Teses e Dissertações

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    Desempenho agronômico de cultivares de Coffea arabica L. após o “Esqueletamento/Safra Zero”
    (Universidade Federal de Lavras, 2020-02-13) Domingues, Cleiton Gonçalves; Botelho, Cesar Elias; Carvalho, Gladyston Rodrigues
    A utilização de cultivares resistentes a doenças tem sido importante no controle das mesmas, pois os danos causados pelas doenças podem trazer perdas significativas à cultura, reduzindo a produtividade, devido ao depauperamento acentuado nas plantas. No manejo da lavoura cafeeira, tem-se utilizado a poda do tipo esqueletamento para renovação de lavouras, com a eliminação de partes improdutivas das plantas, favorecendo altas produtividades. A adoção do sistema “Safra Zero” passou a ser adotado a fim de manter o porte da lavoura e eliminar as colheitas em ano de safra baixa, preconizando ciclos de poda após anos de safra alta. Com isso, objetivou-se neste trabalho, identificar cultivares de café arábica mais produtivas e responsivas à poda tipo esqueletamento. Foi instalado um experimento na área experimental do Departamento de Agricultura, Setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras (UFLA), no mês de dezembro de 2005. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, com 25 cultivares de Coffea arabica L., 23 com graus de resistência à ferrugem e duas testemunhas comerciais suscetíveis (Topázio MG 1190 e Catuaí Vermelho IAC 144) com três repetições, no espaçamento de 3,5 x 0,7m e parcelas de 12 plantas. Em 2014, realizou-se o primeiro ciclo da poda do tipo esqueletamento, e o segundo ciclo foi realizado em agosto de 2016. Em 2018 foram avaliadas a produtividade, porcentagem de frutos chochos, porcentagem de frutos maduros, verdes e secos, vigor vegetativo, incidência de ferrugem e cercosporiose. Os dados obtidos foram analisados por meio do programa Genes, realizando a análise de variância à 5% de significância pelo teste F, e para o agrupamento das médias foi utilizado o teste de Scott-Knott. A cultivar Catucaí Amarelo 20/15 cv 479 é indicada para o sistema convencional e para o sistema “Safra Zero” por apresentar alta produtividade, e boa maturação dos frutos, contudo, é necessário o controle de doenças. As cultivares Palma II, Pau Brasil MG 1 e IPR 103 são altamente produtivas e apresentam recuperação após a poda do tipo esqueletamento. Destaque para a Palma II, que apresentou resistência à ferrugem e intermediário para cercosporiose, sendo a mais indicada para plantios em regiões de montanha.
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    Resistência múltipla de Coffea canephora conilon a Meloidogyne spp.: mecanismos e genes candidatos
    (Universidade de Brasília, 2015-03-26) Lima, Edriana Araújo de; Furlanetto, Cleber
    O cafeeiro é uma das culturas mais importantes para o Brasil, sendo fonte de divisas para os países tropicais produtores. Das mais de 90 espécies do gênero Coffea, C. arabica e C. canephora são as espécies cultivadas comercialmente. Os grãos de C. arabica são mais consumidos e apreciados no mundo, mas C. canephora possui uma parte importante do mercado no que se refere à produção de café solúvel e blends com C. arabica, além de ser fonte de resistência a patógenos como os nematoides das galhas. Espécies do gênero Meloidogyne constituem um dos mais importantes fitopatógenos por sua polifagia, causando danos e perdas consideráveis em culturas importantes, como o cafeeiro. Cultivares de C. canephora têm sido usadas como porta enxertos para C. arabica e, programas de melhoramento vem produzindo plantas que podem ser promissoras no controle desse patógeno. No entanto, até o presente momento, esses genótipos foram resistentes a uma ou duas espécies de Meloidogyne. Os objetivos desse trabalho foram: buscar fontes de resistência às populações de Meloidogyne em clones de C. canephora desenvolvidos pelo Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural (INCAPER); observar os possíveis mecanismos de resistência envolvidos e também quais