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    Produção de microestacas de cafeeiro arábica visando redução dos custos da clonagem in vitro
    (Embrapa Café, 2018-12) Angelo, Paula Cristina da Silva; Borato, Paloma Bequima; Ferreira, Iran Bueno; Paiva, Ana Carolina R. S.; Carvalho, Carlos Henrique Siqueira de; Matiello, José Braz
    O objetivo do presente trabalho é apresentar, entre as que foram citadas acima, a metodologia que gerou maior número de microestacas para cada vitroplanta tratada com estimuladores de brotações. O cálculo dos custos para a produção de 7 mil e 14 mil clones a partir de mil mudas obtidas por embriogênese também é apresentado. Por fim, apresenta-se uma estimativa de custo de cada muda produzida com microestaca, em bandeja de 50 células.
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    Atividade da celulase sobre o processo germinativo de sementes de cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2002-02-15) Sales, Juliana de Fátima; Alvarenga, Amauri Alves de
    O presente trabalho foi realizado no Laboratório de Bioquímica e Metabolismo de Plantas e no Laboratório de Análise de Sementes da Universidade Federal de Lavras - MG, tendo como principal objetivo estudar in vitro, as atividades da enzima celulase e sua ação in vivo sobre a germinação de sementes de cafeeiro, visando o aumento do índice de velocidade de germinação e a redução do período de formação das mudas. Por se tratar de um estudo pioneiro relacionado à atividade da enzima celulase sobre a germinação das sementes de cafeeiro, na 1ª fase foi realizado um estudo preliminar com o objetivo de verificar a ação da enzima celulase sobre a decomposição do endocarpo extraído de sementes de cafeeiro. Avaliando a concentração da enzima, a concentração do substrato e o tempo de incubação, foi constatado que a hidrólise do endocarpo in vitro é diretamente proporcional à concentração da enzima celulase utilizada e que a hidrólise do endocarpo cresce linearmente em função do tempo de exposição à enzima. Na 2ª fase, foram realizados 2 experimentos in vivo com imersão das sementes de cafeeiro em diferentes soluções, testando-se várias concentrações da enzima. Foi verificado que sementes sem endocarpo apresentam maiores IVG (Índice de Velocidade de Germinação), IVE (Índice de Velocidade de Emergência), porcentagem de germinação e porcentagem de emergência do que sementes com endocarpo e, também, que sementes com endocarpo imersas por 144 horas em solução de celulase na concentração de 6,4 g.L-¹ apresentam maior IVG e porcentagem de germinação.
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    Aplicação de antioxidantes em sementes de cafeeiro (Coffea arabica L.) visando a preservação da qualidade
    (Universidade Federal de Lavras, 2000-07-11) Kikuti, Ana Lúcia Pereira; Guimarães, Renato Mendes
    A disponibilização de sementes de cafeeiro com qualidade durante todo ano, permite o plantio da lavoura nas épocas mais adequadas, com inúmeros reflexos positivos na produção e produtividade. O presente estudo teve como objetivo verificar a influência da aplicação de antioxidantes durante a degomagem ou em sementes secas de cafeeiro, como tratamento pré-germinativo ou na preservação da qualidade fisiológica das sementes durante o armazenamento. O ensaio foi conduzido no Laboratório de Análises de Sementes e na Unidade de sementes da cultivar Rubi, colhidas no estádio cereja, as quais foram degomadas em soluções contendo: água pura, ácido ascórbico (2000 ppm), EDTA (2000 ppm) ou limão (25%). Uma parte das sementes degomadas em água após secagem foram embebidas com água pura, ácido ascórbico (2000 ppm), EDTA (2000 ppm) ou limão (25%). Após os tratamentos, as sementes foram então secadas e tratadas ou não com fungicidas, embaladas e armazenadas. Além disso, após secagem, ainda foi acrescentado o tratamento com solução de tocoferol diluído em óleo de soja (10.000 ppm), tratadas ou não com fungicidas. A avaliação da qualidade fisiológica foi realizada antes, após quatro e oito meses de armazenamento por meio de testes de germinação; índice de velocidade de germinação, condutividade elétrica; emergência de plântulas em areia + solo (índice de velocidade de emergência, estande 45 dias e 60 dias após semeadura), comprimento de plântula e peso da matéria fresca e seca de plântulas, e através do perfil eletroforético das enzimas catalase, superóxido dismutase, lipoxigenase e peroxidase. Antes do armazenamento, somente a solução de tocoferol destacou-se, proporcionando resultados inferiores aos demais. Após quatro meses de armazenamento, houve queda significativa da qualidade das sementes, quando comparada com resultados obtidos antes do armazenamento embora as maiores quedas tenham ocorrido quando foram utilizadas as soluções de limão e tocoferol. Após oito meses de armazenamento, as sementes perderam a viabilidade. As enzimas catalase e superóxido dismutase não foram eficientes em detectar diferenças entre os tratamentos, não sendo encontrada atividade das enzimas peroxidase e lipoxigenase. Apesar disso, quando foram comparados os tempos de armazenamento, notou-se diminuição na intensidade de bandas para superóxido dismutase durante o armazenamento. Pode-se concluir que o uso de soluções contendo antioxidantes na degomagem de sementes de cafeeiro não influencia a sua qualidade fisiológica; a imersão de sementes de cafeeiro em solução de ácido ascórbico e EDTA, após a secagem, contribui para melhorar o desempenho das sementes logo após a colheita e após quatro meses de armazenamento; a aplicação da solução de limão prejudica os sistemas de membranas das células das sementes.
