Teses e Dissertações

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    Utilização de métodos quimiométricos aliados a RMN na caracterização dos diferentes tipos de cafés comerciais
    (Universidade Federal de São Carlos, 2007) Tavares, Leila Aley; Ferreira, Antonio Gilberto
    O café é um importante produto do agronegócio brasileiro. Entretanto, a avaliação comercial da sua qualidade é feita por métodos subjetivos, tornando-se necessário o desenvolvimento de metodologias que sejam capazes de atuar no controle de qualidade e ao mesmo tempo fornecer informações a respeito das diferenças na composição química dos cafés com diferentes características. O presente trabalho descreve a aplicação de métodos de análise multivariada, principalmente, em dados de RMN de 1 H com o objetivo de verificar as diferenças químicas relacionadas a certos atributos determinantes da qualidade do café. Nesse trabalho, foram estudados a espécie utilizada na preparação da bebida, grãos de café defeituosos, a adulteração com cevada, o efeito da temperatura e do tempo na composição dos cafés torrados, a classificação sensorial da bebida e o modo de produção. No primeiro estudo, determinou-se as principais diferenças na composição química das duas espécies de maior importância comercial, arábica e robusta, discriminando-as e determinando o teor delas em diferentes misturas. Em estudo semelhante, discriminou-se misturas de café contendo diferentes teores de cevada, além de determinar o teor adicionado ao café. Nesse caso, em comparação com a RMN, a espectroscopia de infravermelho mostrou eficiência similar para o mesmo propósito. No estudo dos cafés com defeitos, verificou-se uma maior alteração na composição química dos grãos com defeitos do tipo preto em relação ao café de boa qualidade, além da discriminação entre todos os tipos analisados; verdes, ardidos e pretos. Quanto ao modo de produção, cafés produzidos convencionalmente e organicamente foram discriminados entre si, sendo o maior teor de ácido acético nos cafés orgânicos a principal diferença apontada nas amostras estudadas. Quanto à classificação sensorial, foi possível construir modelos quimiométricos capazes de atribuir corretamente a qualidade de amostras com diferentes classificações na prova de xícara. Dentre os compostos responsáveis por essa classificação estão os lipídeos, os quais foram identificados com a utilização da técnica HR-MAS. Com relação ao grau de torra, além de verificar uma maior influência da temperatura na alteração da composição do café torrado, foi possível discriminar amostras torradas em diversas condições de tempo e temperatura.
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    Uso da espectrometria de massas com ionização por eletrospray no estudo da influência da irrigação e da resistência ao fungo Hemileia vastatrix BerK. Et Br. em grãos verdes de Coffea arabica
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2018-03-05) Machado, Leandro Batista; Morais, Sérgio Antônio Lemos de
    O crescimento das zonas agrícolas de café irrigado e o desenvolvimento de novas tecnologias vem proporcionando o aumento da produtividade e qualidade do produto final. Entretanto, uma modelagem precisa da influência da irrigação sobre as altera- ções químicas do café arábica é limitada. Neste estudo, foram analisadas por espec- trometria de massas com ionização por eletrospray por infusão direta (EM-IES), dez diferentes variedades de Coffea arabica L., cultivadas sob regimes distintos de água (irrigado e sequeiro). Os principais constituintes identificados nos extratos metanólicos dos grãos verdes, nos modos positivo e negativo, foram: colina; trigonelina; sacarose; β N-araquinoil-5-hidroxitriptamida; β N-behenoil-5-hidroxitriptamida; palmitoil-linoleoil (PL); dilinoleoil (LL); dipalmitoil-linoleoil (PPL); palmitoil-dilinoleoil (PLL), ácido quínico, ácido cafeoilquínico, ácido dicafeoilquínico e três novos compostos identificados pela primeira vez na matriz café verde: triacilglicerol (TG, 54:6), fosfoetanolamina (PE, 40:7) e 1-hexadecil-2-dodecanoil-glicero-3-fosfato. Foi possível classificar eficiente- mente os grupos de cafés irrigado e de sequeiro a 95% de confiança, usando PLS-DA (Partial Least Squares Discriminant Analysis), a fim de se obter todos os requisitos mínimos para a avaliação da eficiência do modelo de classificação dos cafés. A Sa- carose (íon m/z 381) e o íon m/z 431 (não identificado) sofreram uma influência nega- tiva da irrigação, enquanto a trigonelina (íon m/z 138 e íon m/z 176) e o íon m/z 723 (não identificado) foram correlacionados positivamente com a irrigação. O teste de xícaras mostrou que o café cultivado em regime de sequeiro apresentou notas de classificação ligeiramente maiores que as observadas no café cultivado sob irrigação, provavelmente por apresentarem maior teor de sacarose. Adicionalmente, foi avaliada a influência da resistência das variedades estudadas ao fungo Hemileia vastatrix BerK. Et Br. na composição química dos grãos verdes. Observou-se que o perfil quí- mico dos grãos das variedades resistentes não muda consideravelmente do perfil das variedades suscetíveis.
