UFV - Dissertações

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    Ensaios sobre degomagem e armazanamento de café (Coffea arabica L.) despolpado
    (Universidade Federal de Viçosa, 1964) Begazo, José Carlos Enrique Oliveira; Ribeiro FIlho, José; Shimoya, Chotaro; Gomes, Fábio Ribeiro; Brandão, Sylvio Starling; Vieira, Clibas
    A melhoria da qualidade do principal produto de exportação do Brasil se faz necessário. A Zona da Mata do Estado de Minas Gerais é uma região que produz cafés de qualidade inferior, predominando a bebida de padrão "Rio". O presente estudo, tem como objetivos verificar a influência de processos de degomagem e tempo de armazenamento sobre a qualidade da bebida e também, o efeito do tempo de degomagem sobre o rendimento de café beneficiado. No estudo, apresentam-se os resultados de 6 ensaios realizados em 1962/63 e 1963/64 na Usina do Departamento de Agronomia da ESA da UREMG em Viçosa, MG. Os resultados mostram que não houve interferência dos processos de degomagem e do tempo de armazenamento na qualidade da bebida e o tempo de degomagem influencia o rendimento do café beneficiado.
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    Efeito da temperatura de secagem e da percentagem de frutos verdes na qualidade do café Conilon (Coffea canephora Pierre ex Froehner)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1995) Guarçoni, Rogério Carvalho; Silva, Jadir Nogueira da; Universidade Federal de Viçosa
    O experimento foi conduzido na EMCAPA - Empresa Capixaba de Pesquisa Agropecuária, Marilândia, Estado do Espírito Santo, de abril a agosto de 1994. O objetivo desta pesquisa foi estudar a influência de diferentes temperaturas de secagem na qualidade e no rendimento do café Conilon, com distintos percentuais de frutos colhidos verdes. Foi utilizado café Conilon com 10, 30 e 50% dos frutos colhidos verdes em lotes de 1.600 litros e secos, a temperaturas de 30, 4 5 , 6 0 e 65OC, em secador rotativo com fornalha de aquecimento indireto. Como tratamento adicional foi empregado café com 50% de verdes seco em terreiro de cimento. Os resultados indicam grande resistência do café Conilon 5 transformação de frutos colhidos verdes, em grãos preto-verdes, quando submetidos a temperaturas de secagem maiores que 3OoC. A transformação de frutos colhidos verdes em defeitos, isto é, em grãos verdes ou preto-verdes, é tanto maior quanto maior for o percentual dos mesmos na colheita. Há também uma tendência do aumento do defeito preto-verde com o aumento da temperatura de secagem. Os defeitos verdes e preto-verdes também variam com o teor de unidade dos frutos colhidos. Há um ganho significativo, em peso, do café em coco, quando este é originário de colheita com maior percentagem de frutos maduros.
