Trabalhos de Evento Científico

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    Transformação de lavoura cafeeira tradicional em adensada.
    (2007) Androcioli, Armando; Carneiro, Francisco; Hugo, Renzo Gorreta; Androcioli, Humberto Godoy; Embrapa - Café
    A renovação de lavoura cafeeira é um processo que demanda alto investimento e ocasiona a perda de renda durante o período de formação da nova lavoura em função da eliminação dos cafeeiros velhos. Com o objetivo de manter a renda durante a fase de renovação da lavoura foi avaliada nas condições de Londrina a implantação de uma ou duas linhas de cafeeiros entre as linhas de cafeeiros velhos de variedades de porte baixo e de porte alto, cultivadas no espaçamento de 4,0mx2,0m. Os resultados indicaram que a implantação de uma ou duas linhas de cafeeiros de porte baixo, resistente à ferrugem, entre as linhas de cafeeiros velhos aumenta a produtividade da lavoura e se constitui em uma forma importante para a transformação de lavoura sem perda de renda durante a fase de renovação. Não houve diferenças entre a produção de café das cultivares de porte baixo e porte alto nos sistemas avaliados.
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    Estudo da qualidade, microbiota e produção de ocratoxina a em frutos de café coletados na árvore e no solo em Londrina - PR
    (2005) Carneiro, Francisco; Androcioli, Armando; Lima, Francisco Barbosa; Caramori, Paulo Henrique; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Aeschbach, Melissa Kulig; Morais, Heverly; Embrapa - Café
    O objetivo deste trabalho é avaliar a qualidade do café, a microbiota e a produção de ocratoxina A em frutos de café com permanência prolongada na planta e no solo, em Londrina - PR no ano de 2003. O experimento foi instalado no Centro Experimental do IAPAR de Londrina - PR, em cafezal da cultivar Sarchimor Amarelo, de maturação tardia, com 3 anos após o plantio no espaçamento adensado de 2,5 x 0,80m. Utilizou-se o delineamento blocos ao acaso, com seis tratamentos constando de colheita a cada 15 dias, com 10 plantas por parcela. No início, retiraram-se todos os frutos secos e verdes da planta, deixando-se apenas os frutos maduros. A seguir, a cada 15 dias, iniciando em 15/08/03 e finalizando em 31/10/03, colheu-se os frutos da árvore e os caídos no chão, que foram secos até 12% de umidade em caixas teladas a pleno sol. Os grãos foram beneficiados e acondicionados em sacos de papel para as respectivas análises de prova de xícara, de fungos e de ocratoxina A. Foi instalada uma estação agrometereológica para monitoramento da temperatura das folhas, umidade relativa do ar e precipitação durante o período de três meses das seis épocas de colheita. Os resultados mostraram que as condições climáticas do período foram de baixa umidade relativa, com precipitações que totalizaram 210 mm, caracterizado por estiagem nos dois primeiros meses que impediram o desenvolvimento da microbiota. A prova de xícara utilizada para caracterizar a qualidade da bebida mostrou que nas épocas iniciais 1, 2 e 3, os frutos colhidos na árvore deram bebida apenas mole, enquanto que os cafés de varrição deram bebida dura. Os cafés das épocas 4, 5 e 6, da árvore ou da varrição deram bebida dura. Os defeitos dos grãos pretos e ardidos só começaram a aparecer a partir da época 4, atingindo 80 defeitos no final. A análise da microbiota mostrou que os principais fungos encontrados foram principalmente do gênero Aspergillus e a presença de ocratoxina A esteve dentro do limites permitidos. Conclui-se o tempo de permanência dos frutos na árvore e no solo afetou negativamente a qualidade do café, nas condições climáticas de Londrina na safra de 2002/2003, porém sem o aparecimento do gosto riado/rio. Devido à ocorrência de fungos produtores de ocratoxina A, o monitoramento da produção de ocratoxina deve ser uma prática constante nestas lavouras e sugerem-se ainda estudos para complementar os conhecimentos sobre perda da qualidade da bebida do café causada pelo aparecimento de substâncias causadoras de bebidas riado/rio e sobre o desenvolvimento de fungos produtores de ocratoxina A neste local.
