UFLA - Dissertações

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    Epidemiologia de ferrugem e da cercosporiose em cafeeiro irrigado e fertirrigado
    (Universidade Federal de Lavras, 2001) Boldini, Juliana Moraes; Souza, Paulo Estevão de; Universidade Federal de Lavras
    A irrigação e a fertirrigação são práticas muito utilizadas para a expansão da cultura em regiões promissoras limitadas por baixas precipitações pluviométricas ou chuvas mal distribuídas, visando garantir boa produtividade. No entanto, pouco se conhece a respeito de sua influência sobre a cultura, ambiente e patógenos. O presente trabalho teve como objetivo, avaliar o efeito da irrigação sob sistema de gotejamento, sobre a incidência e a severidade da ferrugem e cercosporiose do cafeeiro, principais doenças causadoras de queda de produtividade, e correlacionar com o enfolhamento, produtividade e condições climáticas do local. O experimento foi conduzido em área experimental do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Lavras - MG, utilizando o cultivar Acaiá Cerrado MG-1474 de três anos de idade, em espaçamento de 0,6 x 3,0 m. O delineamento experimental realizado em blocos ao acaso, foi composto por cinco parcelar, que receberam lâminas de irrigação de 0,40, 60, 80 e 100% da evaporação do tanque Classe A (eca), três subparcelas com parcelamentos de adubação nitrogenada e potássio em 3,6 e 9 vezes, e quatro repetições. As parcelas foram compostas por 30 plantas, distribuídas em três fileiras (subparceladas) de 10 plantas cada, das quais somente oito foram consideradas úteis. As avaliações de incidência e severidade da ferrugem e cercosporiose nas folhas foram realizadas em intervalos de 14 dias, por meio dos sintomas observados em 8 folhas por planta, obtidas aleatoriamente no terço médio das plantas, entre o terceiro e quarto par de folhas do ramo. Nos frutos, avaliou-se a incidência e a severidade da cercosporiose com base nos sintomas observados em 140 frutos da subparcela e 420 frutos da parcela, obtidos quando a primeira lâmina atingir o estágio de maturação foi colhida. Avaliou-se ainda, o enfolhamento das plantas, estabelecendo-se notas de 1 a 5, (de acordo com a porcentagem de enfolhamento). Os resultados obtidos das avaliações de incidência e severidade das folhas e enfolhamento, foram transformados em área abaixo da curva do progresso da doença e do enfolhamento, respectivamente, antes de serem analisados estatisticamente. Dados climáticos de precipitação (mm), temperaturas máxima, média e mínima (°C), e umidade relativa do ar (%) foram obtidos diariamente pela Estação Climatológica do campus da Universidade Federal de Lavras para correlação com as doenças avaliadas. Com base nos resultados, verificou-se que, a incidência da ferrugem não foi influenciada pelas diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação. No entanto, houve maior severidade da ferrugem quando submetida a maiores lâminas de irrigação. Incidência e severidade estiveram correlacionadas negativamente com as lâminas em todos os tratamentos de lâminas. Quanto à cercosporiose, a incidência e a severidade foi maior tanto nas folhas como nos frutos, quanto menor a lâmina de irrigação aplicada à cultura. A correlação entre a incidência da cercosporiose nos tratamentos de irrigação (40,60,80 e 100% ECA) e todas as variáveis climáticas, com exceção da umidade relativa foi significativamente negativa. As doenças ferrugem e cercosporiose, ocorreram com maior intensidade durante os meses de junho/julho e maio/junho, respectivamente. Houve ainda, correlação positiva entre o enfolhamento e a produtividade. Observou-se maior produtividade em plantas com maior enfolhamento, submetidas a maiores lâminas de irrigação. Os parcelamento de adubação, isoladamente não influenciaram as variáveis analisadas, porém, interagindo com a máxima lâmina de irrigação (100%) ECA), obtiveram maior produtividade da cultura e severidade da cercosporiose na folhas quando a adubação foi parcelada em 3 vezes. Sob a lâmina 0% ECA, ocorreu maior incidência da cercosporiose nos frutos quando a adubação foi realizada em 3 ou 9 parcelamentos.
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    Absorção, translocação, compartimentalização e metabolismo do zinco aplicado via foliar em mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.)
