Teses e Dissertações
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Item Ação protetora e curativa dos compostos triadimenol e aldicarbe em mudas de cafeeiro no controle da ferrugem causada por Hemileia vastatrix(Universidade Federal de Lavras, 1991) Souza, Magalhães Teixeira de; Abreu, Mário Sobral de; Universidade Federal de LavrasEstudou-se em condições de casa de vegetação o efeito curativo e preventivo dos pesticidas triadimenol e aldicarbe, aplicados via solo, isoladamente e em mistura, em plantas de cafeeiro inoculadas com o fungo causador da ferrugem, Hemileia vastatrix, bem como seus efeitos na abscisão foliar. O ensaio de efeito curativo teve as mudas de Coffea arabica inoculadas com urediniosporos 15 dias antes do tratamento químico e o de efeito preventivo 15 dias após. O fungicida triadimenol nas dosagens do princípio ativo de 0,06: 0,12 e 0,18 g/vaso: aldicarbe 0 ,7 5 g/vaso e a mistura das respectivas d.osagens foram aplicados no solo dos vasos de forma circular e a uma profundidade de 1 cm. Aos 35 e 45 dias após a inoculação, avaliou-se o número total de lesões (NTL), o número de lesões esporuladas (NLE), a razão de esporulação (RE) e aos 55 dias a abscisão foliar. Para os ensaios de quantificação de resíduos, fez-se a coleta das folhas aos 25 dias após o tratamento químico. Nas condições em que foi conduzido o ensaio, conclui-se que os pesticidas não apresentaram ação curativa i Hemileia vastatrix e no ensaio preventivo, o triadimenol em todas as dosagens, isoladamente e em mistura ao aldicarbe foi eficaz no seu controle. A abscisão foliar foi acentuada e indiferente nos tratamentos de efeito curativo, e no ensaio de efeito preventivo, somente no tratamento aldicarbe isolado. Os resíduos de aldicarbe quantificados variaram no ensaio curativo de 656 a 848 ppm e no preventivo de 544 a 928 ppn, não se verificando nenhum tipo de interferência do fungicida triadimenol e das lesões de Hemileia vastatrix na absorção do aldicarbe. O crescimento do fungo-teste Rhizoctonia solani no melo BDA contendo extrato de folhas de planta tratada com triadimenol revelou uma concentração inferior a 40 ppm do produto em todos os tratamentos.Item Avaliação da resistência horizontal e proteção cruzada a Hemileia vastatrix Berk & Br. em cafeeiros(Universidade Federal de Lavras, 1991) Salgado, Mirian; Abreu, Mário Sobral de; Universidade Federal de LavrasPara a avaliação de níveis de resistência horizontal e indução de resistência em cafeeiros à Hemileia vastatrix através da proteção cruzada, foram realizados dois ensaios: ensaio (1): mudas em casa de vegetação; ensaio (2): folhas destacadas em câmara climatizada, utilizando progênies de "Catimor" em geração F5 (UFV-3880 e UFV-4180), cultivar "Mundo Novo" e cultivares de Catuaí-Amarelo (UFV-2146) e Catuai-Vermelho (UFV-2144 e UFV-2145). Através da inoculação e pré-inoculação com a raça II em mistura (inóculo de campo), coletado em cafeeiros cultivados no município de Lavras, foi possível detectar níveis de resistência horizontal e indução de proteção, medindo-os através dos parâmetros: Frequência de Infecção, Razão de Esporulação e Período de Geração. Observou-se que no ensaio com mudas, a progênie de Catimor UFV-3880 é portadora de genes de resistência horizontal para todos os parâmetros analisados, indicando ser esse material promissor para o desenvolvimento de programas de melhoramento visando resistência ao patógeno. Em se avaliando a proteção cruzada no ensaio com folhas destacadas em câmara climatizada, os cultivares UFV-2164 (Mundo Novo), UFV-2146 (Catuaí-Amarelo) e UFV-2144 e UFV-2245 (Catuaí-Vermelho), mostraram-se, aparentemente, efetivos na indução de resistência, quando submetidos a uma previa inoculação a baixa concentração do mesmo patógeno.Item Caracterização biológica e isoenzimática de isolados de Colletotrichurn sp. em cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 1999) Nechet, Kátia de Lima; Abreu, Mário Sobral de; Universidade Federal de LavrasA população de Colletotrichum encontrada em cafezais pode ser distinta com base em parâmetros morfológicos e principalmente testes de patogenicidade. Neste experimento, foram avaliados 8 isolados de Colletotrichum de café, dos quais 2 foram obtidos de folhas, 5 de hastes, e 1 de fruto infectado provenientes de Minas Gerais e São Paulo, utilizando parâmetros morfológicos e testes de patogenicidade, além de verificar a viabilidade do uso de padrões eletroforéticos de isoenzimas como uma ferramenta adicional na taxonomia de fungos. Os caracteres morfológicos utilizados foram crescimento micelial e capacidade de esporulação in vitro em três meios de cultura (BDA, GYA, e MEA); medição de conídios; utilização de fonte de carbono; testes de patogenicidade em frutos verde sadios, plântulas de seis semanas e mudas de café da cultivar Mundo Novo. Os padrões eletroforéticos foram