Teses e Dissertações

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    Características de anatomia foliar de cafeeiros implantados com o uso de polímero hidrorretentor
    (Universidade Federal de Lavras, 2013-02-22) Oliveira, Noêmia Karen de; Guimarães, Rubens José; Castro, Evaristo Mauro de
    O conhecimento das mudas na anatomia foliar de cafeeiros submetidos à diferentes tecnologias de produção é importante para se conhecer o efeito dessas tecnologias na planta. Esse conhecimento possibilitará entender com clareza quais foram as mudanças anatômicas provocadas por determinada tecnologia nos cafeeiros, e assim abrir novas linhas de investigação. A fase de implantação da lavoura cafeeira é a mais importante para o sucesso do empreendimento, pois, por se tratar de uma lavoura perene, influenciará na produtividade e na longevidade da mesma. A utilização de polímeros hidrorretentores na implantação de lavouras cafeeiras tem sido estudada, como uma alternativa para manter a disponibilidade de água às plantas quando da ocorrência de veranicos. O experimento foi conduzido na Fazenda Capão dos Óleos, município de Coqueiral, Minas Gerais, no período de 2009 a 2011. O presente trabalho teve como objetivo verificar as modificações na anatomia foliar em cafeeiros implantados com o uso de polímero hidrorretentor. Para tanto se coletou folhas para posterior avaliação da anatomia foliar, de plantas oriundas de diferentes tratamentos (diluições, doses e locais de aplicação de polímero hidrorretentor hidratado). O experimento constou do delineamento em blocos casualizados, no esquema fatorial 4x3x2 mais 1 tratamento adicional, com quatro repetições, perfazendo um total de 25 tratamentos (100 parcelas). Os tratamentos foram constituídos de quatro doses do polímero hidrorretentor, diluídas em 400 litros de água (0,5 Kg, 1,0 Kg, 1,5 Kg e 2,0 Kg) no primeiro fator; três volumes do polímero hidrorretentor previamente diluído (1,00 litro, 1,5 litro e 2,0 litros) aplicados por planta, no segundo fator; dois locais de aplicação (misturado na cova de plantio ou colocado em uma cova lateral das mudas plantadas) no terceiro fator; e um tratamento adicional, como testemunha, sem a utilização do polímero hidrorretentor. A coleta das folhas para avaliação das características anatômicas, analisando as seguintes características: espessura da cutícula da face adaxial, espessura da epiderme da face adaxial e abaxial, do parênquima paliçádico e esponjoso, e do floema, diâmetro dos vasos do xilema, diâmetro polar e equatorial dos estômatos e relação diâmetro polar e equatorial. Verificou-se que 24 meses após a aplicação do polímero na implantação da lavoura cafeeira, as plantas apresentaram modificações na estrutura interna que favoreceram as relações hídricas das plantas.
