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    Viabilidade econômica do sistema agroflorestal grevílea x café na região norte do Paraná
    (Universidade Federal de Lavras – UFLA, 2000) Santos, Anadalvo Juazeiro dos; Leal, Alex Carneiro; Graça, Luiz Roberto; Carmo, Ana Paula Correa do
    Na década de 70, o Instituto Brasileiro do Café - IBC incentivou a introdução de Grevillea robusta nos cafezais da região Norte do Paraná, na forma de quebra-ventos, apesar de sua implantação não haver seguido padrões técnicos adequados. Para a análise da viabilidade econômica da utilização desses quebra-ventos, foram comparados os benefícios diretos (custos x renda) do Sistema Puro Café e do Sistema Agroflorestal Grevílea x Café, utilizando um aplicativo de apropriação e análise de custos, o SAAC florestal (Hildebrandt, 1995). As planilhas do aplicativo foram preenchidas separadamente para os dois sistemas. O Sistema Puro Café contou com dados secundários de custos de produção e rendas fornecidos por órgãos públicos e privados. Para a análise do Sistema Agroflorestal, foram utilizados os mesmos dados referentes à produção monocultural de café, acrescidos dos dados de custos de produção e rendas da espécie florestal obtidos por meio de questionários aplicados junto a proprietários rurais e serrarias da região de estudo. Os resultados obtidos permitiram constatar que a espécie florestal introduzida no sistema representa um custo adicional insignificante para o produtor rural e ocupa uma área mínima, ou seja, uma média de 58 árvores por hectare. A renda obtida com a venda da madeira para serrarias gera um aumento significativo da renda no último ano, de 32,22%, permitindo o pagamento dos custos de implantação ou grande parte dos custos de reforma da atividade. Portanto, a utilização da grevílea nos cafezais é altamente positiva do ponto de vista do aumento da rentabilidade da atividade e da tranquilidade do produtor, pois pode representar uma poupança ao longo do ciclo da cultura cafeeira, assegurando a continuidade desta atividade por meio do pagamento da reforma com o corte da madeira.
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    Avaliação de espécies florestais para arborização de cafeeiros no norte do Paraná: efeitos na produtividade e na proteção contra geadas de radiação
    (Universidade Federal do Paraná, 2004) Leal, Alex Carneiro; Soares, Ronaldo Viana
    A arborização de cafezais no Paraná tem como principal finalidade proteger os cafeeiros contra geadas de radiação. A seleção das espécies arbóreas e o seu manejo são fatores cruciais para a otimização desta prática agroflorestal visando a obtenção de níveis adequados de produtividade. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da arborização de cafezais com diferentes espécies florestais na produtividade do cafeeiro e na proteção contra geadas de radiação. Para tanto, dois experimentos com delineamento de blocos casualizados foram conduzidos no município de Londrina, PR. No primeiro foram utilizadas parcelas com árvores isoladas para comparar o efeito das espécies Casuarina equisetifolia, Grevillea robusta, Pinus oocarpa e Leucaena diversifolia na produtividade dos cafeeiros. No segundo experimento comparou-se a arborização com bracatinga (Mimosa scabrella) em duas densidades com o monocultivo a pleno sol. Em ambos experimentos foram avaliadas as produtividades das safras de 2002 e 2003 de cafeeiros da cultivar IAPAR 59, recepados após a geada severíssima que ocorreu no inverno de 2000. Na safra de 2003 as árvores do primeiro experimento estavam com 6,5 anos de idade e as bracatingas, plantadas em outubro de 2001, com menos de 2 anos de idade. A temperatura das folhas dos cafeeiros e a porcentagem de interceptação da radiação fotossinteticamente ativa pela copa das árvores foram monitoradas em algumas parcelas. Os resultados do primeiro experimento revelaram diferenças significativas entre as espécies arbóreas quanto à sua compatibilidade com o cafeeiro, avaliada pela produtividade de café no biênio. As espécies apresentaram a seguinte ordem de compatibilidade: G. robusta > C. equisetifolia > P. oocarpa > L. diversifolia. Como não ocorreram geadas durante o período experimental, o efeito de proteção contra geadas de radiação foi avaliado pela diferença de temperatura, nas horas mais frias do dia, entre as folhas dos cafeeiros localizados sob a copa das árvores e as folhas dos situados a mais de 10m de distância das árvores. As temperaturas das folhas dos cafeeiros sob a copa das árvores foram de 1,4 a 3,0°C mais altas nas horas mais frias do