UFLA - Dissertações

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    Modelos não lineares na comparação de fertilizantes de liberação controlada aplicados ao cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2022-10-05) Salvador, Rafaela de Carvalho; Fernandes, Tales Jesus
    O café é uma cultura muito importante para o Brasil, gera desenvolvimento econômico e social ao país. O sucesso do cultivo do grão está relacionado ao aumento da produtividade, que pode ser influenciada por diversos fatores, dentre eles merece destaque o manejo adequado da fertilidade do solo. Vários nutrientes são necessários na adubação, um indispensável é o nitrogênio (𝑁���) e atualmente o fertilizante mais usado para suprir esta demanda é a ureia, pois possui alta concentração do nutriente e baixo custo por unidade. No entanto, este fertilizante apresenta altas taxas de perdas de 𝑁���, principalmente por volatilização de amônia (𝑁���𝐻���3). Visando diminuir essas perdas surgiram algumas inovações tecnológicas, dentre elas o fertilizante de liberação controlada. O padrão de liberação dos nutrientes, na tecnologia de liberação controlada, apresenta um comportamento de um sigmoide, o que se assemelha a curva de absorção de 𝑁��� do café e sigmoides são bem ajustados por modelos de regressão não linear. O objetivo desta pesquisa é selecionar o modelo de regressão não linear mais adequado para descrever as perdas de nitrogênio por volatilização de amônia (𝑁���𝐻���3) em fertilizantes de liberação controlada aplicados ao cafeeiro e comparar os diferentes fertilizantes com base nos parâmetros do modelo selecionado. Os dados estudados são os fertilizantes de liberação controlada ureia + enxofre + polímero, ureia + resina plástica, ureia formaldeído, ureia + polímero insolúvel em água, aplicados ao cafeeiro. Os modelos Logístico, Gompertz, Brody e von Bertalanffy foram ajustados pelo método de mínimos quadrados utilizando o algoritmo de Gauss-Newton, considerando as estruturas de resíduos independentes ou autorregressivos. A qualidade do ajuste foi avaliada com base nos valores do coeficiente de determinação ajustado, desvio médio absoluto e critério de informação de Akaike. Todos os modelos apresentaram bons ajustes, porém com base nos avaliadores de qualidade utilizados o modelo von Bertalanffy mostrou-se na maioria dos casos como o melhor para descrever a perda acumulada média de nitrogênio por volatilização de amônia em fertilizantes de liberação controlada usados no café. Foram realizados os ajustes individuais do modelo von Bertalanffy para cada repetição e usada a análise de variância nas estimativas dos parâmetros e os resultados foram analisados aplicando-se o teste F e o teste de Tukey. Os resultados indicaram que o teste F foi significativo em todos os parâmetros, o teste Tukey mostrou que o fertilizante ureia formaldeído atinge assíntota mais rapidamente e apresenta a menor perda acumulada de 𝑁��� no cafeeiro, e os fertilizantes ureia + enxofre + polímeros e ureia + polímero insolúvel possuem o ponto de inflexão mais tardio, dentre os estudados.
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    Avaliação da sustentabilidade da estrutura de um latossolo sob cultivo de cafeeiro na região dos cerrados
    (Universidade Federal de Lavras, 2001-11-30) Miranda, Elka Élice Vasco de; Dias Junior, Moacir de Souza
    Uma das limitações para que o cultivo sustentável do cafeeiro seja atingido, está relacionada com as operações mecanizadas, que podem causar uma degradação da estrutura dos solos devida, provavelmente, a não haver um controle da umidade do solo ou de sua capacidade de suporte de carga no momento da realização destas operações. Visando fornecer subsídios sobre a capacidade de suporte de carga em função da umidade de um Latossolo Vermelho cultivado com cafeeiro, estudou-se o efeito do manejo e da umidade na pressão de preconsolidação (Oᵖ) em diferentes sistemas de cultivo: cafeeiro em cultivo convencional (CCC), cafeeiro em cultivo não convencional (CCNC), cafeeiros com 3 anos de idade, cafeeiros irrigados e cerrado natural. Foram coletadas amostras indeformadas e deformadas em três profundidades (0-10, 10-20 e 20-30 cm), com três repetições. As amostragens de solo foram realizadas em dois locais: na projeção da saia do cafeeiro e na linha de tráfego dos equipamentos. As amostras indeformadas foram utilizadas no ensaio de compreensão uniaxial com diferentes umidades, obtendo-se, assim, as curvas de compreensão do solo. As amostras deformadas, foram usadas nas análises: granulométrica, densidade de película, matéria orgânica e análise de fertilidade. Os efeitos do manejo reduziram a Oᵖ na projeção da saia do cafeeiro e aumentaram na linha de tráfego dos equipamentos na profundidade 0-10 cm, para qualquer umidade (U), o que pode evidenciar o efeito do manejo sobre a estrutura do solo. A irrigação e as operações de preparo do solo aliviaram a resistência mecânica do solo.
