Teses e Dissertações
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Item Sistema radicular e suas interações com o desenvolvimento e nutrição do cafeeiro(Universidade Federal de Viçosa, 2021-02-10) Magalhães, Welliton Barros de; Martinez, Herminia Emilia PrietoA cafeicultura é uma atividade de grande importância no cenário agrícola nacional e entender o comportamento do sistema radicular do cafeeiro é fundamental. Neste trabalho objetivou-se avaliar o desenvolvimento radicular de mudas de cafeeiro, assim como verificar o comportamento do desenvolvimento radicular de cafeeiros adultos durante as principais fases de desenvolvimento dos frutos e ainda a concentração de nutrientes nas raízes e folhas durante o período produtivo. No experimento 1, realizado em casa de vegetação, foi avaliado o desenvolvimento do sistema radicular de mudas da variedade Catuaí vermelho IAC 99 até os 210 dias após a semeadura. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. A massa da matéria fresca e seca do sistema radicular foi acompanhada, além do comprimento, área superficial, volume, diâmetro médio das raízes. As mudas apresentaram aos 210 dias após a semeadura, 1465,33 cm de raízes, diâmetro médio de 0,5514 mm, 261,46 cm2 de área superficial. No experimento 2, realizado em plantas adultas em condição de campo, foi avaliado o comportamento radicular das plantas durante o desenvolvimento dos frutos, nas fases de chumbinho, expansão rápida, granação e maturação durante duas safras consecutivas. No experimento 3, foram utilizadas plantas adultas em condições de campo, e avaliadas as concentrações de nutrientes durante as fases de desenvolvimento dos frutos nas folhas e raízes. Além das alterações nas características radiculares das plantas de café, é possível observar mudanças no comportamento nutricional das plantas, tanto em termos de nutrientes nas folhas, como nos nutrientes nas raízes. As concentrações de nitrogênio, fósforo e manganês são superiores nas raízes finas superficiais, comparativamente às das de maior diâmetro. A carga produtiva das plantas influência diretamente na concentração dos nutrientes no sistema radicular.Item Fatores bióticos e abióticos que afetam a produtividade do café arábica nas regiões de cafeicultura de montanha(Universidade Federal de Viçosa, 2020-07-31) Perdoná, Perseu Fernando; Zambolim, LaércioInúmeras doenças bióticas incidem em cafezais, cultivados nas regiões montanhosas da Zona da Mata, do estado de Minas Gerais. Entretanto, são escassas as informações sobre a epidemiologia (curva de progresso das doenças, em relação ao teor de nutrientes e altitude) e, o efeito dos nutrientes sobre tais doenças, notadamente a Ferrugem, cercosporiose, mancha de Phoma, Ascochyta e Mancha Aureolada. Devido a esses fatos, o objetivo desse trabalho foi determinar a curva epidemiológica e, o estado nutricional das plantas, sobre as principais doenças do cafeeiro, da Zona da Mata, do Estado de Minas Gerais. Dezesseis áreas experimentais, foram demarcadas em 16 municípios, em lavouras adultas, com alta produtividade, de pequenos produtores, no período de agosto de 2013 a julho de 2019, variando de 650 m a 1.250 m de altitude. Os estudos foram efetuados, utilizando cultivar Catuaí Vermelho IAC 144, em lavouras com 4.500 a 5.000 plantas por hectare. Delimitou- se uma área de 400 plantas, sendo quatro repetições de 100 plantas, onde não foi aplicado nenhum tratamento, para o controle da ferrugem e nem de outras doenças. Na outra área de 400 plantas, foi aplicado fungicidas para o controle da ferrugem, de acordo com as estratégias de cada produtor. Em cada local as parcelas foram casualizadas. Os dados de incidência das doenças foram avaliados nas quatro repetições das testemunhas e dos tratamentos. Além disso, a cada seis meses, foram feitas análises foliares, das quatro repetições, das plantas das parcelas testemunhas e atomizadas. A adubação química do solo, foi feita pelos