dia, com o tratamento leucena apresentando a maior diferença e o tratamento grevílea a menor. Os tratamentos casuarina e pinus apresentaram diferenças semelhantes, em torno de 2,5°C. A redução do fluxo total diário de radiação fotossinteticamente ativa sob a copa das árvores, em dias ensolarados, foi maior sob a casuarina (90%) e menor sob a grevílea (74%), enquanto que sob o pinus e a leucena foram encontrados valores iguais (86%). A arborização com bracatinga, numa densidade de 555 plantas por hectare, permitiu alguma proteção contra geadas de radiação no primeiro ano de plantio, tendo sido registradas temperaturas foliares cerca de 0,5°C mais elevadas em relação ao tratamento a pleno sol. No segundo ano, as diferenças de temperatura das folhas de café entre o tratamento a pleno sol e os tratamentos arborizados foram de 2,3°C e 1,5°C para os tratamentos com densidades de 555 e 139 plantas de bracatinga por hectare, respectivamente. Considerando o total do biênio 2002-2003, a produção de café beneficiado foi inversamente proporcional à população das bracatingas, com diferenças significativas entre os tratamentos.
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    Efeito da orientação das filas duplas de seringueira no microclima e na produção dos cafeeiros em sistema agroflorestal
    (2007) Leal, Alex Carneiro; Pereira, Jomar da Paes; Androcioli, Armando; Embrapa - Café
    O consórcio café (Coffea arabica) x seringueira (Hevea brasiliensis) em filas duplas apresenta vantagens quando comparado ao cultivo solteiro de ambas as culturas conforme resultados de alguns experimentos conduzidos na região cafeeira paranaense. Este trabalho analisa a produtividade das plantas de café situadas no limite das copas nos lados norte e sul das filas duplas de seringueira no terceiro ano de produção (ano de alta produção) em um experimento conduzido em Londrina (latitude 23°S). Observou-se que a produtividade média das plantas tendeu a ser maior no lado sul das filas duplas do que no lado norte. Considerando ambos os lados, a média de produtividade foi semelhante entre as plantas situadas sob a influência das copas e as da parcela com cultivo solteiro. Essas diferenças entre as faces norte e sul das filas de árvores foram atribuídas à menor insolação recebida no inverno pelas plantas na face sul, conforme evidenciado pelo monitoramento das temperaturas das folhas dos cafeeiros feitos em um dia típico de inverno e um próximo ao solstício de verão. Conclui-se que, apesar das temperaturas médias da região serem adequadas ao cultivo do café arabica, a redução das temperaturas durante o dia, propiciada por um sombreamento leve, pode favorecer a produtividade dos cafeeiros.
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    Arborização de cafeeiros em plantio adensado com bracatingas
    (2005) Leal, Alex Carneiro; Caramori, Paulo Henrique; Soares, Ronaldo Viana; Batista, Antônio Carlos; Embrapa - Café
    A arborização de cafezais é uma prática pouco utilizada nos modernos sistemas de produção de café no Brasil. Entretanto, como a ocorrência de geadas é um problema grave para a cafeicultura, principalmente no sul do Brasil, o efeito de proteção contra geadas de radiação proporcionado pelas copas das árvores, devido à alteração do balanço de energia, é de grande importância para a redução dos riscos climáticos inerentes à produção agrícola. Neste trabalho comparou-se a temperatura das folhas e a produtividade dos cafeeiros consorciados com árvores de bracatinga em duas densidades (555 e 139 árvores.ha-1) com cafeeiros solteiros "a pleno sol". Foram utilizados dados de produção de café nas safras de 2002 e 2003, respectivamente a primeira e a segunda safra depois da recepa dos cafeeiros, cultivar IAPAR 59, realizada após as geadas severíssimas que ocorreram no ano de 2000. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com três repetições. Os resultados mostraram diferenças significativas entre as produções de café no biênio 2002-2003 dos três tratamentos estudados, sendo observada redução na produtividade proporcional à densidade da arborização. As diferenças na temperatura mínima das folhas de café entre os tratamentos arborizados e a testemunha a pleno sol chegaram a 1,5°C e 2,3°C aos 21 meses, diferenças diretamente proporcionais à densidade de arborização. Aos 11 meses após o plantio das bracatingas observou-se diferença de até 0,6°C entre a testemunha a pleno sol e o tratamento com 555 bracatingas.ha-1. Estes valores indicam o potencial da arborização com bracatinga para proteção dos cafeeiros contra geadas de radiação.
