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    Efficiency of green manures for Cercospora leaf spot management in coffee plants
    (Sociedade Brasileira de Fitopatologia, 2013) Cardoso, Rogério Manuel de Lemos; Chaves, Júlio César Dias; Fantin, Denilson; Lourenço Jr., Valdir
    The use of Mucuna aterrima, Dolichos lab lab, Crotalaria mucronata, Arachis hypogaea, Mucuna deeringiana, C. spectabilis, and C. breviflora, intercropped with coffee plants, was evaluated as green manures in the management of Cercospora coffeicola under field conditions in Carlópolis and Jacarezinho counties in the state of Paraná in the crop seasons of 2008/2009 and 2009/2010. The main plot was comprised by treatments with green manures and urea, whereas subplots by the application or not of the poultry litter. There were two controls without green manure and urea: one with and another one without application of Beauveria bassiana, which was used to control Hypothenemus hampei. Similar founds were obtained at both municipalities. The percentage of diseased leaves (DL) was lower for most of the green manures and urea treatments. However, all the treatments reduced the DL in 2009/2010. Although A. hypogaea did not differ statistically from the controls in most of the experiments, the number of lesions per leaf was lower in the other treatments. Similarly, the percentage of healthy coffee berries was higher in the treatments than the controls in most of the experiments in both years. In general, there was no synergistic effect between green manures and urea with the poultry litter, and the efficiency of most green manures was similar to urea in the management of Cercospora leaf spot.
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    Respostas do cafeeiro (Coffea arabica L.) IAPAR-59 à aplicação superficial de resíduos orgânicos em um latossolo vermelho distrófico típico
    (Editora UFLA, 2010-01) Fidalski, Jonez; Chaves, Júlio César Dias
    Objetivou-se avaliar a fertilidade do solo, a nutrição e a produção do cafeeiro Iapar-59 submetido a quatro aplicações superficiais(2002 - 2004) de 20 t ha-1 dos seguintes resíduos orgânicos: matéria seca de mucuna cinza, leucena, guandu, amendoim forrageiro, braquiária, sorgo forrageiro, bagaço de cana-de-açúcar, torta de filtro de cana-de-açúcar, bagaço de laranja, lodo de esgoto bruto, lodo de esgoto bruto com cal virgem, palha de café, esterco de curral (bovino), cama de frango, esterco de galinha, bagaço de canade- açúcar com esterco de galinha e esterco de suínos; 200 m3 ha-1 de chorume de suínos; 95 kg ha-1 de N, tendo o sulfato de amônio como fonte. O experimento de campo foi implantado em junho de 2002 em um Latossolo Vermelho distrófico típico, em Paranavaí, noroeste do Paraná. No período de 2003 a 2005, foram feitas amostragens de solo a 0-5, 5-10, 10-20 e 20-40 cm, amostragens de folhas do cafeeiro, avaliando-se também o desenvolvimento das plantas e a produção. A mucuna cinza aumentou os teores de N nas folhas do cafeeiro; a leucena, os teores de K no solo de 5-40 cm, e a torta de filtro de cana-de-açúcar, os teores de Ca no solo de 10-40 cm. Essas alterações contribuíram para um maior desenvolvimento do cafeeiro e para a sua produção.