produtores de cada lavoura, visando conhecer a realidade da condução da cultura, de cada cafeicultor. No final de julho foram feitas as colheitas das plantas das parcelas, calculando-se o rendimento de cada área experimental. Constatou-se que a grande maioria dos produtores de café (cerca de 62,5%), da Zona da Mata de Minas Gerais, não empregam quantidade de nutrientes requerida pelas plantas de café, para uma boa produtividade. Em todas as lavouras dos municípios estudados, nas áreas consideradas testemunhas (sem aplicação de fungicidas) a incidência da ferrugem atingiu cerca de 78 a 89 %. Os picos da cercosporiose ocorreu nos meses de estiagem, em julho, agosto e setembro. Em seis municípios, a doença manteve-se abaixo de 3,6% de incidência, os outros municípios, que não empregaram estratégias recomendadas (Zambolim, 2009), apresentaram incidências variando de 4,2 a 6,3%, índices de incidência quase 100% maior, do que aquelas áreas que receberam estratégias corretas. Quanto mancha de Phoma, os maiores picos da doença, ocorreram nos municípios Araponga (7,1%) e (8,2%), Manhumirin (6,9%) e (7,4%) e Simonésia (6,9%) e (8,9%) nas áreas atomizadas e testemunhas, respectivamente, no mês de agosto. Nos outros 13 municípios, o pico da doença ocorreu em julho e variou de 2,0 % a 7,2% e de 3,8% a 8.9% de incidência, nas áreas atomizadas e testemunhas, respectivamente. Os 12 municípios com altitude menor que 800m, apresentaram incidência da mancha de Phoma de 2,29% e 3,35%, nas áreas atomizadas e testemunhas, respectivamente. Nos municípios com altitude maior que 1200m (Araponga, Manhumirin e Simonésia), a incidência da doença foi de 3,41% e 4,37%, nas áreas atomizadas e testemunhas, respectivamente. Os índices máximos da mancha de Phoma, obtidos nos 16 municípios avaliados, esteve em torno de 7,0%. Em se tratando da mancha de Ascochyta, a doença foi constatada em todos os municípios avaliados, principalmente em altitudes abaixo de 800m e, nos meses mais chuvosos (novembro, dezembro, janeiro e fevereiro); entretanto, a incidência e severidade foi muito baixa, estando na faixa de 0,6 a 1,5%. Quanto a mancha Aureolada a doença somente foi constatada, em três municípios (São João do Manhuaçu, Reduto e Viçosa). Quanto a produção, encontrou-se diferença significativa pelo teste de Scott-Knot (p<0,05), nos seis municípios (Coimbra, Araponga, Porto Firme Canaã, Piranga e São João do Manhuaçu), em relação aos demais. Nesses municípios os cafeeiros produziram em média, 43,26% a mais, do que a dos outros 10 restantes. A média de produção, das seis melhores lavouras foi de 39,11 Sc.ben./ha, enquanto as outras 10 lavouras, produziram em média 22,19 Sc.ben./ha. Tais municípios que apresentaram maiores produtividades foram aqueles que apresentaram teores foliares acima dos limites requeridos para o cafeeiro. A análise de correlação entre teores de nutrientes nas folhas, porcentagem de controle da ferrugem e produtividade foi positiva e significativa (maior que 0,9Item Não só de cafezinho com farinha vivia o homem macapaense: a “boa alimentação” e o paladar macapaense (1940-1956)(Instituto de Ciências Humanas - Universidade de Brasília, 2016) Costa, Tayane Lima Pedrosa; Almeida, Jaime deEsta pesquisa teve como objetivo analisar o discurso propagado pelo Serviço de Alimentação da Previdência Social - SAPS e pelo Governo do Território Federal do Amapá acerca da alimentação. E identificar a partir disso se ocorreram mudanças no paladar dos macapaenses com relação à alimentação, e se houve mudanças concretas nas práticas alimentares de parte dos moradores da cidade de Macapá a partir da implantação do Território Federal. Tendo a compreensão do que foi a política alimentar praticada pelo SAPS e pelo Governo Territorial, foi possível a compreensão de como essa “nova” alimentação foi proposta para a população; quem teve acesso a essas novas ideias; se a dita nova alimentação foi colocada em prática; quais eram