genes poderiam ser candidatos à resistência. No primeiro instante, clones de C. canephora população Conilon foram avaliados quanto à resistência a seis populações de Meloidogyne. Nesse primeiro ensaio, descobriu-se que o clone 14, já previamente avaliado como tolerante a seca, foi resistente a todas as populações testadas do patógeno. Por meio de histopatologia, observou-se no clone 14 inoculado com M. paranaensis e M. incognita, através da histopatologia, morte celular e reação de hipersensibilidade tanto no período inicial de infecção do patógeno, quanto nos dias finais da observação, nas células ao redor dos poucos nematoides que conseguiram iniciar o sítio de alimentação. Não houve desenvolvimento do nematoide nem produção de ovos observados através da microscopia e a penetração dos juvenis também foi sensivelmente menor no clone 14 resistente quando comparado aos cafeeiros suscetíveis. Não houve diferença na reação de resistência da planta entre as duas espécies/populações de nematoides das galhas usadas no estudo da histopatologia. Raízes do clone 14 e do padrão de suscetibilidade clone 22, foram inoculadas com M. paranaensis e retiradas nos mesmos moldes do ensaio de histopatologia, para a extração de RNA e produção de cDNA para serem utilizados no sequenciamento e qPCR, respectivamente. Foi observada diferença na expressão de genes de resistência, genes relacionados à produção de lignina, cisteína protease e inibidor de cisteína protease e no hits, dentre outros, entre os clones resistente e suscetível. No caso da cisteína protease e lignina- forming, a expressão foi 3.000 e 6.000 vezes maior no clone resistente que no clone suscetível a M. paranaensis nos dias finais do ciclo do nematoide, coincidindo com o período de intensa morte celular e reação de hipersensibilidade na raiz do clone 14. Os resultados demonstraram que o clone 14 pode ser importante fonte de genes relacionados com a resistência à Meloidogyne spp. e que esses genes devem ser estudados mais profundamente no futuro a fim de obter maior conhecimento sobre os mecanismos moleculares envolvidos no processo de resistência aos nematoides das galhas e os possíveis pontos de intersecção entre os estresses bióticos e abióticos.
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    Reação de cafeeiros (Coffea canephora) ao nematoide das galhas Meloidogyne incognita (Est I2) sob condições controladas de inoculação
    (Universidade Federal do Amazonas, 2017-08) Santos, Anderson Vieira; Rocha, Rodrigo Barros
    Foi ojetivo deste trabalho analisar os efeitos do ajuste da densidade de inóculo e época de avaliação de ensaios na reação de clones de Coffea canephora à Meloidogyne incognita (Est I2) sob condições controladas. Para tanto, foram conduzidos três experimentos separadamente. Primeiramente, amostras de raízes de café foram coletadas em cinco áreas produtoras do município de Cacoal e encaminhadas para a caracterização bioquímica através da enzima esterase (Est) da(s) espécie(s) de Meloidogyne spp., onde se reconheceu um único padrão de Meloidogyne incognita (Est I2) em todas as amostras. Uma delas foi utilizada para a obtenção de uma população pura do nematoide das galhas M. incognita e multiplicado em tomateiro cv. Santa Clara. No primeiro experimento mudas com seis meses de idade dos clones de C. canephora “194”, “125” e “750”, além da variedade Obatã IAC-1669-20 de C. arabica e plantas de tomate (Solanum Iycopersicum L.) cv Santa Clara (testemunhas) foram transplantadas para vasos. Após quinze dias de adaptação das mudas seis plantas de cada genótipo de café foram inoculadas com diferentes concentrações de M. incognita, sendo elas 1000, 5000, 10000 e 20000 ovos + J2 por plantas, constituindo 11 tratamentos com seis repetições em delinemamento inteiramente casualizado mantidos em casa de vegetação. O tomateiro foi inoculado com 5000 ovos do nematoide/planta. As avaliações foram realizadas aos 5 e 8 meses após a inoculação. Foi observado que as menores concentrações de inóculo (1000 e 5000 ovos/planta) foram as mais