UFLA - Dissertações
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Item Análise de dados com medidas repetidas em experimento com ingestão de café(Universidade Federal de Lavras, 2012-02-08) Ferreira, Wederson Leandro; Morais, Augusto Ramalho deEste trabalho se propôs a abordar técnicas de análise de medidas repetidas no tempo, com ênfase prioritária no ajuste de curvas polinomiais de crescimento para o peso de animais (ratos) submetidos a diferentes dietas alimentares, com e sem extrato aquoso de café da espécie Coffea arabica. Os animais foram avaliados durante 15 semanas. Para o estudo dos pesos dos animais, foram utilizadas diferentes técnicas estatísticas. Análise exploratória, análise univariada, utilizando o delineamento inteiramente casualizado em esquema de parcelas subdivididas no tempo, que impõe forte restrição quanto à matriz de covariâncias do erro experimental, análise multivariada que permite o uso de uma matriz de covariâncias não estruturada e modelo linear misto, que permite selecionar as estruturas de covariâncias que melhor se adéquam ao perfil de correlação dos dados. No ajuste de curvas de crescimento, usando modelo linear misto, utilizaram-se diferentes estruturas de covariâncias para descrição da correlação presente em uma mesma unidade experimental. Em todas as técnicas utilizadas, houve resultados significativos para os tratamentos. Procedendo-se ao ajuste das curvas polinomiais de crescimento do peso médio dos animais para as diferentes dietas ao longo das semanas, constatou-se que a estrutura de covariâncias UN (não estruturada) relacionada aos parâmetros de efeitos aleatórios e a estrutura VC (componente de variância) relacionada ao erro experimental, que possui variâncias iguais e correlações nulas, foram as mais adequadas, por ambos os critérios de informação, Akaike e BIC. Somente na dieta (NORM), que recebeu ração de biotério enriquecida com ração para cães, o uso do café apresentou tendência a diminuir o peso dos animais, ao longo das semanas avaliadas.Item Adição de cafeína ao sêmen suíno resfriado ou descongelado(Universidade Federal de Lavras, 2012-05-28) Nunes, Marcela Borges; Zangeronimo, Márcio GilbertoAvaliaram-se os efeitos da adição de cafeína ao sêmen suíno após o resfriamento e o descongelamento. No experimento 1, 12 ejaculados provenientes de quatro animais foram processados em doses de 100 mL com três bilhões de espermatozoides. Foi utilizado um delineamento em blocos casualizados (ejaculado) em esquema fatorial 5x3 (cinco doses de cafeína 0, 2, 4, 6 e 8 mM/dose inseminante e três tempos de armazenamento a 15 oC – 0, 24 e 48 horas) com parcela subdividida no tempo (tempos de avaliação), com 12 repetições de um ejaculado. A cafeína foi adicionada logo após a incubação de amostras de sêmen e as avaliações foram feitas 10 e 120 minutos depois. No experimento 2, 12 ejaculados provenientes de quatro animais foram coletados e armazenados em palhetas de sêmen de 0,5 mL contendo 500 milhões de espermatozoides. Foi utilizado um delineamento em blocos casualizados (ejaculado) com cinco tempos de avaliação após a adição de cafeína (0, 15, 30, 45 e 60 minutos), com 12 repetições de um ejaculado. Não houve efeito (P>0,05) da cafeína na motilidade, na taxa de degradação da motilidade espermática e no total de alterações morfológicas, em ambos os experimentos. Não houve efeito (P>0,05) da concentração de dialdeído malônico espermático para o sêmen resfriado. Houve interação (P<0,05) entre cafeína e tempo de armazenamento no vigor e na viabilidade espermática, tendo o vigor melhorado (P<0,05), com a adição de cafeína na concentração de 8 mM/dose, apenas no sêmen resfriado armazenado por 48 horas, em que, em tempos inferiores de armazenamento, a cafeína reduziu (P<0,05) de forma linear a viabilidade espermática. Não houve efeito (P>0,05) da cafeína na viabilidade espermática para o sêmen descongelado, mas a taxa de resistência osmótica diminuiu com o aumento da dose de cafeína utilizada (P<0,05). Não houve diferenças para a taxa de resistência osmótica e o tempo de armazenamento do sêmen (P>0,05). Conclui-se que a adição de cafeína ao sêmen suíno resfriado na dose de 8 mM melhora o vigor às 48 horas de resfriamento, porém, afeta negativamente em tempos inferiores de armazenamento e que a adição de cafeína não melhora a qualidade do sêmen suíno descongelado.Item Adição de ácido clorogênico e cafeína ao sêmen suíno resfriado(Universidade Federal de