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    Resposta de cafeeiros em sistema de cultivo orgânico após poda de recepa sob diferentes regimes hídricos
    (Universidade Federal de Santa Maria, 2013-12-11) Nascimento, Luís Marques do; Spehar, Carlos Roberto
    O experimento foi conduzido na Fazenda Água Limpa, Universidade de Brasília, por três anos consecutivos, em cafeeiro sob cultivo orgânico, cv. IAPAR 59, com 7.142 plantas ha -1 após a poda de recepa e irrigado por gotejamento. A pesquisa abrangeu três aspectos do desenvolvimento das plantas de café, apresentados em capítulos. No primeiro objetivou-se avaliar o crescimento vegetativo, enquanto no segundo a uniformidade da floração e no terceiro a produtividade. Os tratamentos foram: sem irrigação; irrigação durante todo o ano; paralisação 30 dias antes da colheita; paralisação na época da colheita; e paralisação na colheita associada à condução do caule. Nas parcelas sem irrigação, o teor de água foi determinado pelo método gravimétrico enquanto nos demais tratamentos, foi utilizado “Irrigas” para monitorar a tensão de água no solo, com valor predefinido de 40 kPa. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, onde os tratamentos consistiram de cinco regimes hídricos, com seis repetições. Os parâmetros de crescimento vegetativo avaliados em 2011 e 2012 foram: altura de planta, comprimento do primeiro par de ramos plagiotrópicos, diâmetro do caule, índice de área foliar, número de folhas e número de ramos plagiotrópicos produtivos. Os parâmetros avaliados mostraram que a planta foi favorecida pelo estresse hídrico controlado. A paralisação da irrigação na colheita, isoladamente, ou associada à condução da poda estimulou o crescimento da planta e do comprimento do primeiro par de ramos plagiotrópicos, refletindo-se positivamente no diâmetro do caule, no número de folhas e no índice de área foliar total nas épocas seca e chuvosa. A irrigação durante todo o ano não proporcionou aumento significativo na altura de planta, comprimento do primeiro par de ramos plagiotrópicos, diâmetro do caule, índice de área foliar e ramos primários produtivos no período de inverno. A ausência de irrigação proporcionou incrementos significativos para altura de planta, diâmetro do caule e número de folhas somente na época chuvosa. Na floração coletaram-se dados sobre números de ramos produtivos, nós produtivos, botões florais, flores, inflorescências, chumbinhos, chumbinhos por inflorescência e nós com frutos. O tratamento sem irrigação apresentou um período principal de floração. Os tratamentos com paralisações da irrigação reduziram os eventos de floração, contrariamente, a irrigação o ano todo apresentou diferentes intensidades de floração de julho a outubro de 2012. Na média dos cinco regimes hídricos aplicados, houve maior produção na posição leste (nascente) do número de nós com botões florais, número de botões florais, número de flores abertas, número de flores por inflorescência, número de chumbinhos por inflorescência e número de chumbinhos. A irrigação feita até a colheita associada à condução da poda, com paralisações por 70 dias em 2011 e 57 dias em 2012, elevou a produção da maioria dos parâmetros de floração. A produção e a produtividade totais de café foram avaliadas em 2011, 2012 e 2013 subdividiu-se em frutos cereja, cereja + verde, seco + chocho, além da trienal e acumulada. Os tratamentos com paralisações programadas das irrigações apresentaram produção e produtividade superiores ao tratamento sem irrigação. A irrigação feita todo o ano reduziu a proporção de frutos secos e chochos, porém, aumentou a de frutos verdes. A irrigação até a colheita associada à condução da poda de recepa aumentou a produção de frutos cereja e reduziu a de frutos secos e chochos em relação à massa total de frutos colhidos. A irrigação realizada até a colheita e a condução da poda de recepa elevou a produção e a produtividade trienal e acumulada.
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    Avaliações bioquímicas da parede celular e morfológicas de folhas de café (Coffea arabica L. e Coffea canephora Pierre) associadas a condições de estresses abióticos
    (Universidade Federal do Paraná, 2013-02-06) Lima, Rogério Barbosa de; Petkowicz, Carmen Lúcia de Oliveira
    A parede celular é uma estrutura dinâmica e complexa, com papéis centrais no crescimento, desenvolvimento, fisiologia e defesa vegetal. Sua composição é alterada no crescimento, desenvolvimento e em condições de estresse. Os estresses abióticos são decorrentes de alterações nas condições químicas e físicas do ambiente da planta, diminuindo seu crescimento e podendo causar até sua morte. O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações dos componentes da parede celular de folhas de café (Coffea. arabica e Coffea canephora) submetidas aos estresses térmico, hídrico e salino. Frações de pectinas, hemiceluloses e lignocelulose foram isoladas e analisadas quanto à composição e distribuição de massa molecular. A ultraestrutura das células do mesofilo da folha também foi avaliada. Todos os estresses causaram alterações na composição da parede celular e na ultraestrutura das células da folha. Em todas as condições de estresses houve redução do conteúdo de amido no citoplasma e rupturas das membranas dos cloroplastos. Os estresses térmico e salino diminuíram o rendimento das frações polissacarídicas, aumento do tamanho médio dos polissacarídeos e aumento do conteúdo de lignina no resíduo final, alterações relacionadas ao enrijecimento da parede celular. Por outro lado, o estresse hídrico promoveu o afrouxamento da parede celular pelo aumento da solubilidade das frações polissacarídicas, redução do tamanho médios dos polissacarídeos e leve redução do conteúdo de lignina da fração lignocelulósica. A espécie de C. canephora tolerante (clone 14) e sensível (clone 109A) ao estresse hídrico foi investigada. O cultivar tolerante apresentou ao enrijecimento da parede celular em resposta ao estresse hídrico, enquanto o clone sensível respondeu afrouxando a parede celular. Estes resultados indicam que a maior resistência da parede celular seja uma importante característica que garante a maior tolerância ao estresse hídrico no clone tolerante.