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    Cafeína em cogumelo Pleurotus ostreatus cultivado com resíduos de café
    (Universidade Estadual do Centro-Oeste, 2015) Ramalho, Andressa Navarro; Torres, Yohandra Reyes
    Cogumelos pertencem ao Reino Fungi e são utilizados para diversos fins, como por exemplo, na culinária, na medicina, como alucinógenos, com fins ornamentais, porém também há aqueles que são venenosos. Houve um aumento no interesse na produção e consumo de cogumelos comestíveis, particularmente no gênero Pleurotus. O cultivo do Pleurotus pode ser realizado em diversos substratos como a polpa de café, cana de açúcar e farelos de trigo, entre outros. A composição química do cogumelo é influenciada pelo substrato em que é cultivado podendo ocorrer a absorção e/ou modificação de compostos originalmente presentes no substrato. O estudo focou o Pleurotus ostreatus, cujo nome popular no Japão é Hiratake, e é o quarto cogumelo comestível mais consumido no mundo, chamado comumente de carne vegetariana por ser rico em proteínas. Este estudo teve como objetivo principal determinar o teor de cafeína em cogumelos comestíveis do gênero Pleurotus, inoculados com sementes desenvolvidas em substrato a base de resíduo de café e inoculadas em feno e cogumelos produzidos diretamente na semente de café, sem uso do feno. Adicionalmente, almejou-se a identificação por CG-EM de compostos presentes nos extratos metanólicos do cogumelo. A otimização foi feita utilizando planejamento fatorial 22 para o processo de extração de cafeína, seguida da validação do método de determinação por CLAE-UV. Constatou-se que o cogumelo inoculado diretamente na semente de café, sem o uso do feno, absorveu a cafeína pelo seu micélio, e as concentrações encontradas no cogumelo liofilizado variaram de 589,6 a 975,0 g/g. Já os cogumelos inoculados com sementes desenvolvidas em substrato a base de resíduo de café e inoculadas em feno, apresentaram valores de cafeína abaixo do limite de quantificação. Em relação aos flavonoides, as amostras apresentaram teores entre 45,12 e 114,31 g/g. No entanto, o cogumelo crescido com sementes de café ainda contem quantidades significativas de compostos fenólicos e, em particular, o cogumelo cultivado diretamente na semente de café mostrou uma maior atividade antirradicalar em relação aos demais. Por fim, foram identificados por CG-EM ácidos graxos, terpenos e esteróis presentes nas amostras de cogumelo. Foi confirmada a presença de cafeína somente nos extratos dos cogumelos produzidos com sementes desenvolvidas em substrato a base de resíduo de café e inoculadas em feno e nos extratos produzidos diretamente na semente de café, sem uso do feno, demonstrando que cogumelos podem absorber cafeína a partir do substrato.