as “velhas” práticas alimentares; em que medida essa “nova” alimentação proposta pelo Governo Territorial correspondia ao paladar da população macapaense. Esta pesquisa desenvolveu-se a partir da leitura e análise de algumas fontes documentais como as edições de 1945 a 1956 do jornal Amapá; também foram utilizados como fontes o Relatório das Atividades de Governo do Território Federal do Amapá (1946), o livro do médico nutrólogo Dante Costa Alimentação e Progresso (1951). Também foram feitas entrevistas semiestruturadas com quatro ex-moradores do Território Federal do Amapá. Foi constatado entre outros resultados que a base da alimentação da parcela da população que já vivia por aquelas terras antes do Território permaneceu após sua instalação.Item Efeitos no solo e nas plantas de cafeeiro conilon decorrentes da fertirrigação com água residuária da lavagem e despolpa de seus frutos(Universidade Federal do Espírito Santo, 2008-05-21) Faria, Priscila Andrade Silva; Reis, Edvaldo Fialho dosEste trabalho foi desenvolvido na área experimental do Núcleo de Estudos de Difusão de Tecnologia em Floresta, Recursos Hídricos e Agricultura Sustentável (NEDTEC), localizado no município de Jerônimo Monteiro, ES, com plantas na fase de desenvolvimento inicial, e na Escola Agrotécnica Federal de Alegre (EAFA), localizada no distrito de Rive, no município de Alegre, ES, com plantas em fase de produção. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos decorrentes da fertirrigação com água residuária da lavagem e despolpa dos frutos de cafeeiro sobre os atributos químicos do solo, desenvolvimento e nutrição mineral do cafeeiro conilon. A água residuária proveniente da lavagem e despolpa do cafeeiro conilon (ARC) foi obtida na Fazenda Experimental de Marilândia de propriedade do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (INCAPER), caracterizada no Laboratório de Análise de Fertilizantes, Águas, Minérios, Resíduos Sólidos e Plantas (LAFARSOL) e aplicadas em doses estimadas em função da capacidade de armazenamento de água no solo. No NEDTEC, o experimento foi desenvolvido em esquema de parcelas subdivididas (7 x 5), tendo nas parcelas sete doses de ARC (0, 19, 38, 57 e 76 mm, aplicadas em uma única vez, representadas por testemunha (T), D11, D21, D31 e D41, respectivamente; 38 mm, parcelada em duas aplicações, representadas por D22; e 57 mm, parcelada em três aplicações, representadas por D33) e as subparcelas constituídas pelas cinco épocas de avaliação (30, 60, 90, 120 e 150 dias após aplicação da água residuária), montado em delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Na EAFA, o experimento foi desenvolvido em esquema de parcelas subdivididas (6 x 2 x 5), tendo nas parcelas um esquema fatorial (6 x 2) com seis doses de ARC (0, 62 e 93 mm, aplicadas em uma única vez, representadas por Testemunha, D11 e D21, respectivamente; 62 mm, parcelada em duas aplicações, representadas por D22; e 93 mm, parcelada em três aplicações, representadas por D33) e duas profundidades (0 – 0,20 e 0,20 – 0,40 m) e as subparcelas constituídas pelas cinco épocas de avaliação (30, 60, 90, 120 e 150 dias após aplicação da água residuária), montado em delineamento em blocos casualizado, com três repetições. Os dados obtidos em ambos os experimentos foram submetidos à análise de variância em nível de 5% pelo teste F. Quando significativo para o fator qualitativo, foram comparados pelo teste de Tukey a 5% e, para o fator qualitativo, foi feito regressão e os modelos foram escolhidos com base na significância dos coeficientes de regressão, utilizando o teste t de Student, adotando-se o nível de 5% de probabilidade e também pelo maior coeficiente de determinação (R 2 ). As análises foram realizadas utilizando-se o software SAEG 8.0 e os gráficos confeccionados no Excel. Analisando os resultados obtidos, conclui-se que a água residuária do café pode ser utilizada na fertirrigação, como destino final, desde