Teses e Dissertações

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    Seletividade de herbicidas e controle de plantas daninhas em lavouras de café arábica
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-03) Campos, Alisson André Vicente; Ronchi, Cláudio Pagotto
    As plantas daninhas podem afetar o crescimento do cafeeiro e por isso devem ser manejadas, tanto na linha como na entrelinha. Todavia, os métodos de controle empregados podem também ter efeito negativo sobre o cafeeiro. Neste trabalho os objetivos foram avaliar, a médio prazo, o crescimento de mudas de café em resposta ao controle químico de plantas daninhas na linha de plantio; a eficácia de controle de Digitaria insularis e a seletividade ao cafeeiro de misturas em tanque de inibidores da ACCase e ALS; e testar associações de métodos de controle no manejo na entrelinha de lavouras adultas. Foram conduzidos quatro experimentos no delineamento em blocos ao acaso, sendo dois em lavouras comerciais na Região do Cerrado Mineiro e os outros dois em casa de vegetação no Campus UFV - Florestal. No primeiro experimento foram testados os principais controles químicos de plantas daninhas atualmente adotados na linha de plantio durante os seis meses de implantação da lavoura, e seus efeitos no crescimento do cafeeiro, avaliados por dois anos consecutivos. Verificou-se que o herbicida oxifluorfem, aplicado em jato dirigido, proporcionou o maior desempenho em crescimento, enquanto o glifosato, o pior (p<0,05). O cafeeiro apresentou intoxicação decorrente dos diferentes tratamentos, mas recuperou-se 530 dias após o transplantio (DAT). Não houve efeito dos tratamentos na catação do café (p>0,05). No segundo experimento, os herbicidas cletodim, haloxifope-p-metílico e clorimurom-etílico isolados, e os dois últimos também em mistura em tanque e em aplicação sequencial, em doses de 0, 50, 100, 200 e 400% da dose recomendada, foram aplicados no topo de mudas, aos 42 DAT, em vasos em casa de vegetação. Foram avaliados o crescimento das mudas, as trocas gasosas e a morfologia radicular. Verificou-se que os graminicidas não causaram intoxicação e não afetaram (p>0,05) o crescimento nas mudas em nenhuma dose. Os tratamentos contendo clorimurom-etílico causaram intoxicação nas mudas, porém, até a dose recomendada pelo fabricante apresentaram seletividade. As plantas tratadas com clorimurom-etílico tiveram crescimento reduzido com aumento da dose (p<0,05). Os tratamentos não afetaram as trocas gasosas (p>0,05). O volume radicular reduziu-se com as doses de clorimurom-etílico. No terceiro experimento, os herbicidas cletodim, haloxifope-p-metílico, fluazifope-p-butílico e clorimurom-etílico, isolados e associados, foram aplicados sobre D. insularis, em três estádios de desenvolvimento (dois a três, quatro a cinco e seis a sete perfilhos), avaliando-se, em seguida, a interação dessas moléculas no controle da espécie. Observou-se que todos os graminicidas controlaram de forma eficaz o capim-amargoso, independentemente do estádio (p<0,05). A mistura em tanque do clorimurom-etílico com fluazifope-p-butílico foi antagônica quando aplicada em estádios mais tardios do capim-amargoso. Por fim, no quarto experimento, ao se testarem a trincha, roçadora e dessecação química (glifosato 0,72 kg ha-1 e. a.), associando-os a diferentes larguras de faixa de controle a partir da projeção da copa, verificou-se que o manejo da entrelinha com glifosato promoveu menor diversidade de plantas daninhas, todavia reduziu em 20% o número de operações ao longo do ano, gerou menor quantidade de palhada, reciclando menores conteúdos de nutrientes. Não houve efeito das diferentes larguras de faixas de controle a partir da projeção da copa sobre o crescimento e produtividade do cafeeiro no biênio avaliado. Concluiu-se que o herbicida oxifluorfem apresentou melhor desempenho de seletividade até os 530 DAT em lavouras jovens, enquanto o glifosato, o pior, mesmo em aplicação em jato dirigido, devendo essas, portanto, serem realizadas com cautela. O uso de clorimurom-etílico sobre a copa do cafeeiro apresentou seletividade nas doses recomendadas, mas não em doses superiores. Aplicações de herbicidas inibidores da ACCase foram eficientes no controle de capim-amargoso e seletivas ao cafeeiro, mas mistura em tanque de fluazifope-p-butílico com clorimurom-etílico foi antagônica, quando aplicada em estádios tardios. As faixas de controle não afetaram o crescimento e a produtividade, a curto prazo, independentemente do manejo na entrelinha. O manejo do glifosato reduziu as operações ao longo do ano. Não houve efeito dos manejos de entrelinha sobre a produção de café no biênio avaliado.