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    Formação de mudas de Coffea arabica L. cv. rubi utilizando sementes ou frutos em diferentes estágios de desenvolvimento
    (Editora UFLA, 2007-03) Rosa, Sttella Dellyzete Veiga Franco da; Melo, Leonardo Q. de; Veiga, André Delly; Oliveira, Sirlei de; Souza, Carlos Alberto Spaggiari; Aguiar, Vinícius de Araújo
    Sementes de cafeeiro apresentam germinação lenta e com baixo potencial de armazenagem, o que dificulta a formação de mudas em tempo hábil e em condições climáticas favoráveis à implantação da lavoura. A propagação do cafeeiro por meio de mudas oriundas de sementes é ainda largamente realizada e é altamente desejável a redução do tempo para a obtenção de mudas bem desenvolvidas e vigorosas, visando o bom estabelecimento do estande e a redução da porcentagem de replantio. Considerando que sementes de cafeeiro adquirem a sua máxima germinação nos estádios verde-cana e cereja, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de testar alternativas para a obtenção de mudas, utilizando-se frutos ou sementes em vários estádios de desenvolvimento. O experimento foi conduzido no viveiro de mudas do Setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras. O delineamento foi de blocos casualizados, com quatro repetições e as mudas foram produzidas em sacolinhas, com substrato de terra, esterco, superfosfato simples e cloreto de potássio (substrato padrão). Foram testados nove tratamentos de semeadura empregando-se sementes ou frutos de Coffea arabica L. cv. Rubi: 1) frutos no estádio verde; 2) frutos no estádio verde, dez dias após a colheita; 3) frutos no estádio verde-cana; 4) frutos no estádio verde-cana, dez dias após a colheita; 5) frutos no estádio cereja; 6) sementes de frutos cereja secadas até 15% de teor de água; 7) sementes de frutos cereja secadas até 15% e sem pergaminho; 8) sementes de frutos cereja secadas até 15% de teor de água e pré- embebidas em água por seis dias; e 9) sementes de frutos cereja secadas até 15%, sem pergaminho e pré-embebidas em água por seis dias. Cento e quarenta dias após o início do experimento foram avaliados a porcentagem de emergência (E), o índice de velocidade de emergência (IVE) e a porcentagem de plântulas com pelo menos um par de folhas verdadeiras (FV). Cento e oitenta dias, após o início do experimento, procedeu-se à avaliação das mudas, por meio de medições do diâmetro do caule (D), altura da planta (H), massa seca do sistema radicular (MSSR), massa seca da parte aérea (MSPA), área foliar (AF) e número de pares de folhas (NVF). Os tratamentos de semeadura de sementes sem pergaminho se destacaram em todas as características avaliadas e apresentaram praticamente o mesmo desempenho das mudas de sementes sem pergaminho e pré-embebidas em água por seis dias. Nas características de avaliação das mudas, os tratamentos de semeadura de frutos no estádio verde-cana e de sementes sem pergaminho não diferiram estatisticamente entre si e foram superiores à semeadura de sementes com pergaminho. A embebição de sementes de cafeeiro com pergaminho em água não oferece vantagens na formação de mudas.