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    Estudo do aparecimento do gosto rio no café em função do tempo de permanência dos frutos na lavoura
    (2001) Carneiro, Francisco; Scholz, Maria Brígida dos Santos; Androcioli, Armando; Caramori, Paulo Henrique; Lima, Francisco Barbosa; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o aparecimento do gosto rio no café, em função do tempo de permanência dos frutos na planta e no solo. As avaliações foram realizadas em lavouras localizadas em Ribeirão do Pinhal-PR e Xambrê-PR (em 1999) e Alvorada do Sul (em 2000). Eliminaram-se, previamente, os frutos verdes, passas e secos na planta e todos os frutos do solo, em 100 cafeeiros. Permaneceram na planta apenas os frutos no estágio de cereja. A cada sete dias (Ribeirão do Pinhal e Xambrê) e 15 dias (Alvorada do Sul), colheram-se 10 plantas. Os frutos da planta e do solo foram secos separadamente a pleno sol, em esteiras de telas. A prova de xícara foi realizada por três classificadores do DECAF, CCNP e BCML. Os frutos das plantas apresentaram o gosto riado/rio aos 98 e 80 dias, em Ribeirão do Pinhal e Xambrê, respectivamente. Em Alvorada do Sul não se constatou o gosto riado/rio no café da planta, provavelmente devido ao curto período de avaliação (62 dias). Os frutos do solo apresentaram o gosto riado/rio após 105 dias, em Ribeirão do Pinhal, e aos 62 dias, em Alvorada do Sul, e não foi avaliado em Xambrê. As diferenças no tempo de aparecimento do gosto rio/riado entre regiões são explicadas pelas variações das condições climáticas. Nas regiões onde a colheita coincide com épocas úmidas, como Xambrê, é imprescindível a separação das fases de maturação (maduro e seco), para evitar misturar os frutos secos, que podem estar com gosto riado/rio, com os frutos cereja, de boa qualidade.
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    Influência da forma de disposição das plantas na área sobre a produtividade em lavouras de café adensado
    (2001) Androcioli, Armando; Caramori, Paulo Henrique; Carneiro, Francisco; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O objetivo do presente trabalho foi de estudar a influência da forma de disposição das plantas em lavouras com diferentes densidades de plantio sobre o crescimento e a produtividade de cafeeiros. O experimento foi conduzido em Londrina- PR, no período de 1995 a 2000, com populações de 6.000, 8.000, 10.000, 12.000 e 14.000 plantas por hectare e cinco formas de disposição das plantas na área, para cada população. O delineamento estatístico foi o de blocos completos ao acaso, com 24 tratamentos e quatro repetições. A cultivar utilizada foi a IAPAR 59, plantada em abril de 1995, com uma planta por cova. Na média de quatro colheitas (1997 a 2000) houve aumento de produtividade até a densidade máxima estudada, de 14.000 plantas.ha -1 . Em todas as populações, houve aumento da produtividade quando a forma de disposição das plantas na área tendeu ao quadrado. As perdas em produtividade foram de 20% para um índice de retangularidade (espaçamento entre linhas sobre espaçamento na linha) de 3,6 e chegaram a 35,9% para um índice de retangularidade de 8,8, no ponto máximo da curva de regressão quadrática. A altura média das plantas aumentou com o incremento em densidade, e o diâmetro da copa reduziu nas populações superiores a 10.000 plantas.ha -1 . Não houve alteração no número de ramos plagiotrópicos das plantas em função da densidade. O número de plantas por hectare e a forma de disposição dos cafeeiros na área são fatores importantes para a manutenção de alta produtividade na lavoura.