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    Aspectos fisiológicos e bioquímicos associados à qualidade de bebida de café submetido a diferentes métodos de processamento e secagem
    (Universidade Federal de Lavras, 2009-02-17) Taveira, José Henrique da Silva; Borém, Flávio Meira
    Objetivou-se no presente trabalho, avaliar a qualidade sensorial e fisiológica dos grãos de café processados e secados de diferentes formas, bem como a identificação de marcadores bioquímicos capazes de diferenciar esses procedimentos pós-colheita. O experimento foi realizado com dois tipos de processamento: via seca e via úmida; e três métodos de secagem: secagem em terreiro, e secagem mecânica com ar aquecido a 60oC até o café atingir 11%±1% (bu), e ar aquecido a 60oC até o café atingir 30%±2% (bu), com complementação da secagem a 40oC até atingir 11%±1% (bu). O sistema mecânico de secagem utilizado constituiu-se de um secador acoplado a um condicionador de ar, o qual permite o controle da temperatura, umidade relativa e fluxo. Após a aplicação dos tratamentos, os cafés foram degustados segundo o sistema de avaliação proposto pela SCAA, Associação Americana de Cafés Especiais. Além da análise sensorial foram feitas as análises da composição química e qualidade fisiológica. As análises da composição química envolveram teor de açúcares, acidez titulável total e compostos fenólicos. E as análises fisiológicas foram as seguintes: lixiviação de potássio, condutividade elétrica, germinação, teste de velocidade de emergência e análise eletroforética das proteínas lea e as isoenzimas: superoxidodismutase (SOD), catalase (CAT), peroxidase (PO), esterase(EST), polifenoloxidase (PPO), isocitradodesidrogenase (IDH), alcooldesidrogenase (ADH) e malato desidrogenase (MDH). Foram obtidos resultados interessantes, mostrando que o café despolpado é mais tolerante à secagem do que o café natural, independente da forma com que foi seco, apresentando melhor qualidade fisiológica. E ainda pode-se observar que a elevação da temperatura de secagem promove danos aos grãos, os quais reduzem sensivelmente a qualidade da bebida, confirmando pesquisas já existentes. Com relação aos perfis eletroforéticos, pôde-se constatar que são ferramentas promissoras na diferenciação dos tratamentos aplicados, além de identificarem várias transformações bioquímicas nos grãos, durante os procedimentos pós-colheita.
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    Análise sensorial, química e perfil de constituintes voláteis de cafés especiais
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-12-16) Rodarte, Mirian Pereira; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga
    O presente trabalho foi desenvolvido buscando caracterizar amostras de cafés especiais do estado de Minas Gerais. A avaliação química foi realizada pela composição química dos grãos e o perfil de voláteis no café torrado e moído. Os resultados das análises sensoriais das amostras foram interpretados analisando-se cada atributo pela utilização de métodos sensométricos. Foram utilizadas, neste experimento, amostras de café (Coffea arabica L.) tipo 2 para melhor, obtidas pelos pré-processamentos cereja descascado e natural da safra 2007 do estado de Minas Gerais. Os atributos que mais contribuíram para a diferenciação na nota final das amostras analisadas foram doçura, acidez, gosto remanescente e balanço. As amostras a, b e c destacaram-se das demais. A acidez foi o atributo que mais caracterizou a amostra a, sendo esta amostra a que apresentou a maior variedade de descritores sensoriais relatados. Na amostra b, destacaram-se, principalmente, os atributos doçura e sabor e na c, a nota geral. As amostras foram caracterizadas principalmente como cítricas, doces e florais, sendo o descritor cítrico relatado na maioria das amostras. As amostras de cafés especiais apresentaram diferenças significativas em todas as variáveis químicas analisadas, com exceção do resíduo mineral fixo nos grãos crus e torrados e açúcares totais e não redutores nos grãos torrados. A torração promoveu decréscimo nos valores de açúcares totais, açúcares redutores, açúcares não redutores, proteínas, ácidos clorogênicos totais, pH, sólidos solúveis totais e cinzas e aumento nos valores de lipídios e acidez titulável. A amostra a foi uma das que apresentaram os maiores valores de acidez titulável, coerente com a análise sensorial que atribuiu a maior nota numericamente ao atributo acidez nesta amostra. Todos os resultados encontrados nas análises químicas realizadas nos grãos crus e torrados estão de acordo com os apresentados, na literatura, para cafés de qualidade superior. A maioria dos compostos voláteis com identificação provável foi encontrada em todas as amostras, porém, em concentrações (áreas) diferentes. As classes de compostos químicos com maior número de identificações prováveis e maiores valores de área (concentração) foram furanos, pirazinas e cetonas. Os compostos voláteis mais correlacionados com as amostras foram 3-metil-piridina; n-etil-benzenamina; 1-(2-furanil)-1-propanona; 2,4,6-tris (1,1dimetiletil)-4-metil-ciclohexa-2,5dien-1-ona; 4-vinil-guaiacol; 1- (1-metil-1-pirrol-2-il)- etanona; 3,4-dihidroxi-acetofenona, 4-etil-2-hidroxi-2- ciclopenten-1-ona; 2-ciclohexen-1-ona e 2-metil-5-propil-pirazina (2-metil-6- propil-pirazina). Na análise dos componentes principais, as amostras tendem a se agrupar, aproximadamente, na mesma sequência das notas finais obtidas na análise sensorial. Houve correlação positiva entre o número de componentes voláteis e as amostras com maior pontuação na análise sensorial. Efeito inverso ocorreu com relação às amostras de cafés especiais, que obtiveram as menores pontuações finais na análise sensorial.