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    Rustificação de plantas jovens de Coffea arabica L.
    (Universidade Federal de São Carlos, 2007-06-06) Novaes, Paula; Prado, Carlos Henrique Britto de Assis
    Plantas jovens de Coffea arabica enxertadas sobre C. canephora foram submetidas a 6 ciclos de suspensão de rega (CR) durante 35 dias. Cada CR foi acompanhado até que a fotossíntese líquida (P N ) fosse próxima de zero ou até que o potencial hídrico foliar (Ψ) fosse próximo de -2.0 MPa nos cultivares Acauã (AC), Mundo-Novo (MN) e Obatã (OB). Após 2 CR (cerca de 10 dias) os valores médios de condutância estomática (g s ) diminuíram de 0,15 para 0,01 mol m -2 s -1 em todos os cultivares, mudando o padrão de trocas gasosas nos subseqüentes CR. De 3 a 6 CR os cultivares apresentaram maiores oscilações da eficiência do uso da água e da concentração substomática de CO 2 , além de valores negativos de P N ao final dos CR. Após 3 CR ocorreu um aumento proporcionalmente maior em g s do que em P N após rega, com um aumento correspondente de Ci, indicando possíveis danos no aparato fotossintético. Este evento ocorreu de forma mais clara em OB, o qual demonstrou redução progressiva de P N após 3 CR e os menores valores de Ψ (-2,0 MPa) ao final de 6 CR. A sobrevivência dos cultivares foi de 80% em 3 CR e 70% em 6 CR. As alterações dos padrões de trocas gasosas nos cultivares AC, MN e OB podem indicar que os exemplares foram potencialmente rustificados. Após o plantio de MN e OB rustificados e controle (sem prévia rustificação) em campo, com 180 dias de idade, foi observado no tratamento rustificado valores significativamente (p<0,05) maiores do acúmulo de biomassa e do número de componentes estruturais da copa. A rustificação prévia proporcionou maior acumulo de biomassa de folhas, de caule e de raízes que nas plantas controle em ambos os cultivares. O diâmetro do caule, a altura, o número de folhas e o número de ramos também foram significativamente maiores (p<0,05) nos indivíduos previamente rustificados. As maiores diferenças da estrutura da copa e da biomassa acumulada entre plantas controle e rustificadas foram encontradas principalmente após o primeiro período de rezudida disponibilidade hídrica (210 dias em condições de campo). O maior número de folhas e a maior área foliar em copas mais ramificadas podem proporcionar um aumento da assimilação de carbono por planta e maior produção de grãos nas plantas rustificadas. Em termos práticos, 3 CR antes do crescimento em campo são suficientes para mudar consistentemente o padrão de trocas gasosas foliares nos 3 cultivares estudados, mantendo o aparato fotossintético livre de danos e proporcionando maior sobrevivência. A prática de rustificação prévia antes do plantio deve ser adotada nos cultivares estudados, pois o custo é reduzido e o desenvolvimento vegetativo inicial é fortemente favorecido após o transplante sob condições de campo.