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    Observações microclimáticas de geadas em viveiros de café
    (2000) Carneiro, Francisco; Morais, Heverly; Caramori, Paulo Henrique; Androcioli, Armando; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    As geadas do mês de julho/2000 afetaram centenas de viveiros, destruindo milhões de mudas de café no Paraná. O viveiro do IAPAR em Londrina foi protegido e as mudas produzidas em sacolinha, em canteiros baixos cobertos com pano/plástico de colheita feito de polipropileno trançado, foram totalmente salvas. As mudas produzidas em "tubetes", em canteiros com bandejas a 1,20m de altura do solo foram parcialmente afetadas, dependendo do tipo de cobertura. A fim de avaliar as temperaturas mínimas neste viveiro, instalou-se termômetros de par termoelétrico cobre-constantã nas folhas e raízes de mudas. Na madrugada do dia 24/07/2000, os resultados observados foram: 1- Mudas de sacolinha ao relento: -0,9 ºC 2- Mudas de sacolinha no viveiro sombrite: 0,5 ºC 3- Mudas de sacolinha cobertas com pano/plástico-branco de colheita: 3,2 ºC 4- Mudas de "tubete" com plástico preto e pano de colheita: 2,2 ºC 5- Mudas de "tubete" com plástico preto: 0,2 ºC 6- Mudas de "tubete" cobertas com cobertura alta de sombrite: -0,2 ºC 7- Raiz da muda de "tubete" com cobertura alta de sombrite: 0,6 ºC. Os resultados observados permitem algumas considerações microclimáticas: - A diferença de 4,2 ºC entre as mudas em sacolinhas cobertas e ao relento explicam o escape das mudas protegidas durante as geadas. - As baixas temperaturas na folha e raiz das mudas em "tubetes" ao relento ou cobertas apenas com plástico de polietileno preto, em relação às mudas de sacolinhas, explicam porque as mudas em "tubetes" estão foram mais afetadas pelas geadas. Conclui-se que as mudas de sacolinhas em canteiros baixos podem ser facilmente protegidas contra geadas, por meio da cobertura com túneis de pano/plástico de polipropileno trançado para efeito de isolamento. Por outro lado, as mudas em "tubetes" em canteiros altos, além da proteção do tipo túnel, necessitam de aquecimento extra, devido à sua maior exposição às baixas temperaturas.
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    Ocorrência de fermentação durante a secagem do café (Coffea arabica) em terreiro convencional
    (2000) Scholz, Maria Brígida dos Santos; Androcioli, Armando; Carneiro, Francisco; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Avaliou-se a evolução da fermentação que ocorre durante a secagem de café em terreiro convencional quando amostras de café cereja são amontoados com diferentes quantidades de umidade. A amontoa ocorre desde o primeiro dia de secagem até o 11o dia. Determinou-se a acidez titulável, pH, açúcares redutores e ácido láctico na polpa do grão. Verificou-se que o maior consumo de açúcares redutores, aumento de acidez e abaixamento de pH ocorreram quando o café foi amontoado com umidade superior a 40%. A produção de ácido láctico inicialmente aumentou em todos os tratamentos para depois diminuir gradativamente até o final da secagem. A acidez produzida não se difundiu para o interior do grão e não foi suficiente para afetar a qualidade de bebida.
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    Avaliação de métodos de proteção contra geadas em cafezais recém implantados
    (2000) Caramori, Paulo Henrique; Morais, Heverly; Leal, Alex Carneiro; Carneiro, Francisco; Moreira, Itamar Adilson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Entre os dias 13 e 25 de julho de 2000, houve uma seqüência de 7 dias com geada na região de Londrina, Norte do Paraná. Nesse período, diversas maneiras de proteção contra geadas foram avaliadas em lavouras de café recém-plantadas, a saber: 1. Enterrio total das mudas; 2. Enterrio parcial, deixando-se somente o último par de folhas descoberto; 3. Cobertura com colmos de bambu gigante colocados verticalmente sobre as mudas; 3. Cobertura com colmos de bambu gigante cortados ao meio; 5. Cobertura com sacos de papel; 6. Cobertura com sacos plásticos transparentes; 7. Cobertura com plástico bolha; 8. Cobertura com PVC cortado ao meio; 9. Cobertura com palha de feijão; 10. Cobertura com palha de arroz; 11. Testemunha sem proteção. As temperaturas foram medidas e registradas a cada 10 segundos, com termopares de cobre-constantã em contato com a página inferior das folhas dos cafeeiros. Os resultados obtidos permitiram as seguintes conclusões: a) O enterrio e a cobertura com material vegetal são as formas mais eficientes de proteção; b) O bambu gigante cortado ao meio ofereceu proteção adequada aos cafeeiros; c) O bambu gigante inteiro e o PVC cortado ao meio ofereceram alguma proteção, que não foi suficiente para evitar os danos das geadas; d) A cobertura das plantas com saquinhos de papel e com saquinhos plásticos transparentes é ineficiente para proteger os cafeeiros contra geadas.