Teses e Dissertações

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    Validação do questionário de expectativa à cafeína para a população brasileira e associação aos polimorfismos dos genes CYP1A2 e ADORA2A
    (Universidade de Brasília, 2022-06-29) Mendes, Guilherme Falcão; Zandonadi, Renata Puppin; Reis, Caio Eduardo Gonçalves
    A expectativa de efeitos da cafeína pode ser registrada em questionários validados para observar padrões favoráveis, ou não, ao uso de fontes cafeína. Esta individualidade biológica está relacionada com os polimorfismos genéticos podem interferir no modo como os indivíduos metabolizam a cafeína, gene CYP1A2 (rs 762551), genótipo AA, fenótipo rápidos metabolizadores, e a sua ação nos receptores de adenosina ADORA2A (rs 5751876), genótipo TT, fenótipo maior sensibilidade. Portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a capacidade do CaffEQ-BR na diferenciação dos polimorfismos dos genes CYP1A2 e ADORA2A, conforme as expectativas de efeito da cafeína medidas pelo instrumento. O estudo foi composto por três etapas: (i) processo de tradução com dois tradutores bilingues, validação semântica por meio de técnica de juízes (n = 20), análise de reprodutibilidade e consistência interna com amostra de conveniência (n = 50) e validação externa por meio da análise fatorial confirmatória com amostra composta por 4.202 participantes de todas as Unidades da Federação; (ii) desenvolvimento e validação da versão curta do instrumento (B-CaffEQ-BR); (iii) aplicação do CaffEQ-BR (versão completa e curta) a uma amostra (n = 71) de atletas brasileiros treinados em desenvolvimento, consumidores habituais de cafeína com determinação prévia para os polimorfismos dos genes CYP1A2 e ADORA2A. O questionário se mostrou adequado quanto à confiabilidade, clareza e compreensão. A reprodutibilidade e a validação foram confirmadas pelo alfa de Cronbach (α) de 0,948, e foi observado um coeficiente de correlação intraclasse de 0,976. Os sete fatores apresentaram um bom ajuste para a raiz do erro quadrático médio de aproximação – RMSEA = 0,0332 (IC 95%: 0,0290–0,0375). Após a validação externa, o CaffEQ-BR passou por modelagem estatística com vistas a reduzir o número de itens, com três itens por fator, mantendo os sete fatores (CaffEQ-BR versão curta com 21 itens) com reprodutibilidade interobservador e a consistência interna tão satisfatória quanto o CaffEQ-BR (α de Cronbach ≥ 0,729) e reprodutibilidade global (ICC ≥ 0,915) para todo o questionário e seus sete fatores. As versões completa e curta foram aplicados em indivíduos (n = 71) com genotipagem prévia para os polimorfismos dos genes CYP1A2 e ADORA2A. A frequência observada dos genótipos AA para o gene CYP1A2 foi de 47,9% (n=34) e portadores do alelo C (AC e CC) foi de 52,1% (n=37). Para o gene ADORA2A foi observado 22,7% (n=15) como portadores do genótipo TT e 77,3% vii (n=51) portadores C (TC e CC). Com exceção ao fator “ansiedade/efeitos físicos negativos”, os demais escores do CaffEQ-BR (completo e curto), obtiveram ICC > 0,75. Indivíduos que pontuaram > 4 na escala Likert (“um pouco provável”) no fator ansiedade/efeitos negativos no B-CaffEQ-BR apresentaram capacidade discriminatória para o genótipo TT para ADORA2A (p = 0,01) de acordo com a curva ROC, mas com representatividade muito baixa (n = 2). Portanto, na presente amostra estudada, o CaffEQ-BR não foi capaz de diferenciar, por meio da expressão dos fenótipos de rápida metabolização hepática e maior sensibilidade na ação da cafeína nos receptores de adenosina, associado aos genótipos para os genes CYP1A2 e ADORA2A em amostra de conveniência de atletas brasileiros treinados em desenvolvimento. Sugere-se que pesquisas futuras utilizem amostras mais amplas, com grupo controle composto por indivíduos com consumo baixo ou irregular consumo de cafeína, calibrando o questionário com maior foco em aspectos da ansiedade e efeitos negativos na busca em diferenciar o genótipo TT para ADORA2A.