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    Sobre la cafeina
    (Universidad Nacional de Colombia, 1946) Molano, Dora Turk; Banús, Antonio García; Universidad Nacional de Colombia
    Este trabajo tiene por objeto fijar las condiciones experimentales, bajo las que podrían utilizarse, industrialmente, algunos productos residuales, muy abundantes en Colombia, con el fin, no sólo de evitar la importación de ciertas drogas, farmacológicamente muy importantes, sino con la mira más amplia de convertir a nuestro país en un exportador de las drogas en cuestión. He fijado la atención en la cafeína, por razones obvias. Aunque la cafeína no es droga que se emplee en cantidades enormes, su consumo, sobre todo asociada a otros medicamentos, tiene un volumen notable; basta pensar en la cantidad de productos antineurálgicos patentados, a base de ácido acetilsalicílico, que se consumen en el país y a los que generalmente va asociada la cafeína, para comprender la ironía que supone que Colombia, cuyo producto agrícola más importante es el café, esté importando pura, o asociada, la cafeína. Además, un estudio somero de la bibliografía pertinente, hizo ver desde un principio, que la producción en escala industrial de este alcaloide, era una empresa relativamente sencilla, que exige poca maquinaria, mano de obra limitada y reactivos o productos auxiliares baratos y fáciles de conseguir en el país. Este trabajo no tiene la pretensión de ser ni original, ni trascendental; me he limitado al estudio experimental de los datos que se han encontrado en la bibliografía consultada, bastante numerosa, seleccionando los métodos que han parecido más convenientes para el fin que me había propuesto; corrigiéndolos, simplificándolos o ampliándolos, según dictaba la experiencia; y a pesar de la sencillez del programa trazado, y de los resultados, seguramente muy limitados que se han obtenido, no fueron pocas ni pequeñas las dificultades que tuvieron que vencerse, dadas las condiciones nada fáciles, en que pude trabajar. Tuve ocasión, aprovechando la ya relativamente bien surtida biblioteca que posee nuestra Facultad de Química, de consultar, como he dicho, una bibliografía bastante numerosa; por parecerme interesante, se resumió en este trabajo parte de la bibliografía estudiada, sin tener tampoco la pretensión de hacer una monografia completa sobre la cafeína, pues sólo recogí aquellos datos que pueden tener algún interés para su preparación, a partir de productos naturales, y para su manejo analítico. Este trabajo comprende los capitulos siguientes: I- Breve resumen histórico sobre la cafeína, prescindiendo exprofeso, de cuanto se refiere a su fórmula o constitución, ya que esto no tiene ningún interés para nuestro objeto y se encuentra en cualquier tratado elemental de Química Orgánica. II- Resumen de los productos naturales donde se encuentra la cafeína. III- Productos y caminos posibles que permiten sintetizar, o aislar, la cafeína. IV- Propiedades físicas y químicas de la cafeína. VI- Determinación cuantitativa de la cafeína. VII- Estudio de los productos residuales del café para el aprovechamiento de la cafeína. VIII- Estudio del té colombiano, como posible manantial de cafeína. IX- Anteproyecto de una planta de extracción de cafeína. V- Reacciones analíticas de la cafeína.