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    Avaliação dos danos causados por geada severíssima em cafeeiros sob a área de influência das copas de quatro espécies florestais em Londrina, PR
    (2003) Leal, Alex Carneiro; Caramori, Paulo Henrique; Soares, Ronaldo Viana; Batista, Antônio Carlos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    As principais regiões produtoras de café arábica no Brasil sempre estiveram sujeitas à eventual ocorrência de geadas, que causam danos variáveis em função da sua menor ou maior freqüência e intensidade. Apesar da ocorrência relativamente freqüente de geadas na região cafeeira paranaense, os produtores têm convivido com o fenômeno e continuado a produzir de maneira econômica e expressiva, ocupando atualmente a terceira posição entre os Estados brasileiros produtores de café arábica. As medidas de defesa contra as geadas são de importância vital para a cafeicultura paranaense. Quanto à intensidade, as geadas podem ser classificadas em severíssimas, severas e moderadas. As severíssimas afetam o cafeeiro de maneira a provocar a morte da parte aérea, com necessidade de recepa das plantas. Para este tipo de geada os métodos usuais de proteção não são efetivos, mas como ocorrem com baixa freqüência (a cada 30 anos) constituem um risco aceitável para qualquer atividade agrícola. As severas, consideradas as mais prejudiciais pela freqüência de ocorrência (a cada 5-6 anos), causam danos parciais nas plantas e afetam a produção do ano seguinte. As moderadas, com freqüência esperada de uma cada 3 anos, causam pouco dano às plantas e afetam pouco a produção do ano seguinte. Dentre os métodos de proteção das lavouras de café, algum como, a nebulização, o aquecimento e a irrigação por aspersão, são considerados de difícil execução e sua aplicação é limitada. Entre as medidas de proteção adotadas pela quase totalidade dos produtores paranaenses e que têm contribuído para reduzir substancialmente os danos por geada, estão, a escolha adequada do local para o plantio, evitando-se as partes baixas do relevo e outras situações menos favoráveis, e o zoneamento climático para o café. Medidas de curto prazo, tais como, o chegamento de terra junto ao tronco do cafeeiro e o enterrio total das mudas de até um ano de idade, têm surtido grande efeito, uma vez que os produtores paranaenses contam com um serviço de alerta meteorológico, operado pelo IAPAR, que divulga a previsão da ocorrência de geadas com antecedência de pelo menos 24 horas, o que permite evitar totalmente os danos nas lavouras recém implantadas e reduzir substancialmente os danos em plantas desenvolvidas. Entre as medidas promissoras para minimizar o efeito das geadas temos a arborização do cafezal. A introdução de espécies arbóreas altera o balanço de energia na lavoura e reduz a perda de calor pelas plantas de café, propiciando temperaturas nas folhas de café de 2 a 4 °C mais altas, durante a ocorrência de geadas. Com o intuito de comparar o efeito de diferentes espécies florestais em alguns parâmetros microclimáticos na área de influência das árvores, foi instalado um experimento, em Londrina, com as espécies casuarina, leucena, grevílea e pinus, em delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. As parcelas de 25,2 m x 28,8 m, foram formadas por cafeeiros Iapar 59 no espaçamento 1,20 x 0,80 cm, com uma árvore no centro da parcela. No ano de 2000, foram registradas ocorrências de geadas severas e severíssimas entre os dias 13 e 24 de julho, que atingiram grande parte do parque cafeeiro paranaense. Os danos provocados por estas geadas foram avaliados pela contagem de nós vivos e mortos no ramo ortotrópico das plantas de café, numa área de 80,64 m 2 situada no entorno das árvores, totalizando 84 plantas por parcela. Nas parcelas testemunha foram amostradas 12 plantas em cada bloco. Apesar de não ser esperado efeito apreciável dos tratamentos nas condições de geada severíssima, especialmente por serem árvores isoladas e pouco desenvolvidas, com alturas médias em torno de 7 a 10 m, os resultados mostraram que, a porcentagem média de nós mortos (% de dano) variou de 78,5 % a 94,6 %. O teste de comparação de médias SNK a 5%, mostrou diferença significativa entre os tratamentos e a testemunha (dados transformados para arcsen raiz quadrada da % de dano), evidenciando que, mesmo em geadas dessa intensidade, o anteparo oferecido pelas copas das