que seja aplicada em doses segundo a capacidade de armazenamento de água no solo, como proposto neste trabalho.Item Eficiência nutricional de fósforo de clones de cafeeiro conilon(Universidade Federal do Espírito Santo, 2011-08-16) Martins, Lima Deleon; Tomaz, Marcelo AntonioO conhecimento sobre a eficiência das plantas em absorver nutrientes minerais do solo e utilizá-los no crescimento e desenvolvimento é uma importante ferramenta no manejo nutricional de uma cultura. Desta forma objetivou-se avaliar a influência dos níveis de adubação fosfatada no crescimento vegetativo, no acúmulo de massa de matéria seca e na eficiência nutricional de fósforo dos treze clones de café conilon que compõem a cultivar clonal ―Vitória Incaper 8142‖. Para isso, utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com distribuição fatorial de 13x4, com três repetições, sendo os fatores: 13 clones que compõem a cultivar clonal ―Vitória Incaper 8142‖ (CV-01, CV-02, CV-03, CV-04, CV-05, CV-06, CV-07, CV-08, CV-09, CV-10, CV-11, CV-12 e CV-13) e 4 níveis de adubação fosfatada (0%, 50%, 100% e 150% do recomendado de P 2 O 5 para a cultura do café conilon). Foram utilizados 10 dm 3 de solo, como substrato, em vasos plásticos com capacidade de 14 L, sendo todos os nutrientes fornecidos através de sais. Aos 150 dias de cultivo, foram avaliadas as seguintes características: número de folhas (NF); altura de planta (AL); diâmetro de caule (DC); área foliar (AF); massa de matéria seca das raízes (MSR), da parte aérea (MSPA) e total (MST); os índices de eficiência de absorção, translocação e utilização de fósforo e, também, o parâmetro (alfa). Os resultados mostram que os treze genótipos de café conilon, que compõem a cultivar clonal ―Vitória Incaper 8142‖ apresentam comportamento significativamente distinto, dentro de cada nível de adubação de P 2 O 5 estudado, para todas as variáveis e índices avaliados. Os valores médios das variáveis de crescimento vegetativo (NF, AL, DC e AF), de massa de matéria seca (MSR, MSPA e MST) e de eficiência de utilização de fósforo dos clones avaliados aumentam linearmente em função do acréscimo da adubação com P 2 O 5 . As curvas de eficiência de absorção de fósforo, em função dos níveis de P 2 O 5 aplicados, para os clones de café conilon, apresentam ajuste ao modelo quadrático. A eficiência de translocação de fósforo, em função do aumento dos níveis de P 2 O 5 aplicados, é diferenciada para os clones de café conilon com característica linear e também quadrática. A eficiência de utilização de fósforo aumenta com característica linear, para os clones de café conilon, em função do acréscimo dos níveis de P 2 O 5, estudados. Os clones de café conilon CV-04, CV-05 e CV-08 apresentam-se eficientes e responsivos à adubação fosfatada.Item Distribuição espacial dos nutrientes foliares, produtividade e Hypothenemus hampei em Coffea canephora(Universidade Federal do Espírito Santo, 2014-02-24) Silva, Bruno Sérgio Oliveira e; Silva, Marcelo Barreto daO conhecimento detalhado da variabilidade espacial dos elementos envolvidos na nutrição vegetal pode possibilitar a otimização das aplicações de fertilizantes, melhorando, dessa maneira o controle do sistema de produção das culturas, reduzindo os custos gerados pela alta aplicação de insumos. A broca do café é a praga mais importante do mundo para a cafeicultura. Apesar da broca atacar todas as espécies de café, Coffea canephora, variedade conilon, apresenta características mais favoráveis ao seu desenvolvimento. Objetivou-se no presente trabalho estudar o comportamento espacial dos macro e micronutrientes foliares, produtividade e da praga Hypothenemus hampei no cafeeiro conilon. Foi instalada uma malha irregular com 100 pontos, em cada ponto amostral, considerado por uma planta em uma lavoura de alta produtividade, localizada em São Mateus, Espírito Santo, durante as safras 2012 e 2013. Os resultados foram submetidos à análise inicial por