Teses e Dissertações

URI permanente desta comunidadehttps://thoth.dti.ufv.br/handle/123456789/2

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 16
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Crescimento e produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L. cv. Topázio MG-1190) sob diferentes manejos de irrigação localizada
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-05-04) Karasawa, Shiguekazu; Faria, Manoel Alves de
    Com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação, aplicadas durante todo o ano, parcelamentos de N e K via fertirrgação e épocas distintas de irrigação, nas características de desenvolvimento vegetativo e produtividade do cafeeiro, instalaram-se, no Setor de Cafeicultura da UFLA, dois experimentos com cafeeiro cv. Topázio G-1190. O primeiro experimento foi com lâminas de irrigação e parcelamentos de N e K, em que as lâminas foram a reposição de 0%, 40%, 80% e 120% da evaporação do tanque “Classe A” (ECA), na área efetivamente molhada com duas irrigações por semana, os parcelamentos de N e K foram de 4, 8 e 12, sendo que 4 e 8 parcelamentos ocorreram no período chuvoso e 12 parcelamentos durante o ano todo. As avaliações foram realizadas em um período de 770 dias. O segundo experimento foi com épocas de irrigação, cm 5 diferentes tratamentos assim caracterizados: ABR/JUL, ABR/JUN, SET/NOV, MAI/JUN e AGO/OUT. No início de cada época de irrigação, o solo foi elevado à capacidade de campo e daí em diante houve a reposição de 83% da ECA duas vezes por semana. O período avaliado foi de 365 dias, incluindo a safra 99/00. Foram avaliados os incrementos das características altura, diâmetro da copa, número de ramos plagiotrópicos, comprimento e número de internódios dos ramos pçagiotrópicos e produtividade do cafeeiro. Após a análise dos dados, concluiu-se que a irrigação influenciou todas as características de crescimento e a lâmina 120% da ECA foi a que apresentou maior ganho em relação à testemunha. A produtividade foi intensamente influenciada pela irrigação. Os tratamentos irrigados o ano todo, em média produziram mais que os tratamentos irrigados em determinadas épocas do ano. O tratamento 120% da ECA, irrigado o ano todo, produziu quase quinze vezes mais que os tratamento sem irrigação na colheita 2000; contudo, à medida que se aumentou a lâmina de irrigação, elevou-se a porcentagem de cafés caídos antes da colheita. O parcelamento de adubação, isoladamente, não apresentou diferença significativa em nenhuma das características avaliadas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Atividade hidrolítica da sacarose associada ao desenvolvimento do fruto de cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2002-02-19) Geromel, Clara; Alvarenga, Amauri Alves de
    Sabendo-se que a produtividade de uma cultura está na dependência direta de três fatores básicos de produção: climáticos, genéticos e fisiológicos, foram abordados nesse estudo, alguns aspectos fisiológicos do metabolismo de carboidratos, envolvidos no processo de enchimento de frutos de cafeeiro em diferentes estádios de seu desenvolvimento. A relação fonte-dreno foi um dos aspectos abordados, com o objetivo de estudar a assimilação e o particionamento de carbono nos frutos, bem como, o tipo de transporte e as enzimas envolvidas na hidrólise da sacarose. Foram avaliados nesses frutos a porcentagem de biomassa seca, acúmulo de biomassa fresca e seca, carboidratos solúveis, redutores, amido e atividades das enzimas hidrolíticas sintase da sacarose e as três isoformas da invertase (neutra do citosol, ácida do vacúolo e ácida da paree celular). Durante o desenvolvimento do fruto de café, foi possível observar que o descarregamento preferencial do floema ocorreu pela rota simplástica, mediada pela sintase da sacarose, desde o primeiro estádio (chumbinho) até o último estádio avaliado (cereja). Essa enzima está envolvida, também, na regulação da biossíntese de amido, fornecendo substrato a partir da hidrólise da sacarose importada pelo fruto. A enzima sintase da sacarose, ao contrário da invertase, é um fator limitante na assimilação de sacarose pelo fruto.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Desenvolvimento de uma recolhedora autopropelida para colheita de café em áreas de montanha terraceadas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-02-10) Souza, Felipe Gustavo de; Teixeira, Mauri Martins; Cecon, Paulo Roberto; Furtado Júnior, Marconi Ribeiro; Villibor, Geice Paula