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    Manejo da biomassa de adubo verde para diminuir as perdas de nitrogênio e potencializar a nutrição do cafeeiro
    (Embrapa Café, 2013) Chaves, Júlio César Dias; Miyazawa, Mário; Fantin, Denilson
    Este plano de ação foi executado na Estação Experimental do IAPAR, no município de Ibiporã-PR. O experimento foi instalado nesta área por estar localizada próximo à sede do IAPAR em Londrina, o quê facilitou a coleta periódica da solução absorvente da amônia para encaminhamento ao laboratório. O adubo verde utilizado foi a mucuna anã. Os manejos da biomassa do adubo verde foram os seguintes: 1. Biomassa na entre linha (AV-R); 2.Biomassa na saia (AV-S); 3. Biomassa na saia + palha de café sobre a biomassa do AV (AV-PC); 4. Biomassa na saia + palha de colonião sobre a biomassa (AV-CO}; 5. Biomassa na saia + torta de filtro de cana sobre a biomassa (AV-BC); 6. Biomassa na saia + Superfosfato simples sobre a biomassa (AV-SS); 7. Nitrogênio mineral – Uréia (NM) e 8. Sem adubo verde (C). O adubo verde "mucuna anã" foi, sempre, manejado no período de pleno florescimento e, em seguida, iniciado o monitoramento da volatilização de N-NH3. Os objetivos do trabalho foram: Avaliar as contribuições do cultivo de leguminosa como adubação verde em cafeeiro sobre as perdas de amônia (N-NH3); a proteção do solo (cobertura); a biomassa do adubo verde e sua qualidade e o estado nutricional do cafeeiro. Os resultados vêm mostrando que a maior volatilização de N-NH3 ocorreu nos 20 a 30 primeiros dias após o manejo do adubo verde. Os valores médio têm sido de 27 kg/ha N-NH3 no tratamento Adubação verde na “saia” (AV-S), caracterizando a maior volatilização; o tratamento com adubo verde + superfosfato simples sobre a biomassa do adubo verde (AV-SS) a volatilização média foi de 9,75 kg/ha N-NH3, sendo a menor entre os tratamentos com adubo verde; no tratamento controle sem adubo verde (C) a volatilização media no período foi de 6,5 kg/há N-NH3. A cobertura proporcionada pelo adubo verde na entre linha atingiu 1,2 m, cobrindo totalmente o espaço livre e a biomassa (matéria seca) produzida atingiu, em média, 6,7 toneladas/ha. Os macro e micronutrientes se acumularam na biomassa conforme a sequência decrescente: N > K > Ca > P > Mg > Mn > Zn > B > Cu. Em relação ao estado nutricional do cafeeiro para nitrogênio, Os valores, em geral, estão dentro ou muito próximos da faixa de suficiência. No tratamento NM, como esperado, o valor supera os 30 g/kg. Todos os demais tratamentos com aplicação de adubo verde (AV) estão variando entre 28,9 a 30,6 g/kg. Apenas no tratamento testemunha ( sem adubo verde),o valor de N está ligeiramente acima de 27g/kg, denotando uma pequena carência do elemento.
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    EFICIÊNCIA DE ADUBOS VERDES NA REDUÇÃO DE DANOS CAUSADOS POR Cercospora coffeicola EM CAFEEIROS NO NORTE PIONEIRO NO PARANÁ
    (2011) Cardoso, Rogério Manuel de Lemos; Chaves, Júlio César Dias; Lourenço Junior, Valdir; Fantin, Denílson; Marianowski, Tatiana; Embrapa - Café
    No norte pioneiro do Paraná, a degradação da fertilidade do solo causa baixa produtividade e ataques de Cercospora coffeicola em cafeeiros. No cultivo orgânico a restrição a produtos químicos e falta de opções para substituí-los é entrave à conversão dos cafezais. Redução no consumo de adubos minerais, aumento da capacidade produtiva do solo e melhora da sanidade ocorrem com os adubos verdes nos cafezais. Para validá-los no controle da C. coffeicola instalaram-se naquela região dois ensaios, em Carlópolis e Jacarezinho, com cafeeiros IPR – 98, resistentes a Hemileia vastatrix e suscetíveis à C. coffeicola, com delineamento de blocos ao acaso, quatro repetições e dez tratamentos. Cada tratamento teve duas subparcelas de oito cafeeiros, uma sem e outra com adição de matéria orgânica. Os tratamentos foram: uréia; mucuna preta (Mucuna aterrima); labe labe (Dolichos lab lab L.); Crotalaria mucronata; amendoim cavalo (Arachis hypogaea); mucuna anã (Mucuna deeringiana); Crotalaria spectabilis e Crotalaria breviflora; uma testemunha sem adubo verde e sem matéria orgânica e outra sem adubo verde e com matéria orgânica. Para avaliar o inóculo residual do patógeno fez-se uma leitura em folhas do 4o ao 7o par de folhas dos ramos plagiotrópicos do início dos trabalhos nas safras 2008/2009 e 2009/2010. Para determinar a evolução dos tratamentos sobre a doença, fizeram-se leituras mensais em folhas do 2o e 3o pares apicais de ramos plagiotrópicos e, após a colheita, em frutos cereja. O inóculo residual interferiu nos ciclos vegetativo e reprodutivo dos cafeeiros em 2009. Os adubos verdes reduziram os danos causados por C. coffeicola em folhas e frutos, sendo os melhores Labe labe, C. mucronata, C. spectabilis, C. breviflora. O melhor comportamento na produção e qualidade da biomassa, nos ensaios, foi de Labe Labe, Mucuna preta, C. mucronata, C. spectabilis e Mucuna anã. Pela suscetibilidade a Fusarium spp., C. mucronata e C. spectabilis não devem ser cultivadas por mais de um ano no mesmo local. Os teores de N-NO3 + N-NH4 foram maiores na superfície do solo e relacionaram-se com os totais de N e produção de biomassa das espécies.