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    Determinação de cafeína em bebidas, alimentos e medicamentos utilizando um smartphone e um aplicativo como tema gerador no ensino médio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-12-18) Albino, Sergio Marcio; Demuner, Antonio Jacinto
    A cafeína está presente no cotidiano humano sendo encontrada em como princípio ativo em analgésicos, refrigerantes, alimentos e energéticos. Desta forma, o objetivo do trabalho foi inserir o tema gerador de ensino na videoaula sobre determinação de cafeína em bebidas, alimentos e medicamentos associado à determinação e quantificação química utilizando o smartphone, software para computador e a técnica de cromatografia em camada delgada (CCD). Com o auxílio do smartphone foram capturadas as áreas das manchas das placas em CCD e transferidas para o computador onde foram tratadas através do programa ImageJ para determinação da massa e quantidade de cafeína nas referidas amostras. Para comparação dos resultados foram realizadas leituras em espectrofotômetro UV-visível. O método é rápido e de baixo custo, sendo uma estratégia de ensino e aprendizagem mais ativas e significativas à realidade do aluno. Foi possível estimular a curiosidade e o interesse do aluno pelos conteúdos de química. Os discentes conseguiram correlacionar a teoria e a prática e desta forma o ensino de Química tornou-se mais atraente para eles e os resultados observados nos processos avaliativos foram satisfatórios.
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    O efeito protetor do exercício físico e da suplementação com cafeína nas convulsões e dano oxidativo induzidos por pentilenotetrazol em ratos
    (Universidade Federal de Santa Maria, 2012-10-05) Souza, Mauren Assis de; Royes, Luiz Fernando Freire
    As crises convulsivas constituem a principal manifestação clínica da epilepsia. A epilepsia é uma condição neurológica crônica com incidência de 1 % na população em geral sendo que cerca de 20 a 30% dos pacientes apresentam-se refratários ao tratamento com as drogas antiepiléticas disponíveis. Existem evidências para a participação das espécies reativas de oxigênio (EROs) na fisiopatologia das epilepsias, entretanto determinar o seu papel é difícil, uma vez que, o estresse oxidativo pode ser causa ou consequência das crises epilépticas. Considerando o grande número de pacientes refratários ao tratamento disponível, e que o dano oxidativo parece ser um importante fator envolvido nas crises, terapias alternativas que aumentem as defesas antioxidantes e/ou diminuam o dano oxidativo podem se tornar importantes adjuvantes no tratamento das crises epilépticas, como o exercício físico e a administração de cafeína. Neste sentido o presente trabalho teve como objetivo investigar os efeitos da atividade física e da suplementação com cafeína nas convulsões comportamentais e eletroencefalográficas (EEG), bem como nas alterações dos parâmetros oxidativos induzidos por pentilenotetrazol (PTZ) em ratos. No estudo 1 demonstrou-se que o exercício físico (natação 6 semanas) atenuou a latência e a duração das convulsões generalizadas induzidas pela administração de PTZ (45 mg / kg i.p) e atenuou o aumento da amplitude das ondas eletroencefalográficas induzidas por PTZ (30, 45 e 60 mg/Kg i.p). Análise de correlação de Pearson revelou que a proteção do exercício físico contra as convulsões correlaciona-se com conteúdo de tióis não protéicos (TNP), atividade da enzima Na + ,K + -ATPase e manutenção da captação de glutamato. O exercício físico aumentou a atividade da superóxido dismutase (SOD) e o conteúdo de TNP per se atenuando a produção de EROs per se. Além disso, o exercício físico protegeu contra a neutoxicidade induzida por PTZ caracterizada aqui pela produção de EROs, peroxidação lipídica (LPO), carbolinação de proteínas, diminuição no conteúdo de TNP inibição da atividade da SOD e catalase (CAT), e a inibição da captação de glutamato. No estudo 2 verificou-se que a administração prolongada de cafeína (6 mg/Kg, 15 dias p.o), mas não a administração aguda diminuiu o tempo gasto nas convulsões tônico-clônico generalizadas e atenuou o aumento da amplitude EEG induzida por PTZ (60 mg/Kg i.p). Além disso, verificou-se que a administração prolongada de cafeína aumentou o conteúdo de glutationa reduzida (GSH) per se e protegeu do aumento da LPO, produção de EROs e inibição da atividade da enzima Na + ,K + -ATPase induzida por PTZ. A infusão de L-butionina sulfoximina (BSO, 3,2 micromol / site icv), um inibidor da síntese de GSH, dois dias antes da administração de PTZ reverteu o efeito anticonvulsivante da cafeína frente as convulsões e dano oxidativo induzidos por PTZ. Além disso, um estudo subsequente revelou que a administração prolongada de cafeína juntamente com exercício físico durante 4 semanas aumentou a latência para a primeira convulsão mioclônica e primeira generalizada, além de diminuir a duração das convulsões generalizadas induzidas pela administração de PTZ (60 mg / kg i.p). Considerando os dados apresentados no presente estudo, conclui-se que o exercício físico e a suplementação prolongada com cafeína atenuam as convulsões induzidas por PTZ, por modular positivamente o sistema antioxidante e manter a atividade da enzima Na + ,K + -ATPase em ratos.