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    Eficiência da aplicação superficial de calcário em áreas de café em produção
    (Universidade Federal de Lavras, 2021-04-30) Faria, Mauro Magalhães Leite; Moreira, Silvino Guimarães; Guimarães, Rubens José
    O café é uma das principais culturas do agronegócio brasileiro, sendo o Brasil, o maior produtor e exportador mundial do grão. Muitos solos onde as lavouras cafeeiras estão implantadas apresentam elevada acidez, elevados teores de Al³+ e baixa disponibilidade de nutrientes, tornando a calagem indispensável ao cultivo. Objetivou-se avaliar a eficiência da calagem superficial na correção da acidez do solo, nutrição e produtividade das plantas, e na qualidade da bebida de café arábica. Para tanto, instalou-se dois experimentos a campo, na mesorregião dos ‘campos das vertentes’ no estado de Minas Gerais - Brasil, sob um Latossolo Vermelho-Amarelo argiloso. Em cada local, utilizou-se o delineamento em blocos casualizados (DBC), com cinco doses de calcário (0, 3, 6, 12 e 24 toneladas por hectare), aplicadas em superfície e quatro repetições. Avaliou-se a influência das doses de calcário nos atributos químicos do solo nas camadas 0,0 a 0,1, 0,1 a 0,2 e 0,2 a 0,4 m, bem como as concentrações de nutrientes nas folhas, no primeiro e segundo ano após a aplicação. Avaliou-se também a produtividade, granulometria e qualidade da bebida na safra de 2020. O calcário aplicado superficialmente não causou efeitos significativos nos atributos químicos dos solos nas camadas analisadas, nem nos teores de macro e micronutrientes nas folhas, não alterando a produtividade, qualidade física e sensorial dos grãos produzidos.
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    Efeito de zinco, boro, água corrente, polivinilpirrolidone e cultivares na propagação por estacas em Coffea arabica L.
    (Universidade Federal de Lavras, 2000-08-08) Resende, Erivelton; Guimarães, Rubens José
    O presente trabalho foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, com o objetivo de testar a influência do sulfato de zinco, ácido bórico, água corrente, polivinilpirrolidone e cultivares sobre a propagação vegetativa do cafeeiro (Coffea arábica, L.). Testaram-se os seguintes tratamentos: a) sulfato de zinco (0%; 0,3%; 0,6%; 0,9%; 1,2%), e três formas de aplicação (na planta, por imersão das estacas e no substrato); b) ácido bórico (0%; 0,3%; 0,6%; 0,9%; 1,2%), e três formas de aplicação (na planta, por imersão das estacas e no substrato); c) água corrente (0, 3,6,9,12horas) e três cultivares (Icatu, Catuaí, Mundo Novo) d) PVP (0 ,500, 1000, 1500, 2000 ppm) e cinco períodos de imersão (0, 3, 6,9,12 horas). Como nem todas as combinações foram testadas, o experimento contou com treze tratamentos, pois utilizou- se, neste experimento, o método de "Backward" (Box e Draper, 1987), quando as diferenças entre os tratamentos mostraram - se significativas pelotesteF, paraa seleção de modelos de regressão múltipla. Os delineamentos foram em blocos casualizados, com 3 repetições e 6 estacas por parcela. A avaliação foi realizada 150 dias após a instalação dos experimentos, avaliando-se as seguintes características: Porcentagem de estacas vivas, Número de brotações, Comprimento de brotações, Peso de matéria seca de parte aérea, Porcentagem estacas enraizadas, Número de raízes, Peso de matéria seca raízes. De posse dos resultados, conclui-se que: A aplicação de sulfato de zinco, ácido bórico e água corrente não foram eficientes na promoção do enraizamento do cafeeiro. Acultivar Icatu obteve pior resultado que as cultivares Mundo Novo e Catuai. O antioxidante PVP foi eficiente na propagação por estacas, na dosagem 1100 ppm por 5 horas.