    Nas inúmeras etapas de produção da cultura de café de montanha, a colheita dos frutos de café é a mais trabalhosa, uma vez que a mesma é realizada, muitas vezes, de forma manual ou semimecanizada. Esse fato gera alguns problemas, pois atualmente existe grande escassez de trabalhadores nas lavouras, isso pode levar a tempos de colheita mais longos, elevando o custo de produção, diminuindo a qualidade dos frutos, reduzindo o preço do produto, e consequentemente, diminuindo o lucro da atividade. Objetivou-se com este trabalho o desenvolvimento de uma recolhedora autopropelida para a etapa da colheita de café em áreas de montanha terraceada. Elaborou-se o projeto informacional, conceitual, preliminar e detalhado da recolhedora. Desenhou-se um modelo virtual do protótipo, com o objetivo de facilitar e guiar a construção do mesmo e, suas correções. Fabricou-se um protótipo da recolhedora autopropelida e avaliou-se suas dimensões e peso. Realizou-se ensaios de desempenho na barra de tração, sendo avaliados a patinagem, consumo horário de combustível, consumo específico de combustível e eficiência na barra de tração. Os ensaios referentes às perdas no recolhimento e capacidade operacional foram realizados em fazenda de café de montanha terraceada, localizada no município de Coimbra, MG. Além disso foi realizada uma avaliação das emissões de ruído da recolhedora autopropelida. Observou-se que, tanto as soluções encontradas para a recolhedora autopropelida, quanto os componentes projetados são passíveis de construção. O desenvolvimento de um modelo virtual possibilitou observar falhas no projeto e corrigi-las em tempo hábil. O protótipo da recolhedora autopropelida apresentou baixo centro de massa, fazendo com que a inclinação transversal dinâmica máxima fosse de 68,4%. O lastro não afetou os parâmetros de patinagem e consumo horário. Observou-se que não houve correlação entre a inclinação do terreno e as perdas no recolhimento, assim como não houve correlação entre a inclinação do terreno e a capacidade operacional da máquina. O valor médio das perdas no recolhimento foi de 8,4%, sendo que o maior percentual de perdas (11,2%) foi observado na declividade de 30°. A média da capacidade operacional do protótipo foi 0,096 ha h-1, cerca de 8 vezes maior que o valor de 0,012 ha h-1 que foi a capacidade operacional média do trabalho convencional realizado na fazenda. Verificou-se que o nível de ruído, 89 dB (A), exigia que o operador da máquina usasse proteção auditiva durante o trabalho. A recolhedora autopropelida para colheita de café em áreas de montanha terraceada apresentou maior capacidade operacional e um nível de perdas aceitável, fazendo com que, com algumas melhorias construtivas, a mesma seja uma alternativa viável para solucionar os problemas enfrentados no processo de colheita dos frutos de café em áreas de montanha terraceadas. Palavras-chave: Cafeicultura. Recolhimento. Máquinas. Terraceamento.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Agricultura de montanha: qualidade dos solos em sistemas agroflorestais sintrópicos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-11-04) Figueiredo, Luana de Pádua Soares e; Fernandes, Raphael Bragança Alves; Cardoso, Irene Maria
    Os Sistemas Agroflorestais (SAFs) têm se destacado como uma estratégia na produção sustentável nos agroecossistemas tropicais, em especial quando associado à agricultura de montanha, e apresentando impactos positivos na conservação dessas áreas. Estudos sobre a qualidade do solo em SAFs são comuns, mas poucos são aqueles dedicados aos SAFS sob agricultura sintrópica. Diante do exposto, este estudo objetivou promover a sistematização de uma experiência de transição agroecológica para SAFs sintrópicos em uma propriedade de agricultura familiar localizada no entorno de uma Unidade de Conservação em área montanhosa e avaliar a qualidade dos seus solos. A cultura principal da propriedade é o cafeeiro, com produção voltada para um produto de maior qualidade. Especificamente objetivou i) compreender o contexto local, o histórico do uso e ocupação de uma propriedade rural, e o processo de transição agroecológica vivenciado; ii) identificar as espécies manejadas na propriedade nos diferentes sistemas sintrópicos conduzidos e suas funções para os agricultores; iii) identificar elementos orientadores para o uso da terra em regiões montanhosas; e iv) avaliar a qualidade física e química dos solos sob diferentes tipos de uso e manejo em ambientes montanhosos. Os tratamentos avaliados foram seis áreas de diferentes usos: três cafezais conduzidos em SAFs sintrópicos, com 4 anos (BIO 1), 3 anos (BIO 2) e 2 meses (BIO 3) de implantação; vegetação nativa (MATA) da Mata Atlântica; pastagem (PAST) e uma outra área vizinha de café convencional a pleno sol (CONV). Durante as visitas e por ocasião da sistematização, foram utilizadas a observação participante e conversas informais seguidas de anotações e relatorias, bem como a linha do tempo e a caminhada transversal, essas duas últimas técnicas de pesquisas do Diagnóstico Rural Participativo (DRP). A avaliação de indicadores físicos e químicos do solo foi conduzida por métodos de laboratório e campo. Para avaliar a qualidade física foram realizadas coletas amostras de solo na camada de 0 a 10 cm de profundidade para a avaliação da densidade do solo, macroporosidade e microporosidade, porosidade total, condutividade hidráulica e estabilidade de agregados. A resistência mecânica do solo à penetração (RP) foi avaliada até 40 cm de profundidade, com umidade e temperatura do solo sendo registrada de 10 em 10 cm de profundidade. As análises químicas de rotina foram realizadas em amostras de solo coletadas de 0 a 10 cm de profundidade. O carbono orgânico total (COT) e o estoque de carbono do solo foram avaliados até a 40 cm de profundidade. Os resultados indicaram que a transição agroecológica conduzida sob manejo sintrópico apresenta potencial para promover a conservação ambiental no entorno de Unidades de Conservação, proporcionando condições adequadas para a manutenção e o bem-estar da família dos agricultores, e aumentando a diversidade de espécies manejadas. Essa biodiversidade manejada pelos agricultores foi caracterizada pela presença de 19 espécies nos SAFs, em sua maioria com a finalidade de incremento do aporte de matéria orgânica para o solo. As áreas de SAFs sintrópicos mais antigas (BIO 1 e BIO 2) apresentaram maiores teores de matéria orgânica, maior estoque de carbono, e melhores indicadores químicos de fertilidade (saturação por bases, Ca, Mg e Al). Nessas mesmas áreas verificaram-se menor densidade do solo, maior volume de macroporos, e menor resistência do solo à penetração quando comparados às áreas CONV e PAST. Os resultados indicam o potencial do manejo agroflorestal sintrópico para a conservação de ambientes de montanhas que, associado com a produção de café de qualidade, são diferenciais ambientais e econômicos favoráveis para pequenos agricultores dessas regiões. Palavras-chave: Agricultura sintrópica. Física do solo. Transição agroecológica. Agricultura regenerativa. Coffea arabica.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Como a elevada [CO 2 ] pode impactar o desempenho hidráulico e as relações hídricas de cafeeiros cultivados sob diferentes intensidades de luz?
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-03-11) Oliveira, Ueliton Soares; Damatta, Fábio Murilo; Cardoso, Amanda Ávila; Martins, Samuel Cordeiro Vitor
    O café é uma espécie originalmente de sombra que foi melhorada para o cultivo a pleno sol, com produções de grãos normalmente maiores nessa condição que à sombra. Entretanto, é uma planta sensível às variações ambientais e mais recentemente tem sido classificada como potencialmente vulnerável às mudanças climáticas globais em curso. Atualmente, há um debate crescente sobre a utilização de sombreamento de cafeeiros como uma estratégia de grande potencial para minimizar os efeitos negativos das mudanças climáticas. Informações recentes também sugerem que a elevação da concentração atmosférica de CO 2 (eC a ) pode mitigar os efeitos de vários estresses abióticos, , como a seca e o calor. Hipotetizou-se aqui que a combinação de diferentes disponibilidades de luz e de CO 2 impactaria a performance fotossintética (e o ganho de biomassa) do cafeeiro via ajustes na sua arquitetura hidráulica, e que tais ajustes seriam mais contundentes em plantas sob alta irradiância, em função da maior demanda hídrica das plantas a pleno sol. Para testar essa hipótese, plantas de café foram cultivadas em vasos de 12 L dentro de câmaras de topo aberto num ambiente controlado de casa de vegetação. As plantas foram submetidas a duas concentrações de CO 2 : ambiente (ca. 457 ppm) ou elevada (ca. 704 ppm) e dois níveis de luz: alta luminosidade (ca. 9 mol de fótons m - dia -1 ) e baixa luminosidade, i.e. restrição de 89% da luz (ca. 1 mol de fótons m -2 dia -1 ). Indivíduos de ca. 12 meses foram utilizados para a avaliação de trocas gasosas, parâmetros hidráulicos e anatômicos, status hídrico, alguns metabólitos e morfologia do sistema radicular. A fertilização com CO 2 e a maior disponibilidade de luz aumentaram o ganho de biomassa e a taxa