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    Avaliação da resistência dê cafeeiros às raças dê Meloidogyne incognita
    (Instituto Agronômico (IAC), 1987-01) Lordello, Rubens Rodolfo Albuquerque; Lordello, Ana Ines Lucena
    No Centro Experimental de Campinas do Instituto Agronômico, de abril de 1984 a agosto de 1985, realizaram-se dois experimentos, em vasos, para avaliar a resistência de mudas de sete linhagens de Coffea arabica ('Mundo Novo': CP388-17, CP379-19, CP501 e MP376-4; 'Catuaí Amarelo' H2077-2-5-62 e 'Catuaí Vermelho' H2077-2-5-81, e 'Caturra Amarelo') e dois de C. canephora (Robusta: 'Guarini' col. 10 e 'Kouillon' col. 67-14) às quatro raças de Meloidogyne incognita. No primeiro experimento, cada muda foi infestada com 8.000 ovos, passados cinco meses do transplante, e a avaliação, efetuada seis meses depois. No segundo experimento, as mudas foram infestadas cerca de um ano do transplante com 7.000 ovos cada uma e a avaliação realizada decorridos dez meses. Todas as plantas foram infestadas pelas raças 1 e 2; entretanto, a reprodução do nematóide foi menor nas plantas mais velhas. As raças 3 e 4 apresentaram baixas infestações e algumas reações de imunidade, principalmente a 4, que tem pouca importância prática pela sua pequena ocorrência. Os cultivares de Catuaí revelaram médias de notas de ootecas menores que as das linhagens de 'Mundo Novo', indicando menor suscetibilidade. Contudo, é importante ressaltar que a menor infestação não significa que as raças 3 e 4 sejam menos danosas ao cafeeiro quando o parasitam em campo.
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    A cor verde do endosperma do café
    (Instituto Agronômico (IAC), 1988-07) Mazzafera, Paulo; Guerreiro Filho, Oliveiro; Carvalho, Alcides
    Realizaram-se comparações entre as sementes dos cultivares Mundo Novo de Coffea arabica, cujo endosperma é verde, com as do cultivar Cera, dessa espécie, de endosperma amarelo, com o objetivo de determinar os componentes responsáveis por aquela cor. Nas análises de clorofilas, flavonóides, diterpenos totais, ácido clorogênico e íons Mg, Ca, K, Fe e B, nenhuma diferença foi verificada entre os dois cultivares, sugerindo que a coloração verde se deva à presença de outros componentes ou que o 'Cera' apresente um componente que não ocorre no 'Mundo Novo' e que inibe o desenvolvimento da cor verde no seu endosperma.
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    Aproveitamento do café Excelsa em mistura com o café Arábica
    (Instituto Agronômico (IAC), 1990-07) Carvalho, Alcides; Fazuoli, Luiz Carlos; Teixeira, Aldir Alves; Guerreiro Filho, Oliveiro
    O café Excelsa (Coffea dewevrei cv. Excelsa), embora rústico e produtivo, não é comercialmente cultivado. No presente trabalho, procurou-se avaliar a qualidade de sua bebida em mistura, em diferentes proporções, com o café Arábica (C. arabica) de bebida boa. Usou-se delineamento em blocos incompletos balanceados, com oito tratamentos e sete repetições, além de um controle adicional de Arábica de bebida mole, e adotou-se a escala de 0 a 5 pontos, normalmente usada na classificação da bebida do Arábica. Durante a torração, o Excelsa apresentou aroma desagradável; a infusão, logo que colocada na xícara, também mostrou aroma estranho, o qual desapareceu algum tempo depois. As amostras do Arábica deram bebida mole, com média de 3,76 pontos, e, as de Excelsa, bebida inferior, com média de 1,64 ponto apenas. As médias de pontos conferidas à bebida das misturas de 10,20,30,40 e 50% de Excelsa com Arábica foram de 3,23, 2,95, 2,91, 2,67 e 1,91 respectivamente. Os provadores detectaram gosto estranho em 85,71 % das amostras do Excelsa. Nas misturas, esse gosto foi observado em escala crescente com a adição do café Excelsa. Encontrou-se uma correlação positiva e significativa (r =0,91) entre a quantidade do Excelsa na mistura e a porcentagem de amostras com gosto estranho. Houve variação entre os provadores com relação à sensibilidade para esse gosto. Correlação negativa e significativa (r =-0,93) foi notada entre a quantidade do Excelsa na mistura e a qualidade da bebida. Os resultados gerais indicam a possibilidade de se adicionar até 23% desse café em mistura com o Arábica de bebida boa, sem, contudo, provocar grandes alterações na qualidade da bebida.