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    Efeitos da cafeína e do diclofenaco sobre o estresse oxidativo e a inflamação em ratos submetidos ao exercício físico
    (Universidade Federal de Santa Maria, 2015-07-01) Barcelos, Rômulo Pillon; Barbosa, Nilda de Vargas
    O exercício físico pode representar um tipo de estresse por alterar a homeostase corporal. O elevado consumo de oxigênio pelo músculo esquelético durante o exercício físico aumenta a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) e proteínas inflamatórias, desencadeando estresse oxidativo e inflamação sistêmica. Atualmente, a cafeína, um composto presente em diversas bebidas e medicamentos, e os anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), incluindo o diclofenaco, têm sido amplamente usados em competições esportivas. Considerando que os atletas treinam com o objetivo de melhorar o seu desempenho esportivo, principalmente em provas de alta intensidade e curta duração e que essas podem levar à sensação de dor e processo inflamatório, um grande número desses atletas usa tanto cafeína e AINEs como recursos ergogênicos ou até mesmo para evitar perdas de performance em suas provas. No entanto, pouco se sabe sobre os efeitos da associação entre treinamento físico e o uso concomitante de cafeína/diclofenaco nos tecidos. Levando em consideração a especificidade esporte, a maioria dos estudos são referentes a associação exercício físico e músculo esquelético. Entretanto, as respostas adaptativas ao exercício físico não são restritas ao tecido muscular. Considerando o importante papel do fígado durante a atividade física, um objetivo desta tese foi analisar os efeitos da cafeína e, em um segundo momento, do diclofenaco, sobre marcadores hepáticos de estresse oxidativo, dano tecidual e inflamação em ratos treinados. Nos artigos destacamos o papel da cafeína em modular as respostas de dano, estresse oxidativo, inflamação e adaptação causadas pelo treinamento físico em fígado, músculo e plasma. O protocolo experimental foi realizado com 4 grupos distintos: sedentário-salina, sedentário- cafeína, exercício-salina e exercício-cafeína. Os grupos exercício foram submetidos a 4 semanas de treinamento aeróbio de natação e os grupos tratados foram suplementados com cafeína (6 mg/kg), durante o treinamento. Identificamos mudanças significativas na atividade das enzimas citrato sintase (CS), superóxido desmutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx) e acetilcolinesterase (AChE), e nos níveis da aspartato aminotransferase (AST) e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) após treinamento. Todas essas alterações foram revertidas pelo tratamento com cafeína. No manuscrito destacamos o papel modulador do diclofenaco sobre a inflamação gerada por exercício agudo. O protocolo consistiu em uma sessão de 90 mim de exercício excêntrico agudo em esteira em ratos tratados previamente com salina ou diclofenaco (10mg/kg) (grupos: controle-salina, exercício-salina, controle- diclofenaco, exercício-diclofenaco). Após o exercício, foi identificado um aumento na expressão gênica e níveis da proteínas TLR4, MyD88, TRIF, NFκB p65, IL-6, TNF-α e iNOS. Essas respostas geradas pelo exercício excêntrico foram bloqueadas pelo tratamento com diclofenaco. Os dados obtidos nos permitem concluir que o diclofenaco e a cafeína interferem nas respostas adaptativas de cunho oxidativo/inflamatório geradas pelo exercício físico, podendo assim alterar os mecanismos de hormesis dos tecidos ao exercício físico.