revelados para as enzimas álcool desidrogenase (ADH), fosfatase ácida (ACP), esterase (EST), e malato desidrogenase (MDH). Os resultados obtidos permitiram caracterizar os isolados de crescimento lento em todos os meios testados, com capacidade de esporulação maior em meio GYA. Os conídios do tipo cilíndrico, com exceção de 1-1 e 1-5, que apresentaram conídios cilíndrico curto, capacidade de utilizar citrato ou tartarato como fonte exclusiva de carbono, com resultado variável para 1-2. Os isolados foram patogênicos apenas em plântulas e frutos verdes. Comparando os padrões eletroforéticos obtidos, observou-se que o isolado saprófita foi distinto dos demais patogênicos por apresentar bandas características em ADH, ACP e EST, confirmando assim a viabilidade do uso da técnica na identificação de raças patogênicas dentro de uma população fúngicaItem Caracterização morfológica e patogenicidade de Colletotrichum sp associados a cafeeiros (Coffea arabica L.) em dois municípios de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 1993) Dorizzotto, André; Abreu, Mário Sobral de; Universidade Federal de LavrasO presente trabalho teve como objetivos a caracterização morfologica e averiguação da patogenicidade de isolados de Colletotrichum sp. obtidos de regiões cafeeiras do Estado de Minas Gerais, bem como verificar o comportamento dos mesmos quando submetidos ao crescimento em meio de cultura contendo concentrações crescentes (O, 2.5, 5, 10, 20, 30, 1OOppm) de fungicida cúprico, a fim de se estabelecer um confronto com os dados contidos na literatura sobre a estirpe patogênica agente da CBD presente nos cafezais da África. Os dois isolados apresentaram crescimento micelial e esporulação normal até a concentração de 3Oppm, diminuindo somente a 1OOppm, onde não houve formação de conídios, havendo no entanto a formação de clamidosporos. O isolado identificado como C. coffeanum apresentou produção de conídios a partir de hifas e colônias de coloração cinza-esverdeada, características que se assemelham às do agente da CBD desritas por MC DONALD (1926). Para o teste de patogenicidade dos isolados procedeu-se a inoculação dos mesmos em plântulas, mudas e frutos verdes de cinco progênies originadas do Hfbrido do Tirnor provenientes do Banco de Germoplasmas da Universidade Federal de Viçosa e mais uma linhagem da cultivar Mundo Novo proveniente do Banco de Germoplasmas da ESAL. Nenhuma das progênies e linhagem testadas mostraram-se resistentes aos isolados dos dois fungos, o que põe em dúvida a possibilidade de utilização desse material em futuros programas de melhoramento visando resistência à fungos do gênero Colletotrichum. C. coffeanum não apresentou patogenicidade superior a C. gloeosporioides em frutos verdes destacados, o que nos leva a concluir não tratar-se da estirpe patogênica CBD presente nos cafezais da África. Este isolado é agente da mancha manteigosa, uma vez que em teste de inoculação em mudas induziu o surgimento de lesões tipicas desta enfermidade nas folhas dos cafeeiros. Em ensaio adicional avaliou-se a inoculação dupla após 48 horas da primeira, em três concentrações de inóculo (2,5x10 6; 2,5x10 5 e 2,5x10 4 conidios por mililitro) do isolado de C. coffeanum. Quando não se efetuou a inoculação dupla a concentração que induziu maior número de lesões por folha foi a de 2,5 x 10 5 conídios por mililitro.Item Caracterização morfológica, molecular, bioquímica e patogênica de isolados de Colletotrichum spp. associados ao cafeeiro em Minas Gerais e comparação com Colletotrichum kahawae(Universidade Federal de Lavras, 2003) Miranda, Edin Francisco Orozco; Abreu, Mário Sobral de; Universidade Federal de LavrasForam estudados os aspectos físicos de colônia, o crescimento micelial e dimensões de conídios de 35 isolados de Colletotrichum spp. na Universidade Federal de Lavras, Minas Gerais (MG), Brasil. Comparações de alguns caracteres com C. Kahawae fora,m realizadas no Centro de Investigação das Ferrugens do Cafeeiro (CIFC), Oeiras, Portugal. Houve variações das características morfológicas e reprodutivas. As dimensões de conídios e coloração da colônia de alguns isolados de MG foram semelhantes aos de C.Kahawae. Uso de todos os caracteres morfológicos de forma conjunta permitiram a separaração de espécies. A presença de raças fisiológicas foi testada na UFLA por meio de inoculação de suspensões de conídios do fungo em hipocótilos, assim como necrose e morte das plântulas. Estudos histopatològicos realizados no CIFC determinaram a colonização de tecidos dos hipocótilos. O fungo foi reisolado em plântulas assintomáticas. A patogenicidade dos isolados foi realizada em frutos verdes de café em MG e com alguns isolados de CBD no CIFC. Porcentagem de frutos necrosados e tempo de aparecimento de sintomas foram variáveis de acordo com os isolados e cultivares. A caracterização bioquímica constitui