meio da estatística descritiva, os dados foram também submetidos à análise geoestatística, visando definir a variabilidade espacial dos teores de micronutrientes foliares e produtividade. A técnica geoestatística demonstrou ser uma ferramenta importante no estudo da variabilidade espacial dos nutrientes foliares, produtividade e o comportamento da broca.Item Efeitos da ingestão de diferentes tipos de bebidas energéticas no exercício de corrida(Universidade Federal de Viçosa, 2017-09-29) Reis, Hamilton Henrique Teixeira; Marins, João Carlos BouzasA cafeína é um componente comum na dieta de muitos atletas e praticantes de atividade física, estando presente em alguns alimentos, tais como no chocolate, refrigerantes, bebidas energéticas, café, ou na forma de suplementos alimentares. Essa substância tem sido utilizada como um possível recurso ergogênico nutricional, sendo consumida normalmente de forma aguda, previamente à realização de exercícios físicos com o objetivo de retardar a fadiga e aprimorar o desempenho. Recentemente, uma das formas mais comuns da ingestão de cafeína é através das bebidas energéticas, que contém em sua composição, além da cafeína, substâncias que agem de maneira sinérgica, como a taurina, carboidratos, aminoácidos, vitaminas e minerais, que podem estar associados com a melhora no desempenho físico. A maioria das bebidas energéticas comercializadas apresenta carboidratos em sua composição, o que pode levar a um desequilíbrio nutricional, acarretando um aumento no peso corporal. Sendo assim, como forma de atenuar esse efeito, as bebidas energéticas com característica sugar free surgem como uma opção viável para promover a manutenção do peso corporal e atingir um mesmo desempenho físico quando comparado à bebida energética convencional. Esta dissertação é composta por dois artigos. O primeiro estudo teve como objetivo verificar e comparar o efeito do consumo agudo de cafeína, presente em diferentes tipos de bebidas energéticas sobre o desempenho físico aeróbico, variáveis metabólicas e padrões subjetivos em homens, corredores de resistência. Já no segundo estudo, o objetivo foi verificar e comparar o efeito das e entre bebidas experimentais, sobre o balanço hídrico-eletrolítico. Ambos os estudos, foram duplo cego e crossover randomizado. Foram selecionados 12 homens, corredores de resistência [23 ± 2,6 anos, 177 ± 3,4 cm, 74,4 ± 5,5 kg, VO 2max = 59,8 ± 5,5 ml.(kg.min) -1 ]. Os avaliados ingeriram, 40 minutos antes da sessão de exercício, quantidade correspondente a 3 mg.kg.PC -1 de cafeína presente na bebida energética convencional (BE1) e sugar free (BE2) e um placebo (PL) carboidratado e não cafeinado, sendo as sessões separadas por 7 dias e em ambiente termoneutro (22,81 ± 0,78 °C / 58,08 ± 1,52% UR). Em cada situação experimental a duração da sessão de exercício foi de 60 minutos, divididos em 5 minutos de aquecimento a uma intensidade de 55% do VO 2max , 55 minutos emxi intensidade entre 65 e 75% do VO 2max , seguidos por um sprint correspondendo a 100% do VO 2max . Para a análise estatística dos dados relacionados ao artigo 1, após a verificação da normalidade pelo teste de Shapiro-Wilk, foi realizada a técnica do Anova Two Way para medidas repetidas com correção de Bonferroni, para a comparação das variáveis dependentes, em especial à distância e o tempo de duração do sprint nas variáveis em cada uma das BE e; 2) Anova Two Way para medidas repetidas com correção de Bonferroni objetivando verificar a interação entre os diferentes tratamentos vs momentos inter bebidas. Já para o artigo 2, a técnica estatística empregada após a verificação da normalidade dos dados, feita pelo teste de Shapiro-Wilk, foi utilizado o Teste t para a verificação dos momentos pré e pós exercício das variáveis relacionadas ao balanço hídrico e estado de hidratação e a técnica do Anova Two Way com correção de Bonferroni para medidas repetidas objetivando verificar a interação