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    Fertilizantes foliares e regulador de crescimento no manejo da mancha aureolada do cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-08-30) Resende, Alexandre Ribeiro Maia de; Resende, Mário Lúcio Vilela de
    O cultivo de café é uma importante atividade agrícola do Brasil.Porém, vários fatores podem causar perdas na produtividade desta cultura, dentreos quais se destacam as doenças. A crescente demanda por alternativas no manejo de doenças de plantas visa reduzir o uso de fungicidas com o emprego de fertilizantes foliares, por exemplo. Assim, este estudo objetiva avaliar o efeito de fertilizantes foliares no manejo da mancha de aureolada do cafeeiro. Foram avaliados: uma formulação de fosfito de manganês (FMn; Phytogard Mn ® ; 30% P 2 O 5 e 9% Mn; 3,5 mL.L -1 ) associado a um fertilizante foliar à base da macro e micronutrientes (Fmm; Dacafé Cerrado ® ; 10% N, 4% S, B, 5% Fe e 5% Zn; 7,5 mL.L -1 ); FMn + Fmm + regulador de crescimento (Sm; Stimulate ® ; 0,009% Citocinina; 0,005% Giberelina; 0,005% ácido indolbutírico); FMn + Fmm + Sm +fertilizante foliar à base de cobalto e molibdênio (Fcm; Hold ® ; 2% Co e 3% Mo; 2,5 mL.L -1 ) e um tratamento controle sem aplicação.Foram avaliados a severidade e a incidência damancha de aureolada, o teor de macro e de micronutrientes, a taxa fotossintética líquida (TFL), a atividade da enzima fenilalanina amônia-liase (PAL), o teor de lignina e a síntese de etileno.Todos os tratamentos reduziram significativamente a área abaixo da curva de progresso da severidade (AACPS) da mancha aureolada e promoveram controle de 63 a 71%. Não houve diferença significativa entre os tratamentos e a testemunha para a área da curva de progresso da incidência (AACPI).Todos os tratamentos promoveram incrementos significativos nos teores de fósforo (P) e o enxofre (S).Em relação aos micronutrientes, observou-se diferença significativa entre os tratamentos e a testemunha para os nutrientes boro (B), manganês (Mn) e zinco (Zn).Todos os tratamentos proporcionaram aumento significativo na taxa fotossintética líquida em relação à testemunha.Todos os tratamentos inibiram significativamente a síntese de etileno nas mudas quando comparados à testemunha. Houve inibição de 54 a 76% na síntese deste hormônio. Não houve diferença significativa entre os tratamentos e a testemunha para a atividade da PAL e o teor de lignina solúvel.Os fertilizantes foliares testados apresentam potencial para o manejo da mancha aureolada do cafeeiro.
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    Proteção do cafeeiro contra a mancha aureolada e análises de enzimas envolvidas no metabolismo fenólico e lignina: controle da mancha aureolada do cafeeiro e análises enzimáticas
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-04-28) Oliveira, Dario Amadeu de Muniz; Resende, Mário Lúcio Vilela de
    A mancha aureolada, causada por Pseudomonas syringae pv. garcae, vem se destacando como uma das principais doenças emergentes do cafeeiro, ocasionando perdas expressivas tanto no campo, quanto em viveiros. O controle dessa doença é dificultado devido à ineficiência de produtos fitossanitários disponíveis no mercado. Em busca de desenvolver alternativas efetivas e sustentáveis no manejo da mancha aureolada do cafeeiro, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar formulações no controle desta doença em condições de campo, avaliar seu efeito no aumento da atividade das enzimas fenilalanina amônialiase (PAL) e peroxidase (POX), e no acúmulo de lignina em mudas de cafeeiro. O experimento foi conduzido nas safras 2014/15 e 2015/16, na Fazenda São José, no município de Três Pontas – MG, onde já estava implantada a lavoura com a variedade Icatu. Os tratamentos aplicados foram: Reforce ® Mn (fosfito de manganês), Reforce ® Cu (fosfito de cobre), Kasumin ® (casugamicina), Greenforce CuCa (produto a base de subprodutos da lavou ra e indústria cafeeira mais cálcio e cobre), Big Red ® (óxido cuproso), Yantra ® (fosfito de cobre), Fulland ® (fosfito de