árvores, promove proteção efetiva à perda de calor. O menor valor médio de % de dano foi do tratamento com a casuarina, embora sem diferenças significativas entre as espécies. Foram plotados gráficos para visualização espacial do dano, nos quais observou-se que a área protegida se concentrou sob a copa e próximo ao tronco da árvore. Houve correlação linear entre os valores de % de dano e o raio das copas, com significância mínima de 7 % de probabilidade, para todas as espécies, à exceção da leucena. Verificou-se que para todas as espécies, indistintamente, o maior tamanho de copa não se traduziu em maior proteção ao cafeeiro, conforme esperado, pois apesar da leucena apresentar área de copa maior que a das outras espécies, devido ao seu crescimento simpodial em oposição ao hábito monopodial das demais, a % de dano correspondente foi semelhante à média geral.
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    Sistema agroflorestal permanente cafeeiro e seringueira. 1. - influência da projeção da copa da seringueira sobre o crescimento e produção do cafeeiro
    (2003) Pereira, Jomar da Paes; Androcioli, Armando; Leal, Alex Carneiro; Ramos, André Luiz M.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O Noroeste do Paraná, com tipo climático subtropical úmido mesotérmico (Cfa, Köppen) e solos leves derivados do Arenito Caiuá, foi submetido a um processo acelerado de colonização baseado na cafeicultura, importante para a economia da região. Essa cultura sofreu grande declínio devido à baixa fertilidade do solo, incidência de nematóides, eventual ocorrência de geadas provocando danos à parte aérea e sobre a produção e carência de práticas conservacionistas adequadas. Com base na retomada da cafeicultura na região, respaldada em plantios adensados e, na recente introdução da seringueira (Hevea brasiliensis) despontando como uma das alternativas para composição de sistemas agroflorestais com cafeeiro, buscou-se o estudo de sistemas agroflorestais envolvendo essas duas culturas. Visando não só a proteção e reduzir os danos por geada à lavoura cafeeira, mas como forma de atender os aspectos sociais, econômicos e de preservação das condições dafoclimáticas, avaliou-se a interferência mútua no desempenho das duas culturas em sistema agroflorestal permanente. A escolha da seringueira deveu-se ao grande potencial dessa cultura para a região, podendo ocupar pequenas e médias propriedades rurais, e a sua importância estratégica para o país, que importa cerca de 63% do seu consumo interno, sujeito a um crescente aumento dos preços internacionais . O experimento foi instalado em fevereiro de 1993 em área da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná -CMNP, no município de Paranapoema-PR, com o cafeeiro, progênie Icatu x Catuaí - IAPAR PR755054-28, no espaçamento adensado uniforme de 2,5m x 1,3m com três espaçamentos entre filas duplas de seringueira (clone PB 235) de 4,0m x 2,5m afastadas de 13,0m, 16,9m e 22,1m, além dos plantios solteiros das duas culturas, delineados em blocos casualizados com cinco repetições. Considerando os afastamentos das linhas de café em relação à projeção das copas da seringueira, a partir do centro das filas duplas, as produções médias de café beneficiado, ao longo de cinco colheitas, tem mostrado não haver efeito da seringueira, sobre o crescimento e a produção do cafeeiro. A melhor produção obtida pelo café ocorreu no espaçamento de filas duplas distanciadas 16,9m, com 1.071kg/ha, seguida de 22,1m, com 956kg/ha e vice-versa em relação à seringueira, quanto à CAP e EC, número de plantas aptas para sangria e produção de borracha seca/ha/ano. Os resultados obtidos ao longo do período de duração do experimento, baseados na produção do café (excluindo-se 2000 a 2002 sem produção devido ao efeito de geada nas parcelas de café solteiro o que provocou a recepa total e replantio visando a uniformização) e na análise de variância, seguida de comparação de médias, vêm mostrando que as diferenças superiores e favoráveis às parcelas consorciadas em relação aos plantios solteiros das duas culturas, não foram estatisticamente significantes, o que permite concluir que o agro-ecossistema café x seringueira, constitui-se num fator positivo de ocupação produtiva de extensas áreas do Noroeste Paranaense, inclusive como forma de minimizar os danos provocados por geadas e promover a diversificação de renda na propriedade rural.