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    A cafeína como agente modulador do ciclo atividade-repouso e memória em saguis (Callithrix jacchus)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-09-26) Santana, Kathiane dos Santos; Araujo, John Fontenele
    A cafeína é a substância psicoativa mais utilizada, com efeitos na melhoria da atenção, humor, memória e alerta. Mas quando ingerida próxima ao horário de dormir, o que também pode interferir na memória. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da cafeína na memória, e se este efeito é dependente de alterações do ciclo de atividade-repouso, em saguis (Calithrix jacchus). Foram utilizados 16 saguis adultos (10 fêmeas e 6 machos), mantidos individualmente em laboratório e submetidos ao ciclo claro-escuro 12:12 h. Para registro do ciclo atividade-repouso foi utilizado dois sensores. O sensor baseado em giroscópio totaliza atividade a cada 30 seg, e detecta o mínimo de movimentação exercida pelo animal, sendo inédito em averiguar atividade noturna. O segundo sensor é o de infravermelho, que totaliza a cada 5 min e não detecta movimento dentro da caixa ninho, sendo utilizado pra registro diurno. Ainda utilizamos câmera para registro da fase de repouso para um sagui. A tarefa cognitiva teve todas as sessões gravadas, e contou com cinco fases: 1) dois dias de habituação. 2) Treinos, onde os saguis discriminavam um contexto reforçado (CR) de um não-reforçado (CNR) por 8 dias. 3) Administração oral da cafeína (10mg/kg ) ou placebo mais ou menos 1 hora antes do início do sono, por 8 dias, com animais ingerido placebo ou cafeína. 4) Retreino, seguido da administração do placebo (com o grupo placebo - GP) ou cafeína (com os grupos contínuo- GC e agudo- GA). 5) Teste, para avaliar aprendizagem ao CR. As sessões duravam 8 min, e iniciavam às 7:00 h para as habituações, treinos e teste; e às 15:15 h para o retreino. Os resultados demonstraram que para a primeira validação dos sensores baseados em giroscópio, que foi a comparação com o registro da câmera, houve coincidência dos métodos de 68,57% do registro de atividade noturna.Assim, os sensores baseados em giroscópio foram capazes de detectar atividade noturna. A segunda validação foi a comparação da atividade locomotora registrada pelos sensores de infravermelho, onde as curvas de atividade para ambos os sensores se assemelharam quanto ao padrão de distribuição. Ao averiguar o efeito da cafeína no ritmo de atividade-repouso para GP, GA e GC, utilizando os sensores baseado em giroscópio e de infravermelho, a maioria das diferenças existentes foram intra-grupo. Para os dados da tarefa cognitiva, os saguis aprenderam a discriminar CR de CNR. Quanto ao efeito da cafeína na evocação da memória, o GC apresentou déficits para recordação da tarefa durante o teste, e GA não foi afetado pela administração da cafeína. Como conclusões, temos que a cafeína próxima ao sono possui efeito modulatório na memória em saguis. Ainda, o sensor baseado em giroscópio foi capaz de registrar atividade noturna. Portanto o uso deste dispositivo, não invasivo, permite os saguis exibirem seu comportamento dentro das condições laboratoriais, o mais natural possível.