    (Universidade Federal de Lavras, 2000) Malta, Marcelo Ribeiro; Furtini, Antônio Eduardo; Universidade Federal de Lavras
    Conduziu-se um experimento em uma casa de vegetação do Departamento de Ciências do Solo da Universidade Federal de Lavras - MG (UFLA), objetivando avaliar a absorção, translocação, compartimentalização e o metabolismo do Zn em plantas de cafeeiro na fase de mudas após a pulverização com este micronutriente. As mudas foram cultivadas em solução nutritiva sem Zn durante um período de quatro meses. Após esse período foram aplicados o tratamentos. As plantas foram pulverizadas com sulfato de zinco a 0,6% na quantidade de 15 ml de calda, pulverizada segundo a posição de aplicação (basal: 06 pares de folhas inferiores ou apical: 06 pares de folhas superiores. Além dos ramos plagiotrópicos). As plantas foram coletadas nos tempos: 0 (tetemunha), 12,24,48 ou 72 horas após aplicação de ZnSO47H2O. As mudas foram então divididas em: raízes, caule (subdividindo em caule apical e basal) e folhas (folhas da região apical, basal e folhas dos ramos plagiotrópicos). No caule, raízes e na medida das folhas foi determinado o teor da Zn. As folhas foram divididas ao meio, sendo uma metade de cada folha utilizada para a avaliação do teor total de Zn e a outra metade foi submetida ao fracionamento celular por centrifugação diferencial, para obtenção dos teores de Zn das frações: parede celular, cloroplasto e da fração "solúvel" (que inclui o suco celular, vascuolar e organelas subcelulares, com exceção dos cloroplastos). Foram solúveis totais e triptofano. Pelos resultados obtidos, observou-se que o Zn foi rapidamente absorvido pelas folhas de cafeeiro, independente da posição aplicada, o que pode ser comparado pelos maiores teores deste nutriente na fração subcelular "solúvel". Pela análise de Zn total, observou-se que praticamente não houve translocação do Zn quando aplicado na posição basal. Já quando foi aplicado na posição apical, observou-se o seu transporte para a base, sugerindo um transporte basípeto, ou seja, via floema. Entretanto, ao analisar os resultados da centrifugação celular, observou-se mobilidade acrópera e basípeta do Zn. Observou-se aumento nas concentrações de aminoácidos totais e proteínas totais após a pulverização com Zn. Observou-se, também, redução nas concentrações de triptofano após a aplicação de Zn no cafeeiro.
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    Progresso da ferrugem e da cercosporiose em cafeeiro (Coffea arabica L.) irrigado
    (Universidade Federal de Lavras, 2002) Santos, Florisvalda da Silva; Souza, Paulo Estevão de; Universidade Federal de Lavras
    Entre os fatores que afetam o comportamento das doenças em plantas estão as variáveis climáticas e o manejo da cultura com repercussão na fisiologia do hospedeiro e estabelecimento do patógeno. Neste trabalho avaliou-se o efeito da irrigação e fertirrigação na incidência e severidade da ferrugem e cercosporiose em cafeeiros e, ainda, o impacto dos fatores climáticos associados ao enfolhamento e níveis de produtividade, na curva de progresso destas doenças. O estudo foi realizado em área experimental do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Lavras, com cafeeiros cultivar Acaiá Cerrado MG-1474 de quatro anos. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por cinco parcelas representando lâminas de irrigação equivalentes a 0%, 40%, 60%, 80% e 100% da evaporação do tanque Classe "A" (ECA) e três subparcelas que receberam adubação nitrogenada e potássica em 3, 6 e 9 vezes. As avaliações de incidência e severidade das doenças nas folhas foram realizadas a cada 15 dias, entre setembro de 2000 e setembro de 2001. Avaliou-se também a cercosporiose em frutos, a percentagem de enfolhamento das plantas e a produtividade dos cafeeiros nos diferentes tratamentos. Os dados de doença e enfolhamento foram transformados em área abaixo da curva de progresso da doença e do enfolhamento, respectivamente, antes da análise estatística. Dados climáticos de temperatura máxima, média e mínima, precipitação, umidade relativa do ar e insolação, obtidos na Estação Climatológica da UFLA, foram correlacionados com os índices de doença. Com base nos resultados, verificou-se que a ferrugem foi influenciada pela interação entre os tratamentos, sendo que o parcelamento em 9 vezes propiciou a maior incidência na lâmina 100% ECA e maior severidade na lâmina zero. O parcelamento em 3 vezes apresentou a menor incidência da doença. A maior incidência da ferrugem esteve relacionada às plantas com maior carga pendente (maior produtividade) e maior enfolhamento. A incidência da cercosporiose em folhas e frutos foi tanto maior quanto menor a lâmina de irrigação aplicada, não sendo afetada pelos diferentes parcelamentos de adubação ou interação entre os tratamentos. A maior incidência de cercosporiose foi observada em parcelas com menor enfolhamento. Nos meses de junho e julho, ocorreu a maior intensidade das doenças e estas estiveram ausentes ou em índices inferiores a 5%, entre outubro de 2000 e janeiro de 2001. Tanto a intensidade da ferrugem quanto a da cercosporiose correlacionaram-se negativamente com a temperatura máxima, média e mínima e com a precipitação e, positivamente, com a insolação.