eficientes para o estabelecimento e reprodução do nematoide em ambos os genótipos, expressando de forma adequada os níveis de resistência e/ou suscetibilidade dos cafeeiros. No segundo experimento, quinze clones de C. canephora da variedade BRS Ouro Preto, foram inoculados com 5.000 ovos + juvenis de segundo estádio (J2) da mesma população de Meloidogyne incognita (Est I2). O delineamento foi completamente casualizado, com seis repetições para cada clone testado. Tomateiros cv. Santa Clara e clones de café Apoatã representaram as testemunhas (positiva e negativa, respectivamente). Após 148 dias da inoculação as plantas foram avaliadas quanto ao número de galhas (NG) e o fator de reprodução (FR) do nematoide (FR = população final/população inicial) em cada planta testada. Os resultados demonstraram que os clones de Apoatã foram imunes ao nematoide (FR=0) e todos os clones da cultivar BRS Ouro Preto se comportaram como resistentes à M. incognita (FR<1), diferenciando-se significativamente das testemunhas suscetíveis (FR>1). O terceiro experimento foi instalado em julho de 2015, com o objetivo de avaliar a reação de trinta e dois clones de C. canephora das variedades botânicas Conilon, Robusta e Híbridos Intervarietais à mesma população de M. incognita (Est I2), utilizando a mesma metodologia do segundo experimento. Aos 150 DAI os clones de C. canephora da variedade botânica Conilon 694, 160, 837, 46, 909, 890 e os materiais híbridos 844, 1005, 169, 54, 453, 120, 193, 636, ambos com ciclo precoce de maturação, se comportaram como resistentes à M. incognita.
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    Características agronômicas e seleção de progênies de cafeeiro resistentes a Meloidogyne paranaensis em área infestada
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-04-24) Santos, Henrique Frederico; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães
    Devido à susceptibilidade de Coffea arabica aos nematoides, grandes prejuízos têm ocorrido em áreas infestadas por esse patógeno. Após a infestação no solo, seu controle é ineficiente, fazendo com que o emprego de cultivares resistentes seja a melhor alternativa para o cultivo nessas áreas. Objetivou-se, neste trabalho, realizar a seleção de progênies de Coffea arabica em área infestada por Meloidogyne paranaensis a fim de selecionar materiais que apresentem resistência a esse nematoide e características agronômicas desejáveis. O experimento foi instalado na Fazenda Guaiçara em fevereiro de 2012, situada no Município de Piumhi - MG. Foram avaliadas 21 progênies de cafeeiro em geração F5, sendo 18 resultantes do cruzamento entre seleções do grupo Catuaí Vermelho X Amphillo MR, duas progênies resultantes do cruzamento entre Amphillo MR X Híbrido Natural, uma progênie resultante do cruzamento de cafeeiros do grupo Catuaí Vermelho X Híbrido de Timor e 5 cultivares comerciais utilizadas como testemunhas (Catuaí Amarelo IAC 62, Mundo Novo IAC 379-19, MS Resplendor, Paraíso MG H 419-1 e Híbrido de Timor UFV 408-26 ). Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados com três repetições, totalizando 78 parcelas, sendo cada parcela constituída por oito plantas. O espaçamento utilizado foi de 3,00 x 0,50 m nas entrelinhas e entre plantas, respectivamente. Foram avaliadas as populações de Meloidogyne paranaensis por grama de raiz dos cafeeiros e a população por grama de raiz de tomateiros utilizados como bioindicadores da presença de nematoides em solo coletado na rizosfera das plantas de cafeeiro de cada parcela, produtividade (sacas.ha -1 ), vigor vegetativo, ciclo de maturação, uniformidade de maturação, classificação do café por tamanho do grão (peneira 17 e acima) e classificação do café moca. Concluiu-se que as progênies MG 0179-3-R1-151 e MG 0185-2-R2-132 apresentam resistência a Meloidogyne paranaensis e boas características agronômicas em área naturalmente infestada por esse nematoide, sendo indicadas para plantios nessa situação. Nove progênies apresentaram características de tolerância/resistência a M. paranaensis.