em testar o uso de citrato (C) ou tartarato (T) como fontes de carbono. Ainda, foi analisado o pH do meio líquido de crescimento dos isolados no CIFC. Conclui-se que os isolados caracterizados de MG metabolizaram tartarato como única fonte de carbono, portanto, não pertencem a C.Kahawae. Foi encontrada variação entre valores de pH. Utilizaram-se marcadores RAPD e SSR para determinar a variabilidade genética e o parentesco entre os isolados de MG e alguns isolados que ocasionam a CBD. Ambas as técnicas permitiram a separação clara dos isolados de MG e aqueles que ocasionaram a CBD. Os isolados de MG testados não pertenceram a C. Kahawae. Com base nas características morfológicas, patogênicas, bioquímicas e moleculares, conclui-se que os isolados de Colletotrichum spp. de MG, Brasil, caracterizados, pertencem ás espécies C.acutatum (isolados 5,7 e 17) e C.gloeosporióides (resultantes isolados).Item Colletotrichum gloeosporioides : transmissibilidade em sementes e mecanismos de defesa de mudas micropropagadas de cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2011-11-04) Maia, Fernanda Gonçalves Martins; Abreu, Mário Sobral deNo complexo Colletotrichum x cafeeiro, poucos são os estudos no que se referem transmissibilidade do patógeno em plantas infectadas e aos mecanismos de defesa o que dificulta a elucidação de aspectos importantes da doença na cultura. Neste contexto, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de acompanhar via microscopia de epifluorescência, a de transmissibilidade do patógeno semente-plântulas, os efeitos da presença do patógeno na semente sobre parâmetros de qualidade destas e os mecanismos de defesa que cafeeiros utilizam em reação a presença do patógeno e dessa maneira esclarecer pontos importantes do patossistema Colletotrichum x cafeeiro. O efeito de C. gloeosporioides na germinação, na viabilidade da semente e no estabelecimento de plântulas foi realizado com um isolado não transformado (I2) e um transformado pela técnica da GFP (I2-T) inoculados em sementes da cultivar Catuaí Vermelho (sementes de plantas com (PCS) e sem (PSS) sintomas de mancha-manteigosa) submetidas por diferentes potenciais de inóculo ( P0 – P5), pelo contato direto com a colônia em placas de Petri. Foram consideradas as variáveis, sanidade, germinação, índice de velocidade de emergência, tetrazólio e transmissibilidade. Verificou-se que, com o aumento do potencial de inóculo, houve aumento da incidência nas sementes para os dois materiais estudados. A porcentagem máxima de infecção nas sementes foi de 6% para PSS (I2) e 26,66% para PCS (I2-T). Em relação à variável germinação, só foi possível observar interação significativa (p<0,05) entre material genético x potencial de inóculo. Pelo teste do IVE ficou evidenciado que houve decréscimo de vigor, à medida que se aumentou o potencial de inóculo em ambos os materiais estudados. Em relação ao estande inicial e final, foi possível observar diminuição de valores dessas variáveis, tanto em MOPSS como em MOPCS para todos os tratamentos. O teste de tetrazólio mostrou que os prejuízos fisiológicos relacionados à elevação do potencial de inóculo apresentaram a mesma tendência que no teste de germinação, sendo possível observar em PSS, que a viabilidade das sementes foi superior a PCS. Através do teste de isolamento em placas com MEA ficou evidenciado que C. gloeosporioides é capaz de ser transmitido de semente – plântula, confirmando desta forma a capacidade infectiva do isolado transformado. Para identificar reações de defesa de cafeeiro em resposta à invasão por C. gloeosporioides o experimento foi conduzido em esquema fatorial 3 x 4 x 2 {(2 isolados de C. gloeosporioides –I2 e I2-T + 1 testemunha), 4 períodos de exposição das mudas aos isolados (6, 12, 24 e 48 horas) – coletas e 2 tipos de mudas: MOPCS e MOPSC } em DBC com 4 repetições. Para as análises enzimáticas foram plotadas curvas de progresso da atividade das enzimas por tempo de coleta e para os teores de fenóis solúveis totais o teste de Scott-Knott. Ficou evidenciado que C. gloeosporioides transformado geneticamente não perde sua capacidade de se manifestar no hospedeiro e ser percebido pelo mesmo, ativando desta forma os mecanismos de defesa da planta observados pelos picos de atividades da peroxidase e polifenoloxidase e do aumento dos teores de fenóis solúveis totais no caso de MOPSC.Item Controle da mancha manteigosa com fungos sapróbios em cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2013-05-13) Pinto, Felipe Augusto Moretti Ferreira; Abreu, Mário Sobral deO presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos de fungos sapróbios no controle de Colletotrichum gloeosporioides. Foram realizados quatro experimentos. Mudas de cafeeiro foram tratadas com fungos sapróbios e sete dias após o tratamento foram inoculadas com Colletotrichum gloeosporioides. A