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    Adaptabilidade e estabilidade de progênies de cafeeiro Icatu
    (Universidade Federal de Lavras, 2004) Tavares, Luiza Vasconcelos; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Universidade Federal de Lavras
    Avaliar a adaptabilidade e estabilidade de progênies de cafeeiro (Coffea arabica L.) é uma etapa importante anterior à recomendação das mesmas aos cafeicultores. Com este intuito, realizou-se este trabalho, para progênies da cultivar Icatu no sul de Minas Gerais, sendo avaliada a produtividade de grãos em sacas de 60 Kg/há/biênio. Os experimentos foram instalados em Machado e São Sebastião do Paraíso, em estações experimentais da EPAMIG. A interação progênies x biênios x locais teve efeito significativo, justificando a utilização de metodologias de estabilidade fenotípica para classificar as progênies. Foram utilizados dados de 14 progênies de cafeeiro em 12 ambientes, considerando-se cada biênio em cada local como um ambiente. As metodologias utilizadas foram: Eberhart e Russel (1966), que utiliza o coeficiente de regressão e o desvio de regressão como parâmetros para avaliação da adaptabilidade e estabilidade das progênies; Lin e Binns (1988), que avalia o desempenho de cada progênie em relação à resposta máxima e cada ambiente; Annicchiarico (1992), que estima o risco de adoção de determinada progênie e AMMI, que analisa os efeitos aditivos de progênies e ambientes na análise de variância e o efeito multiplicativo da interação na análise de componentes principais. Houve coerência de resultados entre as metodologias. As progênies Icatu IAC-4040-181, Icatu IAC-4040-315, Icatu IAC-4042-114, Icatu IAC-4042-222 e Icatu IAC-4045-47 se destacaram como as mais promissoras em termos de adaptabilidade e estabilidade, assim como em potencial produtivo (produtividades entre 53, 68 e 59,35 sacas de 60 Kg/há/biênio). Por outro lado, as progênies Catuaí IAC-44 e Mundo Novo IAC-379-19, dentro do grupo em estudo, foram classificadas como as mais instáveis.
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    Comportamento ecofisiológico e produção do cafeeiro (Coffea arabica L.) e da seringueira (Hevea brasiliensis Arg. Muell) em diferentes sistemas de cultivo em Varginha - MG
    (Universidade Federal de Lavras, 2002) Nascimento, Erivaldo Alves do; Oliveira, Luiz Edson Mota de; Universidade Federal de Lavras
    O cultivo da seringueira em monocultivo ou consorciada com cafeeiro surge como alternativa promissora e um a opção para os cafeicultores. Porém, a climáticas e pelo sistema de cultivo adotado. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos das variações dos fatores do clima e dos diferentes sistemas de cultivo sobre a produção de borracha e de café e também sobre as trocas gasosas, eficiência fotoquímica do PS II (Fv/Fm) e anatomia foliar do cafeeiro, em seringueiras e cafeeiro em diferentes sistemas de cultivo. Foram estudados cinco sistemas de cultivo que consistiram os tratamentos a seguir: seringueira em monocultivo (S), cafeeiro em monocultivo (C), três fileiras de cafeeiros entre fileiras duplas de seringueiras (SSCCSS), uma fileira de cafeeiros a cada fileira de seringueira (SCS) e três plantas de café a cada plantas de seringueira na mesma fileira (SCSCS). A produção de borracha seca foi significativamente superior em "S", com as maiores médias nos meses de maior precipitação. As taxas fotossintéticas (A), condutância estomática (gs), transpiração (E), temperatura foliar e a razão Fv/Fm, avaliadas apenas em "S", foram maiores nos meses de maior precipitação. A produtividade do cafeeiro foi significativamente superior em "C", com maiores médias de frutos no estádio de maturação passa a menores médias no estádio cereja. As plantas dos sistemas "SSCCCSS", "SCS" e "SCSCS" apresentaram os menores valores de A, gs e E e maiores valores para a razão FV/Fm. As plantas de café em "C" apresentaram médias superiores de espessura dos parênquimas paliçádico e lacunoso, limbo foliar, além de maior média de estômatos e células por mm2 em relação aos demais sistemas de cultivo.
