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    Seleção de cafeeiros do cruzamento de Icatu x Catimor sob déficit hídrico
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-11-28) Coelho, Larissa Sousa; Carvalho, Gladyston Rodrigues; Silva, Vânia Aparecida
    Estresses abióticos como o déficit hídrico podem influenciar significativamente no desenvolvimento e produtividade de Coffea arabica L. A caracterização para seleção de cultivares tolerantes a esse estresse é de elevada importância para a cafeicultura, principalmente pelo fato da cultura ser cultivada também em áreas consideradas marginais, onde a ocorrência dessas adversidades climáticas são mais frequentes. Objetivou-se, com esse trabalho, caracterizar 15 progênies de Coffea arabica L., oriundas do cruzamento entre Icatu x Catimor, além de 4 cultivares comerciais, com posterior seleção de genótipos com potencial de tolerância ao déficit hídrico, na fase inicial de desenvolvimento (1 ano de idade). O experimento foi instalado em fevereiro de 2016, e a aplicação dos tratamentos hídricos ocorreu em outubro do mesmo ano, em casa de vegetação do Campo Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG, em Lavras, MG. Utilizou-se delineamento experimental em blocos casualizados (DBC), em esquema fatorial 19 x 2 (19 genótipos x 2 tratamentos hídricos) com parcelas subdivididas no tempo (7 tempos de avaliação),e 4 repetições, sendo a parcela constituída por 1 planta. Após a imposição dos tratamentos hídricos, foram realizadas avaliações durante 42 dia. Ao iniciar o experimento, metade das mudas foram submetidas à suspensão total da irrigação e a outra metade foi mantida com umidade na capacidade de campo. Para a caracterização e seleção, foram realizadas avaliações fisiológicas e agronômicas. Nas avaliações fisiológicas foram analisadas as taxas fotossintéticas (A), condutância estomática (gs), transpiração (E), eficiência do uso da água (EUA), eficiência de uso do carbono (EUC) e potencial hídrico de antemanhã (Ψam). Quanto à caracterização agronômica foram avaliados o diâmetro de caule inicial (DCI), diâmetro de caule final (DCF), altura inicial (HI), altura final (HF), área foliar (AFI), número de nós do ramo ortotrópico (NN), diâmetro de copa (DCP), angulação do ramo plagiotrópico (ANG), matéria seca de folhas (MSF), matéria seca de raiz (MSR) e matéria seca total (MST). Os resultados mostraram que a cultivar IPR 100 e as progênies 2 (H 29-1-8-5-14-2), 5 (H 136- 1-19-7-14-4) e 12 (H 136-1-19-4-6-5) apresentaram características agronômicas efisiológicas que contribuíram para uma melhor manutenção do status hídrico no desenvolvimento inicial de plantas de café, sendo fatores indicativos para a seleção desses genótipos como potencialmente tolerantes ao déficit hídrico.
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    Avaliação de linhagens de cafeeiros quanto à tolerância ao alumínio pelo método do papel-solução
    (Instituto Agronômico (IAC), 2000-07) Braccini, Maria do Carmo Lana; Martinez, Herminia Emilia Prieto; Lucca e Braccini, Alessandro de
    Dois experimentos foram desenvolvidos em germinador com o objetivo de se estabelecer um procedimento rápido para seleção de linhagens de cafeeiros tolerantes ao Al, determinar a concentração desse elemento na solução e avaliar a tolerância de 26 linhagens de café ao Al, utilizando o método do papel-solução. No primeiro experimento, sementes de duas linhagens de café foram postas a germinar em presença de diferentes concentrações de Al (0, 25, 35 e 65 mg.L-1) utilizando-se a técnica do papel-solução, e medindo-se o comprimento da raiz principal, após quarenta dias. A linhagem UFV 2237 mostrou-se mais sensível ao Al, comparada à UFV 3880, e a concentração de 35 mg.L-1 permitiu discriminar as linhagens quanto à tolerância. No segundo experimento, sementes de 26 linhagens de café foram colocadas para germinar na ausência e na presença de Al, na concentração de 45 mg.L-1 utilizando-se a técnica do papel-solução. O comprimento da raiz principal foi medido após quarenta e dois dias. As linhagens foram agrupadas em quatro classes de tolerância, pela análise de agrupamento, em função do percentual de redução no comprimento da raiz principal. A elevada diversidade genética apresentada pelas linhagens, quanto à tolerância ao Al, pode ser útil em programas de melhoramento do cafeeiro.