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    Indicadores microbiológicos de qualidade do solo estão relacionados com maiores produtividades do cafeeiro no cerrado mineiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2018-07-13) Aragão, Osnar Obede da Silva; Moreira, Fatima Maria de Souza
    Os indicadores microbiológicos podem ser úteis para prever as taxas e a direção das mudanças na qualidade do solo. A avaliação desses indicadores pode orientar os agricultores em sua decisão sobre como gerenciar seus sistemas de produção, resultando em maior qualidade do solo e, consequentemente, em melhor produção de culturas. Entre estes, está o sistema de produção de café, que tem grande importância econômica e social no Brasil e no mundo. O café é uma cultura importante no estado de Minas Gerais, o estado com a maior produção do país. O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação dos indicadores físico- químicos e microbiológicos do solo com rendimento de diferentes cultivares de café na região do cerrado mineiro, Brasil. O trabalho foi realizado com amostras de solo coletadas na mesorregião do Alto Paranaíba (18 ° 59 '26 "S e 46 ° 58 '9.5" W). As amostras do primeiro estudo foram coletadas no período seco e úmido, e foram obtidas de seis talhões com produtividades diferentes. Dois da cultivar Catuai Vermelho IAC 99, dois da Catuaí Vermelho IAC 144 e dois da Rubi MG 1192 , cada cultivar com um talhão de maior e menor produtividade. No segundo estudo foram coletadas amostras de quatro talhões com produtividades diferentes, porém da mesma cultivar. As produtividades das cultivares foram obtidas pela média das safras 2014/2015, 2015/2016 e 2016/2017. O procedimento experimental consistiu na coleta de cinco amostras compostas em cada talhão, estas foram formadas agrupando-se quatro subamostras tomadas a uma profundidade de 0-10 cm na projeção da copa da planta. Os seguintes atributos microbiológicos foram avaliados: Carbono da biomassa microbiana, respiração basal e induzida, quociente metabólico, atividades das enzimas urease, β-glucosidase, arilsulfatase e hidrólise do diacetato de fluoresceína. Os atributos químicos e físicos foram: textura, pH, matéria orgânica e nutrientes. Os dados foram submetidos à análise de variância e, após validação do modelo estatístico, as médias foram agrupadas pelo algoritmo Scott Knott a 5 % de significância. Posteriormente, os valores dos atributos físicos, químicos e biológicos foram avaliados por análises de componentes principais (PCA). Os indicadores microbianos permitiram discriminar, principalmente na época seca, talhões com diferentes níveis de produtividade e foram positivamente relacionados com as maiores produtividades do cafeeiro. As condições climáticas influenciaram as respostas e devem ser consideradas na avaliação e elaboração de índices de qualidade do solo. Os atributos físico-químicos não apresentaram potencial de discriminar diferentes produtividades e estavam muito superiores ao requerido pela cultura.