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    Efeitos de tempos e temperaturas de condicionamento sobre a qualidade fisiológica de sementes de cafeeiro (Coffea arabica, L.) sob condições ideais e de estresse térmico
    (Editora UFLA, 2004-05) Lima, Sílvia Mara Pacheco; Guimarães, Renato Mendes; Oliveira, João Almir; Vieira, Maria das Graças Guimarães Carvalho
    Objetivou-se com a presente pesquisa estudar tempos e temperaturas mais adequadas para o condicionamento fisiológico e avaliar os efeitos desses tratamentos na germinação sob condições de estresse térmico, de sementes de cafeeiro armazenadas. O estudo foi conduzido nos Laboratórios de Análise de Sementes e Técnicas Moleculares do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, utilizando-se sementes de café da cultivar Acaiá do cerrado. As sementes foram colhidas nos campos de produção da UFLA e armazenadas em condições de ambiente de agosto/2000 a janeiro/2001, quando foram submeti- das ao condicionamento em água nas temperaturas de 15, 25 e 35 o C por 4, 8 12 dias de embebição. O condicionamento foi realizado em câmara tipo BOD, na presença de luz, e a aeração foi feita com compressores e bombas de aquário. Após cada tratamento, as sementes foram imediatamente submetidas à determinação do teor de água e avaliadas pelos testes de germinação e índice de velocidade de germinação sob estresse térmico (20 e 35 o C) e eletroforese de enzimas. Para comparação, foram utilizadas sementes sem tratamento de embebição. Pelos resultados, conclui-se que as sementes condicionadas em água a 15 e 25 o C apre- sentaram melhor desempenho da germinação em condições de estresse térmico; o condicionamento a 35 o C não foi apropriado; o condicionamento por 4 dias foi o menos eficiente em melhorar a qualidade fisiológica das sementes, e o condicionamento fisio- lógico em água mostrou-se eficaz ao revigoramento, principalmente a 25 o C por 12 dias.
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    Efeito alelopático da palha de café (Coffea canephora L. e Coffea arabica L.) sobre plantas cultivadas e espontâneas
    (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2014-07-03) Minassa, Elisa Maria Campos; Freitas, Silvério de Paiva
    Objetivou-se neste trabalho avaliar atividade alelopática da palha de café Conilon (Coffea canephora L.) e Arábica (Coffea arabica L.), por meio de extratos aquosos e de cobertura morta sobre sementes de espécies cultivadas: alface (Lactuca sativa L.), pepino (Cucumis sativus L.), tomate (Solanum lycopersicum L.) e das plantas espontâneas: mata-pasto (Chromoleama maximilianii (Schrad) R. M. King & H. Robson) caruru-roxo (Amaranthus hybridus var. paniculatus (L.) Thell.) e picão-preto (Bidens pilosa L.). Foram avaliadas as seguintes características: germinação total (%), emergência total (%), índice de velocidade de germinação (IVG) e emergência (IVE), comprimento da radícula (CR), massa fresca (MF) e seca (MS). Três experimentos foram realizados. No experimento I avaliou-se o potencial alelopático por meio dos extratos aquosos liofilizados obtidos por imersão da palha seca das duas espécies de café sobre sementes das espécies cultivadas e espontâneas. Empregou-se delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições em esquema fatorial 6x2x4. A parcela foi constituída por caixa gerbox® contendo 30 sementes distribuídas aleatoriamente na câmara de germinação totalizando 192 unidades experimentais. Observou-se que o extrato da palha de Conilon na concentração de 100% reduziu a germinação da espécie espontânea mata-pasto, como também o IVG das cultivares alface e pepino. O experimento II foi conduzido em casa de vegetação e objetivou avaliar a bioatividade dos extratos aquosos de palha de café Conilon e Arábica sobre sementes de espécies cultivadas e espontâneas citadas anteriormente, onde a metodologia empregada para obtenção dos extratos não liofilizados foi a mesma do experimento I. Foram avaliadas as características: emergência total, IVE, MF e MS. Considerando-se a uniformidade do ambiente experimental e que se utilizou a casualização semanal, empregou-se o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições em esquema fatorial 6x2x4. As parcelas foram constituídas por bandejas de germinação em areia, contendo 20 sementes de cada espécie totalizando 192 unidades experimentais distribuídas aleatoriamente sobre a bancada. Conclui-se que os extratos brutos obtidos da casca de café Conilon e Arábica, dependendo da concentração, propiciam tanto o estímulo quanto a inibição no desenvolvimento das espécies testadas. O experimento III objetivou avaliar o efeito alelopático de duas coberturas mortas proporcionadas pela palha de café Conilon e Arábica em casa de vegetação. As variáveis observadas e as sementes das espécies cultivadas e espontâneas empregadas neste experimento foram as mesmas do experimento II. As unidades experimentais foram constituídas por bandejas com areia, totalizando 108 parcelas. Concluiu-se que, a palha de Conilon foi inibidora da emergência da alface, do pepino e do mata- pasto. Também reduziu o IVE do picão-preto, do mata-pasto e da alface. Os dados obtidos nos experimentos I, II e III foram submetidos aos testes de normalidade da variância de Lilliefors e de homogeneidade de Crochran e Barttlet. Realizou-se a análise de variância e as comparações entre médias foram realizadas pelo teste de Tukey em nível de 5% de probabilidade de erro tipo I. Sugere-se como apropriado o emprego da palha do café Conilon, como cobertura morta ou biodefensivo, para o manejo das espécies espontâneas mata-pasto e picão-preto.