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    MANEJO DO SOLO VISANDO O CONTROLE DE ERVAS, PROTEÇÃO E MELHORIA NO AMBIENTE DA LAVOURA CAFEEIRA
    (2011) Chaves, Júlio César Dias; Rodrigues, Benedito Noedi; Fantin, Denilson; Embrapa - Café
    O manejo adequado de ervas além de manter a lavoura livre de competição por água, nutrientes e luz, promove uma cobertura sobre o solo o que evita danos mais severos pela erosão hídrica e melhora o ambiente radicular pela decomposição dos restos vegetais. O experimento está instalado sobre um latossolo vermelho distrófico da Estação Experimental do IAPAR, em lavoura cafeeira da variedade Mundo Novo, plantada em espaçamento de 3,5 x 2,0 m. Os tratamentos são: 1. Capina manual na entrelinha e capina manual na “saia’ (CM/CM); 2. Roçadeira na entrelinha e capina manual na “saia” (R/CM) ; 3. Herbicida na entrelinha e capina manual na “saia” (H/CM); 4. Amendoim cavalo na entrelinha e capina manual na “saia” (AC/CM); 5. Mucuna anã na entrelinha e capina manual na “saia” (MA/CM); 6. Sem capina na entrelinha e capina manual na “saia” (SC/CM) e 7. Sem capina na entrelinha e sem capina na “saia” (SC/SC). Os objetivos do trabalho são os de indicar as formas mais adequadas de manejo das ervas invasoras em cafeeiros, com redução nos custos da prática e concomitantemente melhorar as principais características químicas, físicas e biológicas do solo. Os resultados até o presente evidenciaram redução no tempo de controle das ervas nos tratamentos H/CM; R/CM e MA/CM; A cobertura do solo foi mais eficiente e mais rápida com o uso do adubo verde Mucuna anã; o tratamento sem controle de ervas (SC/SC) prejudicou a nutrição nitrogenada do cafeeiro e a produção de café beneficiado, além de diminuir a renda do café. Os resultados da química e física do solo serão apresentados ao final do trabalho.
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    Manejo da fertilização de lavouras cafeeiras com base no ciclo de maturação dos frutos.
    (2007) Chaves, Júlio César Dias; , A Androcioli; Fantin, D.; Embrapa - Café
    A fertilização do cafeeiro é considerada como o fator de produção que mais contribui para o aumento da produtividade. Os fertilizantes são os insumos mais demandados pela cafeicultura. Este fato concorre para o aumento nos custos totais absolutos de produção em virtude do elevado preço dos fertilizantes. O ciclo de maturação diferenciado dos cultivares em uso, sugere modificação quanto ao período de fornecimento dos nutrientes. Assim, os cultivares precoces teriam demandas antecipadas em relação aos de maturação mediana e estes em relação aos tardios. O fornecimento de nutrientes no mesmo período, poderia afetar a nutrição e por conseqüência a produção de cultivares com ciclos de maturação diferenciados. Foram avaliados nos experimentos 3 cultivares de café: Icatu Precoce, Mundo Novo e Catuaí Amarelo, com ciclos de maturação precoce, mediano e tardio, respectivamente. Os fertilizantes foram aplicados no período de: 15.09 a 15.02 (E1); de 15.09 a 15.03 (E2) e de 15.09 a 30.04 (E3), todos parcelados em 5 fracionamentos, ou seja a cada 38, 45 e 56 dias. Cada cultivar recebeu os fertilizantes NPK nas 3 épocas. O objetivo do subprojeto foi o de racionalizar o uso de fertilizantes com base no ciclo de maturação dos frutos nos cultivares de cafeeiros utilizadas no Paraná. Os resultados de produção indicaram que o Catuaí teve comportamento inferior ao Mundo Novo no mesmo espaçamento. O Icatu foi ligeiramente mais produtivo em função da maior densidade de plantio; a época de fertilização mais favorável para a produção foi E2 (início em setembro e final em março) para os três cultivares. A renda do café não foi influenciada substancialmente pelas épocas de adubação, embora houvesse uma ligeira superioridade na E2. Na avaliação da peneira, o Catuai Amarelo apresentou maior quantidade de café na peneira 16 a 18 e o Icatu apresentou a menor quantidade nessa mesma peneira. A análise de regressão mostrou curva de acumulação de matéria verde que se ajustou a equações quadráticas, com pontos de inflexão aos 165, 175 e 185 dias para os cultivares Icatu Precoce, Mundo Novo e Catuaí Amarelo, respectivamente. Mais de 90 % da matéria seca nos frutos foram acumuladas até 187 dias após o florescimento para todos os cultivares; os 10% restantes acumularam até 257 dias. O quociente de incremento de matéria seca no fruto foi muito alto a partir de “chumbinho” e diminuiu com o desenvolvimento do fruto até a granação total. O período entre a granação dos frutos e a maturação completa para atingir o estádio de cereja foi diferente entre os cultivares, sendo menor para o Icatu Precoce, intermediário para o Mundo Novo e maior para o Catuaí Amarelo. Como se trata de uma fase de modificações bioquímicas que estão ocorrendo na epiderme, provavelmente não houve mais consumo externo de nutrientres.