seguir foram realizados testes in vitro para compreender os mecanismos envolvidos na defesa. Os fungos Memnoniella echinata, Chloridium virescens var chlamydosporium e Phialomyces macrosporus apresentaram redução de 49, 51 e 59%, respectivamente na área abaixo da curva de progresso da doença, obtida com base nos índices de severidade, de acordo com Shaner & Finney (1977). O fungo Phialomyces macrosporus foi testado in vitro em três experimentos. Em cultura pareada com Colletotrichum gloeosporioides, reduziu o diâmetro final da colônia do patógeno em três meios; em MEA, a redução foi de 75%. No teste de Cruz de Malta, Phialomyces macrosporus mostrou fraco poder de inibição a Colletotrichum gloeosporioides. No teste de compostos voláteis foram utilizados três combinações de meio, em placas de poliestireno, divididas ao meio, utilizando CMA para cultivo do fungo sapróbio e MEA para cultivo do patógeno. Observou-se redução de 57% no IVCM e 42,5% na esporulação do patógeno em comparação com a testemunha. Este trabalho mostrou que o fungo Phialomyces macrosporus é promissor no controle de Colletotrichum gloeosporioides em cafeeiro, mas ainda se fazem necessários estudos em campo, para que possa ser utilizado.Item Desenvolvimento de mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.) na presença de Gigaspora margarita Becker & Hall e Rhizoctonia solani, Kuhn(Universidade Federal de Lavras, 1994) Pasin, Liliana Auxiliadora Avelar Pereira; Abreu, Mário Sobral de; Universidade Federal de LavrasEste trabalho teve como objetivo verificar sob condlções de casa-de-vegetação. o efeito da associação micorrízica vesicular arbuscular, formada por Gigaspora margarita Becker & Hall em mudas de cafeeiro inoculadas com Rhizoctonia solani Kuhn, em diferentes doses de substrato fumigado e não fumigado com superfosfato simples. Foram realizados dois ensaios com diferentes dosagens de superfosfato simples, sendo o primeiro ensaio com 1 kg/m3 e o segundo com 4 kg/m3. As plântulas foram conduzidas em germinadores de alvenaria, contendo areia como substrato, até o estádio "palito de fósforo", posteriormente foram uniformizadas e repicadas para os recipientes plásticos, simultaneamente à inoculação do fungo micorrizico. Realizou-se a inoculação de R. solani, 60 dias após o transplantio, quando mais de 80% das plantas já apresentavam o primeiro par de folhas. A avaliação final foi efetuada aos 6 meses após o transplantio das mudas, considerando as características: altura, peso fresco e seco de raíz e parte aérea, teores de P na parte aérea, taxa de colonização micorrizica e reação do hospedeiro à R. solani. Pelos resultados obtidos no primeiro ensaio, observou-se que as mudas apesar de colonizadas com uma taxa média de 32,22% não diferiram em nenhuma das características avaliadas, entretanto verificou-se menores valores de altura, peso seco e fresco de raiz e parte aérea para mudas não micorrizadas e inoculadas com R. solani em solo fumigado. A análise de variância mostrou que a Rhizoctonia solani reduziu significativamente o lndice de sobrevivência das mudas de cafeeiro, nas duas dosagens testadas. No segundo ensaio verificou-se maior desenvolvimento das mudas micorrizadas, que superaram as não micorrizadas mesmo na presença do patógeno.Item Efeito de micronutrientes e cultivares sobre a população fúngica em grãos de café(Universidade Federal de Lavras, 2000) Pasin, Liliana Auxiliadora Avelar Pereira; Abreu, Mário Sobral de; Universidade Federal de LavrasForam realizados três ensaios objetivando estudar aspectos relacionados à microflora fúngica dos grãos de café na qualidade do produto final e produção de ocratoxina A. No primeiro ensaio objetivou-se verificar o efeito de micronutrientes aplicados sobre os frutos na população fúngica associada aos grãos, produção de OTA e qualidade do produto. No segundo, verificar a ocorrência fúngica em diferentes cultivares, processadas pelas vias seca e úmida e detecção de OTA nas diferentes cultivares. O terceiro ensaio objetivou relacionar cada espécie fúngica presente nas amostras de diferentes cultivares com as características químicas dos grãos. A avaliação da incidência fúngica foi realizada quando os grãos atingiram teor de umidade em tomo de 12%, antes e após a desinfecção superficial com NaOCl 1%. A exteriorização dos fungos foi realizada através do método Blotter Test. A determinação de OTA foi realizada nos dois primeiros ensaios através de cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). Foram determinados os valores médios de lixiviação de potássio, condutividade elétrica, atividade enzimática da polifenoloxidase, fenólicos totais, açúcares totais redutores e não redutores, cafeína e acidez titulável e ácido clorogênico. O efeito dos micronutrientes foi verificado em grãos crus beneficiados, pulverizados com cobre, zinco, manganês e boro, aplicados