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    Alterações biométricas e nutricionais de genótipos de Coffea canephora ‘Conilon BRS Ouro Preto’ submetidos a disponibilidades hídricas
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2017-02-21) Reinicke, Larissa Cristina Torrezani Starling; Tomaz, Marcelo Antonio
    O incorreto suprimento da demanda hídrica afeta o metabolismo do cafeeiro Conilon. No entanto, genótipos de uma mesma variedade podem apresentar respostas diferenciadas perante situações de estresse, sendo susceptível ou tolerante. Assim, objetivou-se avaliar a biometria e nutrição de genótipos de café da variedade ‘Conilon – BRS Ouro Preto’ sob diferentes disponibilidades hídricas. O experimento foi realizado em casa de vegetação na área experimental da Embrapa Rondônia (CPAFRO), localizada no município de Ouro Preto do Oeste-RO. Foi conduzido em um esquema fatorial 15x2, constituído pela combinação de 15 genótipos da variedade Conilon BRS Ouro Preto com duas disponibilidades hídricas. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com quatro repetições. Quanto ao fator disponibilidade hídrica, foi adotado o nível de 100% de água disponível (AD 100% ) no solo para o tratamento controle, e para déficit hídrico a umidade referente a 25% de água disponível no solo (AD 25% ). Aos 150 dias após a implementação dos regimes hídricos foram avaliados número de folhas (NF), comprimento do ramo ortotrópico (CRO), área foliar (AF), diâmetro do caule (DC), volume de raiz (VR), massa seca de folhas (MSF), massa seca do ramo ortotrópico (MSRO), massa seca da parte aérea (MSPA), massa seca do sistema radicular (MSSR), razão entre massa seca de raiz e parte aérea (RMRPA), massa seca total (MST), concentração de nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), Cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S) e eficiência de uso da água (EUA). A menor disponibilidade hídrica afetou negativamente a maioria das características avaliadas na cultivar, indicando menor crescimento e acúmulo de matéria seca. A disponibilidade hídrica no tratamento AD 25% , embora tenha reduzido os teores foliares de N, K, Ca, Mg e S em relação ao AD 100% , estes se mantiveram na faixa de concentração adequada para a cultura. Com relação à eficiência de uso da água observou-se que esta foi maior em cafeeiros cultivados com menor disponibilidade hídrica. No que diz respeito aos diferentes genótipos, observou-se que estes apresentaram diversos comportamentos frente às situações estudadas, formando grupos com genótipos de comportamento semelhante para cada uma das características avaliadas, o que é reflexo da diferença genética existente entre os materiais que compõem a variedade.