Lavras, 2014-08-13) Pereira, Bárbara Azevedo; Zangeronimo, Márcio GilbertoForam realizados dois experimentos com o objetivo de verificar o efeito da do ácido clorogênico associado ou não à cafeína sobre a qualidade do sêmen de suíno resfriado. O experimento I foi conduzido para avaliar o efeito isolado do ácido clorogênico na qualidade seminal, ao passo que no experimento II avaliou o uso dessa substância associada ou não à cafeína. Doze ejaculados foram utilizados em cada experimento No experimento I, diferentes concentrações de ácido clorogênico (0,0; 1,5; 3,0; 4,5; 6,0 mg/mL) foram adicionadas as doses inseminantes, testadas e comparadas a 200 μg/ml de vitamina E. Avaliações seminais foram realizadas antes e após 24 e 72 horas de armazenamento a 15oC. O ácido clorogênico aumentou a motilidade e a viabilidade espermática, a integridade de acrossoma e a quantidade de mitocôndrias com atividade máxima durante o armazenamento. Comparado à vitamina E, o ácido clorogênico mostrou-se superior em relação à viabilidade espermática, integridade acrossomal e mitocôndrias ativas. Esse ácido também reduziu a concentração de dialdeidomalônico (MDA), às 72 horas de armazenamento. Dessa forma, conclui-se que a adição de ácido clorogênico, durante o processamento das doses melhora a qualidade seminal do sêmen suíno armazenado por até 72 horas a 15oC. No experimento II, seguiu-se o mesmo protocolo de avaliação do sêmen utilizado no experimento anterior, sendo testada a melhor dose de ácido clorogênico (4,5 mg/ml), associada ou não de cafeína a 8,0 mM adicionados no momento da avaliação. O ácido clorogênico melhorou a integridade de acrossoma e a atividade mitocondrial. A cafeína também melhorou a atividade mitocondrial, mas reduziu a viabilidade. Com 24 horas, houve interação entre o ácido clorogênico e cafeína para a viabilidade, acrossoma e atividade mitocondrial, sendo o uso associado dessas substâncias o melhor tratamento. Ás 72 horas de armazenamento, houve interação positiva entre a cafeína e o ácido clorogênico na motilidade e viabilidade, melhorando- os. Sem a adição de ácido clorogênico a cafeína reduz a motilidade e viabilidade espermática. As doses suplementadas com ácido clorogênico apresentaram menores perdas de motilidade com a incubação. O ácido clorogênico não interferiu no vigor espermático, mas as doses que receberam cafeína apresentaram redução desse parâmetro durante a incubação. O uso isolado da cafeína aumentou a quantidade de MDA no plasma seminal, ao passo que o ácido clorogênico reduziu a concentração desse produto. Portanto, a adição de 4,5 mg/ml de ácido clorogênico, durante o processamento de doses inseminantes de suínos, associado ao uso de cafeína a 8 mM, durante o reaquecimento seminal, melhora a qualidade seminal do sêmen suíno armazenado por até 72 horas a 15oC.Item Criopreservação do sêmen de pacu (Piaractus mesopotamicus) e curimba (Prochilodus lineatus) : predição de potencial de congelabilidade e uso da cafeína na solução ativadora(Universidade Federal de Lavras, 2012-07-16) Carvalho, Aline Ferreira Souza de; Murgas, Luis David SolisCom o primeiro experimento objetivou-se determinar quais características espermáticas são capazes de predizer com mais precisão o potencial de congelabilidade do sêmen de curimba (Prochilodus lineatus). Alíquotas de 200 μL de sêmen, de onze reprodutores, foram diluídas na solução crioprotetora (DMSO 10% e BTS 5%), envasadas em palhetes de 0,5 ml e criopreservadas em nitrogênio líquido por dez dias. A criopreservação afetou (P<0,05) todas as variáveis de qualidade. Apenas a motilidade espermática e duração da motilidade mensuradas no sêmen descongelado tiveram uma alta correlação (-0,6377 e -0,7306 respectivamente) com a variável canônica representada pelas características espermáticas do sêmen fresco. Pode-se concluir que motilidade e duração da motilidade podem ser utilizadas para predizer o potencial de congelabilidade. Com o segundo experimento objetivou-se avaliar o efeito de diferentes concentrações de cafeína, adicionada a solução ativadora, nos parâmetros de motilidade espermática do sêmen in natura e descongelado de pacu (Piaractus mesopotamicus) e curimba (Prochilodus lineatus). As soluções ativadoras foram preparadas a base de NaHCO 3 adicionadas de cafeína nas concentrações de 0,0, 2,5, 5,0, 10,0 e 20,0 mM. Para a coleta do sêmen foram utilizados um total de oito reprodutores de pacu e 20 de curimba. Para criopreservação, utilizou