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    Flutuação populacional do bicho-mineiro em cultivares de café arábica resistentes à ferrugem
    (Instituto Agronômico (IAC), 2005-10) Conceição, Celso Henrique Costa; Guerreiro-Filho, Oliveiro; Gonçalves, Wallace
    A intensidade de infestação pelo bicho-mineiro, Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) foi investigada nas cultivares Obatã IAC 1669-20 e Tupi IAC 1669-33, com resistência à ferrugem das folhas do cafeeiro, Hemileia vastatrix Berk. et Br., e Ouro Verde Amarelo IAC 4397, suscetível à doença, em ensaios de campo, localizados em Campinas (SP), Brasil. A incidência de ferrugem e a ocorrência de inimigos naturais da praga, assim como o enfolhamento das plantas, foram também observados nas três cultivares. As curvas de flutuação populacional obtidas para Obatã IAC 1669-20 e Tupi IAC 1669-33 revelaram maior incidência do bicho-mineiro entre abril e novembro. Já na cultivar Ouro Verde Amarelo IAC 4397, observaram-se dois picos de infestação, sendo o primeiro em abril-maio e o segundo em agosto-setembro. No entanto, a elevada percentagem de folhas minadas nas cultivares Tupi IAC 1669-33 e Obatã IAC 1669-20 em relação à Ouro Verde Amarelo IAC 4397 não é evidência de maior suscetibilidade à praga, mas sim devido à maior retenção foliar dessas cultivares, em conseqüência da resistência à ferrugem das folhas observada em ambas. De maneira oposta, na cultivar Ouro Verde Amarelo IAC 4397, os sintomas de ataque do bicho-mineiro ocorreram em menor nível especialmente devido a maior queda de folhas. Com base nas diferenças observadas entre as cultivares, sugere-se a adoção de estratégias distintas de manejo da praga.
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    Radiação solar e saldo de radiação em cultivo de café a pleno sol e consorciado com banana ‘Prata Anã’
    (Instituto Agronômico (IAC), 2005-07) Pezzopane, José Ricardo Macedo; Pedro Júnior, Mário José; Gallo, Paulo Boller
    Medições da radiação solar global e do saldo de radiação foram realizadas em cafeeiros (Coffea arabica L.) cv. Icatu Vermelho IAC 4045, cultivados a pleno sol e consorciados com bananeira (Musa AAB) 'Prata Anã', no município de Mococa - SP (21º 28' S, 47º 01' W, altitude 665 m), durante o período de outubro de 2001 a setembro de 2002, com o objetivo de quantificar a atenuação da radiação solar e do saldo de radiação em sistema de produção de café consorciado. Os resultados obtidos mostraram diferenças nos elementos medidos nos dois sistemas de cultivo. Houve atenuação média dos valores de radiação solar global em cultivo de café consorciado com banana 'Prata Anã' da ordem de 21%, com variação mensal de 16% a 27%, tendo sido verificadas diferenças de atenuação da radiação solar nos diferentes pontos amostrais do sistema consorciado. Em relação ao saldo de radiação, verificou-se redução média de 16% nos valores diários no cultivo consorciado em comparação ao cultivo a pleno sol. O saldo de radiação representou 50% da radiação solar global no cultivo a pleno sol, com variação mensal de 34% a 62%, e no cultivo consorciado o saldo de radiação representou 53% da radiação solar global, com variação de 35 a 38%.