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    Quantificação de metabólitos secundários relacionados à resposta de defesa do cafeeiro contra Pseudomonas syringae pv. garcae
    (Universidade Federal de Lavras, 2015-02-25) Silva, Joyce Alves Goulart da; Resende, Mário Lúcio Vilela de
    A mancha aureolada do cafeeiro, causada pela bactéria Pseudomonas syringae pv.garcae, é uma doença emergente na cafeicultura, para a qual tem se buscado selecionar cultivares resistentes e estudar seus respectivos mecanismos de defesa.Neste trabalho teve-se como objetivo estudar a composição química das folhas das cultivares IAPAR-59 e Mundo Novo 376/4 parcialmente resistente e suscetível, respectivamente, à mancha aureolada do cafeeiro. Para isso foram produzidos extratos aquosos das folhas de cafeeiro e investigada a composição química e atividade biológica destes. Foram quantificados os sólidos solúveis totais, teor de fenólicos e flavonoides totais e perfil de fenólicos, além da atividade antioxidante pelos métodos do DPPH e FRAP. A atividade antibacteriana e a bioautografia foram realizadas, para se verificar a eficácia dos extratos sobre a bactéria Pseudomonassyringaepv. garcae e o fungo revelador Cladosporium sp, respectivamente. Foi possível verificar que folhas da cultivar IAPAR-59 apresentaram maior teor de compostos fenólicos, flavonoides e sólidos solúveis que folhas da cultivarMundo Novo 376/4. Com relação à atividade antioxidante, IAPAR-59 apresentou maior potencial de sequestro de radicais livres pelo método do DPPH. Os extratos das duas cultivares não apresentaram atividade antibacteriana in vitrocontra P. syringaepv. garcae e ambos apresentaram compostos capazes de inibir o crescimento do fungo Cladosporium sp. Outros experimentos foram realizados objetivando avaliar extratos, preparados com diferentes solventes, provenientes de folhas de IAPAR-59, com e sem inoculação de Pseudomonassyringaepv. garcae. Foi possível verificar que as folhas de cafeeiro da cultivar IAPAR-59 sadias apresentaram maior teor de compostos fenólicos e açúcares redutores. Para a atividade antioxidante, no método do DPPH a fração água apresentou a maior atividade, independente da inoculação. Pelo método do FRAP, a fração água das plantas sadias apresentou maior atividade. No teste fungitóxico, ambas apresentaram compostos capazes de inibir o crescimento do fungo Cladosporiumsp. Foi possível quantificar na composição química das plantas sem inoculação os ácidos gálico, cafeico e clorogênico, além da vanilina. A cultivar IAPAR-59 inoculada apresentou maior concentração desses compostos e foi detectada ainda a presença de um fenilpropanoide, o ácido trans-cinâmico. A síntese desses compostos pode ter ocorrido em resposta ao ataque do patógeno.
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    Progressos genéticos, desempenho agronômico e reação de progênies de cafeeiros arábica a Meloidogyne exigua e M. paranaensis
    (Universidade Federal de Lavras, 2015-02-27) Rezende, Ramiro Machado; Carvalho, Gladyston Rodrigues
    Objetivou-se com este trabalho disponibilizar informações de características agronômicas e reação a ferrugem de progênies de cafeeiro F3z4, bem como verificar correlações genéticas entre caracteres, estimar parâmetros e progressos genéticos e caracterizar a reação de progênies F4,5 ao parasitismo por Meloidogyne paranaensis e Meloidogyne exígua. Para isso, três experimentos foram instalados. O experimento de campo foi instalado em dezembro de 2000, na Fazenda Ouro Verde, situada no município de Campos Altos - MG. Foram avaliadas 10 progênies F3,4 oriundas do cruzamento entre cultivares do grupo Catuaí e seleções de Híbrido de Timor, previamente selecionadas como resistentes à M. exígua, e a cultivar Catuaí Vermelho IAC 99 como testemunha. Utilizou-se delineamento de blocos ao acaso, com três repetições, totalizando 33 parcelas constituídas de oito plantas cada, no espaçamento de 4,0 x 0,8 m. Entre as safras 2011/2012 a 2014/2015 avaliou-se a produtividade em sacas de cafe' beneficiado. ha-1, incidência e severidade da ferrugem, vigor vegetativo, porcentagem de frutos no estádio “cereja”, porcentagem de frutos chochos, diâmetro de copa, porcentagem de grãos peneira 17 e acima e análise sensorial de bebida. A maioria das progênies se destaca em produtividade; todas as progênies apresentam comportamento promissor para resistência à ferrugem do cafeeiro e potencial para