isoladamente e em associação, diretamente sobre os grãos, desde a fase de chumbinho até a colheita. Para o segundo ensaio, frutos das cultivares Catuaí Amarelo, Mundo Novo, Acaiá, Rubi e Icatú, provenientes da safra 1998/1999, foram colhidos na Fazenda Experimental da EPAMIG, no município de Lavras/MG, constituindo as diferentes amostras analisadas. Parte dos frutos despolpados de cada cultivar foi imediatamente despolpados para posterior secagem no terreiro, a outra parte foi conduzida ao terreiro, onde permaneceu até atingir teor de umidade em torno de 12%. Os resultados obtidos no primeiro ensaio permitiram verificar que todos os nutrientes aplicados isoladamente reduziram significativamente a ocorrência dos fungos Aspergillus ochraceus, Fusarium semitectum e Cladosporium cladosporioides. Entretanto a ocorrência do fungo Penicillium variable não apresentou diferenças significativas entre os tratamentos realizados. Apesar da ocorrência interna do fungo A.ochraceus ter sido em tomo de 50% na testemunha, não se detectou a ocorrência de OTA nestas amostras. Verificaram-se valores médios mais elevados de lixiviação de potássio, condutividade elétrica e fenólicos totais e menor atividade enzimática da polifenoloxidase nas amostras de café com maior incidência dos fungos Aspergillus ochraceus, Fusarium semitectum e Cladosporium cladosponoides. Para o segundo e terceiro ensaio, verificou-se a ocorrência dos fungos P. variable, Penicillium rugulosum, Penicillium funiculosum, F. semitectum, Fusarium equiseti, A. ochraceus, Aspergillus niger e C. cladosporioides nas diferentes cultivares. Através dos resultados obtidos verificou-se que o fungo F. semitectum foi identificado apenas na cultivar Mundo Novo e F. equiseti foi identificado nas demais, não havendo diferenças significativas entre elas. Foram isolados, dos grãos das amostras, três espécies do gênero Penicillium, sendo: P. rugulosum na cultivar Rubi, P. funiculosum na cultivar Icatu e P. variable nas demais. A cultivar Acaiá apresentou maior incidência do fungo P. variable, seguida por Mundo Novo e Catuaí. A ocorrência de A. ochraceus não diferiu entre as cultivares processadas pela via seca. Nas amostras de café despolpado, houve maior incidência deste fungo na cultivar Icatu, não havendo diferença entre as demais. A ocorrência de A. niger não apresentou diferenças entre as cultivares. As cultivares processadas pela via seca não apresentaram diferenças para o fungo C. cladosporioides. A cultivar Icatu, quando processada via úmida, apresentou menor ocorrência, diferindo estatisticamente das demais. A contaminação interna para todas as espécies fúngicas detectadas foi significativamente inferior à contaminação externa. A ocorrência de OTA foi verificada apenas em uma cultivar processada pela via úmida, em nível bem abaixo do limite proposto pela União Européia. Pela análise dos resultados obtidos no terceiro ensaio, observou-se que a presença do fungo A. ochraceus reduz a atividade da enzima polifenoloxidase e aumenta os valores de lixiviação de potássio, condutividade elétrica e fenólicos totais. A incidência do fungo C. cladosporioides influenciou nos valores médios de lixiviação de potássio e condutividade elétrica.Item Eficiência dos compostos Triadimenol e Aldicarb, aplicados via solo em diferentes épocas e dosagens, no controle da ferrugem (Hemileia vastatrix Berk & Br.) em mudas de cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 1992) Reis, Héber Ferreira dos; Abreu, Mário Sobral de; Universidade Federal de LavrasEstudou-se, sob condições controladas de uma câmara de crescimento vegetativo, o efeito preventivo e curativo do fungicida triadimenol e do inseticida aldicarb, aplicados via solo, isoladamente e em mistura, em diferentes épocas, em plantas de cafeeiro inoculadas com o fungo Hemileia vastatrix, bem como seus efeitos na abscisão foliar. No ensaio de efeito preventivo, o triadimenol e o aldicarb foram aplicados aos 25, 1 5 e 5 dias antes da inoculacão e no ensaio de efeito curativo os produtos foram aplicados aos 5, 1 5 e 25 dias após. O triadimenol de 0,3; 0,6; 6,O e 21 mg p.a./vaso e o aldicarb nas doses 37,5 e 75,O mg p.a./vaso foram aplicados isoladamente e em associação no solo dos vasos, a uma profundidade de 1 cm. Aos 30, 50, 70 e 90 dias após a inoculacão, avaliou-se o número total de lesões (NTL), o número de lesões esporuladas (NLE), a razão de esporulaçao (RE) e a abscisão foliar. Pelos resultados obtidos no ensaio preventivo, observa-se que os tratamentos com as duas maiores doses de triadimenol isolado e em mistura com aldicarb proporcionaram uma satisfatória ação preventiva a Hemileia vastatrix nas três épocas de aplicação dos produtos, e os tratamentos com as duas menores doses uma maior eficiência quando da aplicação aos 25 dias antes da inoculação. No ensaio curativo, os tratamentos com as