o mesmo protocolo do primeiro experimento. Houve um aumento linear na motilidade espermática para o sêmen in natura pacu, para o sêmen in natura de curimba e para o sêmen descongelado de curimba (P<0,05), em função do aumento na concentração de cafeína. Observou-se uma resposta quadrática na duração da motilidade para o sêmen descongelado de pacu e para o sêmen in natura de curimba. Portanto, esses resultados indicam que a adição da cafeína na solução ativadora pode melhorar os parâmetros de motilidade espermática, no entanto, é dependente da espécie e da concentração utilizada.Item Consumo de café cafeinado e descafeinado por indivíduos adultos: parâmetros bioquímicos, fisiológicos, físicos e antropométricos(Universidade Federal de Lavras, 2009-02-27) Oliveira, Roseane Maria Evangelista; Pimenta, Carlos JoséO café na atualidade vem sendo reconhecido como benéfico à saúde humana, por agir como estimulador em várias partes do organismo, sendo considerada uma planta funcional nutracêutica. Dessa forma, nesta pesquisa, objetivou-se estudar os efeitos do consumo de café cafeinado e descafeinado, sobre a saúde de indivíduos adultos, ativos e sedentários, avaliando parâmetros clínicos, ergométricos, antropométricos e suas características como alimento funcional. Para tanto, foram envolvidos 48 indivíduos, os quais foram separados em grupos de acordo com as faixas etárias 20 a 29, 30 a 39 e 40 a 50 anos, em ativos e sedentários e tipo de consumo da bebida cafeinada ou descafeinada. Após a formação dos grupos, foram orientados sobre a forma de preparar a bebida do café e a quantidade a ser consumida ao dia por um período de seis meses. Os exames clínicos, físicos e antropométricos foram realizados no início e após os seis meses de dieta. Pelos resultados, verificou-se que: o nível de glicose não foi alterado. Houve redução nos níveis de colesterol total, colesterol da HDL e da LDL, ácido úrico, plaquetas e hematócritos e aumento nos leucócitos independente do tipo de café consumido, faixa etária e atividade física. Houve aumento no tempo da duração da prova, distância percorrida, VO2, no equivalente metabólico (MET) e da pressão arterial sistólica (PAS), com o consumo do café descafeinado, e houve redução da pressão arterial sistólica, frequência cardíaca (FC) quando do consumo do café cafeinado. O consumo de café, cafeinado e descafeinado, promoveu melhoria ou não interferiu nos parâmetros avaliados: exames laboratoriais, medidas antropométricas e no teste ergométrico, evidenciando que a cafeína não é o componente responsável pelas alterações ocorridas e que o café apresenta características que permitem o seu enquadramento como alimento funcional.Item Biodiversidade, fungos ocratoxigênicos e ocratoxina A em grãos de café (Coffea arabica L.) de cultivo convencional e orgânico(Universidade Federal de Lavras, 2010-11-24) Rezende, Elisângela de Fátima; Batista, Luís RobertoOs frutos e grãos de café podem ser contaminados por fungos filamentosos produtores de ocratoxina A desde a lavoura até o armazenamento. A ocratoxina A é a micotoxina mais estudada em grãos e produtos derivados do café devido à sua toxicidade a seres humanos, e é produzida principalmente por fungos dos gêneros Aspergillus e Penicillium. Este estudo teve como objetivo avaliar a incidência de ocratoxina A e fungos produtores desta micotoxina em grãos de café de cultivo convencional e orgânico e caracterizar as espécies de fungos toxigênicos que podem colocar em risco o café produzido no sul de Minas Gerais. Foram analisadas 30 amostras de grãos de café de cultivo convencional (20) e orgânico (10) do sul de Minas Gerais. O isolamento foi realizado pela Técnica de Plaqueamento Direto em meio Dicloran Rosa de Bengala Cloranfenicol (DRBC). Os fungos isolados foram purificados e identificados com auxílio de manual de identificação. A produção de ocratoxina A por fungos foi determinada pelo método Plug Agar. Análise de ocratoxina A nos grãos de café, por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Dessas amostras foram isolados 480 fungos filamentosos do gênero Aspergillus Seções Circumdati e Nigri. As espécies ocratoxigênicas identificadas foram Aspergillus auricoumus, A. ochraceus, A. ostianus, A. niger e A. niger Agregado, destes a principal espécie produtora de ocratoxina A foi A. ochraceus em ambos os sistemas de cultivo. A ocratoxina A foi detectada em apenas uma amostra de café orgânico colhido por varrição, com