cobre), Fortaleza ® (fosfito de cobre mais subprodutos da lavoura de citrus), Bion ® (ASM) e a testemunha sem aplicação. Nas duas safras, foram realizadas avaliações da severidade da mancha aureolada e, também foi avaliado a produtividade. Os tratamentos que se destacaram no controle da doença em condições de campo foram selecionados e realizou-se a aplicação destes em mudas de cafeeiro. Foram realizadas coletas a 0, 1, 2, 3 e 7 dias após aplicação dos tratamentos. Na avaliação da severidade, nas duas safras avaliadas, observou-se que os tratamentos Big Red ® , Fulland ® , Greenforce CuCa, Yantra ® e Reforce ® Cu proporcionaram maior controle da doença diferindo estatisticamente dos demais tratamentos e não diferiram entre si. Estes tratamentos apresentaram controle que variou de 32,6% a 40,8% na safra 2014/15, e de 43,4% a 50,3%, na safra 2015/16. Os tratamentos Reforce ® Mn, Kasumin ® , Fortaleza ® e Bion ® , proporcionaram controle que variou de 22,9% a 30,1% na safra 2014/15, e de 33,7% a 40,1% na safra 2015/16, ainda assim significativo em relação à testemunha. Na análise de produtividade, os tratamentos não diferiram estatisticamente entre si nas duas safras. Nas análises bioquímicas o produto Greenforce CuCa aumentou a atividade da enzima PAL um dia após aplicação, os produtos Big Red®, Fulland®, Greenforce CuCa, Yantra® e Reforce® Cu elevaram a atividade enzimática da POX e Big Red®, Greenforce CuCa e Yantra® aumentaram também a concentração de lignina nas folhas.
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    Indutores de resistência no manejo da ferrugem e cercosporiose do cafeeiro (Coffea arabica) : análises bioquímicas e moleculares
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-10-10) Monteiro, Ana Cristina Andrade; Resende, Mário Lúcio Vilela de
    A ferrugem e a cercosporiose, causadas por Hemileia vastatrix e Cercospora coffeicola, respectivamente, são as principais doenças fúngicas do cafeeiro no Brasil. Considerando-se a necessidade do desenvolvimento de produtos alternativos para o seu controle, objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito de fontes de fosfitos e de formulações à base de subprodutos da lavoura cafeeira e da indústria cítrica no controle destas doenças, em condições de casa-de-vegetação e de campo. Após isso, selecionaram-se o Greenforce CuCa (formulação à base de subproduto da indústria cafeeira adicionada de cobre e cálcio) e o fosfito de manganês para estudar seus efeitos na interação cafeeiro- H. vastatrix e cafeeiro- C. coffeicola, respectivamente. Verificou-se que fontes de fosfitos e formulações à base de subprodutos da lavoura cafeeira e da indústria cítrica proporcionaram controle da ferrugem e cercosporiose tanto em plantas de cafeeiro adultas quanto em mudas. Em condições de campo, observou-se que as associações de fontes de fosfitos e de formulações à base de subprodutos da lavoura cafeeira e da indústria cítrica com fungicida controlaram a ferrugem e cercosporiose, sendo mais eficaz quando comparado à aplicação dos produtos isoladamente, além de proporcionarem maior retenção foliar e maior produção. Nas análises bioquímica e molecular, comprovou-se que Greenforce CuCa induziu o aumento da transcrição dos genes CaPR1, CaGT, LOX e PAL e, também, proporcionou um incremento na atividade das enzimas peroxidase (POX), ascorbato peroxidase (APX), catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD), fenilalanina amônialiase (PAL) e polifenol oxidase (PPO) em mudas de cafeeiro inoculadas e não inoculadas com C. coffeicola. Já o fosfito de manganês induziu respostas de defesa nas mudas de cafeeiro, pois aumentou a transcrição dos genes POX, CAT, GLU e PAL em plantas não inoculadas com o patógeno e, também, proporcionou um incremento na atividade das enzimas APX, SOD e PPO em plantas não inoculadas e inoculadas com H. vastatrix. Pelos resultados observados indica-se que o uso de fosfitos ou de formulações à base de subprodutos da lavoura cafeeira e da indústria cítrica pode ser utilizado no manejo de doenças do cafeeiro.