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    Utilização de espécies intercalares ao cafezal para proteção contra geadas: resultados e perspectivas
    (2001) Caramori, Paulo Henrique; Morais, Heverly; Androcioli, Armando; Leal, Alex Carneiro; Gorreta, Renzo; Cruz, Roberto Fernando Rosa; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O plantio consorciado de espécies anuais e perenes, de hábito de crescimento herbáceo, arbustivo e arbóreo, visando proteção de cafezais contra geadas, vem sendo investigado nos últimos 20 anos no Estado do Paraná. Diversas espécies e combinações de espaçamento foram avaliadas. Comprovou-se a eficiência desses sistemas para evitar danos de geadas de diferentes intensidades, dependendo da espécie e forma de manejo. Nesses estudos ficou evidente que a competição por luz é o fator mais limitante nas condições paranaenses, em que o balanço hídrico em geral é positivo. Como os cafeeiros têm a diferenciação do botão floral no mesmo período em que é necessário protegê-los contra geadas, o sombreamento causa redução de produção, e que limita a ampla adoção desta técnica em lavouras em fase de produção. Sugere-se a continuidade de estudos visando selecionar novas espécies e formas de manejo e também a necessidade de realizar pesquisas sobre a fisiologia do florescimento do cafeeiro em condições de baixa radiação fotossintética.
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    Consorciação da seringueira e cafeeiro em fase terminal. - Efeito no desenvolvimento vegetativo da seringueira e produção do cafeeiro
    (2001) Pereira, Jomar da Paes; Androcioli, Armando; Leal, Alex Carneiro; Ramos, André Luiz M.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    O noroeste do Paraná, com o tipo climático subtropical úmido mesotérmico (Cfa, Köppen) e solos leves originários do Arenito Caiuá, onde a heveicultura vem se estabelecendo, sofreu processo acelerado de colonização com a retirada da floresta original e implantação da cafeicultura, a qual não se sustentou, devido a diminuição do potencial produtivo dos solos, erosão hídrica, nematóides e outros problemas conjunturais. A ampliação da fronteira heveícola no país a partir do seu habitat natural (Amazônia), para as áreas consideradas de escape ao Microcyclus ulei, visando atingir a auto-suficiência em borracha natural, estendeu-se até o Sul, numa condição subtropical, chegando ao noroeste do Paraná, cuja condição fundiária calcada em pequenas propriedades favorece a sua implementação. Com a retomada da cafeicultura, isso abriu alternativas para o uso do café adensado, e sistemas agroflorestais, onde se inclui a seringueira como forma de ocupação produtiva destes. Dois clones - IAN 873 (Amazônico) e GT 1 (Asiático) - foram plantados no espaçamento de 8,0 x 2,5 m nas entrelinhas de cafezal, cultivar Catuaí Amarelo, no espaçamento de 4,0 m x 2,5 m, com 10 anos de idade e já em fase de erradicação, localizado em área da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, em Paranapoema. Os resultados obtidos com base em duas coletas anuais, durante sete anos, revelaram vantagens dos plantios consorciados em relação aos solteiros para todos os parâmetros avaliados. No consórcio, o clone IAN 873 foi superior ao GT 1 na antecipação da entrada em produção e na percentagem de plantas aptas para sangria (CAP > 45 cm). Esse sistema possibilitou ainda o aumento da sobrevida e a recuperação produtiva dos cafeeiros por algumas safras, constituindo uma tecnologia positiva na recuperação produtiva de áreas de cafezais decadentes e/ou em fase de erradicação e renovação no Paraná.