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    Distribuição de inseticidas em frutos do cafeeiro (Coffea arabica L.) e eficiência no controle da broca-do-cafeeiro (Hypothenemus hampei F.)
    (Faculdade de Ciências Agronômicas - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2009-05-21) Miranda, Gustavo Rabelo Botrel; Raetano, Carlos Gilberto
    Com o objetivo de verificar a distribuição da pulverização, eficiência e risco de impacto ambiental de três inseticidas (chlorpirifos, endossulfan e etofenproxi) utilizados no controle da broca do cafeeiro (Hypothenemus hampei F.), com diferentes equipamentos e volumes de calda, foram conduzidos dois experimentos em lavoura de café (Acaiá) localizada no município de Campos Gerais/MG e, um estudo de previsão de impacto ambiental dos inseticidas realizado em Lisboa/Portugal. O primeiro experimento foi conduzido no delineamento de blocos ao acaso simples e os tratamentos distribuídos no esquema de parcelas subdivididas constituídos por três volumes de calda (150, 300 e 600 L.ha -1 ), combinados com turbopulverizadores (pneumático e hidráulico), sendo o volume menor pulverizado com turbopulverizador pneumático e os outros dois volumes com turbopulverizador hidráulico convencional para café, em sete repetições e, para se avaliar a eficiência dos inseticidas, um segundo experimento foi conduzido no delineamento de blocos ao acaso simples com 10 tratamentos onde combinou-se os tratamentos do experimento anterior com os inseticidas (chlorpirifos, endossulfan e etofenproxi) acrescido de testemunha, em quatro repetições. As parcelas de ambos os experimentos foram constituídas por três linhas de dez plantas cada e avaliadas as quatro plantas centrais de cada parcela. O primeiro experimento avaliado com papéis hidrossensíveis foi realizado em quatro partes diferentes da planta, SML (superior mesmo lado do pulverizador), SLO (superior lado oposto ao caminhamento do pulverizador), IML (inferior mesmo lado do pulverizador) e ILO (inferior lado oposto ao caminhamento do pulverizador), constituindo assim, parcelas subdivididas no espaço. A avaliação da cobertura de pulverização dos frutos no primeiro experimento foi realizada com o uso do corante amarelo fluorescente Saturn Yellow a 0,15% (v/v) na calda atribuindo-se notas de 1 a 5 (1 = ausência de gotas, 2 = 25% de cobertura, 3 = 50% de cobertura, 4 = 75% de cobertura e 5 = 100% de cobertura), dividindo a planta em duas partes para a avaliação: superior e inferior. E, na avaliação quantitativa de depósitos de corante azul brilhante (primeiro experimento) foram coletados 5 frutos na parte superior e 5 frutos na parte inferior da cada planta avaliada para quantificar os depósitos do corante com uso de espectrofotômetro. No segundo experimento, quatro ramos foram marcados na planta (um em cada quadrante), sendo um do lado direito inferior da planta, um do lado esquerdo inferior, um do lado direito superior e outro do lado esquerdo superior, onde foram contados o número de grãos broqueados em cada ramo antes da pulverização, avaliados quinzenalmente até a colheita. Na colheita, os grãos de café de cada parcela foram separados em “bóia”, “verde” e “cereja”, medindo-se o volume e a massa dos grãos. As amostras de café foram secas durante um mês em terreiro para secagem natural. Posteriormente, as amostras foram beneficiadas, classificadas quanto ao tipo e encaminhadas ao laboratório LARP / ESALQ / USP para verificar a quantidade de resíduos no café beneficiado. Quanto aos modelos preditivos sobre o impacto ambiental a partir das características intrínsecas dos produtos endossulfan, clorpirifos e etofenproxi, realizaram-se estudos no Instituto Superior de Agronomia/Universidade Técnica de Lisboa (ISA/UTL) e recorreu-se ao cálculo de um modelo de análise multicompartimental (modelo de fugacidade) e aos índices de lixiviação (GUS e Bacci & Gaggi). Nesta abordagem foram considerados três cenários comparativos, variando os valores de K oc e DT 50 dos inseticidas em análise utilizando adequadas bases de dados destes parâmetros. Foram ainda calculados indicadores ambientais, os quais permitiram analisar as possibilidades de impacto ambiental, considerando dados ecotoxicológicos dos inseticidas e do compartimento ambiental. Os resultados foram