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    Desenvolvimento e avaliação de um secador de café (Coffea arabica L.) intermitente de fluxos contracorrentes
    (Universidade Federal de Viçosa, 1991) Silva, Luis Cesar da; Silva, Juarez de Sousa e; Universidade Federal de Viçosa
    Com o objetivo de introduzir a secagem em fluxos contracorrentes no Brasil foi projetado, construido e avaliado um protótipo de secador intermitente de fluxos contracorrentes, destinado à secagem de café, adaptado à realidade brasileira. Como ferramental para as fases de projeto e avaliação foi implementado um programa de computador para a simulação do processo de secagem baseado no modelo proposto por THOMPSOM et alii (33 ). Para condução dos testes, a secagem do café até o estádio de meia seca foi executada em secador de leito fixo a 50°C e fluxo de a r de 3 ,8 m3 min-1 m-2. A complementação foi executada em secador intermitente de fluxos contracorrentes; utilizando as temperaturas de 60 , 80 e 100°C, fluxo de ar de 18,5 m3 min-1 m-2 e fluxo de grãos de O,13 m3 min-1 m-2.m. De acordo com os dados experimentais e o programa de simulação desenvolvido para a reduçao do teor de umidade de 0 ,43 para 0 ,14 b .s foi constatado: consumos específicos de energia de 8.380, 7.547 e 6.442 Kj Kg-1 de água evaporada; capacidade de secagem de 50,2, 76,1 e 105,9 Kg h-1 e tempos de secagem de 21,5; 14,2 e 10,2h para as temperaturas de 60, 80 e 100oC, respectivamente. De modo geral, em razão do transportador helicoidal, o produto seco no secador apresentou uma ligeira degeneração de tipo. Com relação à qualidade da bebida, este produto apresentou melhor resultado quando comparado â classificação das amostras-testemunhas, secas em terreiros. No que se refere aos efeitos das temperaturas do ar de secagem sobre a qualidade do produto final, secos no secador, não foram constatados. Recomenda-se, portanto, a utilização da temperatura do ar de secagem de 100oC e a substiruição do transportador helicoidal por um transportador de correias. - -
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    Qualidade da bebida do café (Coffea arabica L.), avaliada por análise sensorial e espectrofotométrica
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997) Silva, Carlos Gomide da; Corrêa, Paulo César; Universidade Federal de Viçosa
    Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo precípuo de se utilizar uma metodologia capaz de auxiliar no processo de avaliação da qualidade da bebida do café, de modo mais objetivo e mensurável. Para isso foram realizadas leituras em espectrofotômetro de densidade ótica, nos extratos de café beneficiado de diversas qualidades de aroma e sabor. Tradicionalmente, a medida da qualidade da bebida do café é feita por avaliação sensorial com a participação de provadores bem treinados e com muitos anos de experiência. Ainda assim, essa análise sensorial é subjetiva e pode variar de indivíduo para indivíduo, bem como sofrer influência do meio. Para feitura dos testes nas amostras foram realizadas secagens experimentais onde foram utilizadas três temperaturas: 35, 45 e 55 graus C e cinco proporções de frutos verdes: 0, 2, 5, 10 e 20 %. O café utilizado no experimento foi analisado sensorialmente e foram realizadas leituras de densidade ótica para a atividade enzimática da polifenoloxidase e do índice colorimétrico em espectrofotômetro. Os resultados indicam que as leituras para atividade enzimática da polifenoloxidase em espectrofotômetro, bem como o índice de cor, estão relacionados com a qualidade da bebida do café, para as bebidas Estritamente Mole, Mole, Apenas Mole, Dura e Riada. Os resultados obtidos não acusaram diferenças significativas para as bebidas de qualidade inferior como Rio e Rio Zona. Constatou-se, também, que há um decréscimo na qualidade da bebida do café com a elevação da porcentagem de frutos verdes. Esta elevação poderá aumentar o índice de cor devido à presença de clorofila e compostos fenólicos. Esse fato pode mascarar os resultados se a avaliação desse índice for realizada isoladamente.