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    Doenças em cultivo orgânico do cafeeiro (Coffea arabica L.): epidemiologia e controle alternativo
    (Universidade Federal de Lavras, 2007-08-10) Miranda, Julio César; Souza, Paulo Estevão de
    Foram instalados dois ensaios nos anos de 2005 e 2006 em lavouras conduzidas nos sistemas orgânico e convencional, no município de Santo Antônio do Amparo, MG, cultivadas com cafeeiros da cv. Acaiá MG-474-19, de oito anos. O progresso da ferrugem e da cercosporiose em cafeeiros foi avaliado em função do efeito de diferentes biofertilizantes, sendo avaliadas entre dezembro/2004 e outubro/2005. O estado nutricional dos cafeeiros foi monitorado nas fases chumbinho, granação e maturação, durante o período de frutificação, nos dois ciclos produtivos. As maiores intensidades de doenças foram observadas no tratamento testemunha, ou seja, nas parcelas que não receberam quaisquer tratamentos foliares. O sistema de cultivo convencional proporcionou maiores áreas abaixo da curva da ferrugem e cercosporiose, permitindo, portanto a associação com os menores teores de nutrientes encontrados na folhas de Ca, Mg, B e Cu. Estes elementos estão diretamente relacionados ao progresso das doenças de acordo com estudos anteriores Os tratamentos que promoveram maior redução no progresso das doenças foram o Biofertilizante Agrobio e Supermagro com mato, proporcionando também maiores índices de áreas foliares nas plantas. O sistema de cultivo orgânico apresentou maior índice de área foliar em relação ao sistema convencional em todos tratamentos, inclusive a testemunha. A produtividade nos cafeeiros orgânicos foram inferiores à obtida no sistema convencional, ressaltando que na primeira safra avaliada, a produção nos cafeeiros convencionais reduziu em 35,8%, em relação ao ano anterior a instalação do ensaio, comparando ao melhor tratamento (Agrobio). A diferença na produção de 2005 para 2006 no sistema convencional reduziu 19,88% enquanto no sistema orgânico de 5,08%. Isso sugere uma tendência de menor efeito das doenças sobre a safra seguinte dos cafeeiros no sistema orgânico de produção, comparado ao convencional. A cercosporiose mostrou-se mais importante na desfolha dos cafeeiros no sistema convencional, pois no sistema orgânico com menor incidência da doença, observou-se maior enfolhamento. No período de monitoramento do presente estudo, o estado nutricional dos cafeeiros no sistema de produção orgânico esteve mais equilibrado comparado ao convencional. No sistema de cultivo orgânico foram testados alguns extratos e óleos de plantas na finalidade de reduzir o progresso das doenças no cafeeiro e casa de vegetação (ferrugem) e no campo (ferrugem e cercosporiose). No ensaio em casa-de-vegetação, os melhores tratamentos no controle da ferrugem foram: biofertilizante Agrobio, biofertilizante supermagro com mato, óleos de nim e tomilho, extrato aquoso de folhas de café infectadas por Hemileia vastatrix puro ou em mistura com extrato de casca de frutos de café. No ensaio de realizado em campo, o progresso da ferrugem foi controlado após aplicação de Ecolife® e Óleo de Tomilho. Na avaliação de cercosporiose, verificou-se redução significativa apenas com a aplicação de Ecolife®.
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    Potencial de óleos essenciais no manejo da ferrugem e da cercosporiose do cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-12-19) Pereira, Ricardo Borges; Alves, Eduardo
    A ferrugem e a cercosporiose são consideradas as principais doenças do cafeeiro, pois reduzem a produção e prejudicam a qualidade da bebida. O manejo da doença é realizado, convencionalmente, pela aplicação de cúpricos e fungicidas sistêmicos, no entanto, eles podem promover a contaminação do homem e do ambiente e selecionar raças resistentes dos patógenos. Assim, os óleos essenciais surgem como uma alternativa para o controle da ferrugem e a cercosporiose do cafeeiro. Diante do exposto, os objetivos deste trabalho foram: (i) avaliar o efeito in vitro dos óleos essenciais de canela (CA), citronela (CI), capim-limão (CL), cravo-da-índia (CR), árvore-de-chá (ME), tomilho (TO), nim (NI) e eucalipto (EU) na germinação de urediniósporos de Hemileia vastatrix e de conídios de Cercospora coffeicola; (ii) avaliar o efeito destes no crescimento micelial de C. coffeicola; (iii) avaliar o efeito dos óleos essenciais no controle da ferrugem e cercosporiose em diferentes cultivares de cafeeiro em casa de vegetação; (iv) avaliar a proteção sistêmica dos óleos essenciais mais promissores nas diferentes cultivares e seus efeitos no controle da ferrugem e da cercosporiose e (v) avaliar in vivo os efeitos destes sobre a germinação de conídios e o desenvolvimento micelial de C. coffeicola, por meio da microscopia eletrônica de varredura (MEV). Todos os óleos essenciais promoveram a inibição da germinação dos urediniósporos de H. vastatrix e dos conídios de C. coffeicola, com o aumento das concentrações. Os óleos essenciais de CR, CA, NI, TO e CL inibiram o crescimento micelial de C. coffeicola na concentração 1.000 μL L -1 . Os óleos essenciais promoveram controle parcial das doenças em casa de vegetação, sendo os óleos de TO, CR e CI os mais promissores para o controle da ferrugem nas cultivares Catucaí 2SL, Catuaí IAC 62 e Mundo Novo 379/19, e os óleos de CA e CI, para o controle da cercosporiose em todas as cultivares. O óleo essencial de CR apresentou efeito local, enquanto o óleo de CI apresentou efeito sistêmico contra a ferrugem do cafeeiro. Os óleos essenciais de CA e CI promovem proteção sistêmica nas cultivares Catucaí 2SL e Catuaí IAC 62 contra a cercosporiose. Os óleos essenciais de CA e CI reduziram a germinação e o desenvolvimento micelial de C. coffeicola in vivo, promovendo o extravasamento do citoplasma celular.