a produção de cafés especiais; a progênie H493-1-2-2 se destaca em todas as características analisadas. Dentro das 10 progênies superiores em campo, selecionaram-se 86 plantas, as quais foram autofecundadas para obtenção da geração F4,5. Assim, dois experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, um com a inoculação de M. exígua e outro com M paranaensis, no delineamento de blocos casualizados com oito repetições e parcelas constituídas de uma planta. Oitenta e seis (86) progênies e as cultivares testemunhas Mundo Novo IAC 379/19, Catuaí Vermelho IAC 99, Paraíso MG H 419-1 e IPR 100 foram avaliadas por meio da matéria seca da parte aérea, matéria fresca de raiz extraída, incremento de altura, incremento de diâmetro, índice de galhas, índice de galhas e engrossamento, porcentagem do sistema radicular com galhas, número de ovos e juvenis (J2) por grama de raiz, fator de reprodução e redução no fator de reprodução. A maioria das progênies é resistente a M. exígua; as variáveis analisadas são correlacionadas geneticamente; a escala de nota baseada na presença de galhas e/ou engrossamento nas raízes representa bem a reprodução dos nematoides M. exígua e M. paranaensis; cinco progênies apresentam comportamento promissor para resistência à M. paranaensis; há possibilidade de ganhos seletivos para diminuição da população de nematoides no sistema radicular das progênies.
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    Análises de elementos químicos e populações endoparasíticas em cafeeiros inoculados com Meloidogyne exigua e Meloidogyne paranaensis
    (Universidade Federal de Lavras, 2016-03-08) Guimarães, Natálya Monique Ribeiro Barbosa; Alves, Eduardo
    Foi analisada até 45 dias após a inoculação a população endoparasítica e o início dos sintomas induzidos por Meloidogyne exigua e M. paranaensis em raízes de cafeeiros resistentes e suscetíveis, por meio da quantificação de cinco formas de desenvolvimento endoparasítico: vermiforme, salsichóide, ovóide e fêmea com e sem ovos nas cvs. Mundo, Apoatã e IPR 100, além do Genótipo 1 – MG 179 pl1 R1 e Genótipo 2 – MG 179 pl3 R1. Aos 10 dias da inoculação houve grande flutuação populacional de vermiformes (J2) de M. exigua e igualdade nessa população de M. paranaensis nos cinco genótipos. Dos 10 aos 31 DAI, a flutuação populacional das formas salsichóides e ovóides intensificou- se tanto em M. exigua como em M. paranaensis. Dos 31 aos 45 DAI, a formação de fêmeas jovens de M. exigua foi quase nula em Apoatã e IPR 100 e elevou-se a população de fêmeas com ovos no Mundo Novo e Genótipo 1. A formação de fêmeas jovens e com ovos de M. paranaensis foi igualmente baixa em todos os cafeeiros exceto na cv. Mundo Novo. Foi observado rachaduras longitudinais nas raízes novas com M. paranaensis e galhas arredondadas com aparente massa de ovos nas raízes com M. exigua. Esses genótipos de cafeeiros foram avaliados quanto a resistência de Meloidogyne exigua após 6 meses da inoculação. Através da Microanálise de Raios-X os elementos minerais de regiões com e sem galhas em cada genótipo cafeeiro foram quantificados. O desenvolvimento vegetativo dos genótipos com e sem inoculação foram avaliados em incremento de altura e de diâmetro, e massa fresca das raízes. As variáveis analisadas foram submetidas à técnica multivariada de variáveis canônicas. As cultivares Apoatã e IPR 100 mostraram-se resistentes à M. exigua já a cultivar Mundo Novo e os Genótipos 1 e 2 foram suscetíveis. O cálcio e o ferro estiveram presentes em todas as amostras analisadas sendo o cálcio detectado em quantidades maiores nos genótipos associados ao nematoide, exceto no Genótipo 1. O potássio foi detectado apenas nos genótipos onde não houve associação com M. exigua. Não houve interação significativa nos genótipos com a presença ou ausência do nematoide para as variáveis vegetativas, as cvs. Mundo Novo e Apoatã e o Genótipo 1 apresentaram maiores valores para essas variáveis. Com a análise multivariada de variáveis canônicas verificou-se três padrões de dispersão, o primeiro entre Mundo Novo e Genótipo 1, o segundo entre Genótipo 2 e IPR 100 e um terceiro padrão composto da cultivar Apoatã.Os Genótipos 1 e 2 mostraram resistência à M. paranaensis e suscetibilidade à M. exigua. O teor de cálcio em raízes de cafeeiros parasitados por M. exigua é maior quando comparado com o teor em raízes sadias, podendo esse elemento está relacionado às defesas da planta.