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    Desenvolvimento e análise de protótipo de secador de camada fixa para café (Coffea arabica L.), com sistema de revolvimento mecânico
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998) Campos, Alessandro Torres; Silva, Juarez de Sousa e; Universidade Federal de Viçosa
    Com o objetivo de atender a uma parcela de pequenos e médios produtores de café, foi construído e testado um protótipo de secador de camada fixa com sistema de revolvimento mecânico. No projeto do protótipo buscou-se aliar as vantagens dos secadores de camada fixa comumente utilizados, ou seja, a simplicidade e o baixo custo de construção, à facilidade de promover a operação de revolvimento periódico, peculiar a este tipo de sistema de secagem. O secador foi construído em alvenaria, sendo composto por quatro câmaras de secagem metálicas, dotadas de movimentação e içadas por um sistema de roldanas e cabos de aço. Na operação de secagem utilizada para testar o protótipo, procedeu-se ao revolvimento em duas câmaras, que foram acopladas em diferentes posições ao "plenum" do secador, em intervalos regulares de três horas. As outras câmaras permaneceram estáticas. O secador foi operado com uma temperatura do ar de secagem de 43oC e densidade de fluxo de ar de 21 m3.min-1.m-2. No teste realizado, reduziu-se o teor de umidade do produto de 43,1 para 12,7 % b.u., num período de 42 horas. Devido ao fato de se ter utilizado uma fornalha de fogo indireto, com trocador de calor, o secador apresentou elevado consumo específico de energia, se comparado com outros sistemas de secagem em camada fixa, ou seja, 12.752 kJ por kg de água evaporada. Com o intuito de avaliar a homogeneidade de secagem na massa de grãos, ao final do teste foram coletadas amostras de café em 36 posições diferentes, em cada câmara, para determinação do teor de umidade. Com os resultados obtidos, verificou-se que a massa de grãos da câmara 1, a qual sofreu revolvimento, foi a que apresentou menores gradientes de teor de umidade. A câmara de secagem 2, devido ao seu posicionamento, apresentou elevado gradiente de teor de umidade, além de oferecer maior esforço durante a operação de revolvimento. As câmaras 3 e 4, que não foram revolvidas, apresentaram elevados gradientes de teor de umidade ao final do teste.
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    Projeto, construção e teste de uma fornalha a carvão vegetal para secagem de café
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998) Silva, Iracema Duval da; Silva, Jadir Nogueira da; Universidade Federal de Viçosa
    O pré-processamento influi diretamente na qualidade final do café. Sabe-se que os grãos de café despolpado/descascado geralmente originam um produto final de bebida suave que alcança preços elevados no mercado, porém estes grãos, durante o processo de secagem, são mais susceptíveis aos danos causados por fatores como: temperatura, tempo de exposição e qualidade do ar de secagem. Experimentalmente, é conhecida a viabilidade do carvão vegetal como fonte de energia limpa para secagem de produtos agrícolas, pois gera calor praticamente livre da fumaça densa e de contaminantes durante o processo de secagem dos grãos. Em virtude da necessidade de se desenvolverem alternativas que permitam a melhoria da qualidade final do café seco, foi desenvolvida e testada uma fornalha de aquecimento direto do ar de secagem, utilizando carvão vegetal como combustível. Realizaram-se três testes com três repetições, nos quais foram utilizadas aberturas diferentes do topo da fornalha. O combustível utilizado foi carvão vegetal proveniente de madeira de eucalipto. O ar de secagem foi mantido à temperatura de 51oC. Foram determinados a temperatura do ar ambiente, a temperatura e a pressão do ar de secagem e o consumo de combustível, em intervalos regulares, para cada teste. A eficiência energética foi determinada pela razão entre a energia recebida pelo ar de secagem e a energia liberada pelo combustível. Com base nos resultados obtidos, verificou-se que a maior média de eficiência energética (95,29%) sucedeu com a maior média da vazão do ar de secagem (0,81 m3.s-1) e com a menor média de consumo de carvão vegetal (2,87 kg.h-1), obtida com a abertura do topo da fornalha igual a 0,60 x 0,40 m. Após projetar, construir e testar a fornalha, foi possível seu redimensionamento, por meio da determinação de parâmetros, como taxa de liberação de energia (K) e taxa de combustão (Nc), mais adequados para o dimensionamento de fornalhas a carvão vegetal. Verificou-se, portanto, a viabilidade da utilização deste sistema para secagem de grãos e café, em particular, devido ao fato de gerar energia praticamente limpa com significativa eficiência.