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    Distribuição espacial da qualidade fisiológica e sanitária de sementes de Coffea arabica L.
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2010-08-24) Trigo, Maria de Fátima Idalina Qualhano; Lopes, José Carlos
    A cafeicultura é uma importante atividade econômica social para pequenos e médios agricultores gerando riquezas e divisas no país, sendo assim o Brasil se destaca como maior produtor e consumidor de café do mundo. No entanto um dos fatores capaz de prejudicar o potencial desta espécie é a má qualidade das sementes. Uma das ferramentas que está sendo proposta para utilização na agricultura é a análise Geoestatística, para verificar a existência e quantificar o grau de dependência espacial das variáveis estudadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade espacial de características que auxiliam na caracterização da qualidade fisiológica e sanitária de sementes de Coffea arabica L., cv Catuaí Vermelho 44 e Catucaí Amarelo 20/15 – 479, como também para definir a região para amostragem das lavouras em estudo. As sementes foram provenientes de duas lavouras cafeeiras com cinco anos de idade, da safra 2007/2008, coletadas em diferentes pontos georreferenciados. As sementes de Catucaí Amarelo 20/15 – 479 foram coletadas em uma lavoura em uma área de 1,2 ha e as sementes de Catuaí Vermelho 44 foram coletadas em uma lavoura de área 0,8 ha. Ambas com declividade de 64o e espaçamento de 2,5 x 0,6 m na Fazenda Jaguaraí, localizada no município de Reduto-MG, na região Zona da Mata mineira. As sementes foram coletadas em três plantas, com uma área de 6 m 2 , em 50 pontos por cultivar. Em laboratório utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC), com quatro repetições de 25 sementes por ponto georreferenciado. Após a retirada dos pergaminhos, as sementes foram tratadas com Captan (Orthocide) a 0,1% por cinco minutos e submetidas às seguintes determinações: teor de água, germinação primeira contagem de germinação, comprimento de raiz e comprimento parte aérea. Posteriormente, as sementes foram colocadas para desenvolverem no germinador na temperatura 20-30°C por 60 dias e, em seguida, foram encaminhadas para o laboratório para identificação de fungos. Nos resultados verificou-se dependência espacial das variáveis de qualidade fisiológica analisadas para ambos cultivares. Verificou-se dependência espacial para a variável indicativo de fungos com alcance variando de 14 a 19 m, sendo menor alcance para o Cultivar Catuaí e maior alcance para o Cultivar Catucaí.