de assimilação líquida de CO 2 (A), e esses incrementos foram afetados pela interação entre os fatores CO 2 e luz, com efeitos (aumentos) mais marcantes nas plantas ao sol. Observou-se maior condutância estomática nas plantas ao sol que nos indivíduos à sombra. Em adição, verificou-se maior condutância estomática nas plantas ao sol sob eC a , o que foi associado a ajustes hidráulicos e morfológicos em nível de folha e de planta inteira, coordenados com o maior desenvolvimento do sistema radicular associado a uma maior capacidade de transporte de água para a parte aérea; em conjunto, tais ajustes devem ter contribuído para um melhorbalanço hídrico, explicando pelo menos em parte os incrementos observados em A e no acúmulo de biomassa, especialmente nas plantas ao sol sob eC a . Além disso, essas plantas exibiram menor temperatura, tanto em nível foliar quanto de planta inteira em relação às suas contrapartes sob concentração ambiente de CO 2 . As plantas ao sol sob eC a também exibiram valores mais negativos de potencial osmótico no ponto de perda de turgescência, o que permitiria ao xilema operar sob menor risco de colapso do sistema hidráulico. Como um todo, os resultados têm inegável importância para aumentar a sustentabilidade e a resiliência do setor cafeeiro num cenário de mudanças climáticas, especialmente com a maior frequência esperada de eventos de secas e ondas de calor. Nesse contexto, eC a poderia reduzir a importância do sombreamento como uma estratégia de manejo visando à redução dos impactos das mudanças climáticas sobre a produção do cafeeiro. Palavras-chave: Coffea arabica. Concentração de CO 2 . Hidráulica. Luz. Mudanças climáticas. Sombreamento. Temperatura. Trocas gasosas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Avaliação da sustentabilidade da estrutura de um latossolo sob cultivo de cafeeiro na região dos cerrados
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-11-30) Miranda, Elka Élice Vasco de; Dias Junior, Moacir de Souza
    Uma das limitações para que o cultivo sustentável do cafeeiro seja atingido, está relacionada com as operações mecanizadas, que podem causar uma degradação da estrutura dos solos devida, provavelmente, a não haver um controle da umidade do solo ou de sua capacidade de suporte de carga no momento da realização destas operações. Visando fornecer subsídios sobre a capacidade de suporte de carga em função da umidade de um Latossolo Vermelho cultivado com cafeeiro, estudou-se o efeito do manejo e da umidade na pressão de preconsolidação (Oᵖ) em diferentes sistemas de cultivo: cafeeiro em cultivo convencional (CCC), cafeeiro em cultivo não convencional (CCNC), cafeeiros com 3 anos de idade, cafeeiros irrigados e cerrado natural. Foram coletadas amostras indeformadas e deformadas em três profundidades (0-10, 10-20 e 20-30 cm), com três repetições. As amostragens de solo foram realizadas em dois locais: na projeção da saia do cafeeiro e na linha de tráfego dos equipamentos. As amostras indeformadas foram utilizadas no ensaio de compreensão uniaxial com diferentes umidades, obtendo-se, assim, as curvas de compreensão do solo. As amostras deformadas, foram usadas nas análises: granulométrica, densidade de película, matéria orgânica e análise de fertilidade. Os efeitos do manejo reduziram a Oᵖ na projeção da saia do cafeeiro e aumentaram na linha de tráfego dos equipamentos na profundidade 0-10 cm, para qualquer umidade (U), o que pode evidenciar o efeito do manejo sobre a estrutura do solo. A irrigação e as operações de preparo do solo aliviaram a resistência mecânica do solo.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Comportamento fisiológico de cultivares de Coffea arabica L. submetidos a diferentes níveis de radiação solar
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-12-18) Souza, Nair Leonarda de; Oliveira, Luiz Edson Mota de
    Com este trabalho objetivou-se obter informações básicas sobre o comportamento fisiológico de mudas de diferentes cultivares de Coffea arábica L (Catuaí, Icatu, Rubi e Acaiá) submetidas a diferentes níveis de interceptação solar, que possam contribuir para o desenvolvimento de tecnologia de cultivo desses cultivares em sistemas isolados e/ou consorciado. Temperaturas e luminosidade elevadas podem não favorecer o desenvolvimento de plantas de café, e em condições de consórcio e plantios adensados, esses fatores são mantidos em níveis inferiores, mas suficientes para a espécie desenvolver e produzir bem. O experimento foi conduzido no setor de Fisiologia Vegetal do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras. Os cultivares selecionadoss foram aqueles de maior comercialização da região sul de Minas Gerais, sendo obtidas mudas de 7 meses de idade dos cultivares Acaiá Cerrado MG 1474, Catuaí IAC 99, Icatu Amarelo IAC 3282 e Rubi MG 1192. Essas mudas foram obtidas um viveiro de mudas com 7 meses de idade. Elas permaneceram em um ambiente de 50%de radiação por um período de 30 dias, sendo, em seguida, transplantadas duas plantas por vaso (colunas de pvc) com aproximadamente 25 cm de diâmetro e contendo um volume de 17,5 L de terra com substrato-padrão. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente causalizado, e cada tratamento foi constituído de três repetições por cultivares (cada repetição contendo uma coluna de pvc com duas plantas). Verificou-se que as plantas em casa-de-vegetação (36% de radiação) apresentaram um melhor desenvolvimento, sendo obtidas nessas condições, baixa transpiração e condutância estomática, a princípio, devido à alta temperatura, o que proporcionou as menores taxas de fotossíntese líquida e fotossíntese potencial.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Desempenho técnico-econômico de sistemas intercalares do feijoeiro-comum em lavouras de café (Coffea arabica) adensado
    (Universidade Federal de Lavras, 2005-03-04) Carvalho, Abner José de; Andrade, Messias José Bastos de
    Visando estudar o efeito do número de linhas e da dose de adubação do feijoeiro no desempenho agronômico e econômico do cultivo intercalar da leguminosa com o cafeeiro, foram conduzidos três experimentos de campo na universidade federal de lavras, em um latossolo vermelho distroférrico típico. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com três repetições e esquema fatorial 4x4 + 1, envolvendo quatro números de linhas do feijoeiro intercalar e quatro doses de adubação da leguminosa, mais um tratamento adicional (o monocultivo do cafeeiro ou do feijoeiro). O experimento foi conduzido em lavouras comerciais das cv. Catucaí recém-plantada, topázio em formação e acaiá recepado. A cultivar de feijoeiro foi a ‘brs-mg-talismã'. No feijoeiro foram avaliados os estandes inicial e final, a altura de plantas e o rendimento de grãos com seus componentes primários (número de vagens por planta, número de grãos por vagem e peso médio de cem grãos). No cafeeiro recém-plantado as características avaliadas foram a emissão de pares de folhas e os incrementos na altura de plantas e no diâmetro do caule, verificados entre a semeadura e a colheita do feijoeiro, além da mortalidade dos cafeeiros. Nos cafeeiros em formação e recepados foram avaliados a emissão de nós e o incremento no comprimento dos ramos ortotrópicos, plagiotrópicos e no diâmetro do caule. Para a análise econômica foi empregada a teoria de custos de produção, utilizando dados coletados durante a condução dos ensaios, na literatura e no mercado regional. Os resultados permitem concluir que o aumento do número de linhas de feijoeiro aumenta o rendimento de grãos da leguminosa, a receita e o lucro proporcionado pelo feijão, além de reduzir o custo de formação do cafeeiro e, por conseqüência, eleva o percentual de cobertura dos custos operacionais e totais de formação ou renovação do cafeeiro pelo lucro obtido com o cultivo intercalar do feijoeiro, independentemente do tipo de lavoura. O plantio de três e duas linhas intercalares de feijoeiro, respectivamente, em cafezal recém-plantado no espaçamento de 3m entre linhas e em cafezal em formação ou renovação no espaçamento de 2m entre, linhas são os números de linhas intercalares com melhor retorno econômico dos sistemas de cultivo intercalar estudados, sem grandes prejuízos ao desenvolvimento do cafeeiro. O aumento da adubação do feijoeiro, por outro lado, aumenta o custo de produção sem aumento significativo do rendimento de grãos e, consequentemente, da receita, este resultado, entretanto, deve ser interpretado com cuidado, pois, mesmo que a adubação da cultura intercalar não traga maiores rendimentos de feijão, pode evitar prejuízos no desenvolvimento e nas primeiras produções do cafeeiro.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Produção e microambiente de cafeeiros (Coffea arabica L.) a diferentes distâncias de renques de cedro-australiano e eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-05-31) Souza Neto, Jussiê Gonçalves de; Santos, Ricardo Henrique Silva