analisados pelo teste F e as médias comparadas por Tukey para os dois primeiros experimentos. Concluiu-se que as aplicações com turbopulverizador hidráulico (300 e 600 L.ha -1 ) atingem com mais intensidade a parte inferior do cafeeiro; a aplicação com turbopulverizador pneumático (150L.ha -1 ) é mais homogênea que as aplicações com turbopulverizador hidráulico (300 e 600 L.ha -1 ); todos os produtos foram igualmente eficiente e o produto mais vantajoso para controle da broca do cafeeiro é o endossulfan pois este foi realizado uma pulverização enquanto os outros dois produtos foi necessário realizar uma segunda pulverização; Os danos da broca do café na classificação para os diferentes inseticidas é sempre tipo 2; não foram detectados resíduos dos inseticidas em café beneficiado; mais de 95% de cada inseticida tem tendência de ficar retido no solo; os inseticidas em estudo não são lixiviáveis para o lençol freático; o etofenproxi possui características de menor impacto ambiental.
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    Comportamento morfofisiológico de mudas de café conilon propagadas por estaquia e enxertia
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2012-04-26) Andrade Júnior, Saul de; Alexandre, Rodrigo Sobreira
    A ocorrência de pragas, doenças e plantas infestantes no agroecossistema nas importantes culturas (soja, milho, trigo, arroz, algodão, café) vêm causando perdas de produtividade maiores que 30% do potencial produtivo, na média mundial, mesmo com práticas de controle. Um grande fator que afeta a produtividade da cafeicultura é a presença de pragas e doenças. Com a expansão das lavouras cafeeiras e a adoção ao sistema de plantio adensado, estabelece-se condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento de pragas e doenças de maior expressão econômica, destacando- se entre elas, a broca-do-cafeeiro (Hypothenemus hampei F.) e a ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk & Br.). Nas infestações da cultura por esses agentes, a adoção de medidas de controle, necessárias para evitar o dano econômico, ocorre principalmente pelo emprego de produtos fitossanitários, aplicados em sua maioria, via pulverização. A eficácia do controle fitossanitário com a pulverização está condicionada não apenas ao uso de produtos de ação comprovada, mas também ao momento certo de sua aplicação com a utilização do equipamento adequado, que garanta alta eficiência de aplicação, reduzindo as perdas e a contaminação do ambiente. É crescente a utilização de pulverizadores pneumáticos tratorizados nas lavouras cafeeiras do norte capixaba, devido ao adensamento dos plantios, a queda dos ramos ortotrópicos pelo peso da produção dos frutos e à necessidade de intervenções emergenciais. Há alguns questionamentos sobre a eficiência de aplicação do pulverizador do tipo canhão em lavouras cafeeiras, muitos sem qualquer embasamento científico. Objetivou- se neste trabalho, avaliar a deposição de calda em cafeeiro Conilon aplicada por pulverização pneumática. O experimento foi instalado em uma propriedade do município de Nova Venécia-ES, foram demarcadas as plantas alinhadas à direção do jato pulverizado, perpendicularmente às linhas de cultivo. A lavoura possui espaçamento de 3,60 m entre linhas por 1,00 m entre plantas na linha, que apresentavam na ocasião da aplicação, A área experimental consistiu de 16 plantas consecutivas selecionadas por linha de cafeeiros, sendo as 4 centrais úteis, em 8 linhas de cafeeiros consecutivas e paralelas ao caminhamento do conjunto trator-pulverizador. Os dados foram coleta- dos 15 de dezembro de 2015. A parcela experimental foi constituída por uma planta. Foi utilizado um delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro re- petições, em um esquema de parcelas subsubdivididas 8 x 2 x 3, combinando as oito linhas de cafeeiros, os dois lados do cafeeiro em relação à linha e, os três terços da planta (inferior, médio e superior). A área foliar foi obtida por meio de um medidor de área foliar marca LI-COR, modelo LI-3100C, por leitura individual. Conclui-se que, ocorreu maior deposição até a distância de 10,80 metros e que o lado frontal ao pulverizador houve maior deposição no terço médio e superior e o lado posterior a deposição foi semelhante nos 3 terços.