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    Efeito da cafeína e do exercício físico sobre as respostas fisiológicas, metabólicas, cardiovasculares de ratos diabéticos
    (Universidade Federal do Paraná, 2017-02-06) Silva, Luiz Augusto da; Osiecki, Raul
    O Diabetes mellitus (DM) constitui um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, resultante de defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas. Seu tratamento deve estar associado com modificação o estilo de vida, reduzindo comportamentos como inatividade física e maus hábitos alimentares, e utilizando estratégias para controle de forma rápida ou aguda, no caso do uso de fármacos. Exercício físico e dieta são os primeiros meios de tratamento para pessoas diagnosticadas com o DM, melhorando e controlando a glicemia plasmática aumentada nesse paciente. A ingestão de substâncias que auxiliam no controle glicêmico são consideradas boas estratégias para que não ocorra aumentos excessivos dos valores de pressão arterial ou rebote hipoglicêmico durante e após a atividade física. A cafeína é um alcalóide pertencente ao grupo das metilxantinas (1,3,7- trimetilxantina), possui mecanismos baseados na mobilização intracelular de Ca2+, aumento de catecolaminas e antagonismo dos receptores de adenosina. Seu consumo aumenta a oxidação de gorduras, maior utilização e entrada de carboidrato nas células musculares, liberação de insulina, o que pode melhorar o quadro metabólico diabético. Objetivo: Verificar os efeitos da cafeína associada ao exercício físico sobre as respostas cardiovasculares, hormonais e metabólicas em ratos diabéticos. Materiais e Métodos: Foram utilizados 48 animais, com 60 dias de idade, distribuídos em 8 grupos: Grupo Controle, Grupo Diabetes, Grupo Controle+Exercício, Grupo Diabetes+exercício, Grupo Cafeína, Grupo Diabetes+Cafeína, Grupo Cafeína+Exercício e Grupo Diabetes+Exercício+Cafeína. A indução do diabetes foi realizada pela administração de 120 mg/kg de aloxano (ALX). De forma crônica, os animais receberam 6 mg de cafeína ou salina, e realizado 40 minutos de exercício aeróbico, com sobrecarga de 4% corporal, durante 30 dias. Antes e após o treinamento e/ou tratamento, os animais exercitados foram submetidos a um teste de esforço com sobrecarga de 8% do peso corporal, por 40 min, avaliando respostas cardiovasculares (Frequência Cardíaca (FC), pressãoarterial sistólica (PAS) e duplo produto (DP)) e bioquímicas (glicose, glicerol e lactato). Os animais foram sacrificados para coleta de sangue, tecido hepático e muscular para análises bioquímicas (glicose, lactato, glicerol, creatina cinase, ácido úrico, creatinina, albumina, colesterol total) e hormonais (insulina, somatomedina, hormônio estimulante da tireoide, tiroxina, triiodotironina e o corticosterona). Para a análise estatística, foi utilizado o teste de Análise de Variância Multivariada (MANOVA), considerando diferença estatística para valores de P<0.05, após o teste de post-hoc Tukey.
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    Efeito da cafeína nas alterações comportamentais e cognitivas decorrentes da sepse experimental
    (Faculdade de Medicina - Universidade de Brasília, 2014-02-06) Assis, Melissa Sousa de; Ferreira, Vania Maria Moraes
    A cafeína é uma metilxantina muito consumida pela população por suas propriedades psicoestimulantes. Sua ingestão diária nos chama a atenção por seus efeitos na redução de estresse, melhora do humor e memória, possivelmente mediada pelos receptores adenosinérgicos. Estes receptores, por sua vez, parecem estar envolvidos com o processo de infecção. Esta pesquisa, portanto, procurou investigar os efeitos da cafeína nas alterações comportamentais e déficits cognitivos de ratos com sequelas decorrentes de um quadro infeccioso sistêmico. Para tal, foram usados ratos Wistar machos (n=80), anestesiados com ketamina (80 mg/kg) e xilazina (10 mg/kg), seguidos dos procedimentos cirúrgicos de indução de sepse ou operação fictícia (OF). Solução salina ou cafeína (10 mg/kg) foi administrada por gavagem durante uma semana antes e/ou uma semana após os procedimentos cirúrgicos. Os animais foram divididos em: Grupo 1 (OF+Salina), Grupo 2 (OF+Cafeína); Grupo 3 (Sepse+Salina) e Grupo 4 (Sepse+Cafeína). Após uma hora da última administração das substâncias, os animais foram avaliados nos testes experimentais do Campo aberto, Labirinto em cruz elevado (LCE), Nado forçado, Esquiva inibitória e Reconhecimento social. Foi observado que os animais que sobreviveram à sepse reduziram seu percentual de entradas (%EBA) e tempo de permanência nos braços abertos (%TBA) do LCE. Nenhuma diferença significativa foi detectada no número de ambulações no teste do Campo aberto e na frequência de entradas nos braços fechados (EBF) do LCE. Além disso, esses animais aumentaram o tempo de imobilidade no teste do Nado forçado, sugestivo de comportamento depressivo. Houve também