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    Avaliação do pH da rizosfera de genótipos de café em resposta à toxidez de alumínio no solo
    (Instituto Agronômico (IAC), 2000-01) Braccini, Maria do Carmo Lana; Martinez, Herminia Emilia Prieto; Lucca e Braccini, Alessandro de; Mendonça, Sebastião Marcos de
    Foi realizado um experimento em casa de vegetação com o objetivo de avaliar a relação entre pH da rizosfera e tolerância ao Al de cinco genótipos de café, na presença e na ausência de calagem. As plantas de café foram desenvolvidas em caixas plásticas, com as raízes próximas da tampa. Após 90 dias as tampas foram removidas e uma fina camada de agar contendo indicador foi derramada sobre a superfície. Também foram avaliados a produção de biomassa seca da parte aérea e das raízes, o comprimento e a superfície de raízes. Quando o solo foi corrigido observou-se o desenvolvimento da coloração amarela próximo às raízes, indicando o abaixamento do pH em H2O. O resultado foi confirmado pela avaliação do pH do solo e da rizosfera com variações de 0,2 e 0,3 unidades de pH. Por outro lado, na presença de Al não houve diferença entre o pH do solo e o da rizosfera, indicando que a alteração no pH desta não parece ser o mecanismo de tolerância ao Al em cafeeiros, uma vez que os genótipos sensíveis e tolerantes apresentaram o mesmo comportamento.
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    Desenvolvimento, produtividade e genes de referência de genótipos de Coffea spp. sob temperaturas adversas
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2017-02-20) Martins, Madlles Queiroz; Partelli, Fábio Luiz
    O aquecimento global pode promover mudanças no zoneamento agroclimatológico do cafeeiro, e consequêntimente no cenário mundial da cafeicultura. O objetivo geral deste trabalho foi de avaliar o desenvolvimento, produtividade e genes de referência de genótipos de Coffea spp. Sob temperaturas adversas. O trabalho foi dividido em 5 capítulos: Capítulos 1 e 2: O aumento do nível de CO 2 atmosférico e as elevadas temperaturas, podem promover alterações nas plantas. Neste caso os objetivos deste estudo foram: ocorrência de fotoinibição (PSII), seguida de uma caracterização dos mecanismos de proteção da planta, incluindo a dinâmica de pigmentos fotossintéticos, sistemas antioxidantes enzimáticos e não-enzimáticos, a quantificação da família rafinose Oligossacarídeos (RFOs), quantificação de proteína de choque térmico, o estudo detalhado de genes de referência para normalização em análise de expressão de genes selecionados com papéis potenciais na aclimatação por calor. O experimento foi realizado adotando-se o arranjo experimental do tipo fatorial simples, com delineamento inteiramente casualizado, sendo empregado dois fatores, compostos por dois níveis de CO 2 e outro com quatro níveis de temperatura. Foram utilizados dois genótipos de Coffea arabica (cv. Icatu e IPR 108) e um Coffea canephora (cv. Conilon clone 153), cultivadas em vasos de 80 L. O experimento foi realizado em duas câmaras de crescimento, com condições de clima controlado. A primeira câmara foi mantida a 380 ppm de CO 2 e a segunda câmara a 700 ppm de CO 2 . A temperatura foi então gradualmente aumentada de 25/20oC para 42/34oC em ambas as câmaras de crescimento a uma taxa de 0,5oC dia -1 , com 7 dias de estabilização a 31/25, 37/30 e 42/34oC para avaliações. As duas câmaras de crescimento foram mantidas com humidade relativa de 75%, radiação fotossinteticamente ativa de ca. 750-800 micromol m -2 s -1 e fotoperíodo de 12 h, de forma estável. Foi observada tolerância de calor relevante até 37/30oC para ambos [CO 2 ] (380 ppm e 700 ppm), em todos os genótipos. Essa tolerância foi alcançada com o suporte de várias moléculas protetoras (neoxantina, luteína, carotenos, TOC, HSP70, rafinose), alterações das atividades de enzimas antioxidantes (SOD, APX, QR, CAT) e pela expressão sobre-expressão de alguns genes (ELIP e Chape 20). À 42/34oC a fotoinibição foi manifestada, especialmente nas plantas cultivadas a 380 ppm e no genótipo Icatu. Observou- se sobre-expressão no genótipo cv. Conilon clone 153 à temperatura mais elevada, de acordo com a sua melhor tolerância a temperaturas elevadas. TOC e HSP70 foram particularmente relevantes em genótipos de C. arabica. No geral, os resultados obtidos mostraram que o alto [CO 2 ] atenuou o impacto do calor por meio de maior funcionamento fotossintético, sobre-regulação de moléculas protetoras, bem como pela maior atividade de algumas enzimas antioxidantes. Referente ao estudo