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    Caracterização da pulverização hidropneumática em cafeeiro conilon
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2017-02-22) Rodrigues, Joice Paraguassú; Vitória, Edney Leandro da
    No Brasil a cafeicultura é uma importante atividade agrícola, sendo o estado do Espírito Santo o maior produtor nacional de Café Conilon. Um dos grandes desafios enfrentados pelos cafeicultores é a suscetibilidade das plantas a várias pragas e doenças, por este motivo apresenta diversos desafios para a tecnologia de aplicação dos produtos fitossanitários. O objetivo deste trabalho foi estudar a deposição de calda no cafeeiro conilon, a endoderiva e o potencial de deriva proporcionada pela pulverização com oito volumes de calda (quatro volumes com assistência eletrostática e quatro sem assistência eletrostática) com pulverizador hidropneumático. O trabalho foi conduzido em uma propriedade particular em Montanha-ES, em lavoura de café Conilon no mês de setembro de 2016. O experimento foi instalado em delineamento de blocos ao acaso, com oito tratamentos e quatro repetições. Adicionou-se à calda aplicada o traçador Azul Brilhante, na dose de 2 g L -1 . Foram coletadas folhas dos terços superior e inferior das plantas, bem como placas de petri posicionadas no solo sob a copa das mesmas e etiquetas de papel contact localizadas acima da copa, das quais foi retirado e quantificado o traçador contido nas amostras por espectrofotometria de absorção de luz. Os quatro volumes de calda utilizados no pulverizador hidropneumático sem a assistência eletrostática (498, 609, 700 e 782 L ha-1) quando comparado aos quatro volumes com assistência eletrostática (234, 255, 273 e 290 L ha -1 ) apresentaram valores superiores de depósito em todos os parâmetros avaliados, segundo o agrupamento de médias de Scott Knott. A média da deriva para o solo também dos volumes aplicados sem assistência eletrostática foi nove vezes maior quando comparado à média dos demais.
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    Qualidade de pulverizações pneumáticas de defensivos agrícolas em cafeeiro conilon
    (Universidade Federal do Espírito Santo, 2016-07) Oliveira, Pablo Souto; Vitória, Edney Leandro da
    A ocorrência de pragas, doenças e plantas infestantes no agroecossistema nas importantes culturas (soja, milho, trigo, arroz, algodão, café) vêm causando perdas de produtividade maiores que 30% do potencial produtivo, na média mundial, mesmo com práticas de controle. Um grande fator que afeta a produtividade da cafeicultura é a presença de pragas e doenças. Com a expansão das lavouras cafeeiras e a adoção ao sistema de plantio adensado, estabelece-se condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento de pragas e doenças de maior expressão econômica, destacando- se entre elas, a broca-do-cafeeiro (Hypothenemus hampei F.) e a ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk & Br.). Nas infestações da cultura por esses agentes, a adoção de medidas de controle, necessárias para evitar o dano econômico, ocorre principalmente pelo emprego de produtos fitossanitários, aplicados em sua maioria, via pulverização. A eficácia do controle fitossanitário com a pulverização está condicionada não apenas ao uso de produtos de ação comprovada, mas também ao momento certo de sua aplicação com a utilização do equipamento adequado, que garanta alta eficiência de aplicação, reduzindo as perdas e a contaminação do ambiente. É crescente a utilização de pulverizadores pneumáticos tratorizados nas lavouras cafeeiras do norte capixaba, devido ao adensamento dos plantios, a queda dos ramos ortotrópicos pelo peso da produção dos frutos e à necessidade de intervenções emergenciais. Há alguns questionamentos sobre a eficiência de aplicação do pulverizador do tipo canhão em lavouras cafeeiras, muitos sem qualquer embasamento científico. Objetivou- se neste trabalho, avaliar a deposição de calda em cafeeiro Conilon aplicada por pulverização pneumática. O experimento foi instalado