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    Efeito do despolpamento, em secador de leito fixo sob alta temperatura, no consumo de energia e na qualidade do café (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 1991) Castro, Luis Henrique de; Hara, Tetuo; Universidade Federal de Viçosa
    Com o objetivo de avaliar o efeito do despolpamento no consumo específico de energia e na qualidade de bebida, grãos de café despolpado e em cereja foram secas em leito fixo a temperatura de 60o, 70o e 80oC com um fluxo de ar médio de 12 m3 min -1 m-2 e revolvimento da massa de grãos a intervalo de uma, duas e três horas. Para o café despolpado, constatou que somente a temperatura de secagem apresentou efeito significativo no consumo específico de energia (efeito linear decrescente) e na capacidade de secagem (efeito linear crescente). Para o café cereja observou-se efeito significativo da temperatura sobre a capacidade de secagem e no consumo especifico de energia. Nas condições estudadas, o despolpamento do café, a temperatura de secagem de 80oC, proporcionou um menor consumo específico de energia e uma maior capacidade de secagem. Como não foi constatada influência significativa do intervalo de revolvimento da massa de grãos, recomenda-se utilizar o intervalo de três horas devido à maior facilidade em se realizar a operação de secagem. Para os dois tipos de café o peso específico aparente diminuiu com a redução do teor de umidade.
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    Avaliação da eficiência de secagem de café (Coffea arabica L.), em secador de camada fixa vertical com revolvimento mecânico
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999) Grandi, Adriana Maria De; Melo, Evandro de Castro; Universidade Federal de Viçosa
    Com o objetivo de avaliar a eficiência de secagem e a redução das diferenças de teor de umidade e temperatura entre os pontos de entrada e saída do ar na câmara de secagem, em um secador de camada fixa com sistema de revolvimento mecânico, foram conduzidos cinco testes de secagem, utilizando cinco diferentes intervalos de revolvimento do produto (2, 3, 4, 5 e 6 h). A temperatura do ar de secagem na massa de café foi controlada de forma a não ultrapassar 40 o C, com fluxo de ar de 11,7 m 3 .min -1 .m -2 . Os teores de umidade iniciais do produto foram diferentes em cada teste realizado. Com o intuito de avaliar a uniformidade da massa de grãos quanto ao teor de umidade, foram realizadas amostragens do produto em dois pontos de cada câmara de secagem, antes e depois de cada revolvimento realizado. Para avaliar a uniformidade de temperatura do ar de secagem na massa de grãos e no plenum foram instalados termopares ligados a um sistema de aquisição de dados, os quais registravam as temperaturas em intervalos de 10 min. Com os resultados obtidos verificou-se que as câmaras de secagem 1 e 4 apresentam maior temperatura do ar de secagem na massa de grãos, evidenciando uma possível má distribuição do fluxo de ar no plenum do secador. A maior diferença de teor de umidade no sentido horizontal da câmara de secagem observada antes do revolvimento, foi para o teste com intervalo de revolvimento de 5 h. A maior diferença de temperatura no sentido horizontal da câmara de secagem observada antes do revolvimento foi no teste com intervalo de revolvimento de 4 h. As menores diferenças tanto de teor de umidade quanto de temperatura no sentido horizontal da câmara de secagem, antes do revolvimento foram observadas no teste com intervalo de revolvimento de 2 h. A operação de revolvimento mostrou-se eficaz na diminuição das diferenças tanto de teor de umidade quanto de temperatura. O secador apresentou alto consumo específico de energia e baixa eficiência de secagem, devido, possivelmente, aos fatos de que a fornalha de aquecimento direto a carvão vegetal não estava adequadamente dimensionada para o secador utilizado, e que o fluxo de ar de secagem estava muito alto para a espessura de camada utilizada. O combustível utilizado para aquecimento do ar de secagem e demais procedimentos utilizados nos testes não influenciaram a qualidade do produto no que diz respeito ao "tipo" e "bebida".