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    Coeficiente de estresse hídrico utilizando termografia infravermelha - estudos em cafeeiro conilon (Coffea canephora)
    (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, 2017-02-28) Furlan, Diego Albani; Sousa, Elias Fernandes de
    Na atividade cafeeira o Brasil se destaca como maior produtor mundial. Apesar desse destaque, uma redução da produtividade cafeeira é verificada e afetada de forma negativa pela seca, o que torna a produtividade cafeeira cada vez mais dependente de um sistema eficiente de complementação hídrica. Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo determinar o índice de estresse hídrico do cafeeiro sob diferentes lâminas de irrigação aplicadas por gotejamento abordando duas técnicas de manejo de irrigação, além de avaliar os parâmetros de desenvolvimento em cada lâmina. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com três repetições distribuídos em cinco tratamentos, sendo estes as lâminas de água de 0, 25, 50, 100 e 125% da ET 0 . Cada parcela foi constituída de 6 plantas, sendo as duas da extremidade consideradas bordadura. O sistema de irrigação utilizado no experimento constava de um conjunto motobomba com potência de 0,5 cv, um filtro artesanal, um cabeçal de controle com registro e dois manômetros. A água foi aplicada com gotejadores da marca “NETAFIN” com vazões de 2,5; 4 e 8L/h -1 . Foram utilizados emissores de diferentes vazões para facilitar o manejo durante a irrigação, podendo irrigar todo o experimento de uma só vez. O controle das lâminas de irrigação foi através da vazão do emissor. Para reposição da lâmina com 25% da ET 0, foi utilizado um emissor com vazão de 2,5 Lh -1 ; já para lâmina com 50% da ET 0 foram utilizados dois emissores com vazão 2,5 Lh -1 ; para lâmina com 100% da ET 0 utilizou-se dois emissores com vazão de 4 Lh -1 ; e para uma lâmina de 125% da ET 0 foram utilizados dois emissores com vazão de 2,5 e 8 Lh -1 . O estresse hídrico por infravermelho foi avaliado em duas plantas por bloco em cada tratamento, sendo realizada a medição da pressão de turgescência da folha de uma das plantas selecionadas em cada bloco dos tratamentos. Os parâmetros de desenvolvimento do cafeeiro foram avaliados nas três plantas selecionadas de cada bloco. Os valores do ΨAM das plantas variaram de –0,17 a –0,55 MPa para o 16° DAP. Já o valor do ΨAM das avaliações realizadas 3 dias após a irrigação variou de -0,15 a -1,13 MPa. Nas plantas avaliadas seis dias após a irrigação, os valores obtidos variaram entre de -0,29 a -1,18 Mpa. Para as avaliações realizadas ao meio dia, no 16° DAP o valor do ΨMD variou entre -1,25 a -1,46 MPa. Os valores para o ΨMD das avaliações realizadas três dias após a irrigação variaram de -1,17 a -2,3 MPa e de -1,2 a - 2,28 MPa para as avaliações realizadas seis dias após a irrigação. Para os parâmetros de desenvolvimento, foi observado que apesar de algumas avalições não terem apresentado diferença estatística, os tratamentos com as lâminas de 100 e 125% de reposição da ET 0 foram os que apresentaram maiores valores. O CWSI apresentou boa correlação com os valores do Ψ wf com R 2 = 0,71.
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    Características de anatomia foliar de cafeeiros implantados com o uso de polímero hidrorretentor
    (Universidade Federal de Lavras, 2013-02-22) Oliveira, Noêmia Karen de; Guimarães, Rubens José
    O conhecimento das mudanças na anatomia foliar de cafeeiros submetidos às diferentes tecnologias de produção é importante para se conhecer o efeito dessas tecnologias na planta. Esse conhecimento possibilitará entender com clareza quais foram as mudanças anatômicas provocadas por determinada tecnologia nos cafeeiros, e assim abrir novas linhas de investigação. A fase de implantação da lavoura cafeeira é a mais importante para o sucesso do empreendimento, pois, por se tratar de uma lavoura perene, influenciará na produtividade e na longevidade da mesma. A utilização de polímeros hidrorretentores na implantação de lavouras cafeeiras tem sido estudada, como uma alternativa para manter a disponibilidade de água às plantas quando da ocorrência de veranicos. O experimento foi conduzido na Fazenda Capão dos Óleos, município de Coqueiral, Minas Gerais, no período de 2009 a 2011. O presente trabalho teve como objetivo verificar as modificações na anatomia foliar em cafeeiros implantados com o uso de polímero hidrorretentor. Para tanto se coletou folhas para posterior avaliação da anatomia foliar, de plantas oriundas de diferentes tratamentos (diluições, doses e locais de aplicação de polímero hidrorretentor hidratado). O experimento constou do delineamento em blocos casualizados, no esquema fatorial 4x3x2 mais 1 tratamento adicional, com quatro repetições, perfazendo um total de 25 tratamentos (100 parcelas). Os tratamentos foram constituídos de quatro doses do polímero hidrorretentor, diluídas em 400 litros de água (0,5 kg, 1,0 kg, 1,5 kg e 2,0 kg) no primeiro fator; três volumes do polímero hidrorretentor previamente diluído (1,0 litro, 1,5 litro e 2,0 litros) aplicados por planta, no segundo fator; dois locais de aplicação (misturado na cova de plantio ou colocado em uma cova lateral das mudas plantadas) no terceiro fator; e um tratamento adicional, como testemunha, sem a utilização do polímero hidrorretentor. A coleta das folhas para avaliação das características anatômicas, analisando as seguintes características: espessura da cutícula da face adaxial, espessura da epiderme da face adaxial e abaxial, do parênquima paliçádico e esponjoso, e do floema, diâmetro dos vasos do xilema, diâmetro polar e equatorial dos estômatos e relação diâmetro polar e equatorial. Verificou-se que 24 meses após a aplicação do polímero na implantação da lavoura cafeeira, as plantas apresentaram modificações na estrutura interna que favoreceram as relações hídricas das plantas.