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    Óleo essencial e extrato de cravo-da-índia no controle de Colletotrichum gloeosporioides, agente da mancha manteigosa, em sementes e mudas de café
    (Universidade Federal de Lavras, 2009-02-19) Pierre, Rosana Oliveira; Abreu, Mario Sobral de
    O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do óleo essencial de cravo-da-índia (Sizygium aromaticum) a 0,25%, 0,5%, 0,75% e 1,0% e extrato de cravo-da-índia a 0,1%, 1,0%, 10% e 20%): (i) na inibição do crescimento micelial de C. gloeosporioides; (ii) na incidência de Colletotrichum gloeosporioides e de outros fungos associados às sementes; (iii) em parâmetros fisiológicos de sementes e plântulas de café; (iv) no controle da mancha manteigosa em mudas de cafeeiro; (v) e na produção de matéria seca (MS) da parte aérea e da raiz das mudas. O óleo essencial e o extrato de cravo-da-índia apresentaram-se como produtos potenciais, inibindo o crescimento micelial de C. gloeosporioides, in vitro. Nas sementes, foi constatada uma microflora formada por C. gloeosporioides e fungos dos gêneros Aspergillus, Fusarium e Cladosporium, sendo que o óleo e extrato reduziram a ocorrência de alguns desses fungos. O óleo de cravo a 0,5% e 1,0% e o extrato de cravo a 20% promoveram um aumento da porcentagem de sementes normais de café. O óleo de cravo a 0,25%, 0,5% e 1,0% e o extrato de cravo a 20% promoveram aumento do IVE das sementes. Todos os tratamentos com óleos e extratos com exceção do óleo a 0,75% e extrato a 1,0% promoveram uma maior produção de MS da parte aérea das plântulas de café. O extrato a 0,1%, 10% e 20% e o óleo essencial de cravo a 0,5%, 0,75% e 1,0% apresentaram-se como produtos potenciais na redução da AACPS da doença. O óleo de cravo a 0,75%, o extrato de cravo nas concentrações 0,1%, 1,0% e 10%, e o fungicida apresentaram maior MS de parte aérea para as mudas doentes. O extrato de cravo a 10% apresentou maior MS de parte aérea para as mudas doentes do que para as mudas sadias. O fungicida e a testemunha inoculada apresentaram maior MS de raiz para as mudas sadias. A testemunha inoculada apresentou maior MS de raiz para as mudas sadias do que para as mudas doentes.