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    Seleção de progênies de cafeeiro derivadas de Catuaí com Icatu e Híbrido de Timor
    (Universidade Federal de Lavras, 2010-08-04) Pinto, Marcelo Frota; Carvalho, Gladyston Rodrigues
    O parque cafeeiro do Brasil é constituído basicamente por cultivares do grupo Catuaí e Mundo Novo, ambas são susceptíveis a principal doença da cultura, a ferrugem alaranjada causada pelo fungo Hemileia vastatrix Berk & Br. O desenvolvimento de cultivares resistentes e/ou tolerantes às pragas e doenças tem papel importante no aumento de produtividade, diminuição de custos de produção e garantia de maior sustentabilidade do sistema de produção. Dessa forma objetivou-se com o presente trabalho selecionar progênies, oriundas do cruzamento das cultivares Catuaí Vermelho e Catuaí Amarelo com Icatu e descendentes de Híbrido de Timor, visando selecionar materiais produtivos e com boas características agronômicas. Foram instalados e conduzidos experimentos em três ambientes do estado de Minas, representando as duas principais regiões produtoras de café: Lavras, Campos Altos e Patrocínio. Foram avaliadas 18 progênies e duas cultivares (testemunhas), desenvolvidas pelo Programa de Melhoramento Genético do Cafeeiro em Minas Gerais, coordenado pela EPAMIG. O delineamento foi em blocos casualizados com três repetições e parcelas constituídas por 10 plantas. Foram analisadas as características produtividade em sacas.ha -1 , rendimento em litros, grãos retidos em peneira “17 acima”, grãos tipo moca, frutos chocho, frutos verde e frutos cereja em porcentagem. Os resultados obtidos permitem verificar que existe grande variabilidade entre as progênies e os ambientes, orientando o planejamento e estratégias de melhoramento, na recomendação de futuras cultivares para os diferentes ambientes. As progênies H516-2-1-1-18 MS cv 02, H516-2-1-1-18 MS cv 03, H516-2-1-1-18 MS cv 05, H419-3-4-5-2 MS cv 02 e H419-3-4-5-2 MS cv 03 se destacaram em relação às demais devendo ser utilizadas nos trabalhos futuros.
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    Seleção de cafeeiros em área infestada por Meloidogyne paranaensis
    (Universidade Federal de Lavras, 2013-06-05) Sá, Lígia Alcalde de; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães
    A cafeicultura é uma das atividades agrícolas de maior importância econômica do país e tem os nematoides do gênero Meloidogyne como um dos fatores limitantes da produção. A ampla disseminação das espécies de Meloidogyne nos cafezais, aliada a sua capacidade reprodutiva e agressividade, tornam esses organismos responsáveis por grandes prejuízos à cafeicultura. E quando estes associados a um fator estressante, como a falta d’água, pode potencializar as perdas na cafeicultura. O objetivo com esse trabalho foi selecionar genótipos de cafeeiro resistentes ao nematoide de galhas Meloidogyne paranaensis em campo e caracterizá-los fitotécnica e fisiologicamente. A área experimental escolhida está localizada no município de Piumhi, no estado de Minas Gerais, caracterizando-se por apresentar alta infestação de M. paranaensis. Em fevereiro de 2009 foi instalado o experimento com 44 genótipos selecionados no Banco Ativo de Germoplasma da EPAMIG. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com três repetições e espaçamento de 3,0 x 0,8 m, com parcelas constituídas por sete plantas. Foram selecionadas para avaliação 26 plantas de cinco diferentes genótipos, identificados pelos números 6 (MG 0294-1 R1), 16 (MG 0179-1 R1), 28 (MG 0179-3 R1), 29 (MG 0185-1 R2) e 44 (MG 1184-1 R1) e de três testemunhas, identificadas pelos números 56 (Catuaí Amarelo IAC 62) e 57 (Mundo Novo IAC 379-19), ambos suscetíveis a M. paranaensise 33 (IAPAR IPR 100), resistente. As características relacionadas ao crescimento e produção dos cafeeiros avaliadas foram: diâmetro de copa, vigor vegetativo, produção em litros de “café da roça”, quantificação da população de nematoide na raiz do cafeeiro (população/g de raiz), altura de planta e tamanho de grão. Para avaliação do potencial hídrico e das trocas gasosas, foram selecionados genótipos contrastantes (16, 28, 33 e 57) quanto à resistência/tolerância ao nematoide. Os genótipos 16(MG 0179-1 R1) e 28 (MG 0179-3 R1)se destacaram quanto ao crescimento e produção na área, sendo caracterizados respectivamente como resistente e tolerante a M. paranaensis. Estes mesmos genótipos também demonstraram maior capacidade de manutenção do potencial hídrico quando comparados com a testemunha suscetível. Portanto, estes dois materiais que se mostram promissores, devem ser considerados em estudos futuros para a continuidade do programa de melhoramento genético objetivando selecionar cultivares resistentes a M. paranaensis.