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    Análise de cultivares do cafeeiro (Coffea arabica L.) por meio de características morfológicas e agronômicas
    (Universidade Federal de Lavras, 2002) Adão, Walter Antônio; Carvalho, Samuel Pereira de; Universidade Federal de Lavras
    As cultivares comerciais de Coffea arabica que existem à disposição dos cafeicultores vêm sendo trabalhadas de forma sistemática pelo programa de melhoramento genético do cafeeiro em Minas Gerais, visando obter seleções mais avançadas com características ainda mais favoráveis. Este trabalho teve o objetivo de analisar, por meio de caracteres morfológicos e agronômicos, 42 cultivares elites do cafeeiro (Coffea arabica L.) em um experimento instalado em 1998 na área experimental da Universidade Federal de Lavras - UFLA. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, no esquema de látice retangular 6x7, com sete plantas por parcela e três repetições. Os dados foram obtidos nos anos de 2000 e 2001 e foram avaliadas 12 características. Realizou-se a análise de variância univariada dos dados obtidos, observando-se diferenças significativas entre as cultivares pelo teste F. Para comparação das médias, aplicou-se ao teste de Skott Knott. As progênies de Topázio, Rubi, Catuaí e Catucaí mostraram-se de maturação tardia, porém, uniforme. A progênie Topázio MG-1189 mostrou-se a de maturação mais uniforme, com 72,6% de frutos cereja, 17,8% passa, 3,2% secos, 4,2% verde cana, 2,1% verde. A correlação entre as características evidenciou que a seleção de plantas mais produtivas pode ser feita por meio do vigor vegetativo. Medidas de similaridade e dissimilaridade genética foram obtidas pelo método das distâncias generalizadas de Mahalanobis. A maior distância encontrada (91,76) foi entre Acaiá x Catuaí e Mundo Novo LCPG 388-17-1, sendo as mais divergentes geneticamente. A menor distância (2,67) foi entre Catuaí Amarelo IAC 62-110 e Catuaí Vermelho IAC 15, sendo as mais similares. Utilizou-se o método de otimização de Tocher para o agrupamento baseado na matriz de Mahalanobis. Observou-se a formação de cinco grupos de similaridade, agrupando coerentemente as progênies.
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    Alterações morfofisiológicas em folhas de cafeeiros (Coffea arabica L.) ‘Oeiras’ sob influência do sombreamento por leguminosas
    (Universidade Federal de Lavras, 2004) Gomes, Inês Angélica Cordeiro; Castro, Evaristo Mauro de; Universidade Federal de Lavras
    Embora no Brasil predomine o cultivo de cafeeiros a pleno sol, a utilização de sistemas agroflorestais é uma técnica muito difundida na América Latina, com grande importância para a melhoria das condições edafoclimática dos cafeeiros e potencialização de sistemas de produção mais sustentáveis. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do sombreamento por leguminosas nas características morfofisiológicas em folhas de cafeeiros (Coffea arabica L.) ‘Oeiras’ cultivados em sistema agroflorestal. Os resultados obtidos na avaliação das trocas gasosas mostraram um desempenho fotossintético melhor durante a estação chuvosa, para todos os tratamentos, em especial às linhas de cafeeiros sob influência do sombreamento causado pelo guandu e testemunha. Com relação ao teor de clorofila e carotenóides, os maiores valores para a clorofila total foram observados nos tratamentos sob influência do sombreamento causado pela acácia, principalmente durante a estação seca. A relação clorofila a/b foi superior nos tratamentos sob influência do guandu, assim como dos cafeeiros a pleno sol, foi inferior às linhas sob influência do sombreamento causado pelo guandu, bem com a testemunha e a terceira linha de plantio a oeste da faixa de leucena. Já o teor de carotenóides foi alto em todos os tratamentos em ambas as estações. A área foliar dos cafeeiros sob influência do guandu, assim como dos cafeeiros a pleno sol, foi inferior às linhas sob a influência do sombreamento causado pela acácia, principalmente a primeira linha a oeste da faixa de acácia. As respostas anatômicas, bem como uma associação positiva entre a espessura do parênquima paliçádico e esponjoso e a taxa fotossintética.