duas maiores doses de triadimenol isolado e em mistura com aldicarb proporcionaram ação curativa aos 5 dias após a inoculação, e com eficiência decrescente com o aumento do período de aplicação. O aldicarb proporcionou um efeito sinérgico ao triadimenol, quando estes foram aplicados em mistura na menor dose aos 5 dias antes da inoculação. O aldicarb, aplicado isoladamente, interferiu no desenvolvimento da ferrugem apenas quando aplicado na maior dose, aos 25 dias antes da inoculação. A incidência de abscisão folia nos ensaios preventivo e curativo foi baixa, não havendo diferenças significativas entre os tratamentos químicos e a testemunha.Item Etiologia, inoculação e escala diagramática no patossistema Colletrichum spp. x cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2014-02-26) Freitas, Marcelo Loran de Oliveira; Abreu, Mário Sobral deConduziu-se este trabalho, com os objetivos de verificar a localização do C. gloeosporioides patogênico no caule; verificar a melhor metodologia de inoculação do C. gloeosporioides em folha e em ramo; construir e validar uma escala diagramática para avaliação da severidade da mancha manteigosa em folhas de cafeeiro e verificar quais nutrientes minerais e seus níveis nas lesões de mancha manteigosa. Os isolados foram obtidos da folha, do pecíolo e do ramo plagiotrópico que foi fragmentado em 10 pedaços. Após o isolamento, foi verificada a porcentagem de isolados de Colletotrichum spp. Para avaliar o melhor método de inoculação em folha, mudas foram inoculadas com cinco concentrações e seis tratamentos. Para avaliar o melhor método de inoculação em caule, o internódio terminal foi inoculado com 6 tratamentos. Para a construção e validação da escala, foram coletadas folhas, determinadas a severidade real, definidos os limites, construída a escala e validada por sete avaliadores. Para avaliar a constituição química das lesões fragmentos de folhas de cafeeiro contendo tecido sintomático e assintomático, foram desidratados, recobertos com carbono e submetidos à microanálise de raios-X. O C. gloeosporioides causador da mancha manteigosa coloniza o ramo do cafeeiro desde o pecíolo até a inserção do ramo plagiotrópico com o ortotrópico. O melhor método de inoculação em folha foi o que utilizou o ferimento por bombril. A melhor concentração de suspensão foi a de 4x10 6 conídios/mL. O melhor método de inoculação em caule foi o de inserção de palito colonizado pelo fungo. Utilizando a escala proposta, os avaliadores apresentaram melhores níveis de acurácia, precisão, reprodutibilidade e repetibilidade. Quanto à constituição química, maior teor de K foi encontrado no tecido assintomático em torno da lesão, decrescendo em direção ao tecido sintomático.Item Fosfito de potássio no controle de Colletotrichum gloeosporioides, isolado de plantas de cafeeiro com sintomas de mancha manteigosa(Universidade Federal de Lavras, 2011-02-24) Ogoshi, Cláudio; Abreu, Mário Sobral deO presente trabalho foi realizado com os objetivos de avaliar o efeito do fosfito de potássio na germinação, formação de apressórios e no crescimento micelial de Colletotrichum gloeosporioides; verificar o controle in vivo do patógeno; estudar os mecanismos envolvidos na resposta de defesa em mudas de cafeeiro e analisar os eventos de germinação e penetração do patógeno por meio da microscopia eletrônica de varredura. Foram realizados quatro experimentos. Os tratamentos utilizados foram: fosfito de potássio nas doses 1,25 mL L -1 ; 2,5 mL L -1 ; 5,0 mL L -1 e 10,0 mL L -1 ; Acibenzolar-S-Metil 0,1g L -1 e água destilada esterilizada que foi a testemunha padrão. As doses 5,0 mL L -1 e 10,0 mL L -1 de fosfito de potássio se destacaram na redução da porcentagem de conídios germinados, na inibição da formação de apressórios e na redução do índice de velocidade do crescimento micelial. O fosfito de potássio na dose 10,0 mL L -1 reduziu a área abaixo da curva de progresso da severidade da doença em 62,5% destacando-se dos demais tratamentos. Esse mesmo tratamento sem inoculação aumentou a atividade da peroxidase um dia depois da pulverização, da polifenoloxidase seis dias após e da quitinase três dias. Já quando inoculado, não induziu aumento da atividade da peroxidase, mas aos 13 dias após pulverização houve um pico de formação das enzimas polifenoloxidase e da quitinase. Todos os tratamentos não induziram aumento da formação da β-1,3 glucanase. A germinação dos conídios, observados por meio da microscopia eletrônica de varredura, iniciou-se quatro horas após a inoculação do patógeno com máximo de formação 12 horas após, onde se iniciou a formação dos apressórios. A penetração ocorreu na maioria das vezes mecanicamente e com 16 horas após inoculação, constataram-se hifas do patógeno dentro dos tecidos da planta. Este trabalho mostrou que o fosfito de potássio é um produto promissor no controle de