prejuízo tanto na aquisição quanto na retenção de memória demonstradas pela diminuição no tempo de permanência dos animais na plataforma, sem alteração no Teste do Reconhecimento Social. Quando a cafeína foi administrada aos animais sobreviventes à sepse, em um regime de tratamento subcrônico (pré e pós-procedimentos cirúrgicos), aumentou o %TBA no LCE, resposta sugestiva de atividade ansiolítica, visto que os parâmetros de locomoção e EBF não foram afetados. O tempo de imobilidade também foi reduzido no teste do Nado forçado, comportamento sugestivo de resposta antidepressiva. Além disso, observou-se um aumento no tempo de permanência dos animais que sobreviveram à sepse na plataforma da Esquiva inibitória, sem alteração no Teste do Reconhecimento social. Resultados similares foram observados quando os animais foram administrados com a cafeína somente durante uma semana pós-procedimentos cirúrgicos, com exceção daqueles observados no LCE, onde não se observou diferença estatística entre os animais que sobreviveram à sepse e os controles. Em um contexto geral, esses resultados mostram que os efeitos da cafeína, provavelmente vias receptores adenosinérgicos, têm um papel importante nas alterações comportamentais e déficits cognitivos produzidos pela sepse induzida experimentalmente em ratos.
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    Análise do perfil lipídico sérico em mulheres após terapia por ultrassom de 3MHz e gel condutor acrescido de cafeína a 5%.
    (Faculdade de Ciências da Saúde - Universidade de Brasília, 2010-02-25) Beloni, Cláudia Regina Rodrigues; Azevedo, Ricardo Bentes de
    A celulite bem como as lipodistrofias localizadas são a grande preocupação com a estética do corpo das mulheres, sendo a causa mais freqüente da procura por tratamentos em clinicas de estética e beleza. Atualmente a tecnologia disponibiliza recursos elétricos e cosméticos que promovem a melhora do aspecto destas disfunções estéticas. Vários destes recursos foram pesquisados, e encontraram resultados importantes em relação a sua eficácia. O objetivo desta pesquisa foi analisar os índices de lipídios sanguíneos antes e após dez aplicações de ultrassom de três mega hertz associado ao gel condutor acrescido de cafeína a 5% em região infra umbilical. Foi utilizado o método experimental do tipo antes e depois, onde o próprio sujeito é o controle. Participaram do estudo dezesseis voluntarias do sexo feminino com idades entre trinta e quarenta anos e foram avaliadas pelo protocolo de avaliação do fibro edema gelóide, adaptado para esta pesquisa. O lipidograma foi realizado pelo método enzimático colorimétrico para análise dos índices de lipídio sanguíneo antes e após as intervenções. Os resultados mostram aumento médio nos níveis de colesterol total em 11,9%, lipoproteínas de baixa densidade em 17,52% e de triglicerídeos em 25,65%. Os níveis de colesterol total e de lipoproteínas de baixa densidade estão acima do limite de variação e o aumento no nível de triglicerídeos representa o limite de variação quando comparados aos coeficientes de variação intra individual do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
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    O efeito da cafeína na função vestibular: ensaio clínico randomizado, triplo cego, placebo controlado
    (Faculdade de Ciências da Saúde - Universidade de Brasília, 2016) Ledesma, Alleluia Lima Losno; Bahmad Jr, Fayez
    A realização dos exames vestibulares em grande parte dos serviços ocorre após a suspensão da ingestão de cafeína. Acredita-se que a cafeína possa alterar o resultado dos exames. No entanto, os sintomas da abstinência podem levar a uma diminuição da colaboração do paciente. Objetivo: Verificar a influência da cafeína nos resultados da vectoeletronistagmografia, e do potencial evocado miogênico (VEMP) cervical e ocular. Métodos: Estudo randomizado, triplo cego e placebo controlado. Foram selecionados indivíduos jovens e saudáveis, sem queixas auditivas ou vestibulares. Os sujeitos foram divididos aleatoriamente por um estatístico independente em dois grupos: cafeína e placebo, sendo orientada uma dieta que restringia cafeína por 24 horas. Foi realizada timpanometria, aplicado o Profile Of Mood States e realizados VEMPc, VEMPo e VENG. Os indivíduos receberam a cápsula (contendo cafeína ou placebo) e 45 minutos após repetiram os procedimentos. Resultados: A amostra foi composta por 32 indivíduos. Não houve diferença estatisticamente significante em nenhum parâmetro do VEMPc. No VEMPo, houve alteração significante no P1 da orelha esquerda, sem repercussão no resultado do exame. Na prova calórica houve alteração nos valores absolutos e relativos do grupo placebo, mostrando a fraca replicabilidade do exame Conclusão: O consumo moderado de cafeína não alterou significativamente a interpretação dos resultados obtidos nos exames vestibulares (VEMPc, VEMPo e prova calórica).