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    Efeito de resíduos de milho sobre o crescimento de cafeeiro (Coffea arabica L)
    (Universidade Federal de Lavras, 2002) Santos, Cláudio Costa dos; Souza, Itamar Ferreira de; Universidade Federal de Lavras
    O conhecimento dos efeitos de restos culturais de milho sobre o desenvolvimento da cultura do café plantada em sucessão pode permitir o uso mais racional deste sistema. Essa pesquisa visou testar o efeito da palhada de três cultivares de milho plantadas em campo, sobre o crescimento de plantas de cafeeiro, cultivar Rubi, em condições de casa-de-vegetação, na Universidade Federal de Lavras, Lavras - Minas Gerais. Os tratamentos foram constituídos de zero, 2, 4 e 8 t ha-1 de resíduos da parte aérea (palhada) de milho, variedades AG1051, C333 e C435, incorporados ou em cobertura do solo em vasos. Avaliou-se a área foliar, altura e diâmetro de caule das plantas de café aos 60, 120 e 180 dias após o plantio (DAP). Aos 170 DAP avaliou-se o teor de clorofila, e aos 180 DAP, a biomassa seca de folhas, raízes, caule, planta inteira, e determinou-se a razão de área foliar. A palhada de milho incorporada ao solo causou redução na área foliar, altura e diâmetro de caule até os 60 dias após o plantio; após esta data não se verificou diferença em relação à testemunha sem palha. A palhada da cultivar AG1051 incorporada ao solo ocasionou maiores efeitos negativos sobre o crescimento das plantas; e a da C435 foi a que mais estimulou o crescimento das plantas de cafeeiro, quando aplicada em cobertura. Em geral, o uso de palhada de milho em cobertura promoveu aumento de todas as características estudadas, com exceção do teor de clorofila, que não foi alterado.
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    Intensidade de doenças foliares na cafeicultura fertirrigada
    (Universidade Federal de Lavras, 2004) Miranda, Júlio César; Souza, Paulo Estevão de; Universidade Federal de Lavras
    A cafeicultura atual tem adotado novas tecnologias de condução e manejo da lavoura, como a irrigação e fertirrigação, visando aumentar a produtividade e, conseqüentemente, a margem de lucro. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos da adubação, via fertirrigação, sob sistema de gotejamento na incidência e severidade da ferrugem, cercosporiose e phoma em cafeeiros. Avaliou-se, ainda, a influência dos fatores climáticos, do enfolhamento e da produtividade na curva de progresso dessas doenças. Instalou-se o ensaio na área experimental do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Lavras, MG, com cafeeiros cultivar Acaiá Cerrado MG-1474 de cinco anos, em espaçamento de 0,6 x 3,0 m. O delineamento foi em blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por cinco parcelas representando lâminas de irrigação correspondentes aos valores de 0%, 40%, 60%, 80% e 100% da evaporação do tanque Classe "A" (ECA), e três subparcelas com parcelamentos de adubação nitrogenada e potássica em 3,6 e 9 vezes. Foram avaliadas a incidência e a severidade, a porcentagem de enfolhamento das plantas e a produtividade dos cafeeiros. Nos frutos, avaliaram-se a incidência e a severidade da cercosporiose. Fez-se a análise estatística e, posteriormente, converteram-se os dados em área abaixo da curva de progresso da doença, do enfolhamento e da produção. Correlacionaram-se os índices de doença com os dados climáticos de temperatura máxima, mínima e média, precipitação, umidade relativa do ar e insolação, obtidos diariamente na Estação Climatológica da UFLA e com o enfolhamento. Verificou-se que a incidência e a severidade da ferrugem e cercosporiose foram influenciadas pela interação entre lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação. Houve maior incidência de ferrugem no parcelamento em 6 vezes na lâmina 0% ECA e maior severidade no parcelamento em 3 e 9 vezes nas lâminas 0% e 60% ECA, respectivamente. A cercosporiose em folhas e em frutos apresentou incidência e severidade elevadas, em função da redução e em frutos apresentou incidência e severidade elevadas, em função da redução das lâminas de irrigação. A máxima intensidade foi registrada no parcelamento de adubação em 3 vezes na lâmina 0% ECA. A maior intensidade de phoma ocorreu na lâmina 100% ECA. O enfolhamento e a produtividade influenciaram o comportamento das doenças. Observou-se correlação significativa e negativa da ferrugem com as temperaturas máxima, mínima e média, e precipitação, não ocorrendo o mesmo para a cercosporiose. A incidência de phoma correlacionou-se positivamente (P<0,05) com temperatura e precipitação. Já para severidade, observou-se correlação significativa apenas para temperaturas.