concentração de 1,12 μg/Kg. Baseado nos resultados concluiu que a presença do fungo produtor de ocratoxina A não está relacionada com a presença da toxina no grão. Não teve diferenças quanto à incidência de A. ochraceus produtor de ocratoxina A e nem para a presença da toxina nos grão de café entre os sistemas de cultivo convencional e orgânico.Item Consumo de café e seus efeitos sobre parâmetros bioquímicos, fisiológicos e antropométricos em indivíduos adultos portadores de Diabetes Mellitus Tipo II(Universidade Federal de Lavras, 2010-02-19) Figueiredo, Danielly Mesquita; Pimenta, Carlos JoséExistem muitos relatos conflitantes sobre os efeitos do café na saúde, assim, objetivou-se nessa pesquisa analisar mediante testes in vivo, os efeitos do consumo de café normal e descafeinado, quanto a aspectos fisiológicos, bioquímicos e antropométricos em portadores de diabetes mellitus tipo II, uma vez que essa doença tem aumentado nas últimas décadas. Para tanto, foram envolvidos 42 indivíduos, os quais foram separados em grupos (18 indivíduos consumindo café cafeinado, 18 consumindo café descafeinado e 6 indivíduos não consumiram café). Ainda classificaram-se os indivíduos em sedentários e ativos, e definiu-se o consumo de café em níveis baixo, médio e alto. Após a formação dos grupos e demais orientações concernentes com a pesquisa, os indivíduos seguiram o tratamento proposto por um período de seis meses. Pelos resultados, verificou-se que: os níveis de glicose, colesterol total e LDL-c sofreram redução. Os níveis de HDL-c não sofreram alteração e as frações VLDL-c tiveram redução nos consumidores de café descafeinado. Houve redução dos níveis de triacilgliceróis com o consumo de café descafeinado e também redução das plaquetas com o consumo de café. O café cafeinado demonstrou efeito sobre menores valores de Tiroxina (T4), e não houve efeito do café sobre o ácido úrico. Na avaliação antropométrica houve redução no IMC com o consumo de café cafeinado, mas não houve efeito sobre a circunferência da cintura. No teste ergométrico não houve alteração da freqüência cardíaca e do duplo produto. Houve redução do equivalente metabólico (MET) nos consumidores de café, e os não consumidores mostraram ter VO2 máximo superiores aos consumidores. Indivíduos ativos tiveram melhoria no desempenho físico em relação aos sedentários, sendo que aumentaram a distância percorrida e duração da prova. A pressão arterial sistólica sofreu redução com o consumo de café cafeinado, o que denota o papel da cafeína nesse quesito. Diante do exposto, o café, principalmente do tipo cafeinado, contribuiu para a melhoria de alguns parâmetros avaliados promovendo efeitos benéficos sendo funcional ao paciente diabético.Item Efeito da adulteração do café na atividade antioxidante in vitro(Universidade Federal de Lavras, 2011-11-18) Gandra, Fernanda Paola de Pádua; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca AlvarengaO presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da adulteração do café sobre a atividade antioxidante in vitro. O café foi adulterado com diferentes concentrações de casca de café, milho e palha melosa (0%, 10%, 20%, 30%, 40%, 50% e 100%) testados separadamente. Em todos os experimentos, a bebida foi preparada segundo uma mesma metodologia. Foram determinados os teores de compostos fenólicos, cafeína, trigonelina e ácido clorogênico nas bebidas. A avaliação da atividade antioxidante in vitro foi verificada através dos métodos de sequestro do radical DPPH, poder redutor, atividade quelante de ferro e inibição da lipoperoxidação. A concentração de compostos fenólicos, cafeína e ácido clorogênico das amostras diminuíram com o aumento da concentração de adulterantes. Os teores de trigonelina de cafés com casca e palha melosa aumentaram com a adição destes resíduos. Cafés com milho apresentaram teores decrescentes de trigonelina com o aumento da concentração do adulterante. A adição de adulterantes reduziram a capacidade sequestrante de radicais livres, o poder redutor, a atividade quelante de ferro e a capacidade de inibir lipoperoxidação da bebida da café. Os resultados demostram que a adição de casca, milho e palha melosa ao café prejudica a capacidade antioxidante da bebida de café, reduzindo a proteção contra o estresse oxidativo.Item Consumo e bioproteção de componentes do café à presença de micotoxinas em ratos Wistar(Universidade Federal de Lavras, 2011-02-23) Rocha, Juliano