em uma propriedade do município de Nova Venécia-ES, foram demarcadas as plantas alinhadas à direção do jato pulverizado, perpendicularmente às linhas de cultivo. A lavoura possui espaçamento de 3,60 m entre linhas por 1,00 m entre plantas na linha, que apresentavam na ocasião da aplicação, A área experimental consistiu de 16 plantas consecutivas selecionadas por linha de cafeeiros, sendo as 4 centrais úteis, em 8 linhas de cafeeiros consecutivas e paralelas ao caminhamento do conjunto trator pulverizador. Os dados foram coleta- dos 15 de dezembro de 2015. A parcela experimental foi constituída por uma planta. Foi utilizado um delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro re- petições, em um esquema de parcelas subdivididas 8 x 2 x 3, combinando as oito linhas de cafeeiros, os dois lados do cafeeiro em relação à linha e, os três terços da planta (inferior, médio e superior). A área foliar foi obtida por meio de um medidor de área foliar marca LI-COR, modelo LI-3100C, por leitura individual. Conclui-se que, ocorreu maior deposição até a distância de 10,80 metros e que o lado frontal ao pulverizador houve maior deposição no terço médio e superior e o lado posterior a deposição foi semelhante nos 3 terços.
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    Determinação do índice de volume de pulverização para a cultura do café : regulagem e calibração de pulverizador hidropneumático
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016) Sousa Junior, Jose Márcio de; Ruas, Renato Adriane Alves
    De modo geral, o manejo fitossanitário das lavouras de café é realizado empregando- se pulverizadores hidropneumáticos. Assim, a distribuição de calda proporcionada por esses equipamentos deve ser analisada com critério, sob pena de elevar custos de produção e causar contaminação ambiental. Aliado a isto, a calibração por meio do ajuste do volume de calda de acordo como o volume de vegetação, tem-se mostrado uma forma de tornar as aplicações de agrotóxicos mais eficientes. Porém, para adoção deste método para o cafeeiro, ainda é necessário a determinação do Índice volumétrico (IV). Portanto, objetivou-se com este trabalho, analisar e padronizar a distribuição de calda proporcionada pelo pulverizador hidropneumático e utilizá-lo nas aplicações visando a determinação do índice volumétrico de pulverização para cultura do café (Coffea arabica L.). Preliminarmente às aplicações, foi realizada a verificação do coeficiente de variação da distribuição volumétrica vertical do pulverizador hidropneumático equipado com diferentes configurações de pontas no arco de pulverização. Avaliou-se também a influencia da uniformidade de distribuição na eficácia de controle de Brevipalpus phoenicis. Para isso, o pulverizador foi equipado com as configurações que apresentaram maiores uniformidades de distribuição. Na determinação do IV, foram aplicados cinco volumes de calda (200; 300; 500; 600 e 800 L ha -1 ) em cinco volumes vegetativos (TRV), em três estádios de desenvolvimento (enchimento, maturação e pós-colheita dos frutos) de forma a verificar tanto o efeito do volume vegetativo quanto o da densidade foliar. A maior uniformidade de distribuição foi proporcionada quando o pulverizador foi equipado na parte inferior com cinco pontas MAG 3,0 , parte mediana com nove pontas MAG 1,5 e parte superior com quatro pontas MAG 3,0. No entanto, apesar de se ter uma distribuição mais uniforme, não foi verificada diferença (p > 0,05) entre a porcentagem de incidência de B. phoenicis e as configurações de pontas. Verificou-se que o ajuste das curvas de densidade de gotas de acordo com o IV, em função do estádio de desenvolvimento permite reduzir em até 47% o volume de calda aplicado. A distribuição dos ramos na planta de forma homogênea proporciona menor variabilidade de distribuição de calda no dossel. Conclui-se que, a maior uniformidade de distribuição de calda não interfere na eficácia de controle de B. phoenicis e que o IV é uma alternativa para se reduzir o volume de calda aplicado em lavouras de café.