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    Potássio para o cafeeiro: efeito de fontes, doses e determinação de cloreto
    (Universidade Federal de Lavras, 1995) Silva, Enilson de Barros; Nogueira, Francisco Dias; Universidade Federal de Lavras
    O objetivo deste trabalho foi testar metodologias para determinação do íon cloreto das folhas e frutos, e efeito de fontes e doses de K nos teores de cloreto nas folhas, e nos frutos, e, também, na produção, e nos aspectos qualitativos do grão beneficiado do café. O experimento foi instalado num LRd, localizado na Fazenda Experimental da EPAMIG de São Sebastião do Paraíso (MG), em fevereiro de 1993, utilizando-se a espécie Coffea arabica, L. da cultivar Catuaí Vermelho, linhagem LCH 2077-2-5-44, no espaçamento 3,5 x 2,0 m, com duas plantas por cova. A parcela experimental foi composta por três linhas de oito covas, formando um total de 24 covas por parcela, sendo considerada como parcela útil apenas as seis covas centrais. Utilizou-se um delineamento experimental em blocos casualizados com quatro repetições em esquema de parcelas subdivididas, utilizando-se três fontes de K: KCl, K2SO4 e K-Mag, nas parcelas e quatro doses (0, 100, 200 e 400 g de K/cova), nas subparcelas. As adubações de manutenção, bem como, os cuidados fitossanitários foram os mesmos para todos os tratamentos. O experimento foi conduzido até outubro de 1994, tendo sido avaliados em 1993 e 1994 os teores de nutrientes nas folhas e grãos. Além dos nutrientes foi analisado o cloreto (Cl-) pelos métodos de Mohr (MO), mercurimétrico (ME), de Volhard (VO) e titulação potenciométrica (PO). Foi feita a correlação linear dos métodos de MO, ME e VO em relação ao PO, considerado como padrão. Em dada ano foi avaliada a produção de grãos beneficiados, os parâmetros qualitativos dos grãos beneficiados, como: atividade de polifenoloxidase (PFO), acidez titulável total (ATT), compostos fenólicos (CF), índice de coloração (IC), proteína total (PT), açúcares redutores (AR), açúcares não redutores (ANR), açúcares totais (AT) e cafeína (CAF), que foram submetidos à análise de variância, teste de médias, regressão polinominal, e correlação linear simples com os teores de nutrientes das folhas e grãos com parâmetros qualitativos. Os resultados obtidos mostraram, que o método mercurimétrico, pela sua precisão e praticidade, é o mais indicado para análise de rotina, se o compararmos com outros métodos de determinação de cloreto. Os teores de cloreto seguiram a seguinte ordem decrescente: folhas, casca, frutos e grãos, e aumentaram em cada parte com as doses de KCl. Não houve respostas de produção, em dois anos de estudo às fontes e doses de K. Nos parâmetros qualitativos dos grãos beneficiados foi verificado maior PFO e menor ACT, no ano de 1993, na fonte K2SO4. No ano de 1994, a resposta à fonte K2SO4 teve a mesma tendência para PFO e ATT, apresentando-se ainda um maior IC, bem como, uma resposta favorável no teor de AT, neste ano, tendo o K2SO4, promovido melhor qualidade de café. O efeito dos tratamentos sobre os CF e a PT não se .relacionou com a qualidade do café, quando expressa pela PFO, e houve um redução da CAF com aumento das doses de KCl, em 1994.