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    Trocas gasosas e fluorescência da clorofila em seis cultivares de cafeeiro sob estresse de alumínio
    (Instituto Agronômico (IAC), 2005-07) Konrad, Maria Luiza Freitas; Silva, José Aliçandro Bezerra da; Furlani, Pedro Roberto; Machado, Eduardo Caruso
    Em experimento desenvolvido em casa de vegetação e em câmara de crescimento avaliou-se o efeito do alumínio (Al) na fotossíntese de seis cultivares de cafeeiro. As plantas foram cultivadas em solução nutritiva aerada continuamente, contendo duas concentrações de Al, 0 e 0,148 mmol L-1, fornecidas como Al2(SO4)3. Após 97 dias mediram-se as taxas de assimilação de CO2 (A) e transpiração (E), a condutância estomática (gs), a concentração interna de CO2 (Ci), eficiência instantânea de carboxilação (Fc) e variáveis de fluorescência da clorofila. Em todas as cultivares, a presença de Al causou quedas significantes em A, gs, Fc, ocorrendo aumento em Ci. Também se observou aumento significativo na fluorescência basal (Fo) e queda na eficiência quântica máxima do fotossistema II (Fv/Fm), sugerindo injúrias na estrutura dos tilacóides causadas pelo Al. Na curva de indução de fotossíntese, observou-se que o Al causou queda no coeficiente de extinção fotoquímica da fluorescência e aumento no coeficiente de extinção não fotoquímico. Os resultados desse estudo indicaram que a queda de A foi devida à queda da condutância estomática, nas atividades bioquímicas e fotoquímicas.
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    Qualidade do grão e da bebida em cafeeiros tratados com lodo de esgoto
    (Instituto Agronômico (IAC), 2005-01) Martins, Daniela Ribeiro; Camargo, Otávio Antonio de; Bataglia, Ondino Cleante
    O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de lodo de esgoto (LE) em plantação comercial de café, sobre a qualidade de bebida, avaliada pela atividade da enzima polifenoloxidase (PFO) e por análise sensorial. O trabalho foi realizado em condições de campo, na Fazenda Santa Elisa, localizada no município de Patrocínio Paulista (SP), em 2001 e 2002. A variedade de café usada em todos os talhões foi Acaiá. O plano de trabalho constou da análise de talhões comerciais em seis agrupamentos, conforme as doses e freqüências de aplicação de lodo de esgoto, denominados tratamentos. Todos os talhões receberam adubação mineral, conforme a análise de solo, e assim foram definidos os diferentes tratamentos. Tratamento 1: talhões B2, B3, B4 e B5, sem aplicação de lodo de esgoto; tratamento 2: talhões C5 e C6, 9,0 T ha-1 de LE (1998), 4,8 t ha-1 (1999) ,11,8 t ha-1 (2000) e 4,2 t ha-1 (2002); tratamento 3: talhões D5 e D6, 9,0 t ha-1 de LE (1998), 4,8 t ha-1 (1999), 11,8 t ha-1 (2000) e 4,2 t ha-1 (2002); tratamento 4: talhões E1 e E2, 9,0 t ha-1 de LE (1998) e 4,2 t ha-1 (2002); tratamento 5: talhões E3 e E4, 9,0 t ha-1 de LE (1998), 4,8 t ha-1 (1999) e 4,2 t ha-1 (2002); tratamento 6: talhões H1, H2, H3, H4 e H5, 22,4 t ha-1 (1999). Foi realizada análise visual dos grãos quanto ao tamanho, e a qualidade da bebida, avaliada pela prova de xícara e atividade da enzima polifenoloxidase. A aplicação de lodo de esgoto não afetou a qualidade da bebida nas condições deste experimento. Houve baixa concordância entre as classificações obtidas pela atividade da polifenoloxidase e pela prova de xícara, para os dois anos analisados.
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    Influências ambientais no rendimento intrínseco do café
    (Instituto Agronômico (IAC), 2005-01) Gaspari-Pezzopane, Cristiana de; Medina Filho, Herculano Penna; Bordignon, Rita; Siqueira, Walter José; Ambrósio, Luís Alberto
    Estudou-se a influência de alguns fatores ambientais no Rendimento Intrínseco (RI) do café, relação percentual entre a massa de dois grãos normais tipo chato e a do respectivo fruto que os contêm. Verificaram-se decréscimos até de 18% nos valores de RI de frutos entre os estádios de maturação de verde a passa, e em sete localidades diferentes ocorreram variações significativas até de 12%. Em dois locais diferentes no mesmo município, o RI variou até em 6%, tendo sido observadas diferenças de 2% entre quatro lotes diferentes de um mesmo local. Em um mesmo lote experimental observaram-se diferenças até em 3,7% no RI de diferentes plantas da mesma cultivar. Variações de altitude até de 330 m, na mesma localidade, correlacionaram-se positivamente com variações até em 4,4% no RI. Quanto à influência da posição dos frutos na planta, verificou-se que o RI diminui, até em 4,4% à medida que os frutos se afastam do ramo ortotrópico, em 1,5% na exposição Leste e em 0,5% nas posições superiores e medianas da planta. Pelos resultados, verifica-se considerável influência ambiental afetando essa característica. Para fins de melhoramento genético, a seleção, para a característica RI, deve ser realizada com base em amostras padronizadas quanto à maturação, posição na planta e representar pelo menos dez plantas de progênies uniformes avaliadas no mesmo lote experimental.