de genes de referencia, o ranking final obtido com RefFinder classificou o MDH como o gene mais estável para utilização e normalização para análise de expressão de genes, independente do estresse avaliado neste estudo. Capítulos 3, 4 e 5: Levando em consideração o aumento de temperatura previsto pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), pode- se imaginar que algumas áreas agrícolas produtoras de C. arabica poderão se tornar inaptas. Neste sentido plantas de C. canephora possivelmente poderão ocupar essas áreas, por serem plantas que se adaptam melhor a condições estressantes promovidas pelo calor e temperaturas frias positivas. Neste contexto vê-se a necessidade de experimentar genótipos de C. canephora em regiões as quais possuem o risco de mudança de zoneamento agrícola do C. arabica para C. canephora, como é o caso deste estudo. Os objetivos destes estudos foram de: (a) avaliar a capacidade produtiva de 28 diferentes genótipos de Coffea canephora desenvolvidos no clima de altitude elevada. (b) Caracterizar a taxa de crescimento de genótipos de Coffea canephora cultivados em altitude elevada. (c) Identificar genótipos com potencial para ser cultivado na região sul do cerrado de Goiás. O experimento foi realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano Campus Morrinhos, Goiás. Utilizando-se 28 genótipos de C. canephora, multiplicados por clones e sementes. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições, sendo cada repetição composta por cinco plantas. Foram avaliadas as características: Produtividade em sacas/ha em quatro safras, taxa de crescimento e quantificação de nutrientes acumulados nas folhas coletadas no inverno e verão. Os resultados obtidos para o cultivo de C. canephora em altitude revelam variabilidade genética entre os genótipos, condição que favorece a obtenção de ganhos com a seleção clonal, também foi observado elevada herdabilidade, resultado que indica a alta precisão quanto a seleção de genótipos superiores. Os genótipos de C. canephora que se destacaram em produtividade, estabilidade e adaptabilidade foram: os genótipo 3V da variedade “Vitória”; NV2; NV8; P1; VERDIM TA e A1, deve-se considerar que dentre esses seis genótipos considerados superiores existem diferentes graus de similaridade o que depende da característica em questão. As taxas de crescimento de ramos plagiotrópicos e ortotrópicos dos materiais genéticos de C. canephora foram afetados negativamente durante período em que as temperaturas mínimas foram abaixo de 17oC. Para a maioria dos nutrientes observa-se maiores valores médias em folhas coletadas no inverno. A análise de componentes principais indica que os grupos de genótipos de C. canephora alteram as relações entre objetos (genótipos) e descritores (teor de nutrientes) de acordo com e época de coletadas das folhas (inverno e Verão).
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    Caracterização de genótipos de Coffea arabica L. em área infestada pelo nematoide Meloidogyne paranaensis
    (Editora UFLA, 2017-01) Carvalho, Alex Mendonça de; Salgado, Sonia Maria de Lima; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Pereira, Antônio Alves; Botelho, Cesar Elias; Tassone, Guilherme Augusto Teixeira; Lima, Renato Ribeiro de
    Meloidogyne paranaensis provoca sérios danos ao sistema radicular dos cafeeiros podendo causar o mau desenvolvimento vegetativo e reprodutivo culminando com a morte de plantas. Objetivou-se avaliar, em área naturalmente infestada por M. paranaensis, o crescimento vegetativo, a produção no primeiro biênio (2011/2012) e a população de M. paranaensis nos genótipos (GEN) Híbrido de Timor UFV 408-01 pl.1 R1 GEN 5); Sarchimor pl.1 R1 (GEN 34); dos cruzamentos de Catuai Vermelho x Amphillo 2161 pl.1 R1 (GEN 15); Catuai Vermelho x Amphillo 2161 pl.3 R1 (GEN 21); Catuai Vermelho x Amphillo 2474 pl.1 R2(GEN 22) e das testemunhas (cultivares IPR 100, Catuaí Amarelo IAC 62 e Mundo Novo 379-19). No trabalho avaliaram-se a população (ovos+Juvenis de segundo estádio.g -1 de raiz) de M. paranaensis, produção no primeiro biênio, vigor vegetativo, diâmetro de copa, altura da planta e tamanho do grão. Os resultados permitem concluir que: em área infestada por M. paranaensis, o GEN 15 (Catuai Vermelho x Amphillo 2161 pl.1 R1) foi o mais semelhante ao IPR 100 nas características agronômicas avaliadas; o GEN 21 apresenta elevada produção, além de alta população de M. paranaensis, indicando um comportamento de tolerância ao nematoide e o GEN 34 apresenta suscetibilidade ao nematoide M. paranaensis.