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    Associação calcário/gesso na melhoria das condições químicas do solo para cafeeiros (Coffea arábica L.) em crescimento
    (Universidade Federal de Lavras, 1992) Corrêa, João Batista; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo
    Com o objetivo de estudar os efeitos do calcário e gesso como corretivo das camadas superficiais do solo e a movimentação diferencial de íons ao longo do perfil frente à diferentes doses de calcário e/ou gesso na cultura do cafeeiro, o presente trabalho foi instalado no campo, em um Latossolo Roxo distrófico, fase cerrado com 70% de argila. A cultivar utilizada foi o Mundo Novo LCP-379-19, em um espaçamento de 2,5 m x 1,25 m. Como tratamento, foram utilizadas 3 doses de calcário dolomítico 0; 1/2 (3,65 t/ha) e dose completa (7,3 t/ha) necessária para elevar a saturação por base a 80% e 4 doses de gesso agrícola O t/ha; 2,5 t/ha; 5,0 t/ha e 10,0 t/ha. Foram efetuadas quatro amostragens de solo nas fundidades de 0 a 20, 20 a 40, 40 à 60 e 60 a 80 cm, sendo que as mesmas foram feitas de sete em sete meses apos aplicação dos tratamentos. Determinou-se, pela análise do solo, os valores de pH, Ca2+, Mg2+, K+, Al3+, SO42+, V% e m% e os teores na folha, de N, P, K,Ca, Mg,S Fe e Mn. Foi observado, pela aplicação do gesso, uma movimentação de Ca e Mg no solo, com redução da saturação por alumínio em profundidade, sendo que os teores de alumínio trocável chegaram a atingir zero; e aumento da saturação por base. O sulfato foi o anion que predominantemente acompanhou os cátions trocáveis, sendo observados teores do mesmo acima do nível critico após os 2.8 meses de aplicação dos tratamentos. Em relação ao potássio, não foi observada sua movimentação no perfil do solo, talvez pelo uso da adubação potássica parcelada durante o período observado. O calcário corrigiu a acidez superficial e forneceu Ca e Mg para a cultura, que não se movimentaram no perfil do solo,no período. Foram obtidas correlações positivas entre os teores de Ca, Mg e S no solo e na folha; e um bom desenvolvimento da parte vegetativa de forma significativa, com relação ao diâmetro da copa e número de internódios. Foram obtidas relações entre nutrientes na folha ideais para o bom desenvolvimento da parte aérea do cafeeiro para P/S e Ca/Mg o mesmo não acontecendo com as relações Mg/K e CA/K que não seguiram as mesmas tendencias positivas das relações mencionadas.
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    Fertilizantes nitrogenados convencionais, estabilizados, de liberação lenta, controlada e blends para o cafeeiro
    (Universidade Federal de Lavras, 2018-03-27) Bartelega, Lucas; Silva, Douglas Ramos Guelfi
    A ureia é a fonte de fertilizante nitrogenado mais utilizado na cafeicultura. Quando aplicada ao solo, entra em contato com a água e sofre uma reação de hidrólise catalisada pela enzima urease, nesse processo, parte do nitrogênio é facilmente perdido para a atmosfera. Objetivou-se, com esta pesquisa, quantificar as perdas de amônia pela ureia e buscar fontes de fertilizantes nitrogenados com melhor aproveitamento. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com 11 tratamentos e três repetições. Foram avaliados os fertilizantes estabilizados ureia + cobre + boro, ureia + polímero aniônico e ureia + NBPT; fertilizantes convencionais: ureia, ureia dissolvida em água, sulfato de amônio, nitrato de amônio. Outro grupo de fertilizantes testados, foram os de liberação lenta ou controlada: ureia + enxofre + polímero, ureia + resina plástica, ureia formaldeído e ureia revestida por polímero insolúvel em água. Para todos os tratamentos, foram aplicados 300 kg ha-1 de N/ano, e os fertilizantes convencionais e estabilizados foram divididos em três parcelamentos e os de liberação lenta ou controlada somente uma aplicação. Foram avaliadas as perdas por volatilização, alteração do pH na camada superficial do solo, teores de N, S, Cu e B na folha e produtividade do cafeeiro. Durante a safra 2016/2017, as maiores perdas de NH3 foram observadas para a ureia + polímeros aniônicos (30,6%) e ureia convencional (25,6 %). A menor perda de nitrogênio por volatilização foi encontrada para o nitrato de amônio (0,5 %), sulfato de amônio (0,6 %) e ureia formaldeído (0,3 %). Não houve alteração do pH, na camada superficial (5 cm) do solo, após as aplicações das adubações nitrogenadas. Os maiores teores foliares de N foram observados para os fertilizantes que tiveram as menores perdas de amônia: nitrato de amônio, sulfato de amônio e ureia formaldeído. Oito fertilizantes possibilitaram produtividade entre 60,5 e 69,2 sacas ha-1 e as menores produtividades foram observadas para o nitrato de amônio, ureia formaldeído e ureia + cobre + boro (46,8 a 53,5 sacas ha-1). Não foi observado incremento de produtividade para os fertilizantes que apresentaram as menores perdas de N por volatilização. Copilando os dados de pesquisas de autores que trabalharam, na mesma área experimental, em safras anteriores, em média de quatro safras, a maior perda foi observada para a ureia + polímeros aniônicos (33,0% do aplicado), seguida da ureia convencional com 29,5% de perdas. A menor perda foi para o nitrato de amônio (0,4%), sulfato de amônio (0,6%) e ureia formaldeído (0,7%). A produtividade média do experimento, em quatro safras, foi de 37 sacas beneficiadas ha-1, apresentaram as maiores médias a ureia + polímeros aniônicos (42), ureia + resina plástica (41), sulfato de amônio (41) ureia dissolvida (39), ureia convencional (38), ureia + NBPT (37) e ureia + enxofre + polímero (37).
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    Efeitos de resíduos de milho sobre o desenvolvimento de cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2002-06-14) Santos, Cláudio Costa dos; Souza, Itamar Ferreira de
    O conhecimento dos efeitos de restos culturais de milho sobre o desenvolvimento da cultura do café plantada em sucessão pode permitir o uso mais racional deste sistema. Essa pesquisa visou testar o efeito da palhada de três cultivares de milho, plantadas em campo, sobre o crescimento de plantas de cafeeiro, cultivar Rubi, em condições de casa-de-vegetação, na Universidade Federal de Lavras, Lavras - Minas Gerais. Os tratamentos foram constituídos de zero, 2, 4 e 8 t ha"1 de resíduos da parte aérea (palhada) de milho, variedades AG1051, C333 e C435, incorporados ou em cobertura do solo em vasos. Avaliou-se a área foliar, altura e diâmetro de caule das plantas de café aos 60, 120 e 180 dias após o plantio (DAP). Aos 170 DAP avaliou-se o teor de clorofila, e aos 180 DAP, a biomassa seca de folhas, raízes, caule, planta inteira, e determinou-se a razão de área foliar. A palhada de milho incorporada ao solo causou redução na área foliar, altura e diâmetro de caule até os 60 dias após o plantio; após esta data não se verificou diferença em relação à testemunha sem palha sem palhada. A palhada da cultivar AG1051 incorporada ao solo ocasionou maiores efeitos negativos sobre o crescimento das plantas; e a da C435 foi a que mais estimulou o crescimento das plantas de cafeeiro, quando aplicada em cobertura. Em geral, o uso de resíduos de milho em cobertura promoveu aumento de todas as características estudadas, com exceção do teor de clorofila, que não foi alterado.