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    Projeto, construção e avaliação de uma máquina de pré-limpeza de café
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999) Magalhães, Anderson Chagas; Queiroz, Daniel Marçal de; Universidade Federal de Viçosa
    Este trabalho teve como objetivo desenvolver uma máquina para abanação e separação de frutos de café provenientes da colheita, sendo determinados, numa primeira etapa: a) o tamanho, o ângulo de repouso, a massa específica aparente e o volume do fruto de café; e b) as características aerodinâmicas dos frutos de café em diferentes teores de umidade. Com base nesses dados, foram definidos o diâmetro dos furos da peneira superior de 20 mm e o diâmetro dos furos da peneira inferior de 6 mm; o ângulo de inclinação da moega de 60 o e a capacidade da moega de 0,17 m 3 ; e a vazão máxima de ar produzida pelo sistema de ventilação de 0,9 m 3 /s. Na segunda etapa do trabalho foram desenvolvidos o projeto e a construção da máquina para pré-limpeza de café, empregando técnicas de CAD (Projeto Auxiliado por Computador), e realizados testes para avaliação do desempenho desta máquina, utilizando café com diferentes teores de impurezas. O princípio de funcionamento da máquina adotado foi o de ar e peneira. O comportamento dinâmico do sistema de vibração da máquina de pré-limpeza foi analisado utilizando-se o programa computacional Working Model 3D. Após essa análise, ficou estabelecido que o ângulo de inclinação da peneira seria de 3,7 0 . Um protótipo da máquina foi construído na oficina mecânica da Área de Armazenamento do Departamento de Engenharia Agrícola. Este protótipo foi avaliado usando como matéria-prima uma mistura das colheitas de café das variedades Catuaí, Mundo Novo, Catimor e Híbridos (cruzamentos de Mundo Novo e Catuaí x Híbrido Timor). O produto utilizado nos testes foi colhido por derriça no chão e no pano. Foram realizados três testes para avaliação da máquina e, para cada teste, nove repetições. No teste 1 foram utilizados frutos de café colhidos por derriça no pano; no teste 2, frutos de café colhidos por derriça no chão; e no teste 3, frutos de café colhidos por derriça no pano e no chão. As avaliações da máquina de pré-limpeza consistiram na determinação dos seguintes parâmetros: capacidade de separação (kg/h); eficiência de separação da máquina, obtida com base nos teores de impurezas dos frutos de café antes e após a pré-limpeza (% em peso); índice de perda por deficiência de separação (% em peso); e consumo de energia por quilograma de frutos separados (kWh/kg). Com base nos resultados obtidos nos testes realizados, pode-se concluir que a máquina mostrou desempenho satisfatório, apresentando capacidade de limpeza média de 1.060 kg/h, com eficiência de limpeza em média de 76%, índice de perdas médio de 0,48% e consumo médio de energia de 0,0025 kWh/kg de produto limpo.
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    Secagem de café (Coffea arabica L.), em camada fixa, com inversão de sentido de fluxo de ar
    (Universidade Federal de Viçosa, 1991) Berbert, Pedro Amorim; Pinheiro, José Borges; Universidade Federal de Viçosa
    Desenvolveu-se um programa de simulação de secagem de cafe, em camada fixa, com inversão de sentido de fluxo de ar, a partir do modelo matemático de simulação de secagem proposto por Thompson et alii . Para validação do modelo, foram coletados dados experimentais utilizando-se dois niveis de temperatura de ar de secagem (50 e 70o. C), um nivel de fluxo de ar de secagem (15 m3 min -1 m-2 ) e dois intervalos de tempo para inversão (3 e 6 h), além da secagem convencional em camada fixa. As diferenças absolutas, médias e máximas, entre os valores experimentais e simulados de teor de umidade e de temperatura foram consideradas aceitáveis para fins de engenharia. Concluiu-se que o programa de computador implementado pode ser utilizado na avaliaçao e otimização do processo de secagem de café em camada fixa, com inversão de sentido de fluxo de ar. A secagem com inversão de fluxo de ar, para uma mesma altura de camada de grãos, apresenta vantagem sobre a secagem convencional quanto à uniformidade do teor de umidade final. O consumo especifico de energia e o tempo de secagem nãoo se alteram, ao se mudar de um sistema para outro.