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    Cromatografia de fase gasosa e espectrometria de massa para análise de metabólitos secundários em folhas de cafeeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 1990) Peres, Valdir; Oliveira, João Sabino de; Universidade Federal de Viçosa
    Em face dos poucos conhecimentos existentes a respeito da identidade dos metabólitos secundários em folhas de cafeeiro, procurou-se estudar o assunto neste trabalho, com os objetivos de separar e identificar compostos fenólicos presentes, possivelmente, em extratos metanólicos de folhas novas e velhas de Coffea arabica L., considerando sua provável participação na resistência natural e diferenciada desses órgãos a fitopatógenos. Verificou-se, por intermédio da cromatografia em fase gasosa, que as folhas possuem 15 substâncias comuns às duas idades, quando se fez a análise de seu extrato metanólico derivatizado com N,O-bis (trimetilsilil) Acetamida. Observou-se, ainda, que as folhas novas apresentam 13 compostos exclusivos e as folhas velhas, apenas seis. Verificou-se que a substância presente, com picos mais intensos, em extrato de folhas velhas não é encontrada em folhas novas. Quando submetida à análise por espectrometria de massa, essa substância apresenta características de terpenos. Os resultados sugerem que, possivelmente, compostos terpenóides possam participar do mecanismo de resistencia natural da folha velha a fitopatógenos compatíveis com folhas novas. Usando o sistema de acoplamento Cromatografia Gasosa / Espectrometria de Massa, observou-se, em folhas novas, a existência de cinco substancias com espectros característicos de flavonóides, enquanto em folhas velhas apenas dois compostos dessa classe puderam ser observados. Tal fato, associado às demais observações realizadas no presente trabalho, confirma a ocorrência de alteração significativa na composição química das folhas à medida que envelhecem.
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    Efeito da adição de cafeína sobre a motilidade e fertilidade de sêmen de galo legorne
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995) Coelho, Allan Andrade; Torres, Ciro Alexandre Alves; Universidade Federal de Viçosa
    No presente experimento objetivou-se estudar o efeito da adição de cafeína no sêmen de galos utilizados para a inseminação artificial de poedeiras leves da raça Legorne branca, do plantel da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Fez-se um pool com o sêmen colhido de 50 galos, e este foi dividido em oito frações, correspondendo aos seguintes tratamentos: 1) sêmen puro; 2) sêmen diluído 1:4 em Beltsville Poultry Semen Extender (BPSE); e 3) sêmen diluído em BPSE adicionado de 2mM de cafeína imediatamente após a colheita. As demais frações foram semelhantes à fração 3, sendo a cafeína adicionada 4, 8, 12, 24 e 48 horas após a colheita. Analisaram-se microscopicamente todas as amostras, para a determinação da motilidade espermática das mesmas. Esse procedimento foi feito imediatamente após a colheita do sêmen e foi repetido a 1, 2, 3, 4, 8, 12, 24 e 48 horas após a mesma. A fertilidade foi determinada por meio da inseminação artificial de 264 galinhas, divididas em 33 grupos de oito aves, e verificada pela fertilidade dos ovos após incubação. A diluição do sêmen em BPSE retardou a queda da motilidade espermática ao longo do período de estocagem e aumentou a fertilidade, quando comparado ao sêmen puro. A adição de cafeína estimulou significativamente a motilidade espermática após 24 horas de estocagem à temperatura de 20 a 22oC, quando comparada ao sêmen diluído em BPSE. Esse estímulo foi mais evidente quando a motilidade encontrava-se diminuída no decorrer da estocagem. Apesar das diferenças no estímulo da motilidade, houve pouca diferença na fertilidade do sêmen sob os diversos tratamentos, e a adição de cafeína logo após a colheita apresentou os piores resultados. A adição de cafeína ao sêmen de galo constitui-se em um recurso que pode ser utilizado para maximizar a fertilidade de sêmen estocado por períodos superiores a 24 horas. Essa adição deverá ser feita próximo à hora de inseminação.