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    Fungos micorrízicos arbusculares na formação de mudas de cafeeiro, em substratos orgânicos comerciais
    (Instituto Agronômico (IAC), 2006-10) Tristão, Fabrício Sales Massafera; Andrade, Sara Adrian Lopez de; Silveira, Adriana Parada Dias da
    Realizou-se um experimento, em casa de vegetação, em arranjo fatorial 9 x 4, com o objetivo de avaliar o efeito de substratos orgânicos comerciais e inoculação de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) no desenvolvimento de mudas de cafeeiro, cultivar 'Catuaí Amarelo', IAC 62. Utilizaram-se substratos à base de fibra de coco (Golden Mix 11, Golden Mix 47 e Golden Mix 80), casca de pinus (Rendmax, Vida Verde com adubação, Vida Verde sem adubação e Terra do Paraíso), solo puro e solo + esterco (70% e 30%,v/v), inoculando-se os FMAs Glomus intraradices, Glomus etunicatum e Gigaspora margarita. Manteve-se um tratamento sem inoculação. Aos 200 dias após transplante avaliaram-se: altura, diâmetro do caule, número de folhas, matéria seca da parte aérea, matéria fresca da raiz, teor de fósforo na parte aérea, colonização radicular, comprimento do micélio externo, atividade da fosfatase ácida e teores de pigmentos fotossintetizantes nas folhas do cafeeiro. Independentemente da micorrização, o melhor crescimento das mudas foi obtido no substrato Vida Verde sem adubação. Os melhores efeitos da micorrização foram constatados nas plantas colonizadas por G. margarita e crescidas nos substratos convencional (solo + esterco) e Vida Verde com adubação, nas quais se verificaram mais eficácia na utilização de P, o que reverteu em maior crescimento e produção de biomassa, resultando em maior eficiência simbiótica. No substrato solo + esterco, a micorrização favoreceu a concentração de pigmentos fotossintetizantes e diminuiu a atividade da fosfatase ácida nas folhas do cafeeiro.
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    Eficiência da poda em cafeeiros no controle da Xylella fastidiosa
    (Instituto Agronômico (IAC), 2006-07) Queiroz-Voltan, Rachel Benetti; Cabral, Luciane Perosin; Paradela Filho, Osvaldo; Fazuoli, Luiz Carlos
    A bactéria Xylella fastidiosa coloniza os vasos do xilema dos seus hospedeiros, bloqueando o movimento da água e nutrientes, afetando a produção. Até o momento, o manejo adequado do cafezal, desde o plantio, com o uso de mudas isentas da bactéria e o controle das cigarrinhas vetoras, são medidas que atenuam a incidência da doença. A poda é uma prática importante para a otimização da produção do cafezal, e o tipo de poda depende da cultivar e do ambiente, usando-se podas tradicionais ou drásticas. Neste trabalho, objetivou-se avaliar a eficiência do emprego de diferentes tipos de poda no controle de X. fastidiosa nas cultivares comerciais de café arábica `Acaiá IAC 474-19' e `Catuaí Vermelho IAC 81'. Oito plantas de cada cultivar foram submetidas aos tipos de podas: decote, esqueletamento e recepa, em outubro de 2003, e oito delas foram mantidas sem poda, como testemunha. Para o estudo anatômico, anteriormente à poda, foram retirados cinco ramos das plantas utilizadas como testemunha e, em outubro de 2004 (período chuvoso) e junho de 2005 (período seco), retiraram-se outros cinco ramos de cada planta dos quatro tratamentos. Na cultivar Acaiá IAC 474-19, notou-se baixa proporção de obstrução dos elementos de vaso de xilema, não sendo observadas diferenças entre os tratamentos. Na `Catuaí Vermelho IAC 81', embora as diferenças entre os tratamentos também não tenham sido significativas, constatou-se uma tendência em diminuir a proporção de obstrução de elementos de vasos do xilema pela bactéria nas podas mais drásticas do tipo esqueletamento e recepa, nos dois períodos (chuvoso e seco). Sugere-se que a prática da poda dos tipos esqueletamento e recepa sejam mais vantajosas para o controle da Xylella em situações de alta severidade.