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    Composição química do café do Alto Vale do Jequitinhonha e comparação dos efeitos sub-crônicos da cafeína e do café em ratos
    (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, 2012) Rodrigues, Iara Ribeiro; Pinto, Nísia Andrade Vilela Dessimoni
    O café está entre os produtos agrícolas de maior importância no comércio internacional e sua qualidade como produto é um importante fator na formação de preço, além de ser uma das bebidas mais consumidas mundialmente e por isso desperta o interesse para os estudos dos efeitos fisiológicos dos seus constituintes. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar os constituintes açúcares, sólidos solúveis totais, fenólicos, flavonóides, cafeína e determinar a acidez total, o pH e a atividade antioxidantepor diferentes métodos (DPPH, ABTS●+ e FRAP) no grão de café cru. Também avaliar os efeitos do tratamento sub- crônico com cafeína e café no peso corporal e dos órgãos (baço, coração, fígado, rins, supra renais e testículos), comprimento dos ossos (fêmur e tíbia), ingestão de alimentos (sólidos e líquidos) e parâmetros bioquímicos (colesterol total, glicemia e triglicérides) em ratos machos Wistar. Foram utilizados 30 ratos: Controle (C) – receberam ração e água; Cafeína (CA) – receberam ração e água contendo 0,1% de cafeína; Café 0,1% (CC1) – receberam ração e café contendo 0,1% de cafeína; Café 0,05% (CC5) – receberam ração e café contendo 0,05% de cafeína; café 0,025% (CC25) - receberam ração e café contendo 0,025% de cafeína. As amostras de café das safras de 2010 e 2011 analisadas, apresentaram diferenças significativas para os teores de fenólicos totais, flavonóides, cafeína, sólidos solúveis, açúcares totais e não- redutores, além de acidez total e pH. A atividade antioxidante total para os métodos utilizados (ABTS, DPPH e FRAP) e teor de açúcares redutores não variaram significativamente de um ano para o outro. No ensaio biológico os animais CC1 pesaram menos do que os C, CC5 e CC25. Em relação ao baço, os CC5 pesaram menos do que os C e CC25; os CC1 menos do que os C. As supra renais dos CC1 pesaram menos do que as dos Ca e CC25. Os CC1 apresentaram menor peso dos testículos do que os C, CA, CC5 e CC25 e os CC25 pesaram mais do que os C. Os ratos CC1 apresentaram menor comprimento do fêmur do que os C, CC5 e CC25 e menor tíbia do que os C, CA, CC5 e CC25. Os animais CC25 apresentaram maiores taxas de glicemia do que os CC1 e CC5 e os CC1 maiores taxas de colesterol total do que os C e CC25. Os animais CC1 comeram menos do que os C durante o tratamento e beberam menos na primeira semana. Os resultados obtidos poderão servir de auxílio para maior conhecimento sobre a interferência dos compostos químicos na qualidade da bebida de café e compreensão de seus efeitos metabólicos no organismo.