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    Variabilidade genética e biológica de Meloidogyne exigua e patogenicidade de Meloidogyne spp. em genótipos de cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2007-12-19) Muniz, Maria de Fátima Silva; Campos, Vicente Paulo
    Estudos isoenzimáticos e técnicas moleculares (SCAR e RAPD-PCR) foram realizados em 15 populações de três raças de Meloidogyne exigua, parasitas do cafeeiro no Brasil, Bolívia e Costa Rica e em uma população obtida de seringueira no Brasil. Esses estudos revelaram quatro fenótipos de esterase (E1, E2, E2a e E3) e três de malato-desidrogenase (N1, N1a e N2). Os primers SCAR em condição multiplex-PCR permitiram a identificação de todas as populações de M. exigua. Análises filogenéticas mostraram alto polimorfismo intra-específico (25,9-59,6%) para todas as populações estudadas. Entretanto, todas agruparam-se com 100% de bootstrap. Além disso, a caracterização de uma população de M. exigua obtida de seringueira revelou algumas diferenças, comparadas àquelas populações descritas no cafeeiro, principalmente na morfologia do estilete de macho e fêmea. Todavia, apresentou similaridades em várias características morfológicas e morfométricas, fenótipo E1 de esterase (Rm 1,5), em dados citológicos (número de cromossomos) e moleculares (SCAR e RAPD-PCR). Em outro estudo, 10 populações de Meloidogyne spp. foram inoculadas em sete genótipos de cafeeiro em casa de vegetação. As cultivares Obatã IAC 1669-20, Sarchimor IAC 4361 e Tupi Amarelo IAC 5111 exibiram suscetibilidade às quatro populações brasileiras de M. exigua. Entretanto, cv. Tupi Vermelho IAC 1669-33 mostrou-se resistente (FR = 0,7) a uma população de M. exigua proveniente de Lavras, MG, Brasil. A população de M. exigua oriunda de Bom Jesus de Itabapoana, RJ, Brasil, foi altamente virulenta (FR = 165,7) à cv. IAPAR 59, portadora do gene de resistência Mex-1 e ao genótipo H 419-5-4-5-2 (FR = 396,2). A população de Meloidogyne sp. do cafeeiro, Garça, SP, Brasil, reproduziu-se em baixos níveis (FR = 0,1-3,9) sobre todos os genótipos. Todas as cultivares foram suscetíveis a M. incognita e M. paranaensis. A reprodução de M. mayaguensis obtida de goiabeira, PR, Brasil, foi baixa (FR = 0,0-1,6), em todos os genótipos testados. Entretanto, a mesma espécie obtida do cafeeiro na Costa Rica apresentou valores de FR que variaram de 0,8 a 12,4. Os resultados deste trabalho mostraram, pela primeira vez, a quebra de resistência da cultivar IAPAR 59, resultante do cruzamento C. arabica cv. Villa Sarchi x Híbrido do Timor por uma população de M. exigua obtida em campo.