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    Proteção temporária de cafezal em formação contra geadas com espécies anuais e semi-perenes
    (2000) Caramori, Paulo Henrique; Leal, Alex Carneiro; Morais, Heverly; Moreira, Itamar Adilson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Durante o inverno de 2000, foram conduzidos vários experimentos com espécies intercalares, de hábito anual ou semi-perene, para proteção de cafezais recém-implantados na região de Londrina, Norte do Paraná. Entre os dias 12 e 25 de julho ocorreram várias geadas, possibilitando a obtenção de importantes informações. As seguintes opções foram avaliadas: 1. guandu comum (Cajanus cajan) plantado em outubro e em janeiro - uma linha intercalar ao cafeeiro; 2. tremoço (Lupinus albus) plantado dentro do sulco de plantio, com duas linhas de cada lado da linha de cafeeiros e irrigado no estabelecimento, juntamente com o cafeeiro; 3. café adensado espaçado 1,5 m na entrelinha, com 3 linhas intercalares de tremoço, aveia (Avena sativa) ou nabo forrageiro (Raphanus sativus). No período analisado ocorreram geadas severas nos dias 13 e 17 de julho e em outros 5 dias houve formação de geadas de menor intensidade. Em função da seca, os tratamentos com nabo forrageiro, aveia e tremoço na entrelinha de café adensado não tiveram crescimento satisfatório e não cobriram os cafeeiros durante o inverno. O guandu plantado em janeiro também não cresceu adequadamente, atingindo cerca de 1,50 m de altura e não fechando completamente sobre os cafeeiros. Proteção efetiva foi observada somente com o guandu plantado em outubro e o tremoço plantado no sulco de plantio com irrigação no estabelecimento, pois nesses casos houve cobertura adequada dos cafeeiros. O guandu sofreu queima intensa na primeira geada e perdeu as folhas rapidamente, não apresentando cobertura adequada alguns dias após a geada. Os resultados obtidos evidenciaram a necessidade de que as plantas de proteção tenham formação de copa densa e bem acima dos cafeeiros para que sejam efetivas.
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    Avaliação de métodos de proteção contra geadas em cafezais recém implantados
    (2000) Caramori, Paulo Henrique; Morais, Heverly; Leal, Alex Carneiro; Carneiro, Francisco; Moreira, Itamar Adilson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café
    Entre os dias 13 e 25 de julho de 2000, houve uma seqüência de 7 dias com geada na região de Londrina, Norte do Paraná. Nesse período, diversas maneiras de proteção contra geadas foram avaliadas em lavouras de café recém-plantadas, a saber: 1. Enterrio total das mudas; 2. Enterrio parcial, deixando-se somente o último par de folhas descoberto; 3. Cobertura com colmos de bambu gigante colocados verticalmente sobre as mudas; 3. Cobertura com colmos de bambu gigante cortados ao meio; 5. Cobertura com sacos de papel; 6. Cobertura com sacos plásticos transparentes; 7. Cobertura com plástico bolha; 8. Cobertura com PVC cortado ao meio; 9. Cobertura com palha de feijão; 10. Cobertura com palha de arroz; 11. Testemunha sem proteção. As temperaturas foram medidas e registradas a cada 10 segundos, com termopares de cobre-constantã em contato com a página inferior das folhas dos cafeeiros. Os resultados obtidos permitiram as seguintes conclusões: a) O enterrio e a cobertura com material vegetal são as formas mais eficientes de proteção; b) O bambu gigante cortado ao meio ofereceu proteção adequada aos cafeeiros; c) O bambu gigante inteiro e o PVC cortado ao meio ofereceram alguma proteção, que não foi suficiente para evitar os danos das geadas; d) A cobertura das plantas com saquinhos de papel e com saquinhos plásticos transparentes é ineficiente para proteger os cafeeiros contra geadas.