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    Avaliação de um pulverizador de volume ultra baixo na cultura do café para o controle de Leucoptera coffeella (Lepidoptera: Lyonetiidae)
    (Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2013-02-04) Decaro Junior, Sergio Tadeu; Ferreira, Marcelo da Costa
    A necessidade de aplicações periódicas de produtos fitossanitários na cultura do café para o controle de Leucoptera coffeella assegura a produtividade em regiões propícias à alta ocorrência desse inseto, porém onera os custos de produção. A utilização de pulverizador que aplica volume ultra baixo de calda contribui para que haja uma redução desses custos. Para tanto, foram preparadas caldas fitossanitárias com diferentes concentrações de adjuvantes e medidas as características de tensão superficial, ângulo de contato e área molhada de gotas aplicadas sobre a superfície de folhas de café e de vidro. Essas caldas foram pulverizadas a campo por meio de um pulverizador de volume ultra baixo com bicos pneumáticos, nos volumes de 20, 30, 40, 46, 67 e 92 L.ha -1 , e um pulverizador convencional de volume alto, com bicos hidráulicos, nos volumes de 200 e 400 L.ha - 1 , em que avaliaram-se os depósitos de marcador sobre folhas de plantas de café, bem como a capacidade de campo operacional dessas aplicações. Antes e após as pulverizações foram feitas 1 e 3 coletas de folhas, respectivamente, sendo uma prévia e a outras aos 7, 14 e 21 dias após a pulverização (DAP), em que foram avaliados o número de larvas de L. coffeella vivas e mortas, número de minas novas e velhas, número de folhas minadas, número de ovos e número de larvas de L. coffeella parasitadas e eficiência do controle. Os resultados mostraram que, aumentando-se a concentração de óleo na calda, há reduções no valor de tensão superficial, e consequentemente no ângulo de contato, aumentando a área molhada pelas gotas. A deposição de marcador sobre as folhas foi significativamente maior para os volumes do pulverizador convencional, porém o pulverizador pneumático depositou, significativamente, mais volume de inseticida nas folhas e de forma mais homogênea entre as alturas da planta. Os volumes menores proporcionaram um ganho em capacidade de campo operacional. O volume de 200 L.ha -1 foi significativamente melhor que o volume de 400 L.ha -1 , para o pulverizador convencional, e a faixa de 70 a 90 L.ha -1 , para o pulverizador com bicos pneumáticos, podem ser utilizados no controle de L. coffeella, havendo eficiência da pulverização, ganho operacional, redução de custos e de contaminação ambiental.