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    Extratos vegetais e produtos comerciais no manejo da ferrugem e nos mecanismos de defesa do cafeeiro à cercosporiose
    (Universidade Federal de Lavras, 2008-03-04) Toyota, Márcia; Resende, Mário Lúcio Vilela de
    O presente trabalho objetivou avaliar o efeito da aplicação de extratos vegetais e de produtos comerciais contra a ferrugem em lavoura convencional e estudar os mecanismos envolvidos na resposta de defesa em mudas de cafeeiro contra cercosporiose. Os experimentos com ferrugem foram conduzidos no Campus da Universidade Federal de Lavras, em área com cultivar Rubi de 10 anos de idade. Testaram-se os seguintes indutores: extrato de casca de frutos de café (CFC), de folhas de café infectadas com Hemileia vastatrix (EFID), a mistura destes entre si e com o indutor de resistência ASM (Acibenzolar-S-metil), fosfito de cobre (doses 5 e 10 mL L -1 ) e Agro-Mos® (doses 2, 5 e 10mL L -1 ) Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Os cafeeiros foram pulverizados mensalmente de fevereiro a maio de 2007. Observou-se que os melhores resultados obtidos entre os extratos foram a mistura do extrato EFID com o ASM e o extrato EFID que proporcionaram reduções na área abaixo da curva de progresso de severidade da doença (AACPS) de 52% e 26%, respectivamente, quando comparados à testemunha. Entre os indutores comerciais, o fosfito de cobre reduziu a AACPS em 81% quando comparado à testemunha. O Agro-Mos apresentou desempenho intermediário quando comparado aos outros tratamentos. Nos testes bioquímicos realizados com folhas provenientes do campo, não houve diferença significativa nos tratamentos em relação a lignina e fenóis totais. Outro experimento foi conduzido com mudas de cafeeiro para avaliar os mecanismos envolvidos de defesa contra Cercospora coffeicola. Observou-se que fosfito de cobre e EFID + ASM proporcionaram aumentos na atividade de peroxidases aos 21 e 11 dias, após a pulverização, respectivamente. Plantas tratadas com esses produtos, apresentaram aumentos na atividade de quitinases e β-1,3-glucanases. Observou- se também que houve maior produção de fenóis totais em plantas tratadas com EFID + ASM e fosfito de cobre, quando comparada com a testemunha.
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    Controle da ferrugem assiática da soja (Phakopsora packyrhizi) com óleo de café e Bacillus spp.
    (Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2013-08-02) Dorighello, Dalton Vinicio; Bettiol, Wagner
    A ferrugem asiática da soja, causada por Phakopsora packyrhizi, se transformou na principal doença da cultura após a sua introdução no Brasil, em 2001. O controle é realizado, principalmente, com fungicidas químicos. Com relatos de populações do patógeno resistentes a estas moléculas, bem como de impactos negativos ao ambiente e a saúde pública, é necessário que novos métodos de controle sejam desenvolvidos. Entre esses, a utilização de agentes de biocontrole e produtos de origem vegetal surgem como potenciais ferramentas para o manejo da doença. O presente trabalho objetivou avaliar a eficiência de Bacillus subtilis – QST 713 (Serenade®), Bacillus pumilus – QST 2808 (Sonata®); Bacillus subtilis e Bacillus licheniformis (Nemix®), bem como cada isolado desse produto individualmente; isolados AP-3 e AP-51de Bacillus subtilis; óleo de café obtidos de grãos torrados (CT) e crus (CC), nas concentrações de 1% e 2% e nas concentrações de 0,5% e 1% em mistura com metade da concentração do fungicida à base de pyraclostrobin e epoxiconazol (Ópera®); além da testemunha (água) e do fungicida, na concentração recomendada e metade dessa concentração, sobre a germinação de uredósporos do patógeno e no controle da ferrugem asiática em folhas destacadas e plantas cultivadas em condições de casa-de-vegetação e campo. Todos os ensaios foram conduzidos duas vezes, exceto nas condições de campo, com a cultivar BRS316RR. Os isolados de B. subtilis QST 713 e AP-3 e B. pumilus reduziram significativamente a germinação dos uredósporos, assim como os óleos de café torrado e cru. Nos ensaios com folhas destacadas e em casa de vegetação a inoculação do patógeno foi feita de forma artificial. Os isolados de B. subtilis (QST 713, AP-3 e AP-51) e o isolado de B. pumilus (QST 2808), assim como o óleo de café reduziram a severidade da doença no teste de folhas destacadas. Os resultados dos ensaios em casa de vegetação apresentaram a mesma tendência dos de folhas destacadas. No entanto, os tratamentos associados ao fungicida se destacaram na redução da severidade da doença e da desfolha. Em condições de campo, a doença ocorreu de forma natural e as avaliações foram a cada 20 dias após os primeiros sintomas. Todos os tratamentos reduziram a severidade da doença, exceto o isolado de B. pumilus e B. subtilis (AP-3). No entanto, apenas os tratamentos com óleo de café torrado a 1% e 0,5% em mistura com o fungicida se aproximaram dos resultados alcançados pelo fungicida na concentração recomendada.