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    Recipientes e substratos na produção de mudas e no desenvolvimento inicial de cafeeiros (Coffea arabica L)
    (Universidade Federal de Lavras, 2006-03-20) Vallone, Haroldo Silva; Guimarães, Rubens José
    O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de recipientes e substratos na produção de mudas de cafeeiro durante a fase de viveiro e no desenvolvimento inicial destas, em vasos, sob diferentes níveis de estresse hídrico e em campo. Foram conduzidos três experimentos no Setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras, no período de setembro de 2003 a setembro de 2005. No primeiro experimento foram testados três recipientes para a produção de mudas em viveiro: a) tubete de 50 mL; b) tubete de 120 mL e c) saquinho de polietileno de 10 x 20cm (aproximadamente 700 mL), preenchidos com três substratos: a) substrato alternativo, constituído de 65% de casca de arroz carbonizada + 35% de substrato comercial Plantmax ® , b) substrato comercial Plantmax ® e c) substrato padrão, constituído de 70% de subsolo + 30% de esterco bovino. No segundo experimento, conduzido em casa de vegetação, as mudas produzidas no experimento anterior foram transplantadas em vasos com capacidade de 10 litros de terra e foram aplicados para cada tipo de muda, quatro níveis de estresse hídrico, representados por quatro intervalos entre irrigações, 2, 6, 10 e 14 dias. O experimento foi encerrado 120 dias após o transplante das mudas. No terceiro experimento, os nove tipos de mudas produzidos no primeiro experimento foram transplantados para o campo e conduzidos durante 20 meses sem irrigação complementar, tendo suas características de desenvolvimento avaliadas a cada cinco meses. Os resultados obtidos permitiram concluir que tanto na fase de viveiro quanto após o transplante para a casa de vegetação e para o campo, os recipientes e os substratos utilizados influenciam significativamente o desenvolvimento das mudas e dos cafeeiros. Na fase de viveiro, os recipientes de maior volume (saquinho de polietileno e tubete de 120 mL) preenchidos com os substratos alternativo e comercial proporcionam mudas com maior desenvolvimento. Após 120 dias do transplante das mudas para vasos em casa de vegetação com diferentes níveis de estresse hídrico, as plantas provenientes de mudas produzidas em saquinhos de polietileno preenchidos com substrato padrão foram superiores às demais. No campo, 20 meses após o transplante, os cafeeiros provenientes de mudas produzidas em saquinho de polietileno e em tubete de 120 mL utilizando substrato padrão foram superiores aos provenientes de mudas produzidas em tubetes de 50 mL, independente do substrato utilizado.