Silva; Pimenta, Carlos JoséO café é nada menos do que a segunda bebida mais consumida no mundo, sabor e aroma atrativo justificam sua aceitação. Diversos estudos têm sido realizados para determinar seus efeitos sobre a saúde humana. Diante das evidências observadas na literatura, o presente estudo buscou confrontar através de testes “in vivo” a ação bioprotetora de dois dos mais importantes compostos químicos presentes no café (ácidos clorogênicos e cafestol) e o efeito tóxico de duas conhecidas micotoxinas (ocratoxina A e aflatoxina B1). O experimento foi composto de quatro ensaios biológicos; para isso foram utilizados ratos Wistar jovens, machos, mantidos em ambiente controlado, com fotoperíodo de 12 horas e temperatura ambiente de aproximadamente 25 oC, todos em gaiolas metabólicas individuais, com acesso a alimentação controlada (15g/dia) e água “ad libtum”. Durante as quatro últimas semanas de cada ensaio, cada animal recebeu 50ng de toxina/dia em 3g de leite em pó, adicionado de 1,5ml de água destilada e moldado de forma esférica. Animais dos grupos negativos para toxina receberam o mesmo tratamento sem a adição de micotoxina. Foi possível observar ação bioprotetora frente às micotoxinas, com destaque para os ácidos clorogênicos, melhorando o ganho de peso e a síntese de glicogênio hepático e muscular. Sugerimos a realização de testes por um maior período de tempo para confirmação de todos os indícios encontrados, já que não foram encontradas diferenças nos exames bioquímicos e histopatológicos. Os dados percentuais obtidos foram comparados através de Análise de Variância, pelos Testes Scott Knott e T de Student, nível 5% de probabilidade.Item Desenvolvimento de bebida láctea fermentada à basde de soro lácteo e café soluvél com atividade probiótica(Universidade Federal de Lavras, 2012-02-29) Marques, Aline Prudente; Pimenta, Carlos JoséO presente trabalho teve como objetivo desenvolver, caracterizar físico- química e sensorialmente, bem como verificar o comportamento de uma bebida láctea fermentada à base de soro e café solúvel, fermentada com microrganismos probióticos, ao longo do período de armazenamento. Em uma etapa inicial de pré-testes sensoriais foram definidos os limites mínimos e máximos para as concentrações que seriam utilizadas de café solúvel. Posteriormente, foram elaboradas 11 diferentes formulações de bebidas lácteas, nas quais variaram a concentração de soro (20%, 35% e 50%), de açúcar (9%, 10.5% e 12%) e de café solúvel (0.2%, 0.5% e 0.8%). A análise multivariada dos dados permitiu a comparação dos resultados das análises físico-químicas com os resultados do teste de aceitação com consumidores. Os resultados revelaram que houve influência significativa negativa da concentração de café em relação aos atributos sabor, textura e impressão global, enquanto a concentração de açúcar influenciou significativamente de maneira positiva esse atributo. A concentração de café teve influencia positiva apenas sobre o atributo aroma. A partir dos resultados das análises físico-químicas e sensoriais e de maneira a ressaltar o objetivo do trabalho em aproveitar o resíduo da indústria de laticínios em um novo produto, selecionou-se a formulação cuja concentração de soro foi a máxima utilizada (50%) e cujas demais variáveis tiveram as concentrações mais bem aceitas pelos consumidores (0,2% café e 12% de açúcar) – para avaliar seu comportamento ao longo do armazenamento. A última etapa do estudo constituiu na análise da vida de prateleira da formulação selecionada por um período de 28 dias de armazenamento refrigerado a 4°C. Foram avaliados pH, acidez titulável (% ácido láctico), viabilidade das culturas probióticas utilizadas na fermentação do produto (Lactobacillus acidophilus e Bifidobacterium animalis), aceitação nos diferentes tempos de armazenamento (0, 7, 14, 21 e 28 dias) e comportamento reológico do produto. A análise dos resultados demonstrou não ter havido alteração significativa nos índices de pH e acidez titulável, que se mantiveram praticamente constantes. Apenas o L. acidophilus (entre 10 7 e 10 8 UFC/mL) apresentou número de células para classificação do produto como funcional conforme preconiza a legislação brasileira. Não houve diferença significativa na aceitação da bebida nos cinco diferentes tempos de armazenamento em que foi avaliada pelos consumidores. O comportamento reológico da bebida demonstrou não ter havido alteração significativa durante o armazenamento.