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    Modulação contexto-específica dos efeitos comportamentais e neuroquímicos decorrentes da cafeína
    (Universidade de São Carlos - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2010) Zancheta, Roberta; Planeta, Cleopatra da Silva
    A cafeína é a substância psicoativa mais consumida no mundo. A administração repetida de psicostimulantes pode aumentar ou diminuir o efeito da substância, induzindo sensibilização ou tolerância, respectivamente, dependendo do procedimento de administração. Além da dose e do regime de administração, o ambiente onde a substância é administrada parece modular as mudanças comportamentais que ocorrem após administração repetida. O objetivo do presente estudo foi analisar a influência do contexto ambiental nas respostas comportamentais induzidas pela cafeína após administração repetida dessa substância. Também foi investigado se as alterações comportamentais estavam relacionadas a mudanças nas concentrações teciduais de dopamina e seus metabólitos no córtex pré-frontal medial, núcleo accumbens e caudado putamen. Para tanto, administramos cafeína (15mg/kg) ou salina (1mL/kg) a ratos adultos em dias alternados durante 13 dias (uma injeção a cada 48 horas; 7 administrações no total), o tratamento repetido com cafeína foi realizado de duas formas: 1) pareado ao ambiente onde foi realizado o teste locomotor; 2) não pareado ao ambiente onde foi realizado o teste locomotor. Três dias após a última injeção de cafeína ou salina foi realizado o teste comportamental dos animais. Imediatamente após o registro do comportamento os animais foram decapitados e seus encéfalos foram removidos para determinação das concentrações de dopamina e seus metabólitos por cromatografia líquida de alta resolução. Nossos resultados mostraram que a administração repetida de cafeína induziu sensibilização psicomotora quando as injeções foram pareadas ao ambiente onde foi realizado o teste locomotor dos animais, enquanto tolerância foi observada quando os animais receberam cafeína repetidamente em um ambiente distinto daquele onde o teste locomotor dos animais foi realizado. Alterações dopaminérgicas foram detectadas no córtex pré-frontal medial, caudado putamen e núcleo acumbens em resposta ao tratamento repetido e a injeção aguda de cafeína. Os resultados do presente estudo demonstraram que a administração repetida de cafeína induz comportamentos adaptativos opostos dependendo do contexto ambiental de tratamento. Alterações comportamentais não se relacionam às neuroquímicas.
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    Tolerância de genótipos de cafeeiros conilon à baixa disponibilidade de fósforo
    (Embrapa Café, 2015) Martins, Lima Deleon; Rodrigues, Wagner Nunes; Machado, Lindomar de Souza; Brinate, Sebastião Vinicius Batista; Colodetti, Tafarel Victor; Ferreira, Daniel Soares; Côgo, Adan Dezan; Apostolico, Marcio Antonio; Amaral, José Francisco Teixeira do; Tomaz, Marcelo Antonio
    Objetivou-se estudar a tolerância diferencial entre genótipos de café conilon submetidos a diferentes disponibilidades de fósforo no solo. O experimento foi desenvolvido em um delineamento inteiramente ao acaso, com três repetições, em esquema fatorial 13 x 3, sendo os fatores estudados: treze genótipos de café conilon com diferentes ciclos de maturação de frutos e três níveis de disponibilização de fósforo no solo (ausência de adubação e 50 e 100% do recomendado para a cultura). A descriminação de tolerância foi baseada em quatorze variáveis, sendo de crescimento vegetativo, matéria seca, acúmulo de nutriente e eficiência nutricional. Os resultados dos parâmetros genéticos indicaram ampla de variabilidade genotípica para os genótipos de café conilon cultivados ambientes com baixa disponibilidade de fósforo no solo. Foi possível classificar os genótipos de café conilon CV-01, CV-03, CV-04, CV-05, CV-07, CV-08, CV-09 como tolerantes à baixa disponibilidade de fósforo no solo. Não há relação evidente entre o ciclo de maturação dos frutos e a tolerância de genótipos de café conilon à baixa disponibilidade de fósforo no solo.