entre os diferentes tratamentos vs momentos para a verificação da resposta das análises bioquímicas. bioquímicas. Os principais resultados do primeiro artigo apontam que, o desempenho físico, avaliado pelo tempo em que os avaliados conseguiram se manter no sprint, foi melhor para as bebidas energéticas sendo de 212,1 ± 70,0 segundos (BE1); 211,8 ± 53,2 segundos (BE2) e; 171,5 ± 47,5 segundos (PL). Isto representou uma melhora de 19,80% para a BE1 e 19,04% para a BE2 frente ao placebo, de forma que foi significativa esta diferença comparadas com o placebo (p=0,004 BE1 e p=0,001 BE2). Também foi registrado um menor índice de percepção de esforço (p<0,05) em ambas as bebidas comparadas ao PL. A BE1 aumentou a pressão arterial sistólica (p<0,05) e lactato (p<0,05) durante o exercício quando comparada ao placebo. Comparando com o placebo, a BE2 apresentou valores de quociente respiratório menores nos momentos 0-5 minutos (p<0,001) e 40-45 minutos (p<0,001). Não foi verificada nenhuma diferença nos demais parâmetros na comparação entre as bebidas energéticas (p>0,05). Como conclusão, para uma melhora de desempenho de forma aguda, consumir a BE1 ou BE2 contendo cafeína corresponde uma estratégia ergogênica válida, aprimorando o desempenho com redução da sensação geral de esforço. Os principais resultados do segundo artigo evidenciam que as bebidas experimentais contendo cafeína, não tiveram impacto no equilíbrio hídrico mineral, confirmando assim a teoria que a cafeína não possui efeito diurético. O peso corporal sofreu decréscimo em todos os protocolos, mas sem alteração significativa (p>0,05). Não houve diferença significativa (p>0,05) entre as bebidas nos níveis de Na + , K + e hematócrito, mantendo-se dentro dos níveis de normalidade. Em ambos estudos nãoxii foram registrados nenhum efeito ergolítico derivado do consumo das BE, indicando assim ser seguro seu consumo dentro da dosagem adotada. Pode-se concluir que diferentes tipos de BE com cafeína e taurina, contendo ou não carboidratos, não afetam o balanço hidro-eletrolítico de corredores de resistência ao longo de um exercício em ambiente termoneutro.Item Características anatômicas e fisiológicas de cafeeiros irrigados em diferentes níveis de adubação(Universidade Federal de Lavras, 2015-08-07) Gama, Tamara Cubiaki Pires da; Guimarães, Rubens JoséA nutrição mineral contribui para a composição da organização estrutural, causando modificações em sua estrutura anatômica que podem alterar a espessura de tecidos e os conteúdos de pigmentos. Objetivou-se identificar possíveis alterações na anatomia e fisiologia de cafeeiros irrigados em diferentes níveis de adubação (40, 70, 100, 130 e 160%) no primeiro e segundo ano após implantação da lavoura. O primeiro experimento foi constituído por cafeeiros adubados em diferentes níveis no primeiro ano após implantação da lavoura, sendo avaliados as características anatômicas e fisiológicas em duas épocas do ano, além da produtividade. Os diferentes níveis de adubação e época de avaliação provocaram diferenças na estrutura interna, ou seja, na anatomia foliar e na fisiologia do cafeeiro irrigado. Em geral, os melhores resultados nos parâmetros avaliados foram encontrados no nível de 100% da adubação, corroborando assim para a importância da nutrição mineral equilibrada e a maior produtividade foi obtida no nível de 126% da adubação. O segundo experimento foi realizado em cafeeiros adubados em diferentes níveis no segundo ano após implantação da lavoura onde foram avaliadas as características de trocas gasosas e anatomia foliar em duas épocas do ano e a produtividade. Os diferentes níveis de adubação e época de avaliação provocaram diferenças na estrutura interna, ou seja, na anatomia foliar e na fisiologia do cafeeiro irrigado. A maior produtividade ocorreu no nível de 104% da adubação.Item Ciclos de poda e adubação nitrogenada em lavouras cafeeiras conduzidas no Sistema “Safra Zero”(Universidade