias, sendo os tratamentos aplicados com ração comercial suplementada com diferentes doses de cafeína. A aflatoxina B1(100 μL), foi ministrada aos animais, por via oral, inoculada na dieta em 5g de leite em pó e 2mL de água, correspondendo à dosagem de 50 ng/kg de peso corpóreo/dia respectivamente. A cafeina foi adicionada à dieta nas dosagens de 0%, 1%, 1,5% e 2%, perfazendo os oito tratamentos (T) (T1, T2, T3 T4 T5 T6 T7 E T8). Durante seis semanas os animais foram alimentados com ração suplementada com cafeína e a partir da sétima semana os grupos T5; T6; T7; T8 passaram a consumir também aflatoxina. Os animais foram pesados diariamente. No final do experimento, coletou-se urina e sangue dos animais para realização das análises clínicas de: creatinina e uréia através da urina e as amostras do sangue (soro) foram utilizadas para determinar a atividade das transaminases hepáticas, aspartato aminotransferase (TGO) e alanina aminotransferase (TGP), gama-glutamil transferase animal (GGT). Todos animais foram sacrificados e autopsiados no final do experimento e avaliados os desenvolvimentos dos danos causados aos rins, coração, pulmão e fígado através de lâminas histológicas. Os dados percentuais obtidos foram comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. As concentrações de TGP, uréia (U) e creatinina(U) dos animais que consumiram OTA confirma a toxicidade da micotoxina em relação ao sistema renal. As lâminas histopatológicas, comprovam, que a aflatoxina causou danos aos rins. A cafeína na dosagem de 2% foi capaz de controlar a ação da micotoxina.Item ÁCIDO CAFEICO COMO AGENTE BIOPROTETOR DE DANOS CAUSADOS PELA OCRATOXINA A EM RATOS WISTAR(2009) Goulart, Patrícia F. P.; Oliveira, Roseane M. E.; Pimenta, Carlos J.; Chalfoun, Sara Maria; Soares, Dallyane F. A.; Pereira, Marcelo Cláudio; Embrapa - CaféMicotoxinas são substancias tóxicas resultantes da atividade metabólica de fungos que se desenvolvem em alimentos e em produtos agricolas. As principais micotoxinas encontradas em produtos alimentares são a aflatoxina e a ocratoxina. Café tem sido conhecido como um produto quimioprotetor, reduzindo o risco de câncer, porque contém, naturalmente em sua composição, substancias antioxidantes, anticarcinogenicas e antiteratogenicas. Este estudo objetivou avaliar mediante testes in vivo, o efeito bioprotetor do ácido cafeico em danos causados pela ocratoxina A em ratos. Os bioensaios foram conduzidos com ratos Wistar recem desmamados, em grupos de quatro animais acondicionados em gaiolas metabólicas. Durante quinze dias antes da ministração dos tratamentos, os animais tiveram acesso à dieta padrão e água potável ad libitum. Após este período, os animais receberam rações com diferentes combinações de cafeina e ocratoxina que constituiram oito tratamentos: (T), sendo: T1- Controle; T2 – Acido cafeico 0,5% + ração; T 3 – Acido cafeico 1,0% + ração; T4 – Acido cafeico 1,5% + ração; T 5 – OTA + ração; T 6 – OTA + ácido cafeico 0,5% + ração; T 7 – OTA + ácido cafeico 1,0% + ração; T8 – OTA + ácido cafeico 1,5% + ração. Os animais foram pesados diariamente e no 42o dia do experimento o foram sacrificados e necropsiados. O sangue e a urina foram coletados para as dosagens de uréia e creatinina enquanto o fígado, rins e coração foram destinados para análise histopatológica. Os exames visuais revelaram uma acentuada perda de pêlos na segunda e terceira semana de tratamento nos grupos que ingeriram Ocratoxina A (OTA), e a análise de crescimento mostrou que houve um ganho crescente de peso em todos os animais, sendo que o maior ganho foi observado no grupo controle (T1) e o menor ganho de peso no grupo que ingeriu OTA + ácido cafeico 1,0% + ração (T7). Já em relação a creatinina na urina, o grupo T5, que ingeriu ocratoxina, apresentou maior nível, indicando que o ácido cafeico protegeu os demais grupos que receberam os tratamentos T6, T7 e T8. Não houve alterações anatomopatológicas em nenhum dos órgãos examinados. A análise conjunta dos dados mostra que ácido cafeico foi capaz de proteger os grupos que ingeriram ocratoxina A.