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    Utilização racional de plantas de cobertura em lavouras cafeeiras
    (2005) Chaves, Júlio César Dias; Embrapa - Café
    Este trabalho reúne informações obtidas nos diversos experimentos sobre adubação verde/plantas de cobertura que permitem formular, a partir destes resultados, um manejo racional (modelo) para a utilização de cobertura do solo com as espécies de plantas da família das leguminosas. As informações sobre ciclo das espécies, capacidade de cobertura do solo, hábito de crescimento, característica da cobertura, produção de biomassa e acumulação de nitrogênio são importantes afim de se estabelecer um planejamento de utilização, especialmente em virtude da diversidade de espaçamentos das atuais lavouras cafeeiras. Plantas de cobertura de crescimento rasteiro e dominador (enrolam-se no cafeeiro) são mais adaptados às lavouras cafeeiras tradicionais; as plantas de cobertura de crescimentos rasteiro não dominador (não se enrolam no cafeeiro) e semi erectas devem ser recomendadas para as lavouras semi adensadas; as plantas de cobertura de crescimento erecto são mais adaptados para os cafeeiros adensados e super adensados. O plantio do adubo verde/plantas de cobertura também tem que considerar dois aspectos fundamentais: 1. garantir boa proteção ao solo e 2. fornecer nutrientes (especialmente NO3 ) ao cafeeiro na época de maior demanda. Esta dupla ação pode ser obtida a partir da combinação de espécies de plantas com boa capacidade de cobertura do solo e com ciclos de maturação diferenciados, garantindo o melhor benefício ao produtor. Este manejo das plantas de cobertura nas lavouras cafeeiras, visa, principalmente, melhorar a fertilidade do solo e da produção da lavoura com menores custos de práticas como a adubação mineral e capina.
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    Perda da amônia por volatilização do chorume de suínos aplicados em lavoura cafeeiro
    (2001) Miyazawa, Mário; Fin, Fernanda A.; Chaves, Júlio César Dias; Pavan, Marcos Antonio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Foi avaliada a perda de NH3 por volatilização do chorume de suíno aplicado na superfície do solo da lavoura cafeeira. As doses de chorume de suínos foram de 0, 30, 60, 90, 120 e 180 m 3 /ha, aplicadas na superfície do solo da lavoura cafeeira da Estação Experimental do IAPAR, em abril/2001. Determinou-se a quantidade de N-NH3 volatilizada do solo durante 18 dias consecutivos. A soma total do N-NH3 volatilizada foi de 0,26; 1,35; 7,91; 12,4; 16,8 e 17,9 kg/ha, respectivamente para as doses acima citadas. A perda média das doses intermediárias (60, 90 e 120 m 3 /ha) foi em torno de 13% do N aplicado.