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    Fertilizantes nitrogenados convencionais, estabilizados, de liberação lenta ou controlada na cultura do cafeeiro: eficiência e custos
    (Universidade Federal de Lavras, 2017-04-25) Freitas, Tainah; Guimarães, Rubens José
    A adubação nitrogenada tem impacto econômico e ambiental direto no manejo da fertilidade do solo em plantações de café. A aplicação de ureia sobre a superfície dos solos pode resultar em perdas substanciais de nitrogênio por volatilização, lixiviação e desnitrificação, fazendo com que o aproveitamento e a recuperação deste nutriente sejam baixos. Com esse estudo, objetivou-se avaliar a eficiência, influência e custos dos fertilizantes nitrogenados convencionais, estabilizados, de liberação lenta e de liberação controlada em lavoura cafeeira em Lavras - MG. O delineamento experimental utilizado foi de blocos completamente casualizados, com três repetições. Os tratamentos foram divididos em dois grupos: Grupo 1, dos fertilizantes convencionais e estabilizados: Ureia convencional, Ureia dissolvida em água, Sulfato de amônio, Nitrato de amônio, Ureia + Cu + B, Ureia + polímero aniônico e Ureia + NBPT; Grupo 2, dos fertilizantes de liberação lenta ou controlada: Ureia + S 0 + polímeros, Ureia + resina plástica, Ureia formaldeído e Ureia + polímero insolúvel em água. As adubações nitrogenadas foram feitas de maneira diferente entre os grupos dos tratamentos. Para o Grupo 1, o fornecimento de N foi feito em 3 adubações em intervalos de aproximadamente 60 dias, de novembro a março, cada uma na dose de 100 kg de N por hectare. Para o Grupo 2, fez-se somente uma adubação, conforme recomendação dos fabricantes, de 300 kg ha -1 , juntamente a primeira adubação do Grupo 1. As características avaliadas foram: volatilização de amônia, pH superficial do solo, teores foliares de N, S e Cu, produtividade estimada e custo de produção. Os fertilizantes que apresentaram maiores perdas de nitrogênio por volatilização de amônia foram a Ureia + polímero aniônico (24,89%) e a Ureia convencional (22,98%). Os que tiveram menores perdas foram: Ureia formaldeído (0,46%), Sulfato de amônio (0,23%) e Nitrato de amônio (0,18%). O pH do solo na camada de 0 a 5 cm diminui após as adubações. As médias finais de pH do solo de cada fertilizante não diferiram entre si. A Ureia + polímero aniônico foi o fertilizante que mais acidificou o solo ao longo do experimento. Não houve relação entre as maiores perdas com a nutrição foliar por nitrogênio. Os teores foliares de N e S não variaram entre os fertilizantes após as adubações. Já os teores foliares de Cu variaram. A Ureia + S 0 + polímero proporcionou maior produtividade (48,27 sacas ha-1). O fertilizante que apresentou menor custo operacional total por hectare foi a Ureia + Cu + B (R$ 11.018,68), enquanto que a Ureia + resina plástica obteve o maior (R$ 16.358,05). O maior lucro bruto por hectare foi obtido pelos fertilizantes Ureia + S 0 + polímeros (RS 10.743,76) e Ureia + NBPT (RS 9.784,61).
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    Solubilização de fontes alternativas de potássio pelos ácidos húmicos, cítrico e casca de café
    (Universidade Federal de Lavras, 2014-12-01) Pessoa, Rodrigo Souza; Curi, Nilton
    Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a solubilidade das rochas sienito nefelínico e glauconita como fontes alternativas de K pelas matrizes orgânicas ácidos húmico e cítrico e pela casca de café, em tempos variando de 0 a 180 dias de incubação. O experimento foi conduzido no laboratório de fertilidade no Departamento de Ciência do Solo, na Universidade Federal de Lavras em delineamento inteiramente casualizado, com 90 tratamentos e três repetições. Os tratamentos foram dispostos em arranjo fatorial (2 x 3 x 7 + 3), sendo 2 rochas, sienito nefelínico e glauconita, incubadas com água e três matrizes orgânicas: ácido húmico, ácido cítrico e casca de café, em seis tempos de incubação distintos: 0, 7, 15, 30, 75, 120 e 180 dias. As rochas foram incubadas com as três matrizes orgânicas, que foram misturadas à rocha nas proporções de 0, 1, 2, 5 e 10% para os ácidos húmicos e cítrico, e de 0, 5, 10, 20 e 40% para casca de café. Foi avaliado o teor de K 2 O solúvel por diferentes extratores em ácido cítrico a 2% e em água de todos os tratamentos, nos tempos de incubação mencionados. A incubação e a aplicação das matrizes orgânicas em misturas às rochas sienito nefelínico e glauconita, de maneira geral, proporcionou um aumento significativo na solubilidade do K das rochas estudadas. Entre as matrizes orgânicas, observou-se que a casca de café foi a que proporcionou a maior liberação de K 2 O, para ambas as rochas de K, principalmente quando o extrator foi o ácido cítrico 2%, que se mostrou mais eficiente na extração de K 2 O em todos os tratamentos avaliados.