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    Controle do acáro da mancha-anular em funcão da cobertura proporcionada pela calda acaricida aplicada com dois ramais e quatro volumes de pulverização
    (Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2008-05) Fernandes, Ana Paula; Ferreira, Marcelo da Costa
    A cultura do café (Coffea arabica L.) é de grande importância para a economia do Brasil que é o maior produtor mundial de café, exportando 1,44 milhão de tonelada por ano. Dentre as pragas de importância na cultura está o ácaro Brevipalpus phoencicis, relatado em cafeeiros desde a década de 1950, sendo relacionado posteriormente com a doença mancha-anular, como vetor do vírus. Esta praga, devido à sua biologia e comportamento na planta, não é atingida facilmente pelas pulverizações, exigindo estudos e critérios na tecnologia de aplicação empregada. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a mortalidade de B. phoenicis em função da cobertura proporcionada pela calda aplicada em plantas de café, com dois tipos de ramais utilizados em pulverizadores de jato transportado e quatro volumes de aplicação. O experimento foi realizado em área de plantio comercial do café, no município de AItinópoIis-SP, onde foram avaliados os efeitos do acaricida no controle do ácaro. Foi realizada uma aplicação com pulverizadores montados no terceiro ponto do trator, equipados com dois diferentes ramais de bicos, utiIizando pontas de cerâmica da série JA. Os tratamentos utilizados foram a aplicação do acaricida abamectina, nos volumes de 250, 400, 550 e 700 L/ha, com dois ramais de bicos, totalizando 36 parcelas experimentais. Foram avaliadas a mortalidade do ácaro, a deposição e a cobertura da calda nas plantas de café. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com oito tratamentos mais uma testemunha e quatro repetições. A análise estatística foi feita no esquema fatorial 2x4+1 (2 ramais de bicos, 4 volumes de aplicação e uma testemunha). Verificou-se que não houve diferença significativa na análise estatística para o número de ácaros encontrados. Para os resultados de deposição, observa-se um aumento da deposição em função do volume de aplicação e a parte alta das plantas foi a que mais houve deposição da calda. A média de eficiência para o ramal duplicado foi maior (70%) que a do ramal convencional (50%). Conclui-se que a eficiência de controle é maior com a duplicação do ramal de bicos do pulverizador e o controle independe do volume de aplicação entre os limites avaliados neste trabalho.
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    Deposição de calda aplicada em folhas de cafeeiro com diferentes volumes e pontas pulverização
    (Universidade Federal de Uberlândia, 2013-02-28) Silva, João Eduardo Ribeiro da; Cunha, João Paulo Arantes Rodrigues da
    A cafeicultura é no Brasil uma importante atividade agrícola e econômica. O País é o maior produtor e exportador mundial, tendo o estado de Minas Gerais como o principal produtor nacional. Um dos grandes problemas enfrentados pelos cafeicultores é a suscetibilidade das plantas a várias pragas e doenças. Dentre estas, destaca-se o bicho-mineiro, considerado praga-chave da cultura, ocorrendo em praticamente todas as regiões produtoras. Para o manejo desta praga, tem sido empregado o controle químico, no entanto a cultura apresenta diversos desafios para a tecnologia de aplicação dos produtos fitossanitários; as plantas apresentam densa folhagem e variações nos aspectos da copa. O objetivo deste trabalho foi estudar a deposição de calda pulverizada em folhas de cafeeiro (Coffea arábica L.) e a perda para o solo proporcionada pela aplicação com dois volumes de calda e dois tipos de pontas de pulverização. O trabalho foi conduzido na Fazenda do Glória, de propriedade da Universidade Federal de Uberlândia, em Uberlândia-MG, em lavoura de café arábica cultivar Catuaí IAC 99 com 11 anos de idade, em setembro de 2012. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e oito repetições, em esquema fatorial 2x2, com duas pontas de pulverização, jato cônico vazio (ATR) e jato cônico vazio com indução de ar (TVI), e dois volumes de calda, 200 e 500 L ha-1. Adicionou-se à calda o traçador Azul Brilhante, em dose fixa de 300 g ha-1. Foram coletadas folhas das metades superior e inferior da copa das plantas, bem como lâminas de vidro posicionadas no solo sob a copa das mesmas, das quais foi retirado e quantificado o traçador contido nas amostras por espectrofotometria de absorção de luz. Foi conduzido também um estudo de Controle Estatístico de Processo (CEP), que permitiu avaliar o comportamento das variáveis em suas repetições dentro dos tratamentos. O uso de pontas de jato cônico vazio com indução de ar mostrou-se viável quanto à deposição de calda no cafeeiro, principalmente junto com o uso do maior volume de calda (500 L ha-1). Na parte inferior da cultura, a deposição de calda foi semelhante empregando-se 200 L ha-1 ou 500 L ha-1, o que demonstra a viabilidade do uso do volume de calda reduzido. O uso da ponta de jato cônico vazio com indução de ar proporcionou maiores perdas para o solo. A análise das cartas de controle referentes aos tratamentos avaliados mostrou que não ocorreu grande variabilidade entre os pontos amostrais, indicando bom padrão de qualidade sob o ponto de vista estatístico.