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    Efeito de lodo urbano higienizado, calcário e resíduos vegetais no crescimento do cafeeiro e características químicas do solo
    (2001) Chaves, Júlio César Dias; Miyazawa, Mário; Colozzi, Arnaldo; Ferreira, Tiago Lima; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O lodo de esgoto é um material que se acumula, principalmente nos grandes centros urbanos, constituindo-se em desafio para a humanidade, que necessita encontrar uma utilização adequada para esse material. Com o objetivo de avaliar o efeito do lodo urbano higienizado (tratado com cal) no desenvolvimento e na nutrição de mudas de cafeeiro e as modificações químicas no solo, foi conduzido experimento em casa de vegetação no Instituto Agronômico do Paraná, utilizando-se um solo ácido (LEd) incubado em vasos com capacidade para 3,5 dm 3 , com lodo, calcário dolomítico e resíduos vegetais. Os tratamentos basearam-se na quantidade de lodo para neutralizar 0,5; 1,0; e 2,0 vezes a acidez extraída (H+Al). O lodo (L) foi aplicado isoladamente e associado à palha de café (PC) e guandu (G) na relação de volume 14 : 1 (solo: resíduo). A testemunha constou de calcário (C) para neutralizar 1,0 vez (100%) a acidez extraída. Todos os tratamentos receberam P e K para elevar os teores em 150 mg dm -3 e 4,0 mmol c dm -3 . Uma semana depois da incubação foi plantada uma muda de cafeeiro da variedade Catuaí em cada vaso, e seis meses após foram realizadas as avaliações previstas. A matéria seca total, a área foliar e o volume radicular foram afetados pelas doses de lodo, obedecendo à seguinte ordem decrescente: L 0,5 > L 1,0 > L 2,0. A associação do lodo com o resíduo vegetal PC potencializou o efeito sobre o crescimento: PC > L > G > C. Em relação ao solo, ocorreu aumento do pH, neutralização do Al 3+ e diminuição da acidez total (H+Al), conforme o aumento das doses de lodo. Quanto aos metais pesados, o método Mehlich-1 mostrou maior eficiência de extração que o DTPA (extrator orgânico). Houve incremento no solo de alguns metais pesados, particularmente Cr e Ni, com o aumento das doses de lodo. Na nutrição das plantas, ocorreu redução no teor foliar de manganês com as doses de lodo, especialmente em associação com PC; a concentração foliar de fósforo diminuiu na presença do G. O teor foliar dos metais pesados mostrou correlação direta com as doses de lodo e foi elevada principalmente para Co e Pb. O lodo urbano higienizado, na menor dosagem, mostrou ser um produto com potencial para ser utilizado na agricultura, direcionando este material de modo ecologicamente correto, além de diminuir a necessidade dos fertilizantes inorgânicos.
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    Contribuições adicionais da adubação verde para a lavoura cafeeira
    (2001) Chaves, Júlio César Dias; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    A degradação da fertilidade dos solos nas regiões cafeeiras do Paraná é um dos fatores principais responsáveis pela baixa produtividade atual de café no Estado, embora se verifique aumento no consumo de fertilizantes inorgânicos. O uso de fertilizantes minerais não tem sido suficiente para melhorar a fertilidade do solo e garantir adequadas produtividades. A adubação verde, além da proteção e melhoria da fertilidade do solo e maior produtividade, pode exercer outros efeitos benéficos às plantas. O experimento foi conduzido na Estação Experimental do IAPAR, no município de Ibiporã-PR, com o objetivo de avaliar a redução da dependência por fertilizantes minerais, melhoria na estrutura produtiva do cafeeiro e nutrição relacionada à ocorrência de doença. Foram aplicados os tratamentos: sem adubação; adubação mineral (180-50-130 kg/ha de N, P 2 O 5 e K 2 O); adubação orgânica (composto de gado e leucena) + leucena 1 ; 1/2 adubação orgânica + 1/2 adubação mineral; leucena 2; e 2/3 adubação orgânica + 1/3 adubação mineral + leucena1 . A adubação orgânica baseou-se na equivalência do N fornecido pelo fertilizante mineral. A leucena foi utilizada com uma e duas linhas/rua de cafeeiro. Os resultados mostraram que a leucena é um adubo verde com ótima produção de biomassa e acumulação de quantidades apreciáveis de nitrogênio, potássio e cálcio. A nutrição nitrogenada mostrou dois aspectos interessantes quanto à mortalidade de ramos produtivos e a presença da doença cercosporiose (Cercospora coffeicola Berk et Cooke), ambos inversamente proporcional à concentração foliar de N. A produção de café aumentou com o adubo verde (leucena 2 ), que contribuiu para o fornecimento equivalente a 130 kg - N/ha, indicando que parte do N pode estar sendo perdida. O manejo da biomassa na superfície do solo pode ser responsável por essa perda, necessitando esta prática de mais estudos. Os resultados indicam que a adubação verde contribui para o aumento da produtividade de café, reduz riscos com cercospora, diminui a mortalidade de ramos e a dependência do produtor por adubos minerais, com diminuição nos custos de produção.