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    Estudo de alguns eventos do florescimento do cafeeiros relacionado a fatores do ambiente
    (Universidade Federal de Lavras, 2006-08-25) Nascimento, Marilza Neves do; Soares, Ângela Maria
    O florescimento do cafeeiro envolve diversos fatores, tanto da própria planta como do ambiente. Uma maior compreensão das interações entre esses fatores pode contribuir para o desenvolvimento de práticas de manejo mais adequadas, principalmente em relação à irrigação. Tais práticas podem vir a promover uma uniformização da floração, conseqüentemente uniformização da maturação dos frutos, minimizando os custos de produção. Nesse contexto, esse trabalho teve como objetivo observar alterações morfológicas da gema, e relacioná-las com fatores do ambiente. Objetivou-se também associar a síntese de prolina e de ácido abscísico em diferentes fases do florescimento de cafeeiros irrigados e não irrigados. Foram feitas análises, por meio de técnicas de microscopia eletrônica de varredura, em gemas de ramos plagiotrópicos de primeira ordem, coletadas semanalmente durante o período de novembro/04 a fevereiro/05. No período de julho a setembro de 2005, foram realizadas avaliações em plantas irrigadas e não irrigadas, de potencial hídrico foliar antes do amanhecer e teor de prolina, em folhas totalmente expandidas, posicionadas em ramos do terço superior da copa. Foi também avaliado o teor de ácido abscísico na seiva do xilema e nas gemas florais. Os resultados obtidos mostram modificações na estrutura das gemas, coletadas em dezembro, sendo essas alterações associadas a um período de déficit hídrico seguido de precipitação e, conseqüentemente, uma menor amplitude térmica. Foram observadas diferenças no potencial hídrico entre os tratamentos hídricos. Os potenciais hídricos variaram entre –0,3 e –0,8 MPa, para as plantas irrigadas, e –0,6 e –1,5 MPa, para as plantas não irrigadas. Os maiores valores de teores de prolina e de ABA foram observados em períodos de menor oferta de precipitação, no entanto, não foi verificada uma relação direta entre a síntese destes compostos e as fases do florescimento avaliadas.
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    Estudo de rede para compreender as respostas fotossintéticas de cafeeiros em condições de deficiência hídrica
    (Universidade Federal de Lavras, 2012-02-16) Souza, Vinícius Fernandes de; Barbosa, João Paulo R. A. D.
    No presente trabalho objetivou-se avaliar o efeito do incremento da duração e intensidade do déficit hídrico sobre os processos de modulação da rede fotossintética e a capacidade de recuperação após a retomada da irrigação em mudas de cafeeiro (Coffea arábica L. var Catuaí vermelho 44) em casa de vegetação. Para isso, foram estabelecidos diferentes tempos de suspensão da irrigação (0, 3, 10 17, 24 e 31dias com suspensão da irrigação). Após cada tempo de imposição do déficit hídrico, as plantas foram reirrigadas e a recuperação acompanhada por duas semanas consecutivas. Foram avaliadas características de trocas gasosas (A, E, gs, Ci, Ci/Ca, A/Ci, EUADPV e DFFFA), potencial hídrico (ψmax, ψmin), fluorescência da clorofila (Y, ETR, NPQ) e reflectância foliar (NDI e PRI). Para avaliação da modulação da rede fotossintética e a capacidade de resposta frente ao déficit hídrico, realizou-se análise de componentes principais e a estimativa dos valores de conectância e autonomia. Todas as variáveis analisadas apresentaram redução com o avanço do déficit hídrico, exceto para Ci, Ci/Ca. Sob déficit hídrico, as plantas apresentaram uma limitação estomática, com o seu avanço os processos bioquímicos foram afetados, diminuindo a eficiência de carboxilação. Contudo, o cafeeiro apresentou elevada capacidade de recuperação depois de retirado da condição de estresse. Essa capacidade de recuperação esteve associada às características da rede de respostas fisiológicas, que oscilou entre diferentes estados homeostáticos, como estratégia de preservar os mecanismos mais sensíveis às variações ambientais impostas.