    Em decorrência das mudanças climáticas é esperado que a cultura do cafeeiro arábica sofra alterações no seu desenvolvimento e produtividade. O cultivo do cafeeiro em Sistemas Agroflorestais (SAF) apresenta potencial de mitigar alterações negativas do clima, vide os extremos climáticos, resultando em menores estresses ambientais ao cafeeiro. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da espécie arbórea e da distância entre os cafeeiros e as árvores sobre o microclima e a produtividade do cafeeiro. O experimento localizou-se no município de Coimbra, Região das Matas de Minas Gerais, a 825 m de altitude, numa encosta com 21% de declividade e face de exposição solar sudeste a 142º SE. Foi conduzido entre setembro de 2021 e junho de 2022, instalado em uma lavoura de Coffea arabica L. cv. Catuaí 144, implantada em 2006. O espaçamento entre as plantas foi de 2,80 × 0,70 m, resultando em 5102 plantas/ha. Os renques de árvores foram implantados em 2006, utilizando-se duas espécies arbóreas (Eucalyptus sp. e Toona ciliata M. Roem. var. Australis), com espaçamento entre plantas de 1,82 e 3,43 m. As variáveis microclimáticas (potencial matricial do solo a 20 e a 40 cm de profundidade, temperaturas máxima, média e mínima do ar e radiação fotossinteticamente ativa) foram avaliadas, assim como a produtividade na safra 2021/22 foi estimada. Houve redução da produtividade conforme a proximidade do renque de eucaliptos, possivelmente causada pela competição por água, ainda que o ano agrícola tenha apresentado adequada disponibilidade hídrica para a região. A flutuação da temperatura do ar foi menor nos cafeeiros sombreados pelo eucalipto. O cafeeiro associado ao cedro-australiano apresentou produtividade (46,29 sacas/ha) superior à média da região cafeicultora (23,10 sacas/ha). Não houve diferença na radiação fotossinteticamente ativa disponível aos cafeeiros, independentemente da espécie arbórea ou distância dos cafeeiros ao renque. Conclui-se que o cedro-australiano pouco influencia nas variáveis microclimáticas avaliadas e na produtividade do cafeeiro. Temperaturas do ar mais altas estão relacionadas a maiores produtividades na associação com o Eucalipto. Palavras-chave: Café. Sombreamento. Produtividade. Microclima.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Fatores críticos de sucesso em cooperativas de cafeicultores de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-07-27) Mariano, Thiago Heleno; Braga, Marcelo José
    A eficiência e o desempenho das cooperativas estão condicionados à implementação de boas práticas de gestão e estratégias adequadas, aqui denominadas de Fatores Críticos de Sucesso (FCS). Destarte, a presente dissertação detém o propósito de avaliar os FCS em cooperativas de cafeicultores do estado de Minas Gerais, de modo que seja possível propor um conjunto de medidas capazes de aprimorar seus resultados e reforçar o seu papel econômico e social. Com este desígnio, foram desenvolvidos três artigos que contribuíram com a identificação dos FCS. O primeiro apresenta a contextualização do agronegócio do café em Minas Gerais e uma consulta a especialistas da área de administração de cooperativas e cafeicultura por meio da Técnica Delphi, que resultou na identificação de um conjunto de estratégias relevantes para os cafeicultores e suas cooperativas. O segundo artigo consiste na avaliação da eficiência das cooperativas de cafeicultores e na identificação dos elementos que a condicionam, em que foram utilizados, respectivamente, o método Data Envelopment Analisys (DEA) e o modelo Tobit. O terceiro artigo se refere a um estudo de caso realizado em um dos benchmarks identificados na análise de eficiência e teve o objetivo de identificar as principais estratégias e práticas de gestão adotadas. Ainda, o terceiro artigo apresenta a conclusão sobre os principais FCS para as cooperativas de cafeicultores de Minas Gerais. Verifica- se a existência de alinhamento entre os resultados dos artigos, o que contribuiu com a elaboração da proposta de intervenção pautada nos FCS identificados. A partir dos resultados obtidos, foi possível identificar FCS para as cooperativas de cafeicultores mineiras, que podem ser sintetizados em três categorias: Governança Corporativa, Relacionamento com o Cooperado e Estratégias de Diferenciação. Destaca-se que nessas categorias são evidenciadas estratégias que visam agregar valor na relação entre cooperado e cooperativa, por meio do oferecimento de um mix de produtos e serviços adequados à sua demanda, bem como a definição de estratégias de diferenciação que visam posicionar a cooperativa de maneira competitiva no agronegócio do café. Palavras-chave: Estratégia. Cooperativismo. Governança Corporativa. Diferenciação. Agronegócio do Café.