Federal de Lavras, 2009-02-27) Japiassú, Leonardo Bíscaro; Guimarães, Rubens JoséNa cafeicultura moderna e competitiva é essencial o uso de plantas que sejam produtivas e com facilidade de colheita, seja via mecânica ou manual, tendo em vista a diminuição de custos. O “Safra Zero” é um sistema de colheita que tem por finalidade manter a lavoura com porte baixo e eliminar a necessidade de colheitas onerosas no ano de baixa safra, que normalmente, ocorre após um ano de alta safra. Esse sistema se baseia em podas constantes, adubações e manejos diferenciados. Para avaliar o sistema “Safra Zero” de manejo em lavouras cafeeiras foram instalados os seguintes experimentos na Fazenda Experimental da Fundação Procafé/MAPA de Varginha: i) Avaliação de diferentes ciclos de podas em lavouras de porte alto; ii) Avaliação de diferentes ciclos de poda em lavouras de porte baixo. As podas do tipo decote e/ou esqueletamento, foram aplicadas em anos alternados e a cada quatro anos, para avaliar a produtividade média. iii) Avaliação do manejo de podas a cada dois anos, associado à aplicação de diferentes doses de nitrogênio (0, 200 e 400 kg.ha -1 .ano -1 ). A utilização de diferentes ciclos de podas não resultou em ganho de produção em relação à testemunha sem poda. A utilização de diferentes níveis de nitrogênio após a poda, em lavoura implantada em solo com alto teor de matéria orgânica e com histórico de adubação em torno de 350 kg de N por hectare por ano, não resultou em diferenças significativas para a melhor recuperação e aumento da produtividade da lavoura.Item Deficiências isoladas e simultâneas de K, Ca, Mg, B, Cu e Zn: sintomas, crescimento, características anatômicas e teores foliares em cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2007-08-10) Gontijo, Roger Alexandre Nogueira; Guimarães, Rubens JoséConduzido em casa de vegetação, o presente trabalho objetivou estudar o desenvolvimento fitotécnico, os teores foliares, os sintomas visuais de deficiência, bem como as mudanças anatômicas foliares de cafeeiros (Coffea arabica L.) submetidos a omissão isolada e simultânea de K, Ca, Mg, B, Cu e Zn. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições e oito tratamentos, sendo as parcelas constituídas de uma planta por vaso de 2 L. Foram utilizadas plantas de cafeeiros (Coffea arabica L.), cultivar Topázio MG 1190, e os tratamentos constituídos de: solução nutritiva completa (Hoagland & Arnon, 1950), solução com omissão individual de K, Ca, Mg, B, Cu e Zn e omissão dupla simultânea de K e Mg; Ca e Mg; Ca e B; Cu e Zn; B e Zn. A ausência dos nutrientes na solução promoveu redução de sua concentração nas folhas, independente de estar isolado ou associado a outro. Os teores foliares médios de K (4,95 g/kg), Ca (2,02 g/kg), Mg (1,22 g/kg) e B (14,98 mg/kg), Cu (0,91 mg/kg) e Zn (3,15 mg/kg), foram sempre inferiores aos apresentados pelas plantas do tratamento completo. A ausência destes nutrientes na solução nutritiva comprometeu o desenvolvimento das plantas, levando a modificações morfológicas com sintomas característicos de deficiência de cada nutriente. Os sintomas de deficiência identificados foram semelhantes aos já descritos na literatura para o cafeeiro (Coffea arabica L.), com exceção da deficiência de magnésio. A análise visual dos sintomas de deficiência nutricional deve ser confirmada pela diagnose foliar, pois, em condições de campo há possibilidade de ocorrência isolada ou simultânea de deficiência. A redução na matéria seca total das plantas de cafeeiro foi influenciada na seguinte ordem: B>(Ca+B)>(B+Zn)>Cu>Zn>(Cu+Zn)>K>(K+Mg)>Ca>Mg>(Ca+Mg). A deficiência isolada de K, Ca, Mg, B, Cu e Zn promoveu mudanças anatômicas foliares no cafeeiro. A espessura das epidermes da face abaxial e adaxial, do parênquima esponjoso e paliçádico, do limbo foliar, assim como o diâmetro polar e equatorial dos estômatos, e a relação entre eles, foram as características anatômicas influenciadas.