Colletotrichum gloeosporioides em cafeeiro, mas para que o mesmo venha se tornar uma inovação tecnológica para os produtores são necessários mais estudos em campo.Item Infectividade de Colletotrichum e resistência do cafeeiro à mancha manteigosa(Universidade Federal de Lavras, 2014-02-27) Ogoshi, Cláudio; Abreu, Mário Sobral deObjetivou-se, neste trabalho, verificar a viabilidade e suscetibilidade de mudas de cafeeiro, obtidas de plantas com mancha manteigosa (GOPD), a Colletotrichum sp; analisar a reação de acesso de cafeeiros ao patógeno e identificar possíveis marcadores moleculares envolvidos na interação Colletotrichum x Cafeeiro. Na primeira parte deste trabalho, frutos foram colhidos de plantas com e sem sintomas da mancha manteigosa e a semeadura realizada em bandejas, contendo substrato esterilizado. No primeiro ensaio, avaliou-se a porcentagem de sementes germinadas e de mudas e plântulas viáveis. No segundo ensaio, dez cultivares comerciais e uma cultivar originada de plantas com mancha manteigosa foram inoculadas para a avaliação da severidade da antracnose. Já na segunda parte deste trabalho, 30 acessos de cafeeiro foram inoculados com Colletotrichum sp. Avaliou-se a severidade da doença, obtendo-se o Índice de Intensidade de Doenças (IID), sendo os genótipos classificados como: Resistente, Moderadamente Resistente, Moderadamente Suscetível e Suscetível. Além disso, avaliou-se o progresso da doença para obter a Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD). Realizou-se o teste de correlação de Pearson para as duas variáveis. Na última e terceira parte deste trabalho, utilizaram-se 24 acessos de cafeeiro já classificados à reação ao Colletotrichum, obtidos na segunda parte. Realizou-se a extração do DNA das folhas para a realização da reação de PCR na qual se utilizaram 59 pares de primers já publicados na literatura derivadas do projeto genoma café. Não houve diferença quanto à germinação das sementes. Porém, a viabilidade das plântulas e das mudas foi reduzida nas GOPDs. Essas apresentaram sintomas da mancha manteigosa, necrose nas folhas e nos hipocótilos, murcha e morte. A cultivar Catuaí Vermelho (GOPD) foi altamente suscetível à antracnose, apresentando a maior AACPD. Apenas dois acessos apresentaram-se como resistentes, o MG1062 (Iapar 59) e o MG0245 (Obatã Tardio). Como moderadamente resistentes, houve 11 acessos como o MG0225 (Iapar 59 polispermia) e o MG1043 (Sarchimor UFV 349-28). Foram classificados nove acessos como moderadamente suscetíveis, sendo a maioria Híbridos de Timor. Os acessos suscetíveis foram oito, destacando-se os genótipos provenientes de Mundo Novo. Houve uma alta correlação (0, 937) entre a AACPD e o IID, podendo-se optar por uma das duas variáveis para avaliação da resistência. Dentre os primers que foram testados visando à obtenção de marcadores moleculares, 43 foram amplificados. Desses, doze foram monomórficos. No presente trabalho não se encontraram primers polimórficos.Item Phialomyces macrosporus como agente bioprotetor contra Colletotrichum gloeosporioides e estimulante do crescimento em cafeeiro(Universidade Federal de Lavras, 2015-07-30) Resende, Gilvane Aparecida de Carvalho; Abreu, Mário Sobral deO desenvolvimento de métodos biológicos de controle de doenças vem ganhando importância na busca por formas mais sustentáveis de manejo da cultura do cafeeiro. A indução de resistência na planta é um dos modos de ação de microrganismos antagonistas no controle biológico de fitopatógenos. Alguns antagonistas exibem também a capacidade de estimular o crescimento da planta hospedeira. O presente trabalho consiste de dois estudos complementares. No primeiro, objetivou-se avaliar, em seguida à inoculação de sementes com o fungo antagonista P. macrosporus, o efeito bioprotetor contra C. gloeosporioides e promotor do crescimento de plântulas de cafeeiro. Foram comparados tratamentos com inoculação isolada ou combinada desses dois fungos, além de tratamentos controle e com utilização de fungicida. Avaliaram- se o desenvolvimento radicular inicial, a altura e a produção de biomassa na fase de plântulas. No segundo estudo, objetivou-se identificar processos enzimáticos influenciados pela inoculação de raízes do cafeeiro com o fungo P. macrosporus e confirmar sua capacidade de indução de resistência contra C. gloeosporioides, observando alterações das enzimas peroxidase, superóxido dismutase e quitinase. Foram utilizados tratamentos com inoculação isolada ou combinada desses dois fungos em raízes de plântulas de cafeeiro, com ou sem realização de ferimentos. Em períodos de 6, 12, 24 e 48 horas após a finalização dos procedimentos de inoculação, as raízes foram coletadas para determinação da atividade das enzimas peroxidase, superóxido dismutase e quitinase. A inoculação de sementes com P. macrosporus proporciona bioproteção para o cafeeiro