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    Transmissibilidade e efeito do tratamento de sementes de cafeeiros com mancha manteigosa (C. gloeosporioides)
    (Editora UFLA, 2010-01) Ferreira, Josimar Batista; Abreu, Mario Sobral de; Machado, José da Cruz; Pereira, Igor Souza; Fernandes, Katiúcia Dias
    Neste trabalho, os objetivos foram avaliar a transmissibilidade de C. gloeosporioides mancha manteigosa (MM) em sementes e estudar o efeito do tratamento por fungicidas no controle do referido patógeno. Colheram-se frutos cerejas em plantas doentes e sadias, procedeu-se o despolpamento manual secando as sementes à sombra, retirou-se o endocarpo e, em seguida, realizaram-se os devidos tratamentos (fungicida) semeando-as em areia esterilizada. Avaliaram-se os sintomas de necrose e morte das plântulas e a incidência de C. gloeosporioides, por meio do teste de incubação em substrato de papel (blotter test), em sementes de cafeeiro tratadas e não tratadas com mistura comercial de benzimidazol+dimetilditiocarbamato (dose i.a. de 45 g+105 g/100 kg sementes). Com o desenvolvimento das plântulas, observaram-se em sementes de plantas com MM , altos índices de morte de plântulas, tendo apenas 5,2% de sobrevivência, porém, com a abertura dos primeiros folíolos observaram-se, nestas plântulas, sintomas típicos da doença, com posterior morte das mesmas, enquanto que, a partir de sementes sadias, as plântulas apresentam-se vigorosas e em pleno crescimento. Já, com o uso do tratamento fungicida, observou-se efeito significativo, principalmente em sementes de plantas doentes (MM), nas quais verificou-se uma menor área abaixo da curva de progresso da doença e, consequentemente, menor incidência e severidade da doença. Pelo bloter test, em sementes tratadas, não houve crescimento de nenhum agente fúngico tanto para sementes de plantas com MM como para sementes de plantas sadias. Em sementes não tratadas, observou-se incidência de C. gloeosporioides em 29,8% nas sementes de plantas com MM e 1,2% de incidência em sementes de plantas sadias. Com base nestes resultados, fica evidenciado que neste patossistema, mancha manteigosa – cafeeiro, a principal via de transmissão de C. gloeosporioides é a semente.
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    Incidência de microrganismos em sementes de café robusta durante o armazenamento
    (Instituto Agronômico (IAC), 1999-07) Lucca e Braccini, Alessandro de; Scapim, Carlos Alberto; Braccini, Maria do Carmo Lana; Andrade, Carlos Alberto de Bastos; Vidigal Filho, Pedro Soares
    Foi realizado um trabalho com o objetivo de isolar e identificar os microrganismos presentes em sementes de café robusta (Coffea canephora Pierre ex Froehner) no decorrer do armazenamento. Para tanto, sementes de café do cultivar Conillon, acondicionadas em diferentes embalagens (saco de polietileno transparente, saco de papel kraft e saco de algodão) e com graus de umidade iniciais distintos (25 e 35%) foram submetidas a cinco períodos de armazenamento (0, 3, 6, 9 e 12 meses), em condições controladas. Após cada um desses períodos, as sementes foram avaliadas, em laboratório, quanto à sanidade (método do papel-filtro), germinação e grau de umidade. Foram isolados e identificados cinco gêneros dife-rentes de fungos infestando as sementes de café robusta, a saber: Fusarium semitectum, Colletotrichum spp., Alternaria spp., Aspergillus spp. e Penicillium spp. Observou-se predominância de Fusarium semitectum e de Alternaria spp., no início do armazenamento das sementes, com incidência variando de 63-73% e 7-11% respectivamente. No decorrer do armazenamento, houve grande elevação na incidência dos fungos de armazenamento dos gêneros Aspergillus spp. e Penicillium spp. nas sementes acondicionadas em diferentes embalagens. A incidência dos microrganismos mostrou grande variação, em função do tipo de embalagem utilizado durante o armazenamento. O aumento na incidência dos microrganismos esteve associado com a redução na germinação das sementes de café. O fungo Fusarium semitectum manteve-se em níveis elevados até por 12 meses nas sementes acondicionadas em embalagens de papel kraft e algodão. A embalagem de polietileno, associada ao grau de umidade inicial mais elevado, foi mais favorável na conservação das sementes de café robusta.
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    Grau de umidade e temperatura na conservação de sementes de café
    (Instituto Agronômico (IAC), 2001-01) Gentil, Daniel Felipe de Oliveira; Silva, Walter Rodrigues da; Miranda, Denise Meza de
    O presente trabalho foi realizado com o objetivo de verificar as influências do grau de umidade e da temperatura de armazenamento na manutenção da qualidade de sementes de Coffea arabica L. Sementes com 51%, 41%, 34%, 23%, 16% e 10% de água, acondicionadas em sacos de polietileno e mantidas sob temperaturas de 30 °C, 20 °C e 10 °C, durante 48 semanas de armazenamento, foram submetidas a avaliações periódicas do grau de umidade, da germinação, do vigor e da sanidade. Foi constatado que as reduções do grau de umidade até 10% e da temperatura até 10 °C são favoráveis à manutenção da qualidade fisiológica das sementes, e que umidade próxima a 23% favorece o estabelecimento de Penicillium sp. e de Aspergillus sp. nas sementes.