ao inibir a ação do patógeno C. gloeosporioides, além de exercer efeito bioestimulante, promovendo o crescimento de raízes e maior acúmulo de biomassa. A indução de resistência é um dos mecanismos responsáveis pela ação antagônica do fungo Phialomyces macrosporus contra C. gloeosporioides no cafeeiro, por meio do estímulo à atividade das três enzimas estudadas, sendo o principal mecanismo relacionado à ativação da peroxidase.Item Resistência em cafeeiro a Colletotrichum gloeosporioides, isolado da mancha manteigosa(Universidade Federal de Lavras, 2012-02-27) Santos Neto, Helon; Abreu, Mário Sobral deFungos do gênero Colletotrichum vêm ganhando destaque na cafeicultura nos últimos anos, desse modo, este trabalho teve como objetivo avaliar a resistência de diferentes genótipos de cafeeiro utilizados no Estado de Minas Gerais ao Colletotrichum gloeosporioides isolado da mancha manteigosa. Primeiramente, oito genótipos de cafeeiro foram classificados quanto à resistência ao patógeno. Dois grupos diferiram quanto à resistência. No primeiro grupo as cultivares Paraíso MG h419-1, Catiguá MG-2, Oeiras MG-6851 e Sacramento MG-1 apresentaram uma maior resistência, diferindo das cultivares Catuaí Vermelho IAC 144, Mundo Novo IAC 376/4, Pau-Brasil MG-1 e Araponga MG-1 que foram menos resistentes e não diferiram entre si. Posteriormente foi realizada a avaliação da resposta de defesa de cafeeiro contra Colletotrichum gloeosporioides das cultivares Paraíso MG h419-1 e Catuaí Vermelho IAC 144, classificadas anteriormente como mais resistente e menos resistente respectivamente. Foram avaliadas as atividades das enzimas Peroxidase (POX), Polifenoloxidase (POL) e Fenilalanina Amônia Liase (FAL). Foi verificado que essas enzimas estão relacionadas à defesa do cafeeiro ao Colletotrichum gloeosporioides e que a cultivar Paraíso MG h419-1 apresenta uma maior atividade da POX e da POL em relação a cultivar Catuaí Vermelho IAC 144.Item Resistência horizontal a Hemileia vastatrix Berk & Br. em cafeeiros descendentes do híbrido de Timor(Universidade Federal de Viçosa, 1988) Abreu, Mário Sobral de; Zambolim, Laércio; Universidade Federal de ViçosaCom o objetivo de detectar níveis de resistência horizontal, foram inoculados com uredosporos de cada uma das raças I, II, III, VIII, XV e XXIV de Hemileia vastatrix mudas, folhas destacadas e discos foliares de progênies de cafeeiros Catimor e Cavimor, em geração F3 e F5, e de progênies, em geração F1 e F2, de cruzamentos entre Cavimor e o Cultivar Catuaí. Dentre 12 progênies de Catimor e Cavimor, as menores porcentagens de germinação de uredosporos foram observadas nas progênies UFV 4181 e UFV 4269, nas avaliações realizadas oito horas depois da inoculação. Considerando (1) o grau de reação, (2) a severidade de doença, (3 ) a razão de esporulação e (4) a intensidade de esporulação como critérios individuais de avaliação de resistência, as progênies UFV 4269, UFV 4280, H8-1 e H3-9 sempre apresentaram os maiores níveis de resistência horizontal dentre todas estudadas. Nas avaliações para resistência, os resultados mais consistentes foram obtidos nos ensaios com mudas e folhas destacadas. As raças II e III de Hemilieia vastatrix, dentre as estudadas, destacaram-se como as mais agressivas.Item Transformação genética de Colletotrichum gloeosporioides agente etiológico da mancha manteigosa em cafeeiro com o gene gfp(Universidade Federal de Lavras, 2010-07-30) Armesto, Cecília; Abreu, Mário Sobral deA cultura do café sofre com diversos problemas fitossanitários, dentre os quais evidenciam-se doenças de natureza fúngica, como a mancha-manteigosa, causada por Colletotrichum gloesporioides Penz, cuja ocorrência vem se agravando nas regiões produtoras de café (Coffea arabica L.). A falta de informações sobre o patossistema Colletotrichum x Cafeeiro dificulta a elucidação de aspectos relacionados à patogenicidade de raças e de transmissibilidade. A utilização de microrganismos geneticamente modificados por meio de marcadores moleculares tem sido uma ferramenta importante para esses tipos de estudos. Desse modo, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a eficiência de dois sistemas de transformação genética utilizando o gene marcador gfp, assim como as características culturais, a estabilidade dos transformados e a patogenicidade dos isolados transformados de Colletotrichum gloeosporioides. Utilizando os dois sistemas de transformação (PEG e eletroporação) constatou-se a eficiência de ambos, confirmada por meio de microscopia de epifluorescência e pela resistência ao antibiótico higromicina-B, quando incorporado ao meio de cultivo. O fungo manteve suas características morfológicas e culturais quando comparado aos isolados selvagens. Ao ser inoculado em plântulas de café, verificou-se que a patogenicidade dos isolados transformados não foi alterada após a transformação.